sábado, 15 de novembro de 2014

Drones serão usados para detectar doenças nas vinhas...

Em uma parceria com engenheiros da Airbus, produtores de Bordeaux e da Borgonha aceitam financiar o projeto de colocar drones nas colheitas para detectar doenças nas vinhas
O conselho do vinho da Borgonha, o magnata Bernard Magrez, produtor de Bordeaux, e engenheiros da gigante Airbus começaram uma parceria para desenvolver drones que possam ser usados nas colheitas para detectar doenças fatais nas vinhas. Chamado de Damav, o projeto pode demorar até 36 meses para ser concluído e está sendo financiado em parte pelo governo francês, com os drones providos pela empresa Novadem.
“Não é ficção científica. As imagens obtidas pelos drones serão interpretadas por um sofisticado sistema de análise para o desenvolvimento de resultados que, no futuro, serão peça-chave para o trabalho dos produtores”, declarou o grupo que financia o projeto. Em Janeiro deste ano, alguns desses drones foram testados no Château Pape Clement, uma das propriedades de Bernard Magrez, colaborador do projeto. Magrez declarou em entrevista que os drones estão sendo testados agora em mais quatro propriedades dele, na região de Bordeaux.
As doenças mais comuns que atingem a colheita das uvas são a Flaverscência dourada, relativamente nova e que vem arrasando as plantações, e a esca, responsável pelo apodrecimento das uvas. Ambas as doenças são muito difíceis de receberem qualquer tipo de tratamento, por isso os desenvolvedores do projeto afirmam que a chave para a cura está prevenção. Além disso, a detecção das doenças pelo uso de drones pode poupar os funcionários da colheita de terem que verificar as vinhas uma a uma, além de fornecer diagnósticos mais confiáveis e eficientes.

Mouton revela novo rótulo para safra de 2012......

Château Mouton Rothschild revelou um novo rótulo “catalão” para a safra de 2012
A Château Mouton Rothschild revelou um novo rótulo para a safra de 2012 do seu grand vin. O desenho é do artista Miguel Barcelo e foi o último comissionado especialmente pela Baronesa Philippine de Rothschild, que morreu em agosto deste ano. O novo rótulo apresenta traços da cultura catalã, e segundo o artista, foi inspirado no próprio emblema da empresa Mouton.
O artista, Miguel Barcelo, nasceu em Majorca na Espanha e obteve grande destaque nas duas últimas décadas. Seus trabalhos já foram exibidos no Museu de Arte Moderna de Paris em 1996, e no Museu do Louvre em 2004. Em 2008, Barcelo foi responsável pela criação e pela pintura do teto do Palácio das Nações Unidas, em Geneva.
Grandes artistas já ilustraram os rótulos da Mouton, como Salvador Dali, Pablo Picasso e Andy Warhol. O último artista, antes de Barcelo, foi o francês Guy de Rougemont, para a safra de 2011.

Garrafas de ouro ganham destaque na indústria do vinho ...

A vinícola Rolan de By, em Médoc, lançou uma coleção de cinco vinhos com garrafas gravadas a ouro
A vinícola Rolan de By, em Médoc na região de Bordeaux, lançou sua mais nova coleção de vinhos com garrafas gravadas a ouro, seguindo o exemplo de dois outros Châteaus na região, o Mouton Rothschild e o Angélus. A coleção, chamada de Or, conta com safras de 2010 e busca mostrar as variedades do “terroir” dentro da região e, além disso, traz cinco vinhos diferentes: o Rolan de By, o Tour Seran, o Greysac, o Haul Condissons e o La Rose de By.
O ouro está gravado no vidro preto das garrafas, e cada um dos cinco desenhos se inspira no próprio nome do vinho. A vinícola quer que os vinhos sejam objetos colecionáveis e pretendem lançá-los como um presente de natal.
O Pauillac da Mouton Rothschild começou a tendência das garrafas de ouro em 2002, depois veio o Château Angélus lançando o seu grand vin no começo do ano. Cada um dos vinhos da coleção Or está sendo vendido por €199 (R$ 643)

Nota de pesar pelo falecimento de Laurindo Brandelli......

A Revista ADEGA presta uma homenagem a Laurindo Brandelli, fundador da vinícola Don Laurindo, falecido no dia 6 de novembro, aos 83 anos. De uma família enraizada na produção de vinho desde que chegou da Itália em 1887, Laurindo, com ajuda do filho, Ademir, enólogo da propriedade, decidiu comercializar seus vinhos com marca própria em 1991, e hoje é uma das referências no Vale dos Vinhedos. Seu grande legado certamente irá continuar.
Reproduzimos a nota de Ademir Brandelli sobre o falecimento de seu pai:
"Meus caros amigos,
Quando recebi a notícia do falecimento do pai o primeiro impacto foi de perda, porém, em seguida começou a passar um filme na minha cabeça das coisas boas que vivemos juntos, e então veio o sentimento de saudades. Com certeza vai deixar saudades.... o sorriso, otimismo, seus valores de família, respeito com as pessoas entre tantas outras coisas....
Frases que marcaram para mim quando perguntado: Como estão as coisas? “Cada vez melhor, lindo no mais”.
Ele era muito otimista e o pedido que fez ao grande arquiteto do universo foi atendido, de partir sem sofrimento. Foi com missão cumprida e deixa um belo legado.
Meus caros amigos(as), a responsabilidade por zelar pelo nome e qualidade dos produtos já estava delegado a mim, garanto a continuidade desse legado deixado pelo meu pai e quero aperfeiçoar cada vez mais.
Quero agradecer a todos pelas palavras e abraços de conforto.
Brindamos a passagem do Sr. Laurindo e a vida!!! Saúde, Paz e Bons Vinhos!!!
Ademir Brandelli" Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/nota-de-pesar-pelo-falecimento-de-laurindo-brandelli_10089.html#ixzz3J8J2s9Yj

China alcança França como maior mercado de vinho tinto ....

Em 2013, chineses consumiram 156 milhões de caixas de vinho tinto
Segundo informações da Vinexpo, evento global do mercado do vinho e bebidas que ocorre a cada ano ímpar, atualmente a China tem desbancado a França no cenário mundial de vinho tinto e se tornando um mercado tão grande e importante quanto o francês.
Em 2013, os chineses chegaram a consumir cerca de 156 milhões de caixas de vinho tinto, o equivalente a 1,86 milhões de garrafas, número que fez do país responsável por 136% do aumento do mercado de vinho global. Em comparação, a França chegou a absorver 150 milhões de caixas, seguida da Itália (141 milhões), Estados Unidos (134 milhões) e Alemanha (112 milhões).
Estes números mostram a sede cada vez maior da China pelo vinho tinto, justificada pelos seus benefícios à saúde e pela importância simbólica que a cor vermelha exerce no país. “Houve uma mudança real nas atitudes chinesas. As vinhas receberam plantação em larga escala e as redes de distribuição tem se esforçado para atender à demanda”, afirmou o CEO da Vinexpo, Guillaume Deglise.
Entre 2007 e 2013, o consumo de vinho tinto aumentou quase três vezes mais na China, sendo que na França houve uma queda de 18% e 5,8% na Itália. No entanto, quando se trata de todos os tipos de vinho, o mercado chinês é o quinto maior consumidor, bem atrás dos Estados Unidos, França e Itália.
De acordo com a Vinexpo, a crescente popularidade do vinho tinto na China se deve ao fato de que, na cultura chinesa, a cor vermelha é associada à riqueza, poder e boa sorte. “Vinho tinto é, portanto, uma escolha óbvia para a hospitalidade empresarial, onde os parceiros podem beber à saúde de cada um. Além disso, a bandeira do país é de cor vermelha com estrelas douradas, representando a revolução”, afirma Deglise.