sábado, 27 de abril de 2013

Professor de inglês lança livro que aborda a tradição mutável do vinho.....

aul Lukacs na adega de sua casa em Baltimore, nos Estados Unidos Foto: Steve Ruark / NYTNS
Obra de Paul Lukacs explora as evoluções da bebida ao longo da história
O vinho é uma bebida velha, antiga, neolítica. Ele foi consumido ao longo de toda a história de que temos registro. No entanto, o vinho como o conhecemos hoje é relativamente novo. O local onde se originou, o seu gosto, o que representava e o modo como se transformou ao longo do tempo são temas explorados no fascinante novo livro de Paul Lukacs, "Inventing Wine: A New History of One of the World's Most Ancient Pleasures" ("Inventando o vinho: Uma nova história de um dos prazeres mais antigos do mundo", em tradução livre), publicado em dezembro pela W.W. Norton & Co.
Uma coisa fica clara na obra de Lukacs: a maior parte dos vinhos – ao longo de grande parte da história – foi repugnante e desagradável. Se um crítico do passado tivesse nos legado uma resenha acerca da degustação do tipo de vinho que a maioria das pessoas bebia, possivelmente diria "imprestável, horrível, avinagrado, imundo".
No entanto, as pessoas o bebiam mesmo assim, porque não tinham escolha. Outras bebidas, como água e leite, estavam repletas de doenças. O gosto do vinho podia ser terrível, mas tinha um desinfetante embutido: o álcool.
Foi apenas a partir da Renascença, escreve Lukacs (que, quando não está pesquisando vinho, é professor de Inglês na Universidade Loyola de Maryland, em Baltimore), que surgiram noções familiares para discernir características da bebida. Só então os enófilos – um grupo diminuto, para ser claro – começaram a associar estilos particulares e qualidades no vinho a lugares específicos: uma ideia incipiente de terroir.
Além disso, foi apenas nessa época que os enófilos bem informados começaram a perceber que alguns vinhos podiam ser apreciados intelectual e emocionalmente, e não apenas fisicamente, e que os melhores vinhos transmitiam uma sensação de equilíbrio, duração e profundidade.
Contudo, foi realmente com o Iluminismo, no século XVIII, quando uma série de revoluções começou a transformar a nossa compreensão do cultivo da uva, da produção de vinho e do armazenamento do vinho, que a bebida começou a se assemelhar ao que associamos a ela hoje.
— Somos todos filhos do Iluminismo, não de Platão e Aristóteles, mas de Locke e Rousseau — disse Lukacs recentemente, quando almoçamos juntos. — Foi quando o vinho moderno surgiu.
Outras mudanças também ocorreram. À medida que o abastecimento de água foi se tornando mais seguro, as pessoas passaram a não precisar consumir necessariamente vinho. Ele se tornou uma escolha. Era possível apreciá-lo em vez de bebê-lo, de modo que o vinho tinha de se tornar mais atraente.
No entanto, no início do século XX, o vasto conjunto de vinhos existentes podia ser dividido em dois grupos: uma pequena quantidade de vinhos finos, ou "vin fin", apreciada pelos paladares exigentes; e a maioria dos outros vinhos, "vin ordinaire", baratos e abundantes, mas não muito bons e frequentemente muito ruins.
— A diferença entre os melhores vinhos e os outros era fenomenal — disse ele.
O vinho gozou de uma breve era dourada no século XIX, com a rápida ascensão de uma classe média com recursos econômicos e aspirações culturais. No entanto, enfrentou um período difícil no final do século XIX, quando os vinhedos europeus foram atacados por pragas, contratempo seguido por guerras mundiais, depressão econômica, a moda das aguardentes e dos coquetéis e a Lei Seca. Ainda assim, o vinho veio a ressurgir na segunda metade do século XIX.
De modo talvez um pouco presunçoso, Lukacs e eu – enquanto dividíamos uma garrafa de Il Frappato, um tinto deliciosamente fresco da produtora Arianna Occhipinti, da Sicília – concordamos que tivemos sorte por viver nos dias de hoje, talvez a melhor época da história para ser um enófilo. Sentados em um restaurante de Nova York, tínhamos acesso a uma diversidade de vinhos maior que a experimentada em qualquer outro momento da história, tendo acesso a rótulos de bem mais locais e em estilos.
O Il Frappato era uma ilustração perfeita do quanto o mundo tinha mudado não apenas em dois mil anos, mas nos últimos 25. Na década de 1980, poucas pessoas já tinham ouvido falar da uva frappato, e grande parte dos vinhos da Sicília era considerada pesada, oxidada ou simplesmente ruim. A Sicília talvez tenha sido um dos últimos bastiões do "vin ordinaire". No entanto, hoje dá origem a vinhos esplendorosos.
Lukacs, de 56 anos, que cresceu na Filadélfia, disse que sempre teve interesse pelo vinho. Seu pai, húngaro, bebia vinho regularmente. Contou, porém, que se interessou de fato pelo vinho ao cursar pós-graduação na Universidade Johns Hopkins, quando se juntou a um grupo de estudos que rapidamente se revelou um grupo de enófilos.
— O que me interessava no vinho era o fato de ele ser muito, muito rico intelectualmente — disse ele. — A pessoa não precisa conhecer o vinho, mas acaba querendo saber mais sobre ele.
Além de se dedicar à pesquisa acadêmica, Lukacs escreveu uma coluna sobre vinhos para o jornal The Washington Times durante 19 anos e publicou dois outros livros a respeito, "American Vintage: The Rise of American Wine" ("Safra americana: o despertar do vinho americano"), em 2000, e "The Great Wines of America: The Top Forty Vintners, Vineyards, and Vintages" ("Os grandes vinhos dos Estados Unidos: os 40 melhores viticultores, vinhas e safras"), em 2005.
Entre as ideias mais interessantes defendidas por Lukacs em "Inventing Wine" está a de que a "tradição" do vinho é completamente mutável. A noção do passado ilustre de Bordeaux, por exemplo, é bem mais uma criação dos proprietários do século XIX que construíram castelos em estilos arquitetônicos mais antigos na tentativa de transmitir um sentimento de legado. O marketing de vinhos da atualidade, ao enfatizar a herança e a continuidade, baseia-se na mesma fonte.
Por que o vinho teve um gosto tão ruim por tanto tempo? Como qualquer um que já tentou produzir vinho sabe, a exposição ao ar, à sujeira e a uma série de outras substâncias pode fazer com que ele se estrague. Ele não se torna insalubre assim: apenas fica com mau gosto. Portanto, para enófilos antigos e não tão antigos, o desafio era evitar que o vinho se estragasse após a fermentação do suco de uva.
Até o século XIX, quando se tornou possível produzir garrafas de vidro em massa, diz Lukacs no livro, isso foi quase impossível. Recipientes antigos, feitos de barro ou de madeira, podiam armazenar grandes quantidades de vinho. Mas assim que começávamos a esvaziá-los, o ar entrava em cena com todos os seus companheiros microbianos.
Tentando compensar os sabores azedos, avinagrados, os antigos viticultores acrescentavam todos os tipos de aromas. Especiarias, sim, mas também piche e cinzas, e até mesmo chumbo e lixívia. Os clientes mais abastados conseguiam bancar aditivos de uma estirpe superior, como temperos e ervas.
Por fim, os antigos viticultores descobriram técnicas para fazer vinhos mais duradouros, como secar as uvas antes de fermentá-las, uma prática envolvida na produção também de vinhos modernos, como o Amarone. Esses vinhos de uvas secas se tornaram muito apreciados, emblemas de uma situação social privilegiada, prenunciando, como escreve Lukacs, o futuro papel do vinho como um símbolo de status.
— O vinho era uma maneira de mostrar que as pessoas tinham um gosto distinto — disse Lukacs durante o almoço. — Mesmo no mundo antigo, havia distinções reais entre o que os patrícios bebiam e o que os plebeus bebiam.
Algumas coisas não mudam nunca.
THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE
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Beber vinho pode danificar os dentes.....

Dentistas e pesquisadores cada vez mais têm chamado a atenção para os efeitos danosos do vinho sobre os dentes Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Os tintos mancham, mas os brancos, por serem mais ácidos, podem ter uma ação ainda mais prejudicial
Degustar um bom vinho é um prazer insubstituível para muitos. Mas se você é daqueles que não passa um dia sem erguer uma taça da bebida ou mesmo se for um apreciador apenas nos fins de semana , fique atento. Dentistas e pesquisadores cada vez mais têm chamado a atenção para os efeitos danosos do vinho sobre os dentes.
O problema não é apenas estético, com as manchas provocadas pelos pigmentos presentes nos vinhos tintos. O branco, por ser mais ácido, tem uma ação ainda mais danosa à superfície dos esmaltes, alerta o especialista em odontologia estética Newton Fahl Jr.
— A erosão acontece porque o vinho branco causa a desmineralização do dente, ou seja, a perda de cálcio. Além disso, depois de beber o vinho, ao escovar os dentes, naturalmente ocorre um processo abrasivo, acentuando o desgaste e deixando, com o tempo, um aspecto de dentes envelhecidos — explica Fahl Jr.
Em casos extremos, pacientes que apresentam exposição do colo do dente (entre a coroa do dente e a raiz) podem sofrer lesões múltiplas. Segundo o especialista, o problema ocorre porque o ácido age sobre a dentina, pequenos túbulos que fazem a conexão da parte interna com a parte externa do dente. Esses tubos são abertos, permitindo uma comunicação microscópica, mas direta, o que gera sensibilidade.
Nesses casos, o tratamento indicado é a restauração do dente com enxertos gengivais para recobrir a área exposta, restaurações com resinas compostas, ou por ambos.
— Se a exposição for pequena e houver sensibilidade ao ácido do vinho, podemos realizar uma vedação dessa área, com um verniz especial ou por procedimentos de obturação nos túbulos — diz Fahl Jr.
Para as manchas causadas pelos tintos, a principal opção para quem busca resultados em curto prazo é o clareamento feito no consultório, com o uso de equipamentos sob a ação de géis com uma concentração maior de peróxido. Mas o procedimento não é indicado para pacientes que tenham sensibilidade.
— Deve ser feito com muita parcimônia, pois pode resultar em degeneração irreversível do dente — enfatiza Fahl Jr, ressaltando que são necessárias pelo menos três sessões, de 45 minutos a uma hora, para o tratamento ter eficácia.
Uma alternativa para quem não tem pressa ou que apresenta sensibilidade nos dentes é o clareamento feito em casa, porém sempre com a orientação do dentista. O paciente utiliza uma moldeira com a ação de um gel à base de peróxido. O tratamento requer pelo menos 14 dias de uso ininterrupto da moldeira. Depois, é preciso fazer reidratação e fluoretação dos dentes por sete dias.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Além de objeto de desejo, luxo agora é investimento....

Chineses às compras: entusiasmo com o mercado de luxo (James McCauley/Harrods via Getty Images)
Impulsionados pela demanda dos emergentes, artigos de luxo, como vinhos finos e arte, destacam-se não só em vendas, mas também por sua rentabilidade
Desde 1975, a renomada vinícola Château Mouton Rothschild, da região francesa de Bordeaux, convida, a cada safra, um artista famoso para desenhar o rótulo da bebida que leva seu nome. Já aceitaram a tarefa expoentes do mundo das artes como Joan Miró, Pablo Picasso e Andy Warhol. Em 2008, a vinícola decidiu chamar para participar da série o renomado pintor Xu Lei, da China. Foi uma estratégia bem pensada, pois, além de oito ser o número de sorte do país, os chineses vinham ganhando destaque enquanto consumidores de vinho. Assim que as primeiras garrafas foram colocadas à venda, os preços saltaram de 400 euros para 800 euros a unidade em apenas três meses.
Essa magnífica valorização, graças ao impulso dado pelos novos consumidores emergentes, não é exceção entre produtos fetiche das classes mais abastadas, como bebidas finas, obras de arte, carros de luxo, etc. O capitalismo, com sua criatividade e rapidez características, não tardou em ver aí uma oportunidade de ampliar os ganhos. Com isso, belos quadros e bebidas deliciosas ficam temporariamente afastadas do deleite do consumidor para serem armazenadas e representadas por um papel (que comprova o investimento). Aquele 'recibo' é o registro de posse de uma quota daqueles bens, que, com o passar do tempo, tende a se valorizar. Nos últimos anos, inclusive, com a demanda fortíssima e uma estrutura produtiva limitada, os preços sobem com vigor – o que faz destas aplicações campeãs de rentabilidade (veja quadro). São os chamados passion investments.
Para fazer parte do grupo dos que aplicam nestes bens é preciso, primeiramente, ter bastante dinheiro. Ao adquirir uma cota de um fundo de vinhos, por exemplo, o investidor leva para casa apenas um comprovante da operação. Nada de degustação. As garrafas que compõem as carteiras são previamente selecionadas por equipes de especialistas em finanças, enófilos e traders. Elas ficam devidamente armazenadas em ambientes seguros – e caros – com climatização especial em Bordeaux, na França, a milhares de quilômetros da maioria dos investidores. A lógica de aplicação em outros artigos finos é semelhante.
O efeito China – O episódio do Château Mouton Rothschild 2008 ilustra como o enriquecimento e a crescente demanda das nações em desenvolvimento, sobretudo da China, têm impulsionado o mercado internacional de ativos de luxo. Em 2010, os leilões de vinhos finos da prestigiada Sotheby’s somaram 88,3 milhões de dólares – seu melhor resultado em 40 anos de operação. Só as vendas no leilão organizado em Hong Kong cresceram 268%.
Desde 2005 até o ano passado, os preços dos vinhos da região de Bordeaux – considerados “investíveis” por oferecerem perspectiva de valorização no longo prazo – tiveram uma alta de 148%, aponta o índice Liv-ex Fine Wine Investable, medido pela Liv-Ex (bolsa de vinhos sediada em Londres). “Percebemos que, para cada ponto porcentual acima de 7% que cresce o PIB chinês, esse índice sobe 10%”, relata Filipe Albert, gestor do Bordeaux Wine Fund Multimercado, o primeiro fundo brasileiro dedicado a vinhos, da gestora Cultinvest.
Não somente os vinhos finos usufruem da onda de prosperidade que aportou no mundo em desenvolvimento. Enquanto o S&P 500 – índice das 500 principais ações negociadas nas bolsas de valores norte-americanas – caiu 1,3% em 2011, na esteira das incertezas que rondam a economia dos Estados Unidos, as vendas nos leilões de arte contemporânea da Sotheby’s e da Christie’s aumentaram 35%. O mercado global de obras de arte, aliás, atingiu recorde de faturamento de 10,7 bilhões de dólares no ano passado, segundo a Artprice, que compila resultados de leilões em todo o planeta. A China representou entre 35% e 40% desse valor e se tornou o maior mercado internacional de arte.
Diversificação – Toda essa pujança tem estimulado investidores a considerar a diversificação de suas carteiras. Com as ações muito voláteis e os títulos de dívida dos países desenvolvidos com rentabilidade baixíssima, não surpreende que os investidores procurem outros lugares para seu dinheiro – e é compreensível que pensem no retorno não só em termos financeiros, mas também emocionais. Se bem que, há de se fazer a ressalva, as ações dos grandes grupos de luxo têm se destacado por sua apreciação (também na esteira da demanda dos emergentes). Índice desenvolvido pela Cultinvest com os principais papéis do setor teve valorização de quase 180% em seis anos (veja quadro).
De acordo com a última pesquisa sobre riqueza global do banco Merrill Lynch e da consultoria Capgemini, a arte é vista cada vez mais como uma forma de investimento. “Os novos ricos chineses são apontados como compradores entusiastas nos leilões, sobretudo do estoque em franca diminuição de obras de artistas nativos”, aponta o relatório. Outros emergentes, incluindo Rússia, Índia e nações do Oriente Médio, também são apontados como bons compradores de joias, relógios raros e carros antigos.
Participação brasileira – O Brasil não ficou fora dessa onda. Mais difundidos lá fora, os passion investments estrearam no país por meio de dois fundos que começaram a operar no ano passado. Além do Bordeaux Wine Fund Multimercado, da Cultinvest, houve o lançamento do Brazil Golden Art (BGA), da Plural Capital, que investe em arte contemporânea brasileira. Ambos são voltados a investidores nacionais.
Embora a cota mínima para entrar nesse clube faça com que o investimento fique acessível somente a investidores qualificados – 1 milhão de reais para o de vinhos e 100.000 reais para o de arte –, a procura pelos fundos surpreendeu. “Em quinze dias já tínhamos captado nossa meta, de 40 milhões de reais”, conta Heitor Reis, um dos responsáveis pelo BGA, com extensa experiência na direção de museus. “Depois da última exposição que fiz aos investidores em dezembro, recebo dezenas de e-mails de gente querendo participar”, completa.
A euforia dos interessados é compreensível. Algumas obras de artistas brasileiros contemporâneos tiveram valorizações muito expressivas na última década. O preço da obra Azulejaria em Carne Viva, da artista plástica Adriana Varejão, por exemplo, subiu quase 5.000% em dez anos. “A demanda tem sido tão grande que estamos estudando a criação de um segundo fundo neste ano voltado para arte latino-americana”, diz Reis.

Vinho também entra na mira do protecionismo Ministério do Desenvolvimento estuda pedido de salvaguarda que poderá restringir a importação de vinhos no Brasil...

Vinhos europeus, americanos e australianos: alíquota de importação poderá chegar a 55% (Matthieu Cellard)
A cartilha que prega a política de conteúdo nacional e reserva de mercado no Brasil ganhou recentemente um novo capítulo. O vilão, desta vez, é o vinho importado. No país da cerveja e da cachaça, as 70 milhões de garrafas de vinho que chegam anualmente do exterior incomodam de maneira contundente os produtores nacionais. Agora, eles estão próximos de ganhar um pleito antigo: o do aumento do imposto de importação de 27% para 55% para o produto vindo do exterior. O pedido, articulado entre os grandes produtores vinícolas do Rio Grande do Sul, a bancada gaúcha no Congresso e o governo do estado, prevê a implantação de uma medida de salvaguarda para “proteger” os fabricantes locais da chamada “invasão” de importados.
Se aprovada, ela recairá sobre os produtos vindos da Europa, Estados Unidos e Austrália e, possivelmente, do Chile – que é responsável por 36,6% das importações de vinhos no país. Argentina e Uruguai são protegidos por uma cláusula do tratado de livre comércio do Mercosul que prevê isenção de impostos para importação de vinhos finos – aqueles produzidos a partir de cepas de boa qualidade, como malbec, por exemplo. Contudo, o governo brasileiro poderá lançar mão de outras alternativas para dificultar a aquisição destes bens dos vizinhos, como estabelecer o sistema de licença não-automática aos lotes enviados ao Brasil – prática usada constantemente pelo parceiros de Mercosul como barreira ao livre comércio. Já o Chile, que também tem o benefício de alíquota zero no imposto de importação, poderá ser alvo de cotas máximas (como o Brasil pretende fazer com o México na questão automotiva), ou ter de exportar ao país vinhos mais caros, que não concorram com a indústria que abastece a classe média.
Os vinhos nacionais perdem mercado a cada ano para os importados. Em 2005, eram trazidos ao país cerca de 37 milhões de litros de vinhos. Em 2011, esse número saltou para 72 milhões de litros
Vinhedos no Vale do Elqui, no Chile: país será o mais afetado por medida de salvaguarda
Discussões – De acordo com Henrique Benedetti, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), entidade que representa os produtores, há pelo menos quatro medidas que podem ser tomadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) para restringir as importações: aumento de imposto, criação de cotas, definição de um preço mínimo para o produto e a mudança na política de licenças para os países do Mercosul. Segundo fontes ouvidas pelo site de VEJA, todas elas já foram discutidas com a própria presidente Dilma Rousseff, no início de fevereiro, quando ela visitou o município de Caxias do Sul (RS) para abrir a tradicional Festa da Uva.
Atualmente, um Grupo Técnico sobre Alterações Temporárias da Tarifa Externa Comum do Mercosul (GTAT-TEC), gerenciado pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do MDIC, analisa dados enviados pelas entidades do setor para comprovar quão “nocivos” os vinhos estrangeiros são para a indústria nacional. O MDIC investigará por cerca de um ano as estatísticas setoriais e só então poderá tomar uma decisão sobre o pedido de salvaguarda. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério, não há previsão para o término dos estudos técnicos e a pasta não irá se pronunciar sobre esse tema por enquanto.
Concorrência – De fato, os vinhos nacionais perdem mercado a cada ano para os importados. Em 2005, eram trazidos ao país cerca de 37 milhões de litros da bebida. Em 2011, esse número saltou para 72 milhões de litros de acordo com números do Ministério do Desenvolvimento. Nesse período, a produção nacional encolheu de 22 milhões de litros para 19 milhões de litros, segundo dados da Uvibra. Em contrapartida, o dólar se desvalorizou 33% em relação ao real e a renda do brasileiro aumenta a cada ano. Além disso, o vinho ganha cada vez mais espaço no cotidiano dos consumidores no país – muitas vezes graças aos baixos preços praticados pelos produtores dos países vizinhos.
O resultado é que o consumo aumentou, mas os produtores nacionais não conseguiram aproveitar essa onda por falta de competitividade. “A culpa não pode ser atribuída aos importadores, mas sim à própria estrutura produtiva do Brasil que é pouco competitiva, o que não é novidade para a indústria, infelizmente”, afirma Welber Barral, ex-secretário de Comércio do MDIC e sócio da consultoria Barral MJorge Associados.
Reserva de mercado, de novo – A situação absurda, neste caso, configura-se quando o próprio setor produtivo, em vez de exigir melhores condições de competitividade, articula com o governo a criação da reserva de mercado. “O problema não é o custo Brasil e sim o fato de os produtores estrangeiros despejarem seus produtos em nossos mercados porque a Europa e os Estados Unidos estão consumindo menos”, argumenta Benedetti, da Uvibra, ao se referir à queda no consumo de vinho dos países desenvolvidos devido à crise financeira internacional. Segundo o empresário, que é dono da vinícola Lovara, há concorrência desleal por parte de alguns portos do país, como o de Itajaí (SC), que reduzem por conta própria a tributação do ICMS para atrair importadores de vinhos a desembarcar em seus estados.
Na Câmara dos Deputados, em vez de a discussão servir como forma de pressão para que o governo execute reformas estruturais que desonerem a indústria, deputados como Nelson Padovani (PSC-PR) proferem verdadeiras odes ao protecionismo. Em discurso na Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), o parlamentar mostrou-se indignado com um projeto de retirar o imposto de importação sobre os vinhos portugueses, que representam menos de 5% das importações do produto no país. “Exatamente no momento em que o Rio Grande do Sul está passando por crises por problemas climáticos, vem agora alguém – naturalmente a pedido de algum importador – propor isenção aos vinhos importados. Ora, aquele que consome o vinho importado – que é o segmento que mais cresce no Brasil – é porque tem poder aquisitivo, então que pague o preço”, disse.
Promessa de modernização – A ideia dos produtores é que a barreira, seja ela qual for, permaneça em vigor por, no mínimo, quatro anos, para que as vinícolas consigam finalizar um plano de modernização iniciado três anos atrás – e ameaçado pela queda do consumo de vinhos nacionais. A estimativa do setor é de que haja um excedente anual de 40 milhões de garrafas. “No curto prazo, isso (a reserva de mercado) irá ajudar os produtores. Mas e depois? Até quando o Brasil vai precisar recorrer a esse tipo de medida?”, questiona Antonio Cesar Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS). A resposta a esse enigma está na condescendência do Palácio do Planalto, que já prometeu que dará “atenção especial” ao problema, segundo afirmou ao site de VEJA uma fonte ligada ao assunto.

Luxa reúne gremistas e colorados em lançamento de site sobre vinhos.....

Dunga (E) prestigiou evento promovido por Luxemburgo nesta segunda, na zona norte da Capital Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS Na noite desta segunda-feira, na zona norte de Porto Alegre, o técnico gremista Vanderlei Luxemburgo lançou oficialmente o seu site de vinhos (comprevinhos.com). Apreciador e especialista no assunto, ele reuniu um público bastante variado, oriundo de clubes e correntes políticas divergentes.
Em galeria, confira fotos do evento promovido por Luxa
O coquetel teve a presença dos atuais comandados, os meias Zé Roberto e Elano, além do auxiliar-técnico Emerson e do preparador físico Antônio Mello.
O presidente do Grêmio Fábio Koff e o ex, Paulo Odone, dividiram o mesmo espaço, assim como dois ex-mandatários colorados (Vitorio Piffero e Fernando Carvalho) e o atual, Giovanni Luigi, além do técnico Dunga.

Quando o poder inebria..................

Paulo Maluf, em 1999, mostra tesouros de sua valiosa coleção de vinhos (Reprodução) De Paulo Maluf a Demóstenes Torres: quem são os enófilos que passaram – ou correm o risco de passar – alguns dias a pão e água
Entre as centenas de ligações telefônicas protagonizadas por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e gravadas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, uma chamou especialmente a atenção. Menos pela ilegalidade e mais pelo caráter inusitado do tema. Na conversa, em vez de negociarem propinas, indicações de compadres para cargos públicos ou licitações fraudulentas, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) pede ao contraventor que compre cinco garrafas de Cheval Blanc, safra 1947, um dos vinhos mais caros do mundo. No Brasil, cada garrafa custa cerca de 30 000 reais.
Numa ligação para tratar do assunto, Gleyb Ferreira da Cruz, um dos braços direitos de Cachoeira, informa ao senador que o valor total das garrafas era de 13 584 dólares – depois de conseguir um desconto de 566 dólares. “Compra tudo”, manda Demóstenes.
Ao ser informado de que três delas estavam com o rótulo estragado, o senador responde: “Nada a ver. Mete o pau. Para muitos, é o melhor vinho do mundo de todos os tempos”. Qual a forma de pagamento?, quer saber Gleyb. “Passa o cartão do nosso amigo aí, depois a gente vê”, fala Demóstenes, pedindo para que seja usado o cartão de Carlinhos Cachoeira.
A encomenda é um sinal dos novos tempos. Enquanto o uísque foi a bebida que dominou as rodas políticas na maior parte do século XX, com Juscelino Kubitschek (Buchanan's, Ballantine's e Chivas entre as marcas preferidas), Jânio Quadros (todas), João Goulart e Fernando Collor (Logan) entre seus grandes apreciadores, o vinho ganhou cada vez mais admiradores na última década. Alguns desses enófilos, entretanto, autoproclamados grandes conhecedores da bebida, já passaram – ou correm o risco de passar – alguns dias a pão e água. Confira:
O poder engarrafado
Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira
A Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que revelou a rede de conexões do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e agentes públicos e privados, atingiu diretamente o senador goiano Demóstenes Torres (sem partido-GO), que teve seu envolvimento com o bicheiro escancarado através de escutas telefônicas feitas pela PF. A série de gravações apontou que um dos políticos mais combativos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de favores – e presentes. Na lista dos agrados, um dos vinhos mais caros do mundo: o Cheval Blanc, safra 1947. Demóstenes, que declara possuir um patrimônio modesto, encomendou ao contraventor cinco garrafas da bebida. No Brasil, cada uma não sai por menos de 30 000 reais. Cachoeira pediu que um de seus assessores providenciasse a encomenda numa loja nos Estados Unidos. O subordinado comprou os produtos com desconto – as cinco garrafas saíram por aproximadamente 14.000 dólares (cerca de 28.500 reais). A aquisição foi realizada em agosto do ano passado. “Manda trazer. Passa o cartão do nosso amigo. Depois a gente vê”, avisa Demóstenes, pedindo ao assessor que use o cartão de crédito de Cachoeira para realizar a compra.
Paulo Maluf
Mesmo já tendo amargado uma temporada atrás das grades e com o nome estampado na lista vermelha da Interpol entre os criminosos mais procurados do mundo, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) não se constrange de ostentar uma adega que abriga diversos exemplares de alguns dos vinhos mais caros do mundo. Acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro, o ex-governador de São Paulo é dono de uma das maiores coleções do francês Romanée-Conti – a cada ano, são produzidos apenas 6.000 exemplares da preciosa bebida feita com a uva pinot noir, que são acirradamente disputados por milionários de todo mundo. Uma garrafa da safra atual custa o equivalente a 7 000 reais. Edições mais raras, como a de 1945, podem chegar 145 000 reais. O tesouro engarrafado de Maluf impressionou até o dono da marca, Aubert de Villaine. Em 1995, o então prefeito paulistano ofereceu um jantar em homenagem ao produtor, que teria comentado com alguns convidados: "Nem eu tenho uma coleção como essa de meu próprio vinho", disse, referindo-se às garrafas de seis grandes safras do pós-guerra (61, 66, 71, 78, 85 e 90). Vivendo cercado de tanto luxo – embora jamais abra mais de duas garrafas por jantar –, o que mais horrorizou Maluf enquanto esteve na cadeia foi a qualidade do menu: “A quentinha que me serviram eu não daria nem para o meu cachorro”, disse.
Duda Mendonça e Lula
Dono de luxuosas mansões, fazendas e barcos, o extravagante marqueteiro Duda Mendonça também é grande apreciador de vinhos raros – e caros. Em 2002, o então marqueteiro de Lula ganhou a atenção da imprensa ao presentear o candidato com um Romanée-Conti safra de 1997, avaliado em mais de 6 000 reais, que foi degustado durante o jantar em comemoração ao fim da campanha vitoriosa à Presidência. Para quem realmente conhece a bebida, a atitude é, no mínimo, um sacrilégio. “Não se abre um Romanée-Conti antes de 10 ou até 15 anos”, explica Sylvio do Amaral Rocha Filho, um dos maiores especialistas brasileiros em vinho. “É uma espécie de infanticídio, um esbanjamento desnecessário. A bebida ainda não chegou à maturidade”. Depois de vazia, a garrafa de Duda Mendonça e lula foi exposta no restaurante como lembrança do feito, mas ficou engasgada na reputação do novo presidente, que sofreu críticas por sua atitude contraditória: até então, Lula ainda era visto como o representante dos pobres. Em 2005, um ano depois de ter sido preso numa rinha de galo, Mendonça voltou a estampar as manchetes, dessa vez devido ao envolvimento no escândalo do mensalão. Ele confessou à CPI dos Correios ter recebido de Marcos Valério 10,5 milhões de reais em uma conta nas Bahamas. O dinheiro, proveniente de caixa dois, correspondeu a parte do pagamento pela campanha petista.
Gilberto Miranda
Dono de uma das adegas mais cobiçadas do Brasil, o ex-senador pelo Amazonas Gilberto Miranda coleciona rótulos que vão de Bordeaux a Romanée Conti. No restaurante Fasano, costumava reunir amigos para degustar vinhos de mais de 500 dólares a garrafa – e ficou conhecido pelas generosas gorjetas deixadas para os garçons. Eleito suplente de senador em 1999, Miranda ficou seis anos no Senado pelo PFL, depois de assumir a vaga que era de Amazonino Mendes. Um de seus projetos de lei, que não chegou a ser votado na época, regulamentava a profissão de sommelier. Seu nome esteve envolvido em diversos escândalos políticos, desde a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, até o dossiê Cayman. Miranda também foi citado em irregularidades durante a implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Amigo de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, o ex-senador voltou ao noticiário no ano passado, durante as movimentações para a fundação do PSD. Embora o partido negue, Miranda teria participado das articulações que levaram para a nova legenda o governador do Amazonas, Omar Aziz.
Edemar Cid Ferreira
Nos tempos de bonança, o dono do hoje falido Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, costumava reunir-se com outros enófilos paulistanos na mansão do ex-senador Gilberto Miranda para apreciar um bom vinho. Ao som de música barroca, os encontros aconteciam a cada quinze dias, nas tardes de sexta-feira. Nas taças, Bordeaux, Château Petrus e outras preciosidades. Mecenas e ex-presidente da Bienal de Artes de São Paulo, Edemar e a mulher, Márcia, não passavam duas semanas sem dar uma festa no palacete do casal no Morumbi, considerado a maior mansão do Brasil, avaliada em mais de 140 milhões de reais. Entre os convidados, Pedro Piva, Eliana Tranchesi e José Sarney, responsável indireto pela ascensão do Banco Santos. Em 1988, no penúltimo ano de Sarney na Presidência da República, com a captação de recursos dos fundos de pensão estatais, o banco teve um crescimento vertiginoso – que continuou depois da chegada da Era Collor, quando Edemar acabou tendo o nome ligado ao de PC Farias na CPI que levou ao impeachment do presidente. A brincadeira teve fim em 2004, ano em que o Banco Central anunciou a intervenção no Santos. As justificativas: deterioração da situação financeira, atraso no recolhimento de depósitos compulsórios e irregularidades na concessão de empréstimos. O banqueiro chegou a pedir socorro ao amigo José Sarney, que telefonou para o então presidente Lula tentando ganhar tempo para o Santos se reestruturar. Não adiantou e, em 2006, o banqueiro teve que trocar a mansão de 4.100 metros quadrados por uma das celas 2X2 do presídio de Tremembé.

Adega dos sonhos.....

Muitas pessoas possuem adegas modestas para armazenar seus vinhos favoritos. Mas a paixão de Michel-Jack Chasseuil por boas safras foi muito além. O francês acumulou cerca de 40 mil garrafas, incluindo alguns dos rótulos mais raros do mundo.

Saúde.....

Chá verde: A partir do extrato da bebida, pesquisadores conseguiram barrar, em testes de laboratório, um dos caminhos que levam ao Alzheimer (Thinkstock) Substâncias do chá verde e do vinho tinto podem barrar o Alzheimer Pesquisadores britânicos descobriram que extratos dessas bebidas interromperam um dos caminhos que desencadeiam o avanço da doença
Substâncias presentes no chá verde e no vinho tinto têm o potencial de interromper um dos fatores responsáveis por desencadear a doença de Alzheimer, revelou um novo estudo da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha. A partir de testes feitos em laboratórios, os autores da pesquisa descobriram que a EGCG, uma enzima encontrada no chá, e o resveratrol, presente no vinho, impedem que a proteína beta-amiloide, associada à doença, se ligue às células nervosas do cérebro e provoque a morte delas. Esses achados foram publicados nesta terça-feira no periódico The Journal of Biological Chemistry.
A doença de Alzheimer é caracterizada por uma acumulação anormal da proteína beta-amoloide no cérebro. Juntas, essas proteínas formam um aglomerado tóxico e pegajoso que se liga a proteínas presentes na superfície das células nervosas do cérebro, podendo prejudicar o funcionamento dessas células e até leva-las à morte. Nessa nova pesquisa, a equipe de especialistas investigou se o formato desses aglomerados — se em formato esférico preciso ou sem forma definida, por exemplo — interfere na capacidade de eles se encaixarem nas proteínas das células nervosas.
Estudos anteriores já haviam indicado que uma enzima encontrada no chá verde e o resveratrol, composto presente no vinho tinto, têm a capacidade de alterar a forma da beta-amiloide.
A partir desse dado, os cientistas formaram, em laboratório, aglomerados de beta-amiloide e juntaram essa substância a células cerebrais de humanos e de animais. Depois, a equipe adicionou extratos de vinho tinto e de chá verde em algumas dessas células. Segundo os autores, quando as substâncias dessas bebidas foram adicionadas às células, o formato do aglomerado de proteínas beta-amiloide de fato se alterou. Além disso, eles observaram que, com a forma distorcida, o grupo de beta-amoloide não foi capaz de se ligar às proteínas da superfície das células nervosas e, assim, não danificaram tais células.
"Esse é um passo importante para aumentar nossa compreensão sobre a causa e a progressão da doença de Alzheimer", diz Nigel Hooper, coordenador do estudo. "Não devemos pensar no Alzheimer como parte natural do envelhecimento, mas sim como uma doença para a qual acreditamos que um dia haverá cura. E é por meio de novas pesquisas como essa que desenvolveremos medicamentos capazes de barrar a doença.”
Conheça a pesquisa
TÍTULO ORIGINAL: Prion protein-mediated toxicity of amyloid-β oligomers requires lipid rafts and the transmembrane LRP1
ONDE FOI DIVULGADA: periódico The Journal of Biological Chemistry
QUEM FEZ: Jo V. Rushworth, Heledd H. Griffiths, Nicole T. Watt and Nigel M. Hooper
INSTITUIÇÃO: Universidade de Leeds, Grã-Bretanha
RESULTADO: Uma enzima presente no chá verde (EGCG) e o resveratrol, composto encontrado no vinho tinto, são capazes de alterar a forma do aglomerado da proteína beta-amiloide, que é responsável por se ligar às células nervosas do cérebro, danificá-las e até matá-las, caracterizando a doença de Alzheimer. No entanto, deformados, esses aglomerados se tornam incapazes de se ligarem às células nervosas e, portanto, de prejudicá-las.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

49% dos que bebem vinho importado acham bebida cara, diz pesquisa.....

Quase 80% dos consumidores ganham mais do que R$ 2.076. 37% se sentem competentes com seu conhecimento sobre vinhos.
Quase 80% dos consumidores de vinho importado no país ganham mais do que R$ 2.076 ao mês, aponta pesquisa da consultoria Wine Intelligence, divulgada nesta quarta-feira (24) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A pesquisa aponta, ainda, que 49% dos consumidores do produto acham que, de um modo geral, o vinho é uma bebida cara e apenas 37% dos consumidores se sentem competentes com seu conhecimento sobre vinhos.
O estudo foi realizado em novembro de 2012 com 705 consumidores de vinhos importados ao menos duas vezes por ano.
De acordo com a pesquisa, apenas 3% dos consumidores de vinho importado no país recebem entre R$ 416 e R$ 830; 19% ganham entre R$ 831 e R$ 2.075; 31% recebem entre R$ 2.076 e R$ 4.150; 26% têm salários entre R$ 4.151 e R$ 8.300 e 15% recebem mais que R$ 8.300 (7% preferiu não responder).
O consumo de vinho branco tem crescido no país, diz a pesquisa. Proporcionalmente, o vinho tinto é consumido por 58% (ante 62% na pesquisa de 2010); 26% disseram beber vinho branco (ante 22% em dezembro de 2010) e 16%, o rosé.
A pesquisa revelou que apenas 2% dos consumidores disseram tomar vinho todos ou quase todos os dias. Do total, 11% disseram que tomam vinho de 2 a 5 vezes na semana e 21%, uma vez por semana. Outros 33% disseram que tomam de uma a três vezes ao mês; 25% disseram que tomam uma vez a cada dois ou três meses e 10%, duas vezes por ano.
Cerca de 94% das pessoas na faixa etária de 18 a 59 anos que consomem vinho importado entre uma a duas vezes por ano disseram beber vinho tinto, enquanto 65% disseram consumir vinho branco.
O estado de São Paulo é o maior consumidor de vinhos, sendo que a capital é responsável por 29% e o interior 21%. Na sequência aparece o Rio de Janeiro, com 19%, e Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Salvador, todas com 7%. Curitiba é responsável por 5%.
A frequência de consumo de vinhos importados é de uma a três vezes por mês para 33%, uma vez a cada dois ou três meses para 25% e uma vez por semana para 21% entre os respondentes.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Benefícios do vinho tinto ao coração se devem tanto ao álcool quanto à uva....

Vinho tinto: bebida representa benefícios à saúde cardiovascular devido ao álcool e também à uva (Stockbyte)
Pesquisa mostrou que cada substância exerce efeitos diferentes, mas positivos, na saúde cardiovascular
Diversos estudos já relacionaram o consumo moderado de bebida alcoólica, em especial de vinho tinto, a benefícios para o coração. Uma das explicações está no fato de a bebida funcionar como antioxidante no organismo, produzindo efeitos positivos como a redução do risco de derrames cerebrais. Porém, nunca ficava claro se essa ação se devia ao álcool ou à uva presente na bebida. Um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Barcelona, levantou essa questão e concluiu que tanto um quanto outro são responsáveis por essa melhora à saúde. Os resultados foram publicados no periódico The American Journal of Clinical Nutrition.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Differential effects of polyphenols and alcohol of red wine on the expression of adhesion molecules and inflammatory cytokines related to atherosclerosis: a randomized clinical trial
Onde foi divulgada: periódico The American Journal of Clinical Nutrition
Quem fez: Gemma Chiva-Blanch, Mireia Urpi-Sarda, Marisa Guillén, Rosa M Lamuela, Cristina Andres-Lacueva e Ramon Estruch
Instituição: Universidade de Barcelona, Espanha
Dados de amostragem: 67 homens com alto risco para doenças cardíacas
Resultado: Tanto o álcool quanto a uva presentes no vinho tinto são benéficos ao coração. De maneiras diferentes, ambos são capazes de reduzir a inflamação das artérias.
Participaram do estudo 67 homens com alto risco para doenças cardíacas. Primeiro, eles passaram duas semanas sem consumir bebida alcoólica alguma e, depois, tiveram que ingerir 30 gramas de vinho tinto ao dia, uma quantidade equivalente a dois copos, durante um mês. No mês seguinte, eles continuaram bebendo a mesma quantidade diária, porém, de vinho sem álcool. Durante todo o estudo, os pesquisadores aplicaram exames de sangue para medir os níveis de uma série de substâncias químicas relacionadas à formação de placas nas paredes das artérias e que funcionam como marcadores de inflamações.
Ao analisar os resultados, os pesquisadores observaram que, quando os homens consumiam vinho tinto alcoólico diariamente, eles demonstravam um maior nível de interlucina-10, uma substância capaz de diminuir a inflamação nas artérias. Isso, segundo os autores do estudo, sugere que o álcool sozinho é responsável por esse benefício.
Por outro lado, no período em que os homens beberam vinho tinto sem teor alcoólico, os exames de sangue revelaram que houve uma redução nos níveis de certas substâncias responsáveis por estimular a formação de placas nas paredes das artérias. Com isso, foi possível concluir que essa diminuição se deve aos polifenois vindos das sementes ou da casca da uva, e não ao álcool.
Com isso, os especialistas concluíram que tanto as uvas quanto o álcool, desde que consumido moderadamente, são bons para o coração e que, provavelmente, há uma forte vantagem em ingerir os dois juntos.

Componente do vinho tinto pode ajudar a reduzir quedas entre idosos......

Vinho tinto: bebida possui um componente chamado resveratrol, que, segundo uma nova pesquisa, pode ser um aliado na redução de quedas entre idosos (Stockbyte)
Pesquisa indicou que resveratrol, também encontrado em chás, cebola e tomate, melhora o equilíbrio e o desempenho motor entre pessoas mais velhas O resveratrol, composto presente no vinho tinto — mas que também pode ser encontrado no mate, em chás, na cebola e na maçã —, pode ajudar a melhorar a mobilidade, o equilíbrio e evitar quedas entre idosos, concluiu um novo estudo da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, não está claro de que maneira a substância age no organismo, mas eles acreditam que o componente evita a morte de neurônios no cérebro, melhorando o desempenho motor das pessoas mais velhas.
“Nossa pesquisa sugere que um composto natural, que pode ser obtido por meio da alimentação ou de suplementos dietéticos, pode realmente aumentar a qualidade de vida dos idosos e reduzir o risco de hospitalização e até de mortes decorrentes de quedas”, afirma a coordenadora do estudo, Jane Cavanaugh, que apresentou os resultados nesta segunda-feira no encontro anual da Sociedade Americana de Química, na Filadélfia.
Esse não é o primeiro estudo que indica algum efeito positivo do resveratrol no organismo. Outras pesquisas mostraram que a substância, por ser um agente antioxidante, que evita o envelhecimento das células, pode contribuir com a saúde cardiovascular e até reduzir o risco de câncer.
Esse trabalho se baseou em testes feitos com camundongos. Durante oito semanas, tanto os animais mais velhos quanto os mais jovens receberam suplementos de resveratrol. Eles foram testados periodicamente quanto à capacidade de atravessarem uma passarela de aço sem darem passos em falso. No indício da pesquisa, os camundongos mais velhos apresentaram uma dificuldade significativamente maior do que os mais jovens em atravessar a viga e passar por obstáculos. Porém, ao final das oito semanas, esses animais passaram a cometer menos erros, chegando a apresentar um desempenho quase igual ao dos mais novos. O trabalho, no entanto, não chegou a uma conclusão sobre a quantidade ideal de resveratrol que deve ser ingerida ao dia, já que os testes foram feitos com animais.
Não é para você
Apesar de a bebida alcoólica, com moderação, proporcionar benefícios para a saúde, ela não é indicada para todos. Existem pessoas que não devem ingerir quantidade alguma de álcool, já que os prejuízos são muito maiores do que as vantagens. Sinal vermelho para quem tem os seguintes problemas: Doença hepática alcoólica: é a inflamação no fígado causada pelo uso crônico do álcool. Principal metabolizador do álcool no organismo, o fígado é lesionado com a ingestão de bebidas alcoólicas.
Cirrose hepática: o álcool destrói as células do fígado e é o responsável por causar cirrose, quadro de destruição avançada do órgão. Pessoas com esse problema já têm o fígado prejudicado e a ingestão só induziria a piora dele.
Triglicérides aumentado: o triglicérides é uma gordura tão prejudicial quanto o colesterol, já que forma placas que entopem as artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral. O álcool aumenta essa taxa. Portanto, quem já tiver a condição deve manter-se longe das bebidas alcoólicas.
Pancreatite: a doença é um processo inflamatório do pâncreas, que é o órgão responsável por produzir insulina e também enzimas necessárias para a digestão. O consumo exagerado de álcool é uma das causas dessa doença, e sua ingestão pode provocar muita dor, danificar o processo de digestão e os níveis de insulina, principal problema do diabetes.
Úlcera: é uma ferida no estômago. Portanto, qualquer irritante gástrico, como o álcool, irá piorar o problema e aumentar a dor.
Insuficiência cardíaca: por ser tóxico, o álcool piora a atividade do músculo cardíaco. Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore.
Arritmia cardíaca: de modo geral, ele afeta o ritmo dos batimentos cardíacos. A bebida alcoólica induz e piora a arritmia.
Redobre a atenção
Há também aqueles que devem ter muito cuidado ao beber, mesmo que pouco.Tudo depende do grau da doença, do tipo de remédio e do organismo de cada um. Problemas psiquiátricos: o álcool muda o comportamento das pessoas e pode alterar o efeito da medicação. É arriscada, portanto, a ingestão de bebida alcoólica por aqueles que já têm esse tipo de problema.
Gastrite: é uma fase anterior à úlcera e quem sofre desse problema deve tomar cuidado com a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Como pode ser curada e controlada, é permitido o consumo álcool moderado, mas sempre com autorização de um médico.
Diabetes: Todos os diabéticos devem ficar atentos ao consumo de álcool. A quantidade permitida dessa ingestão depende do grau do problema, dos remédios e do organismo da pessoa. Recomenda-se, se for beber, optar por fazê-lo antes ou durante as refeições para evitar a hipoglicemia.

Vai-Vai corre no fim da festa do vinho com cheiro de uva....

Com medo de estourar o tempo regulamentar, o que não ocorreu, a Vai-Vai apressou um pouco a passagem das últimas alegorias e alas no desfile que falou do vinho, com o enredo "Sangue da Terra, videira da vida: um brinde de amor em plena avenida - vinhos Brasil". A agremiação, com 3.800 componentes, é uma das maiores do carnaval paulistano. A comissão de frente fez uma performance teatral da transformação de água em vinho, episódio bíblico em que Jesus Cristo fez o milagre em uma festa de casamento. As mulheres representaram a água, e os homens, o vinho. Em harmonia com a comissão, o carro abre-alas exibiu uma enorme ânfora decorada com 8 mil uvas de isopor.
A surpresa veio com o segundo carro alegórico, em que uma arca de Noé exalava cheiro de uva, perfumando o sambódromo. Rainhas e princesas da Festa da Uva de Caxias do Sul, evento tradicional do Rio Grande do Sul, estavam no carro que destacou Baco, o deus do vinho, pisando em frutas de verdade. Balões da cor vinho também foram soltos na avenida pelo carro.
A bateria de Mestre Tadeu representou no desfile os sommeliers, especialistas em vinhos. O maestro João Carlos Martins esteve à frente da bateria da escola. Ele foi o homenageado da Vai-Vai em 2011, ano em que a escola do Bixiga, bairro da boemia no centro de São Paulo, levou seu último título.
A modelo e apresentadora Ana Hickmann, madrinha da escola fundada em 1930, disse neste sábado que fez questão de desfilar no chão porque a emoção é maior. É o terceiro ano que defende a escola paulistana. A fantasia da modelo também simbolizou a transformação da água em vinho.

Comida, vinho e pé na areia .....

Chefs, como o peruano Gastón Acurio e o etíope-sueco Marcus Samuelsson; chefs-celebridade, como a inglesa April Bloomfield e o francês Daniel Boulud, e celebridades, como os americanos Anthony Bourdain e Marta Stewart, se reuniram na 12ª edição do South Beach Wine & Food Festival, que foi de 21 a 24 de fevereiro, em Miami Beach.
Mais de sessenta mil pessoas passaram pela arena montada à beira-mar, no estilo pé na areia, para assistir a apresentações de seus chefs favoritos e provar criações de restaurantes em tendas lotadas de filas.
As atividades do festival - promovido pela rede de TV Food Network- são divididas em aulas de culinária, degustações de comida, provas de vinho e atividades especiais, como o The Q, um concurso de churrasco concorrido e caro (o ingresso custava US$ 300), do qual participaram 5 mil pessoas.
Com foco no entretenimento - o que pode deixar a gastronomia em segundo plano - e com a programação repleta de estrelas de TV, as aulas de culinária do South Beach Food and Wine são dinâmicas, embora, às vezes, fiquem superficiais.
* VIAJOU A CONVITE DO GREATER MIAMI C&VB

Clima e restrições da União Europeia reduzem produção mundial de vinho.....

A produção global de vinho caiu drasticamente no ano passado devido ao mau tempo na Europa e à adoção de políticas para reduzir vinhedos no continente, enquanto Chile e Estados Unidos tiveram safras excepcionais, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).
A entidade disse que a produção global caiu 6 por cento em 2012, ficando em 251 milhões de hectolitros (M-hl), nível considerado muito baixo. A produção da União Europeia recuou 10 por cento, ficando em 141 M-hl, sendo que na França a queda chegou a quase 17 por cento, após uma boa safra em 2011.
"Tivemos um 2012 muito difícil, principalmente por causa da forte queda na produção, mas os fluxos comerciais em geral se mantiveram estáveis", disse a jornalistas o diretor-geral da OIV, Federico Castellucci, referindo-se às exportações de vinho que se mantiveram estáveis em 101 M-hl após uma longa tendência de alta.
A UE adotou tempos atrás uma política destinada a evitar o superávit de vinhos de outros anos, o que levou a uma redução de 269 mil hectares nos seus vinhedos entre 2008 e 2011, bem acima da meta, que era de 175 mil hectares, e isso contribuiu para uma recente alta nos preços, segundo Castellucci. O aumento no consumo também contribuiu para a elevação de preços.
"Isso significou aperto no mercado, e precisamos ser cuidadosos porque, uma vez que um mercado é perdido, é difícil reconquistá-lo", disse ele, citando os preços mais altos do vinho em tonéis, que é usado na produção de vinagre e de bebidas como conhaque e vermute.
O vinho francês no tonel ficou 7 por cento mais caro entre agosto e fevereiro, e no caso do vinho branco a alta foi de 30 por cento, segundo dados das autoridades agrícolas francesas.
As exportações francesas subiram 6 por cento, chegando a 15 M-hl, mas Itália e Espanha, os dois maiores exportadores em volume, tiveram queda de respectivamente 7 e 13 por cento nas suas exportações, que ficaram em 21,5 e 19,1 M-hl.
O Chile, maior produtor sul-americano, teve uma produção recorde em 2012, e suas exportações cresceram 13 por cento, chegando a 7,5 M-hl. As exportações sul-africanas subiram 17 por cento, chegando a 4,2 M-hl, sendo que as vendas para a Grã-Bretanha cresceram 50 por cento.
O consumo global de vinho teve crescimento discreto no ano passado, de 0,6 por cento, chegando a 245 M-hl. A alta foi puxada por China e Estados Unidos.
(Reportagem de Sybille de La Hamaide)

Vinho sem complicação ....

Vinho é para ser bebido. Foi essa simples premissa que guiou os sócios Fabrício Salles Ferreira e Marcello Riberti Nazareth a criarem o Rouge, bar e restaurante inaugurado ontem no Itaim, em São Paulo. A casa por enquanto funciona apenas no jantar e está em fase de ajustes, por isso cobra 30% a menos do preço do cardápio. Ali o vinho é protagonista: ele fica exposto nas prateleiras e geladeiras no salão principal. A ideia foi montar um bar de vinhos, à moda europeia, descomplicando o serviço sem abrir mão da qualidade do que vai à taça. A carta conta com 120 rótulos, a maioria franceses. Os sommeliers Fábio Goulart e Paulo Neto foram responsáveis pela escolha das garrafas. Eles catalogaram os vinhos de secos a frutados e de leves a encorpados. O objetivo é facilitar a vida do cliente. "Às vezes as pessoas ficam intimidadas diante de um sommelier. Não queremos isso", diz Marcello. Há 20 opções de vinhos em taça da casa, com preços que vão de R$ 16 a R$ 29. Os sócios trouxeram da Inglaterra a máquina Le verre du vin, um compressor, que sela a rolha de uma garrafa aberta com gás inerte, o que evita a oxidação. A comida ficou por conta de Ana Soares, do Mesa III, que elaborou o cardápio com pratos de inspiração francesa. Sanduíches na ciabatta ou na baguete, carnes grelhadas, massas, saladas e arrozes compõem o menu, que oferece ainda petiscos de sotaque brasileiro, como croquete de rabada. Um balcão no pátio interno - no qual uma grande sibipiruna ocupa o centro - serve queijos e embutidos. /JOSÉ ORENSTEIN

Pequena biblioteca do vinho (francês), agora em português .....

A Larousse, que no Brasil leva o nome de editora Lafonte, lançou a versão em português da Pequena Biblioteca do Vinho. O título vem em uma simpática caixa que imita madeira e contém oito livretos (R$ 120). Cada volume é dedicado a um tema do universo do vinho: como comprar, degustar, cepas, regiões... Uma caderneta de degustação com quadro de safras até 2007 compõe o pacote. A publicação carrega o prestígio Larousse. E oferece valiosas e precisas informações sobre vinho. Bem, na verdade, sobre vinho francês: um dos volumes da coleção já denuncia pelo título - Vinhos de Outros Lugares. Leia-se: tudo o que não é francês. O galicismo transparece na tradução, que, às vezes, escolhe termos inusuais, como "vinhos efervescentes" em "vez de espumantes". Mas, descontados os deslizes, os livros são boa fonte de informação. Afinal, em matéria de vinho, os franceses não são maus guias.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Malbec World Day 2013: Começam hoje os eventos comemorativos no Brasil! #vinho .....

Começam hoje as comemorações no Brasil da terceira edição do Malbec World Day (Dia Mundial do Malbec).
A Wines of Argentina, entidade responsável pela imagem do vinho argentino no mundo, trará para o mundo no próximo dia 17 de abril a terceira edição do Dia Mundial do Malbec. Eventos serão promovidos simultaneamente em 60 cidades de 43 países. Pela primeira vez o Brasil participará ativamente da comemoração.
A programação foi escolhida pela Wines of Argentina, pois a Malbec representa uma “expressão cultural e artística” da Argentina, assim os organizadores optaram por traçar um paralelo com a arte de rua. Para isso, dezenas de artistas grafiteiros estarão em pontos das cidades para homenagear a variedade.
Poucos países produtores no mundo estão tão ligados a uma única casta quanto a Argentina à Malbec. Seu tinto é um dos vinhos varietais de maior crescimento ao redor do planeta nos últimos anos. Com cultivo em todas as regiões vitivinícolas de seu território, atualmente a Argentina é a maior produtora mundial de Malbec.
Foi graças a esta casta que, em 2010, o país ultrapassou o Chile nas importações do maior mercado de vinhos do mundo, os EUA. No Brasil, a Argentina esta na segunda posição no ranking, atrás do Chile, graças certamente ao gosto do brasileiro pela uva Malbec.
O Brasil pela primeira vez participa efetivamente dos festejos. A partir de hoje dia 10 até o dia 18, estarão acontecendo vários eventos no Brasil. Através do Winebar será possível acompanhar ao vivo duas degustações com vinhos selecionados pela Wines of Argentina para a divulgação no Brasil. Através do site www.malbecworldday.com.br as pessoas poderão acompanhar a transmissão, mandar perguntas e sugestões. Os vinhos serão provados simultaneamente por diversos jornalistas e blogueiros no Brasil inteiro.
O programa de webtv Desafio ao Vinho, que vai ao ar todas as quintas-feiras pela TV Geração Z e pela TVUOL também faz parte das atividades. No dia 11 de abril terá uma edição especial com o tema “Malbec combina com tudo?”. Durante o programa os participantes vão desafiar os vinhos Malbec, testando a harmonização com diversos tipos de comida. Serão provados malbecs diferentes com pratos inusitados.
Em paralelo haverá um concurso no Instagram, através do Instavinho (www.instagram.com/instavinho) para premiar a melhor foto que retrate o “seu malbec“. Todas as atividades estão no site: http://www.malbecworldday.com.br
Confira abaixo a agenda de atividades e programe-se para conhecer mais sobre essa uva ícone da Argentina.
Dia 10/04
Transmissão ao Vivo Winebar Horário: 21h Tema: Diversidade de Mendoza Malbec Vinhos: Sottano Malbec Reserva de Familia, Lagarde Primeras Viñas e Andeluna Altitud. www.malbecworldday.com.br
Dia 11/04
Desafio ao Vinho especial Malbec World Day Horário: 12h as 13h Tema: Malbec combina com tudo? Vinhos: Don, Sottano, Lagarde Primeras Viñas www.tvgeracaoz.com.br
Dia 17/10
Transmissão ao Vivo Winebar Horário: 21h Tema: Diversidade do Malbec www.malbecworldday.com.br
Dia 18/04
Desafio ao Vinho especial Malbec World Day Horário: 12h as 13h Tema: Malbec é tudo igual? Vinhos: www.tvgeracaoz.com.br

Noticias do Vinho: Neal Martin não avalia mais os vinhos da Argentina, Espanha e Chile para The Wine Advocate de Robert Parker .....

Com base em diversos meios de comunicação, como uma declaração oficial da “The Wine Advocate“, a notícia é que após 15 meses, Neal Martin, é o terceiro sucessor de Robert Parker para avaliar os vinhos da Argentina, Espanha e Chile a deixar o cargo. Seu sucessor ainda não é conhecido.

Notícias do Vinho: Hugh Johnson vai leiloar vinhos de sua adega! ....

O especialista inglês Hugh Johnson irá colocar a leilão parte de sua coleção de vinhos, que inclui Premier Grand Cru Classé com mais de 50 anos e uma seleção de rótulos alemães.
As vendas, que podem arrecadar dezenas de milhares de libras, são decorrentes da venda da casa onde Johnson e sua família moram há mais de 40 anos, mansão de cinco adegas, que o escritor preencheu com os melhores vinhos do século XX. Em entrevista, ele afirmou que foi uma “agonia” decidir quais garrafas seriam leiloadas.
Numa lista provisória dos vinhos martelados estão uma série de Premier Grand Cru Classé e outros vinhos top de Bordeaux de todas as idades, incluindo Latour 1937, 1945 e 1961 e Y’Quem 1945, além de uma garrafa do Champagne Krug de 1971, três vinhos Malmsey Madeira de 1830, considerado um ícone, e outros tantos vinhos alemães, espanhóis, italianos e da Borgonha.
“Para mim, um dos grandes prazeres da vida é beber vinhos alemães”, contou Johnson à Decanter. “Eles estão em grandes quantidades na minha adega, mas isso não significa que só tenho isso. Não há nada ali que eu me envergonhe em ter. Na escolha dos vinhos que irão a leilão, tentamos ser realistas a respeito do que iremos ou não beber nos próximos anos”, explicou.
O leilão deverá acontecer no dia 16 de Maio no condado inglês de Essex e terá cerca de 320 lotes.

Estudo inédito relaciona tipos de vinho à enxaqueca......

O vinho sempre foi considerado como um deflagrador de enxaqueca. Estudo inédito mostra que a bebida não é tão culpada no que diz respeito às crises de dor de cabeça como se pensava. A pesquisa, coordenada pelo neurologista brasileiro Abouch Krymchantowski e apresentada no 54.º Congresso Americano de Cefaleia, há duas semanas, mostra que apenas 33% das pessoas que tomam vinho frequentemente têm deflagrada a crise. E algumas variedades da bebida têm potencial maior de provocar os sintomas do que outras.
Especialista em cefaleia, Krymchantowski selecionou 40 pacientes que estavam em tratamento para enxaqueca, que apreciavam vinho e relatavam crises após a ingestão da bebida. Cada um deles foi convidado a tomar meia garrafa de vinho das variedades Malbec, Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot, todos da América do Sul, e com intervalo mínimo de 4 dias entre eles - 33,4% relataram ter tido enxaqueca em todas as ocasiões; 54% sentiram-se mal em duas ocasiões; e 87% tiveram dor ao menos uma vez.
Ao comparar o efeito gatilho entre os pacientes que sentiram-se mal ao menos duas vezes depois de beber o vinho, o Tannat e o Malbec foram as variedades que desencadearam a enxaqueca com maior frequência, 51,7% e 48,2% respectivamente. Cabernet Sauvignon e Merlot causaram dor em menos de 30% das vezes em que foram ingeridos.
Krymchantowski explica que Tannat e Malbec são variedades que têm mais tanino, radicais flavonoides responsáveis pela cor escura do vinho. "É esse composto que faz o vinho ser saudável para o coração, mas também provoca uma mobilização súbita da serotonina que desencadeia a enxaqueca", diz o neurologista.
A pesquisa foi tão bem recebida que, 24 horas após a apresentação no congresso, foi reproduzida por 549 sites médicos dos EUA. Krymchantowski está ampliando o estudo - vai comparar o efeito do Cabernet Sauvignon francês com o produzido na América do Sul. "Ao que parece, o francês tem mais tanino."
Para o Krymchantowski, as pessoas que sofrem de enxaqueca não devem abandonar o vinho. "O importante é não combinar fatores que trazem a crise, como beber de estômago vazio, após um dia de estresse", diz.
A enxaqueca é uma doença que afeta neurotransmissores e atinge 15% da população do País, de acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia. O cérebro fica mais sensível a estímulos, o que desencadeia crises de dor, que pode vir acompanhada de outros sintomas. A doença não deve ser confundida com a dor de cabeça ocasional e deve ser diagnosticada e tratada por especialista.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Rótulos Bordeaux pesam em balanço modesto de leilões de vinho

25 Dez (Reuters) - As vendas de vinho em casas de leilão tiveram desempenho estável ou inferior em 2012, com preços menores para rótulos Bordeaux pesando nos resultados.
Os Borgonha, que têm sido escassos e, como resultado, donos de preços altos, atingiram novos picos. Mas, ainda assim, eles não conseguiram compensar as decepções com os Bordeaux.
Muitas das casas de leilões mais importantes divulgaram suas vendas totais finais para o ano, e apenas a Christie's parece ter sido capaz de manter-se em linha. A casa afirmou nesta semana que espera registrar que suas vendas globais de vinho ficaram acima de 90 milhões de dólares, no mesmo nível de 2011.
A Sotheby's, por sua vez, afirmou que as vendas globais de vinho ficaram em 64,5 milhões de dólares em 2012, abaixo dos 85,5 milhões de dólares do ano anterior.
Já a Acker Merrall & Condit disse que suas vendas totais ficaram em 83,3 milhões de dólares, também inferiores às de 110 milhões de dólares registradas em 2011.
Os preços dos Bordeaux ficaram em baixa ao longo de todo o ano. Seus principais rótulos chegaram a registrar, em alguns casos, depreciação de até 40 por cento em relação a suas máximas anteriores.
Enquanto isso, os valores dos Borgonha, em especial de Domaine de la Romanée-Conti, aceleraram ganhos de forma acentuada no período.
A temporada de leilões de 2013 começa no fim de janeiro, com a Acker Merrall & Condit em Hong Kong, seguida de perto pela Sotheby's em Londres.
(Reportagem de Leslie Gevirtz)

Simulador de Bafômetro - Atividade Experimental......

O consumo exagerado de bebidas alcoólicas tem se tornado um grande problema em todo o mundo. A ingestão habitual de grandes quantidades de álcool, além de levar à doença alcoolismo, pode causar danos irreversíveis ao cérebro, ao coração e ao fígado.
Mas os problemas não afetam só o alcoólatra, todos nós sabemos dos riscos de se dirigir embriagado, você coloca em risco não só a sua vida, mas a de muitas outras pessoas. A fiscalização de trânsito usa de recursos para desvendar se um motorista está ou não embriagado e um deles é o bafômetro: esse aparelho mede a quantidade de álcool no organismo. No trânsito, uma pessoa que ingeriu álcool só está apta para dirigir, se apresentar níveis de etanol abaixo de 0,06 %.
Não é preciso ser policial para possuir o bafômetro, podemos construir um simulador deste aparelho através do seguinte procedimento:
Material:
• Um pequeno vidro transparente (pode ser de remédio);
• Um vidro grande vazio com tampa (de maionese de 250 ou 500 ml);
• Tubo de látex;
• Cola de secagem rápida (durepoxi);
• Solução de dicromato de potássio (50 ml a 0,1 mol/L);
• Solução de ácido Sulfúrico (20% v/v);
• Álcool comum.
Construção do equipamento:
Você irá precisar de dois tubos de látex, um deles vai até o fundo do vidro grande e o outro ultrapassa apenas um pouco da tampa (esse deverá formar uma conexão com o vidro de remédio). Esta tampa deverá estar encaixada e com furos que permitam somente a entrada dos tubos de látex.
Preparo da solução: acrescente à solução de dicromato de potássio igual volume de solução de ácido Sulfúrico.
Procedimentos:
1. Coloque álcool no vidro maior até ¼ de sua capacidade;
2. Coloque a solução ácida de dicromato de potássio no vidrinho de remédio até à metade de sua capacidade;
3. Sopre para dentro do vidro grande e observe o borbulhamento dentro do vidro menor (que contém dicromato de potássio).
Conclusão: Você irá observar com esse bafômetro a reação do álcool com o dicromato, essa reação é que produz o borbulhar da solução.
Relação dos efeitos no comportamento humano com a concentração alcoólica do sangue:
- 0,05 % de álcool no sangue: euforia, sensação de relaxamento e bem-estar, visão reduzida;
- 0,10 %: alterações na coordenação motora e confusão mental;
- 0,15 %: demora na resposta a fatos externos e maior dificuldade de coordenação;
- 0,20 %: alterações de humor;
- 0,30 %: fala distorcida;
- 0,35 %: estupor - falta profunda de resposta onde o indivíduo só desperta com um estímulo energético (sacudidas, beliscões, gritos);
- 0,45 %: coma alcoólico, do qual o indivíduo não pode ser despertado. Acima de 0,45 %: morte.
Por Líria Alves Graduada em Química Equipe Brasil Escola

Como funciona o Bafômetro.....

O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcoólica analisando o ar exalado dos pulmões de uma pessoa. É também conhecido pela denominação técnica “etilômetro”, devido às reações que envolvem o álcool etílico presente na baforada do suspeito e um reagente.
Todos os tipos de bafômetros são baseados em reações químicas, e os reagentes mais comuns são dicromato de potássio e célula de combustível. A diferença entre estes dois reagentes é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica.
O mais usado pelos policiais no Brasil é o de Célula de combustível, a química deste bafômetro você vê a seguir:
1. O álcool expirado reage com o oxigênio presente no aparelho, esta reação ocorre com a ajuda de um catalisador;
2. Ocorre a liberação de elétrons, de ácido acético e de íons de hidrogênio;
3. Os elétrons então passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica. Um chip presente dentro do aparelho calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue. Quanto mais álcool, maior será a corrente elétrica.
E não existem desculpas para se negar a fazer o teste, como por exemplo:
- Recusar a soprar o canudinho por ele estar contaminado: ele é descartável e tem uma válvula que impede que o ar de dentro volte para sua boca;
- Dizer que não consegue assoprar? É preciso 1 litro e meio de ar para fazer a medição, é o equivalente a um sopro de cinco segundos.
E mais, não adianta tentar disfarçar o hálito, mascar chicletes, tomar azeite, etc, todas essas artimanhas não o impedirão de perder a carteira e ter o veículo apreendido.
Por Líria Alves Graduada em Química Equipe Brasil Escola

Lei Seca.....

A nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, já provocou mudanças nos hábitos da população brasileira. Antes, era permitida a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja), agora é preciso ser muito cauteloso na ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir.
Com esta nova legislação, o motorista que for flagrado com nível de álcool acima do permitido (0,1 mg/l de sangue) terá que pagar uma multa de R$ 955, terá o carro apreendido e ainda perde a habilitação.
A pior conseqüência é para quem estiver embriagado (níveis acima de 0,3 mg/l): o motorista corre o risco de ser preso, e a detenção é de 6 meses a 1 ano.
E por que a nova lei coloca o Brasil entre os países mais rígidos do mundo?
- A Polícia Rodoviária Federal está bem equipada, possui 1 bafômetro para cada 122 Km de rodovias.
- A dose fatal: é correspondente a 0,1 mg de álcool por litro de baforada. Para atingir esta concentração, basta uma taça de vinho ou uma tulipa de chope.
Como se vê, o bafômetro é um simples aparelhinho portátil que permite medir toda e qualquer concentração de álcool no sangue do motorista, ou seja, é mais fácil ficar só no refrigerante que enganar a tecnologia. Veja agora quanto tempo em média o álcool leva para desaparecer de seu corpo:
Um copo de cerveja (350 ml) – 1 hora;
Uma dose de vinho (150 ml) – 1 hora e 25 minutos;
Uma dose de uísque, tequila ou pinga (50 ml) – 1 hora e 15 minutos.
E não adianta reclamar dizendo que o aparelho está estragado, a margem de erro do bafômetro, segundo o Inmetro, é de apenas 1 %.
Por Líria Alves Graduada em Química Equipe Brasil Escola

Vinho e carne: a química desta mistura.....

Quem diria... uma combinação deliciosa e tentadora que pode trazer benefícios ao organismo, estamos falando da mistura entre vinho tinto e a tão temida carne vermelha. Já estamos cansados de ouvir falar que a carne mais saudável é a branca, mas para alguns é impossível resistir àquela picanha mal passada. Eis então uma notícia que vai aliviar sua consciência: o vinho ajuda a eliminar substâncias nocivas à saúde. O MDA (3,4- metilenodioxianfetamina) é uma substância perigosa presente nas carnes vermelhas, ele é produto da oxidação das gorduras insaturadas presentes nas carnes, o acúmulo no organismo pode levar ao câncer já que o MDA é um carcinogênico. Então como uma simples bebida pode inibir a ação desta gordura? O vinho é rico em polifenóis, uma vez que estes compostos orgânicos se fazem presente no estômago, “varrem” por completo os radicais livres, MDA e outras substâncias maléficas. Se você não for chegado em bebidas alcoólicas pode optar em acrescentar o ingrediente a uma receita que leve carne ao molho de vinho, além de obter um prato mais requintado e apetitoso garante a consciência limpa para apreciar à vontade a guloseima. Uma outra opção seria aquele frango assado combinado a um vinho, os benefícios são os mesmos para ambos os tipos de carne. Daí você pode se perguntar: e o vinho branco, é também benéfico? O tipo de uva empregado para se obter este tipo de vinho é diferente, se trata das uvas claras. Mas a boa notícia é que, apesar da quantidade de polifenóis no vinho branco ser menor do que no vinho tinto, um preparo adequado das uvas garante um vinho claro e igualmente benéfico. Esta dica não poderia vir em melhor hora, já que as festas de fim de ano se aproximam: então deguste um bom churrasco e brinde com um delicioso vinho tinto! Por Líria Alves Graduada em Química Equipe Brasil Escola