sábado, 18 de julho de 2015

EVENTO PARA APRECIADORES DE VINHOS COMEÇA HOJE EM SP.....

Encontro vai apresentar cerca de 2.000 rótulos de vinhos do mundo todo.
Começa hoje (2) o Wine Weekend São Paulo Festival, evento de vinhos que deve atrair cerca de 25.000 visitantes até domingo, no Pavilhão das Culturas do Parque Ibirapuera. Em sua sexta edição, o evento conta com 95 expositores, sendo 91 fabricantes ou importadores de vinhos.
“O vinho é cultura engarrafada e é assim que tratamos a bebida e o seu universo no Wine Weekend”, explica Zoraida Lobato, diretora do evento. O Brasil hoje é o 17º maior mercado do mundo em consumo de vinhos, e este volume vem aumentando a cada ano.
O encontro deste ano vai apresentar para o público perto de 2.000 rótulos de vinhos diferentes do mundo todo. A lista de vinícolas brasileiras participantes inclui marcas como Valduga, Aurora, Perini, D’alture, Lídio Carraro, Guatambu, Casa Pedrucci, Garibaldi e Casa Venturini.
Entre as muitas marcas estrangeiras presentes ao evento, vale destacar o estande “Wines of Argentina”, no qual estão presentes marcas como Norton, Amalaya, Coloné e Familia Cassone.
Os ingressos para visitar o “Wine Weekend” custam R$ 70,00 por pessoa na bilheteria, incluindo acesso ao evento e taça para participar de todas as degustações de vinhos e cervejas. As únicas atrações pagas à parte são os jantares harmonizados e as palestras dos especialistas. O horário de funcionamento é das 12h às 22h nos dias 2, 3 e 4 (quinta-feira, sexta-feira e sábado) e das 12h às 20h no dia 5 (domingo).
Para mais informações, o público pode acessar o site www.wineweekend.com.br ou ligar para (11) 4617-4021.

TRÊS VINHOS BRASILEIROS ESTÃO ENTRE OS 100 MELHORES DO MUNDO......

Ranking é elaborado com base em 74 concursos mundiais de bebidas
Três vinhos brasileiros fazem parte de uma lista dos 100 melhores do mundo feita pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ).
Os produtos nacionais escolhidos foram o Aurora Espumante Moscatel (56º lugar), o Aurora Reserva Merlot 2011 (65º), ambos da vinícola Aurora, e o Garibaldi Espumante Moscatel (97º), da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
O ranking é elaborado com base em 74 concursos mundiais de bebidas, como o Concours Mondial de Bruxelles e o International Wine Challenge.
As pontuações dos vinhos variam de acordo com a importância relativa do concurso e a posição de cada rótulo dentro deles.
Quatro australianos estão entre os dez melhores
O topo da lista é ocupado pelo champanhe Charles Heidsieck Blanc des Millénaires 1995, da francesa Vranken Pommery Monopole Heidsieck. Em segundo lugar, aparece um vinho argentino: Zemlia Himno Malbec Bicentenario 2010, da Bodega Zemlia de Las Casuarinas.
A terceira posição é ocupada pelo australiano Taylors St Andrews Shiraz Clare Valley 2010 , da Taylors/Wakefield Wines Pty.
Entre os dez primeiros colocados, quatro rótulos são australianos e três, franceses. Argentina, Canadá e Espanha têm, cada um, um vinho entre os dez melhores.

Manifestação hoje no Porto contra o alargamento da produção de Vinhos Alvarinho......

Devem participar no protesto cerca de 400 produtores da Adega Quintas de Melgaço, que se opõem ao alargamento da produção a todos os concelhos da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.
A Câmara Municipal de Melgaço promove, hoje, no Porto, uma manifestação contra o alargamento da produção de vinho Alvarinho a todos os concelhos da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).
O protesto, em se anuncia a participação de cerca de 400 produtores da Adega Quintas de Melgaço, pretende, segundo a autarquia de Melgaço, "reforçar a posição de defesa da exclusividade e de salvaguarda da qualidade deste vinho único produzido na sub-região de Monção e Melgaço, em oposição ao alargamento, em negociação entre as partes por imposição do Governo e com a chancela da CVRVV".
A Câmara de Monção, município que juntamente com Melgaço detém a exclusividade da produção "não vai participar por considerar não ser oportuno avançar com qualquer medida ou posição sem conhecer a decisão final" do grupo de trabalho nomeado pelo Governo "para encontrar a melhor solução da denominação do vinho Alvarinho".
A manifestação no Porto foi convocada para o mesmo dia da última reunião do processo negocial do Grupo de Trabalho Alvarinho (GTA) constituído pelo Governo e liderado pela CVRVV, defensora do alargamento da produção a todos os concelhos que a integram, para alcançar um acordo entre todos os produtores.
Aquele encontro negocial decorrerá às 15:30 nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez, onde se faz investigação sobre as castas da região. Já o protesto dos produtores de Melgaço está marcado para as 10:00, em frente à sede da CVRVV, no Porto.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vinho, funk e ostentação......

A Moët & Chandon possui um vinícola em Garibaldi-RS desde os anos 70 (Foto: reprodução/moet.com)
Estourou Chandon, Champagne, No banco de trás tá cheio de mulher Vem com nós que nós sabe o que tu quer. (sic)
MC Kelvinho - Nós sabemos o que elas gostam Passei uns dias no Rio de Janeiro e posso afirmar com certeza: não gosto de funk. Aliás, gosto muito da mistura de Soul, Jazz e Rithm and Blues que surgiu nos EUA na segunda metade dos anos 60. Minha cisma é com o chamado 'funk carioca', com seus bondes e MCs.
O que me levou a escrever esse texto é a citação frequente de bebidas no chamado 'funk ostentação'. Nesse caso, as letras não são sobre 'passinhos' ou 'quadradinhos', mas sobre marcas famosas. Objetivam mostrar a mudança extrema de condições de vida e a exposição pública dessa mudança: daí a ostentação.
Megane, Camaro, Hornet, Bandit, Oakley, Tommy, Lacoste, Louis Vuitton: veículos e roupas estão entre as marcas mais citadas e desejadas pelo público. Dentre as bebidas, destaque para os destilados Absolut, Red Label e Big Apple.
Mas a pauta de hoje é a bebida fermentada mais citada do funk ostentação: Chandon. Diversos MCs citam os espumantes, indicando o sucesso da bebida nos bailes, principalmente entre o público feminino. Segundo a letra do MC Dedé: 'chuva de Chandon, as novinha encosta'. Eis o segredo do sucesso no mundo do funk!
A Chandon é líder nos espumantes de luxo no Brasil, com 6 rótulos elaborados pelo método Charmat (Foto: reprodução / publicfirstclass.com.br)
Chandon do Brasil Essa história começou a pouco mais de 40 anos, em 1973, quando a Maison Moët & Chandon decide inaugurar uma vinícola em Garibaldi - RS. Hoje a Chandon é líder nos espumantes de luxo no Brasil, com 6 rótulos elaborados pelo método Charmat.
A empresa pertence hoje ao grupo francês LVMH que agrega importantes marcas de vinhos e destilados ao redor do globo. Destaque para os espumantes Veuve Clicquot, Krug e Ruinart, os vinhos Château d'Yquem e Château Cheval Blanc e os Cognacs Henessy e os Whiskys Glenmorangie.
O que mostra que os funkeiros ostentam, mas nem tanto.

Screw cap.....

“Vinho com tampa de rosca é de baixa qualidade”. Quem nunca escutou esta expressão? Tal afirmativa está muito equivocada.
A screw cap nada mais é do que uma tampa de rosca. É uma excelente alternativa para vedar uma garrafa da bebida de Baco, sendo considerada a melhor tipo de “rolha” para vinhos brancos e tintos. Nos brancos, por exemplo, a tampa permite a degustação do vinho tal como o produtor o concebeu.
Vantagem da tampa de rosca Uma das principais vantagens das screw cap é que ela não deixa o vinho bouchonné. Tal expressão significa que a bebida está contaminada por um fungo transmitido pela rolha de cortiça ou pelo próprio ambiente da vinícola.
Esta contaminação deixa o fermentado com um cheiro terrível de mofo, tornando-o intragável. O gosto do vinho pode variar do mofado ao avinagrado.
A origem do sabor desagradável vem de fungos que contaminam a cortiça. Estima-se que 5% das garrafas de vinhos de todo o mundo estejam bouchonné.
A screw cap dispensa o uso do saca-rolhas
Outras vantagens Esta não é a única vantagem da screw cap. Ela nos permite armazenar as garrafas em pé, na vertical, pois não há necessidade do líquido ficar em contato com tampa como na rolha de cortiça. Além disto, é reciclável, de fácil manuseio e torna dispensável o saca-rolha.
Em geral, a produção da tampa de rosca tem baixo custo, o que reflete no valor que você paga pela bebida. Lembrando que a screw cap não tem influência sobre a qualidade do vinho engarrafado.
Portanto, é possível usar este tipo de “rolha” para vedar vinhos de qualidade superior. A sua única contraindicação é para fermentados que sejam de longa guarda.

Ronan Sayburn em Bento Gonçalves.....

A Eno Cultura está trazendo para Bento Gonçalves – RS, um dos maiores especialistas em vinhos do mundo, o Master Sommelier e consultor internacional de vinhos Ronan Sayburn (Londres), para ministrar cursos para profissionais e consumidores curiosos do mercado de vinhos. Saiba mais sobre o currículo do Ronan Sayburn no final deste documento.
Cursos / Master Classes
27/07/2015 (15h)
Wine Faults / Defeitos em Vinho (com Degustação)
• Oxidation / Oxidação
• Reduction / Redução
• Anisole infection / Anisol
• Sulphur / Anidrido Sulfuroso
• Brettanomyces
• Geosmin / Geosmina
Investimento (palestra em inglês): R$ 350,00
Tradução simultânea (português): R$ 70,00
Local: Miolo - Est. ERS 444 - Vale do Vinhedos - Bento Gonçalves/RS
Mais informações: Marcelo Vargas (51) 9953-4545 ou sul@enocultura.com.br
27/07/2015 (19h)
Advanced in Sparkling Wines / Curso Avançado em Espumantes (com Degustação)
• Global Overview / Visão Global
• Method of Production / Métodos de Produção
• Types and Styles / Estilos
• Key Producers / Produtores Chave
• How to taste wines (MS/WSET Level 4) / Técnica Sistemática de prova nível Master Sommelier e WSET 4
Investimento (palestra em inglês): R$ 350,00
Tradução simultânea (português): R$ 70,00
Local: Miolo - Est. ERS 444 - Vale do Vinhedos - Bento Gonçalves/RS
Mais informações: Marcelo Vargas - (51) 9953.4545 - sul@enocultura.com.br
Pacotes Promocionais
1 - Palestra Defeitos em Vinhos + Avançado de Espumantes: R$ 650,00
2 - Tradução simultânea p/ 2 palestras: R$ 100,00
3 - Na compra de 5 ingressos para qualquer palestra, ganhe 2 ingressos para o exclusivo Painel com Ronan Sayburn: Mercado Global de Vinhos e Tendências (inglês). O painel acontece dia 28/07/2015 às 10h.
Saiba mais sobre o evento Inscrições ou mais informações entre em contato com:
» Marcelo Vargas » Fone e WhatsApp: (51) 9953-4545 » E-mail: sul@enocultura.com.br

Renascimento de uvas esquecidas na Serra Gaúcha.....

A Inglaterra é um dos maiores consumidores de vinhos de mundo (Foto: reprodução/cambridgewine.com)
No mundo do vinho, quer queiram ou não a Inglaterra dita as regras de comercialização. O país é um grande consumidor de vinho, paga bem e a preferência local acaba gerando grande influência nos produtores mundiais do nobre fermentando.
Influência comercial Até pouco tempo atrás os vinhos globalizados eram ou queriam ser tintos com forte concentração e barricados. No mínimo um ano de barril de carvalho. Mais tarde o sucesso foram os vinhos com alto teor alcoólico, algo em torno de 14% ou mais. Mas, felizmente, o mercado dá sinais que estes vinhos mais “pesados” e sempre com tradicionais uvas, estão perdendo força nas prateleiras.
Além da globalização dos gostos, o grande problema era que nem todas as regiões viticultoras possuem terroir para a produção deste estilo de vinho. Aí entra a intervenção química para tentar adequar a bebida ao estilo comercial.
O mercado está mudando para vinhos mais leves e sem madeira O mercado está mudando para vinhos mais leves e sem madeira
Na famosa curva de Gauss sempre existem as exceções que estão em minoridade. Numa das pontas, em movimento totalmente oposto, alguns países europeus reiniciaram o plantio de uvas esquecidas, muitas destas erradicadas para o plantio das tidas castas comerciais, como a Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Merlot, etc.
A volta de uvas esquecidas
Desta maneira Portugal readequou várias uvas esquecidas, como a Bastardo. A Itália, na Toscana, a Foglia Tonda. No Brasil, na Serra Gaúcha, vemos o renascimento de algumas castas que vieram com os imigrantes do Vêneto, se adaptaram muito bem, mas que perderam espaço para as tidas uvas da “moda”.
No caminho da diversidade somado com a perfeita adaptação, alguns produtores estão reiniciando o plantio destas variedades. Um ressurgimento mais do que bem-vindo.
Assim, hoje, vemos com orgulho uvas como as tintas como a Marzemino, Ancelotta, Teroldego, Lagrein e a piemontesa Barbera. Nas brancas o sucesso fica por conta da Peverella. Interessante este ressurgimento porque são uvas perfeitamente adequadas ao clima da Serra Gaúcha com invernos rigorosos e verões com pouco insolação e chuvosos.
A Barbera é uma das uvas que vêm ganhando espaço na Serra Gaúcha (Foto: reprodução/internet)
Como resultado temos uvas que no seu final de maturação não alcançam a graduação de Açúcar necessária para grandes e encorpados tintos, mas, sim, para tintos de médio corpo, aromáticos e deliciosos. Mais, com o mínimo de intervenção química. E, como sempre digo, uvas equilibradas, menos química no vinho!
E, agora, sem a pressão de que sejam produzidos vinhos globalizados dos quais não temos a menor vocação.

Curso de tartufo (trufa) e vinho na Itália.....

O CIAS está organizando um curso de tartufo e vinho na Itália (Foto: reprodução / scattidigusto.it)
O curso “Caccia al tartufo", que será realizado no mês de novembro de 2015 na Itália, combina trufa, vinho e gastronomia através da análise sensorial
O CIAS Innovation (Centro Italiano di Analisi Sensoriale) apresenta o seu segundo curso voltado ao público brasileiro, fruto de uma estratégia de aproximação com este mercado, em franco crescimento e cada vez mais importante dentro do cenário mundial, o curso “Caccia al Tartufo”.
O tartufo (trufa) é um dos mais raros ingredientes do mundo (Foto: reprodução / grottadibarbarossa.com)
O CIAS Innovation nasce em 2002 em Matelica, no coração da região do Marche como uma empresa única na Itália especializada na articulação entre análise sensorial e a consumer science para o lançamento e posicionamento de produtos alimentares, cosméticos, perfumes entre outros. O CIAS prima também pela qualidade e enfoque dos seus cursos de formação como o “Sensory Panel Management”, “Aromi e difetti del vino”, “Corsi per assaggiatori professionali”, todos estes já aplicados na Itália para o público italiano e europeu e que brevemente serão colocados no calendário brasileiro.
A região de Marche é uma das mais lindas da Itália (Foto: reprodução / Made in Le Marche)
O Curso “Caccia al tartufo” (em busca da trufa) propõe aprofundar o conhecimento em uma das iguarias mais apreciadas no mundo da alta culinária: a trufa. O aluno, através do treinamento dos sentidos, vai conhecer (e degustar) um pouco mais sobre a trufa participando de lições teóricas, práticas, laboratórios de culinária, colheita no "tartufaio", harmonização com vinhos, finalizando com uma visita a "Fiera Nazionale del tartufo di Acqualagna".
O curso é limitado a 8 alunos com material didático em português e monitorado por um profissional brasileiro da equipe do CIAS Innovation. Ao final do curso será fornecido um certificado com validade internacional.
Maiores informações: Período do curso: de 8 a 15 de novembro de 2015 Locais: Matelica, Camerino, Roccafluvione, Acqualagna Valor do curso: € 2590,00 em apartamentos duplos.

Vinho branco também pode ser boa pedida para o inverno.....

São Paulo - Renegado por muitos nas épocas mais frias do ano, o vinho branco pode sim ser uma boa pedida também nos dias gelados - basta saber escolher o rótulo correto.
A temperatura ideal para consumo do vinho branco varia entre 8º e 14º e a região de cultivo da uva pode influenciar no resultado final da bebida.
Segundo a Evino, loja virtual de vinhos, a região de cultivo é importante, pois pode influenciar no teor alcoólico do vinho - quanto mais sol as uveiras receberem, maior o teor alcoólico do vinho.região de cultivo da uva pode influenciar no resultado final da bebida.
Vinhos brancos produzidos com a uva Chardonnay dependendo da localização podem ter sabor e aroma diferentes.
Se a uva for cultivada na Califórnia, nos Estados Unidos, por exemplo, a bebida ganha notas de frutas tropicais e baunilha. Agora se for cultivada na região de Borgonha, na França, o vinho terá mais acidez, podendo apresentar notas de frutas como o pêssego e limão siciliano.
Os vinhos feitos com a uva Chardonnay combinam com frango, peixes e frutos do mar.
Outra uva bastante usada na produção de vinho branco é a Chenin Blanc. De acordo com a Evino, vinhos com esse tipo uva podem possuir aromas e sabores de frutas brancas, nozes, mel e cevada.
Se a uva for cultivada na região do Vale do Loire, na França, a bebida poderá apresentar boa acidez e poderá ser harmonizada com fondue de queijo - ideal para os dias frios.

Vinho importado mais caro abre espaço para o produto nacional.....

As medidas adotadas pelo governo para ajuste das contas públicas já começam a dar sinais de que vão impactar nichos do varejo. Com o aumento dos impostos sobre produtos importados aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado para o Senado, produtos como o vinho importado devem subir até 5% no preço final, conforme projeção de empresários do setor.
A elevação de tributos é fruto da Medida Provisória (MP) 688, que eleva as alíquotas do Pis/Pasep de 1,6% para 2,1% e de Cofins de 7,5% para 9,6%. Com os ajustes, a União estima ampliar a arrecadação de R$ 694 milhões em 2015 para cerca de R$ 1 bilhão nos próximos anos.
Para não afastar o consumidor, alguns estabelecimentos de Belo Horizonte vão intensificar o monitoramento das variações do dólar na busca de boas oportunidades de compra. A gerente financeira da Casa Rio Verde, Renata Andrade, conta que a escolha dos produtos agora deverá ser mais cautelosa.
“Na última semana já fizemos nossa primeira importação com impostos elevados. Nosso custo total vai aumentar entre 4 e 5% porque o ICMS também sobe em consequência da elevação de Pis e Cofins. Há estabilidade do consumo, não registramos aumento nem queda nas vendas”.
Repasse
Lojistas do setor também reduzir sua margem de lucros para que o repasse ao consumidor não seja feito de maneira brusca. “Temos estoque comprado com preço sem ajustes e, em um primeiro momento, vamos absorver os aumentos diminuindo nossa margem. Mas sabemos que haverá um aumento de cerca de 2% nos custos e há insatisfação entre as empresas do setor”, avalia André Martini, diretor da Casa do Vinho.
Empresários ressaltam que um alento para o setor é o período de baixas temperaturas que estimula o consumo de vinhos. “Sabemos que o vinho é um item dispensável entre a lista de prioridades das famílias, mas é uma cultura que vem crescendo no país desde 2012 e tem grande demanda nas épocas de frio”, comenta o sócio-diretor da Mon Caviste, Felipe Lins.
Oportunidades
Com a possível elevação de preço dos vinhos importados os produtos nacionais concorrentes tendem a se tornar mais competitivos. Para o presidente do Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibufê), João Teixeira Filho, as empresas deverão apostar nisso.
“Em Minas, a região do Vale do São Francisco, por exemplo, produz uvas utilizadas em vinhos de alto nível. O governo, com esse aumento de impostos, além de melhorar a arrecadação quer valorizar mais o produto nacional”.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Aumento do interesse por vinhos abre espaço para empreendedores.....

Seja em lojas físicas ou pela internet, as empresas deste segmento têm registrado bons resultados nas vendas.
O aumento do interesse dos brasileiros por vinhos nacionais e importados abriu espaço para os empreendedores. Seja em lojas físicas ou pela internet, as empresas deste segmento têm registrado bons resultados nas vendas. A expectativa de crescimento para 2015 de uma empresa que vende vinhos pela internet impressiona: 200%. “A gente já tem um planejamento de crescimento bastante agressivo e desde que a gente lançou o negócio a gente já recebeu o aporte de mais de 12 milhões de reais e a gente espera e tem uma visão de crescer para mais de 300 milhões de reais nos próximos cinco anos”, diz Marcos Leal, sócio da Evino.
Hoje são 20 mil pedidos por mês, número alto para quem tem pouco tempo de vida. A empresa foi fundada em 2013.
“A gente explorou o mercado, identificou que tinha uma oportunidade muito grande aqui, mesmo com outros concorrentes no mercado ainda tinha muito espaço para crescer”, afirma Marcos.
Nesse caso, dois mercados em ascensão. “O crescimento do mercado online de 2013 para 2014 foi de mais de 24% e o consumo per capita de vinhos nos últimos 10 anos mais que dobrou, então a gente sabe que tem uma vontade do brasileiro de tomar mais vinho”, explica Marcos.
Não é só vontade. Os brasileiros estão de fato bebendo mais vinho. Os dados do Anuário do Vinho 2013 mostram que o consumo da bebida no país cresceu 30% entre 2007 e 2010, uma das maiores taxas mundiais de crescimento.
Mas na década de 70, quando Otávio Piva de Albuquerque inaugurou a marca, o cenário era outro.
“Quarenta anos atrás, quando a gente começou, praticamente o Brasil era grande produtor de cerveja, de cachaça. Não existia praticamente mercado de vinho. Eu olhei para os Estados Unidos e pensei: um dia o brasileiro vai gostar de tomar vinho”, conta Otávio, sócio da Expand.
Ele apostou que o vinho seria bem-vindo na casa das pessoas e foi crescendo aos poucos. Hoje já são nove lojas, mais de 1500 restaurantes e 1000 supermercados atendidos.
Uma loja tem quase 300 rótulos à disposição para todos paladares e bolsos. A garrafa mais barata está na promoção e sai por R$ 22 e a mais cara custa R$ 34,8 mil.
“A frequência não é muito grande porque são vinhos para ocasiões especiais. De cada mil garrafas uma vai ser desse vinho”, explica Otávio. Mas a principal procura é pelo custo-benefício. “Precisa gastar muito para encontrar um bom vinho? Não precisa. Até 50 reais, que é 85% do mercado brasileiro, você encontra ótimas opções”, diz Otávio. http://g1.globo.com/globo-news/contacorrente/noticia/2015/05/aumento-do-interesse-por-vinhos-abre-espaco-para-empreendedores.html

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Vinhos da Puglia......

Embora seja uma das maiores e mais antigas regiões produtoras da Itália, a Puglia e seus vinhos são relativamente pouco conhecidos no Brasil, em grande parte devido a presença de um número relativamente pequeno de produtores representativos em nosso mercado. Por isso, a degustação do próximo dia 10 de junho às 20 horas ganha especial relevo.
Nela, serão apresentados vinhos da moderna vinícola Torrevento, localizada aos pés do Castel Monte, imponente castelo do século XIII e uma das principais atrações turísticas da região. Embora suas origens remontem a 1920 e esteja instalada num antigo mosteiro do século XVIII (as caves ficam a oito metros de profundidade), a vinícola foi fundada em 1989, com o objetivo de privilegiar as uvas típicas da região. Michele Tedone, é o proprietário da vinícola. Teremos oportunidade de provar vinhos feitos com uvas como Bombino Bianco e Pampenuto (brancas) e Nero di Troia, uma especialidade da zona onde a vinícola está situada, e Aglianico (tintas). Para completar, será servido um vinho branco doce feito com uvas Moscato di Trani, outra especialidade regional. A apresentação e degustação serão conduzidas por Andrea Fabiano, diretor da vinícola, representada no Brasil pela La Pastina. Não perca!
Vinhos que serão degustados:
- V. TORREVENTO BCO PEZZAPIANA 2013
- V. TORREVENTO TT BOLONERO 2012
- V. TORREVENTO TT VIGNA PEDALE RISERVA 2008
- V. TORREVENTO TT OTTAGONO 2011
- V. TORREVENTO BCO DULCIS IN FUNDO 2009
A vaga será garantida somente mediante pagamento.
* Cancelamento/Não comparecimento: O cancelamento deverá ser solicitado formalmente, através do e-mail abs-sp@abs-sp.com.br com 24 horas de antecedência ao evento, caso não seja dentro desse prazo não será feito estorno do valor pago ou gerado nenhum crédito, pois compromete a vaga de outros interessados que deixamos de atender.
Observação: Para você que é nosso associado, no ato da inscrição se o sistema acusar o valor de não associado, pedimos a gentileza de entrar em contato conosco através do telefone (11) 3814-7853 ou e-mail abs-sp@abs-sp.com.br

Vinhos do Douro......

Há pelo menos vinte anos, Douro deixou de ser sinônimo, exclusivamente, de vinho do Porto. Na esteira do lendário Barca Velha, pequenos e grandes produtores passaram a produzir excelentes brancos, tintos e rosés não-fortificados, a tal ponto que, hoje, a região é tão conhecida por estes últimos como pelos vinhos fortificados que lhe deram justa fama em todo o mundo.
Por isso, é muito oportuna a degustação que realizaremos no próximo dia 27 às 20 horas, com apresentação de nosso diretor Antonio Cesar Pigatti. Nela, além de um panorama da verdadeira revolução, em termos de vitivinicultura, por que vem passando a região, serão devidamente degustados vinhos altamente representativos dessa "nova" corrente de vinhos do Douro. Serão um branco, um rosé e três tintos de alta gama e de diferentes produtores, que ilustram muito bem a diversidade e o patamar de qualidade alcançado pelos chamados Douro DOC. Não perca!
Vinhos que serão degustados; - Domingos Alves de Sousa Branco da Gaivosa 2013 - Decanter - R$ 119,30 - Niepoort - Redoma Rosado 2011 - Mistral - R$ 104,63 - Quinta do Naval - Cedro do Noval Tinto 2010 - Ad. Alentejana - R$ 130,00 - CARM Tinto Reserva 2010 - World Wine - R$ 126,50 - Secret Spot - Crooked Vines Tinto 2012 - Vinissimo - R$ 206,41
*A vaga será garantida somente mediante pagamento.
* Cancelamento/Não comparecimento: O cancelamento deverá ser solicitado formalmente, através do e-mail abs-sp@abs-sp.com.br com 24 horas de antecedência ao evento, caso não seja dentro desse prazo não será feito estorno do valor pago ou gerado nenhum crédito, pois compromete a vaga de outros interessados que deixamos de atender.
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Degustação de Vinhos e Queijos Brasileiros......

A harmonização de queijos e vinhos é algo que encanta os apaixonados por esses mundos repletos de aromas, texturas e prazeres. Existem combinações clássicas, aclamadas e consagradas: Porto e Stilton, Roquefort e Sauternes, queijo de cabra e Sauvignon blanc etc.
Mas nos limitarmos a esses clássicos seria pensar pequeno! Inovando nesse campo vasto e sedutor, a ABS-SP resolveu colocar à prova queijos tipicamente brasileiros, alguns com o selo de Denominação de Origem. Será uma oportunidade ímpar para testá-los com vinhos de diversos estilos (um cava, um branco, dois tintos e um doce). A experiência promete aguçar a curiosidade de todos. Não percam!
Vinhos que serã degustados:
- Chardonnay Acordes - Vinicola Garibaldi - R$86,00
- Embocadero Tempranillo 2012 - San Pedro Regalado - R$63,00
- Torrevento Vigna Pedale - 2008 - R$110,00
- Chaume AOC Deux Vallées - 2009 - R$71,00
- Cava Gramona Allegro Reserva Brut - R$104,60
Queijos que serão degustados: - Serrano / RS / Vaca
- Canastra Zé Mario extra curado / MG / Vaca
- Nova Era / SP / Cabra
- Tubira / PE / Vaca
*A vaga será garantida somente mediante pagamento.
* Cancelamento/Não comparecimento: O cancelamento deverá ser solicitado formalmente, através do e-mail abs-sp@abs-sp.com.br com 24 horas de antecedência ao evento, caso não seja dentro desse prazo não será feito estorno do valor pago ou gerado nenhum crédito, pois compromete a vaga de outros interessados que deixamos de atender.
Observação: Para você que é nosso associado, no ato da inscrição se o sistema acusar o valor de não associado, pedimos a gentileza de entrar em contato conosco através do telefone (11) 3814-7853 ou e-mail abs-sp@abs-sp.com.br

Vinho escocês está brindando o clima

Paris - Graças às mudanças climáticas, Christopher Trotter fará história no final desse ano casando um vinho branco escocês com mariscos locais.
Christopher Trotter, chef e escritor especializado em comida, posa para uma foto na sua vinícola em Fife, na Escócia Os lingueirões (ou “navalha”, uma espécie de marisco) colhidos próximo à costa, no Mar do Norte, cairão muito bem com as primeiras garrafas da vinícola de Trotter, ao norte de Edimburgo. A safra 2014 será especial para a Escócia, onde os habitantes locais destilam uísque e fabricam cerveja há séculos.
“A Escócia provavelmente tem sido um país mais consumidor de cerveja que de qualquer outra coisa”, disse Trotter, chef que também escreve sobre comida. O vinho não tem sido parte da cultura, disse ele, “até agora”.
Trotter poderia também fazer um brinde em memória a um mundo que está desaparecendo. A mudança climática, que os cientistas dizem que é causada pelo acúmulo de gases que retêm o calor na atmosfera, está transformando as mesas de jantar e confundindo tradições na indústria global de vinhos, de US$ 270 bilhões. Na Europa, estações mais quentes estão perseguindo vinicultores italianos e espanhóis até o alto de colinas, fazendo da Alemanha uma campeã, incentivando agricultores na Polônia e espalhando o cultivo de uvas para vinhos por latitudes mais amigáveis a uísques e cervejas. E estão elevando o teor alcoólico e alterando os sabores de famosos vinhos da França.
A Vitis vinifera, a videira comum, é uma planta exigente. Os vinhedos florescem onde as temperaturas médias anuais variam de 10 a 20 graus Celsius. Clima muito seco, granizo ou muita chuva podem rebaixar ou destruir uma safra.
Vinho fino
“O vinho é muito sensível a fatores climáticos”, disse Karl Storchmann, professor de Economia da Universidade de Nova York e editor-chefe do Journal of Wine Economics. “Isso afeta principalmente os vinhos finos, fazendo com que variações de preço safra a safra induzidas pelo clima possam exceder 1.000 por cento”.
Até 73 por cento das grandes regiões produtoras de vinho de hoje deixarão de ter as condições ideais até 2050, segundo um estudo do ano passado de Lee Hannah, cientista sênior da Conservation International, com sede em Arlington, Virgínia. Após as variedades da uva serem selecionadas por mais de um milênio pelas condições locais, na Europa, o aquecimento da Terra pode tirar os nativos de sua zona de conforto, segundo uma pesquisa de Gregory Jones, climatologista e pesquisador da Universidade Southern Oregon, em Ashland.
O aquecimento global já está, por exemplo, aumentando os níveis de açúcar nas uvas. Isso significa mais álcool nos vinhos. Na região de Bordeaux, sudoeste da França, onde a viticultura data de épocas romanas, os níveis de álcool subiram para 13 a 14 por cento, contra 11 por cento há 15 anos, escreveu Christian Seely, diretor-geral da proprietária de vinhedos AXA Millesimes, em uma apresentação de setembro para um simpósio a respeito da redução dos níveis de álcool.
“O clima mais quente está se instalando pouco a pouco”, disse Olivier Bernard, dono da vinícola Domaine de Chevalier, na área de Pessac Leognan, em Bordeaux, desde 1983. “Estamos colhendo uvas em Bordeaux agora que estão, indiscutivelmente, mais maduras que há 20 anos”.
Para sua safra inaugural de vinho escocês, Trotter disse que plantou 75 por cento de uvas Solaris, uma variedade de germinação precoce desenvolvida na Alemanha em 1975, e no restante usou Siegerrebe e Rondo. Ele disse que as escolheu por seu amadurecimento fácil em vez de sua capacidade de produzir grandes vinhos. Ainda está muito frio para a Sauvignon Blanc, disse ele.
Trotter disse que acaba de podar as videiras para mantê-las com 45 centímetros após um crescimento “incrivelmente vigoroso” no ano passado. Ele disse que está estudando espalhar conchas sob as videiras para reter o calor do dia, um truque que ele diz que foi inspirado em produtores franceses, que usam calcário para obter o mesmo efeito.
Para ter uma noção do futuro, os climatologistas estão olhando para 2003, quando uma onda de calor na Europa levou a região de Burgundy, na região central leste da França, à mais precoce colheita em mais de 650 anos e fez murcharem os frutos nos vinhedos de Bordeaux.
Vale do Reno
Por outro lado, o aquecimento global pode ser positivo para áreas como o vale do Reno, na Alemanha, e para produtores que estão provando os limites do frio na Polônia, disse Jones. Podkarpacie, a maior província produtora de vinho da Polônia, tinha menos de 40 vinícolas uma década atrás; agora, tem mais de 100, segundo uma associação da indústria local.
Por enquanto, os veados que comem seus frutos rosados são uma ameaça maior a suas vinhas, no norte de Edimburgo, do que o frio do inverno, disse Trotter.
Quanto a ter calor suficiente para amadurecer as uvas e poder fabricar vinhos saborosos, disse Trotter, “estamos tranquilos e confiantes”.

Bruxelas pagou para arrancar vinha e agora quer aumentar produção de vinho.....

Cinco anos depois de ter patrocinado o arranque de vinha para combater excedentes de produção, a Comissão Europeia apresentou, esta quinta-feira, um plano para aumentar a produção vinícola e que acaba com o regime de direitos de plantação.
O novo regime de autorizações para plantações de vinhas, que vigorará de 1 de janeiro de 2016 até 2020, prevê o crescimento de 1% anual da superfície vinícola de modo a responder à procura no mercado e a enfrentar a concorrência do chamado Novo Mundo, com o Chile e a Austrália à cabeça.
"Os Estados-membros devem conceder anualmente autorizações de novas plantações correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas nos respetivos territórios, embora possam fixar limites inferiores, o que deve ser solidamente fundamentado", prevê o texto, hoje publicado no Jornal Oficial da União Europeia (UE).
"O declínio da produção foi superior, quase o dobro do que se pagou para o arranque", disse à Lusa fonte comunitária, comentando os prémios dados pela Comissão Europeia entre 2008 e 2010 para promover o arranque da vinha na UE, nomeadamente de vinhos sem designação.
Este declínio levou agora Bruxelas a investir no aumento da produção, esperando resultados especialmente "no vinho de qualidade", salientou a mesma fonte.
O novo regime prevê restrições às autorizações "desde que a decisão se justifique pela necessidade de evitar um risco comprovado de desvalorização significativa de determinada denominação de origem protegida (DOP) ou indicação geográfica protegida (IGP)", como por exemplo o vinho do Porto ou o champanhe.
"O regime de autorizações permite que se continue a controlar a expansão - nomeadamente para DOP e IGP - mas os limites têm que ser bem definidos e explicados", disse fonte comunitária.
O novo regime aplica-se a novas plantações, a replantações e à conversão de direitos de plantação e, no primeiro caso, as autorizações são concedidas anualmente e, ao contrário dos direitos, não podem ser transacionadas entre produtores.
Os direitos de plantação que continuem válidos em 2016 e 2017 serão automaticamente transformados em autorizações.
Em termos de mercado, e segundo dados de Bruxelas, os maiores aumentos de consumo de vinho verificam-se fora do espaço europeu, principalmente nos EUA, a partir de 2009, e na China, desde 2012, sendo que a UE exporta 15% da sua produção para países terceiros.