sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

ABS-RS abre inscrições para curso de sommeliers profissionais.....

Ministrado em parceria com a secção paulista da ABS, entidade disponibilizará poucas vagas para o curso A partir desta quinta-feira (6), o capítulo gaúcho da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS) abrirá o período de inscrições para o curso que formará a primeira turma de sommeliers profissionais formados pela entidade. De início, a entidade já trará ao menos dois diferenciais de peso logo em seu curso de maior duração. As aulas serão ministradas pela secção paulista da ABS e seis vinícolas, além de um hotel abrigarão os sete diferentes módulos. O curso será ministrado por experientes diretores da ABS-SP – Arthur Azevedo, Mario Telles Jr. e José Luiz Borges, que já presidiram a entidade em mais de uma oportunidade e são professores do curso de formação de Sommeliers e Profissionais da ABS-SP, um dos mais conceituados do Brasil. “Nossa expectativa é a melhor possível, pois há muitos anos aguardamos por esse momento. Com nossa parceria com a ABS-RS, o curso de formação de sommeliers e profissionais da ABS-SP e ABS-RS se tornou uma realidade. Estamos extremamente felizes com o fato”, comemora, entusiasmado, Arthur Azevedo que atualmente preside a associação paulista. “O suporte dado pela ABS-SP, como todo seu conhecimento nessa área, fará com que o capítulo gaúcho da ABS também se fortaleça naquele que é um de seus maiores princípios: a busca por profissionalizar o segmento – fato que, de quebra, ajudará a multiplicar o consumo do vinho aqui e em todo o país”, acrescenta Andreia Gentilini Milan, presidente da ABS-RS. Sommelier profissional O Sommelier é responsável pela escolha, compra, recebimento, guarda e pela prova do vinho antes que seja servido ao cliente. Recentemente a profissão foi regulamentada no Brasil, através da Lei 12.467, de 26 de agosto de 2011, reconhecendo a importância desse profissional no setor de alimentos e bebidas. As aulas começarão no dia 11 de setembro, na vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos. Os módulos seguintes terão como palco as vinícolas Don Guerino, Chandon, Aurora, Salton e Casa Valduga. Será aplicada uma prova a cada dois módulos. O aluno precisará ser aprovado para que consiga participar dos módulos seguintes. O curso terminará em 20 de março do próximo ano com uma prova de serviço no Spa do Vinho (veja o calendário completo a seguir). A grade contempla aulas às sextas, sábados e domingos uma vez por mês. O curso profissional de sommelier custará R$ 4.200 por pessoa podendo ser parcelado em até sete vezes. Na opção do pagamento no ato, o valor será de R$ 3.850. As inscrições devem ser feitas diretamente no link https://goo.gl/VL3xtd Mais informações: www.absrs.com.br ou contato@absrs.com.br ou ainda pelo telefone (54) 3453-3761. Datas e horários dos cursos Data: 11 de setembro de 2015 a 20 de março de 2016 Sextas-feiras: 18h às 22h Sábados: 8h30 às 12h30 e das 14h às 18h Domingos: 8h30 às 12h30

Probatio Maximus – Degustação Vertical do Viu 1 (Viña Viu Manent),Safras 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011

Probatio Maximus é um brocardo latino que, em tradução livre, tem o sentido de “o maior julgamento”. Com este nome, a SBAV-SP define suas grandes degustações, como a que apresentaremos no próximo dia 10 de novembro, às 20h00. Assim, temos o prazer de convidá-los para esta excelente degustação vertical das safras 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 do vinho ultra premium chileno Viu 1, da Viña Viu Manent (www.viumanent.cl). O Viu 1 é o vinho ícone deste excelente produtor chileno, que fica localizado no Valle del Colchagua, e que tem 75 anos de tradição. É um blend onde predomina a casta Malbec, que estagia no mínimo 20 meses em barricas de carvalho, elaborado a partir de vinhas velhas, o que o torna um excelente e premiado vinho. Apresentação será realizada por Niels Bosner, diretor da importadora Hannover (www.hannovervinhos.com.br) , que traz os vinhos da Viu Manent para o Brasil. Não percam! Faça já a sua reserva! Vagas limitadíssimas (20 vagas). Investimento Associados: R$120,00 Convidados: R$150,00 Horário: 20h00 Reservas: com Anderson, mediante confirmação antecipada por e-mail (vinho@sbav-sp.com.br) ou telefone (11-3814-7905), e respectivo comprovante de transferência bancária com o nome participante.

Masterclass – Vinhos de Portugal: Dão e Bairrada – com José Luiz Pagliari

Apesar de frequentemente serem mencionadas juntas, as regiões vinícolas do Dão e da Bairrada tem características distintas. Uma e outra possuem tintos, brancos e espumantes entre os melhores do país. José Luiz Pagliari fará uma exposição panorâmica das regiões, comentando particularidades das vinícolas visitadas e destacando roteiros turísticos. Serão provados 7 vinhos de grandes nomes da enologia lusitana como Álvaro Castro e Luis Pato: > do Dão: Quinta dos Roques Encruzado 2013 Porta dos Cavaleiros Reserva tinto 2010 Quinta de Saes tinto 2008 > da Bairrada: Kompassus Blanc de Noirs Brut 2009 Quinta das Bágeiras Garrafeira branco 2011 Campolargo Alvarelhão 2012 Luis Pato Quinta do Ribeirinho Primeira Escolha 2008 Queijos e frios serão servidos no evento. Faça já sua inscrição! Horário: 20h00 Local: Sede da SBAV/SP, localizada na Rua Cincinato Braga, nº 321, 4º andar, Paraíso próximo ao metrô brigadeiro Investimento: Associados: R$120,00 Não associados: R$160,00 Reservas: Reservas com Anderson, mediante confirmação antecipada por e-mail (vinho@sbav-sp.com.br) ou telefone (11-3814-7905), e respectivo comprovante de transferência bancária com o nome participante.

sábado, 18 de julho de 2015

EVENTO PARA APRECIADORES DE VINHOS COMEÇA HOJE EM SP.....

Encontro vai apresentar cerca de 2.000 rótulos de vinhos do mundo todo.
Começa hoje (2) o Wine Weekend São Paulo Festival, evento de vinhos que deve atrair cerca de 25.000 visitantes até domingo, no Pavilhão das Culturas do Parque Ibirapuera. Em sua sexta edição, o evento conta com 95 expositores, sendo 91 fabricantes ou importadores de vinhos.
“O vinho é cultura engarrafada e é assim que tratamos a bebida e o seu universo no Wine Weekend”, explica Zoraida Lobato, diretora do evento. O Brasil hoje é o 17º maior mercado do mundo em consumo de vinhos, e este volume vem aumentando a cada ano.
O encontro deste ano vai apresentar para o público perto de 2.000 rótulos de vinhos diferentes do mundo todo. A lista de vinícolas brasileiras participantes inclui marcas como Valduga, Aurora, Perini, D’alture, Lídio Carraro, Guatambu, Casa Pedrucci, Garibaldi e Casa Venturini.
Entre as muitas marcas estrangeiras presentes ao evento, vale destacar o estande “Wines of Argentina”, no qual estão presentes marcas como Norton, Amalaya, Coloné e Familia Cassone.
Os ingressos para visitar o “Wine Weekend” custam R$ 70,00 por pessoa na bilheteria, incluindo acesso ao evento e taça para participar de todas as degustações de vinhos e cervejas. As únicas atrações pagas à parte são os jantares harmonizados e as palestras dos especialistas. O horário de funcionamento é das 12h às 22h nos dias 2, 3 e 4 (quinta-feira, sexta-feira e sábado) e das 12h às 20h no dia 5 (domingo).
Para mais informações, o público pode acessar o site www.wineweekend.com.br ou ligar para (11) 4617-4021.

TRÊS VINHOS BRASILEIROS ESTÃO ENTRE OS 100 MELHORES DO MUNDO......

Ranking é elaborado com base em 74 concursos mundiais de bebidas
Três vinhos brasileiros fazem parte de uma lista dos 100 melhores do mundo feita pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ).
Os produtos nacionais escolhidos foram o Aurora Espumante Moscatel (56º lugar), o Aurora Reserva Merlot 2011 (65º), ambos da vinícola Aurora, e o Garibaldi Espumante Moscatel (97º), da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
O ranking é elaborado com base em 74 concursos mundiais de bebidas, como o Concours Mondial de Bruxelles e o International Wine Challenge.
As pontuações dos vinhos variam de acordo com a importância relativa do concurso e a posição de cada rótulo dentro deles.
Quatro australianos estão entre os dez melhores
O topo da lista é ocupado pelo champanhe Charles Heidsieck Blanc des Millénaires 1995, da francesa Vranken Pommery Monopole Heidsieck. Em segundo lugar, aparece um vinho argentino: Zemlia Himno Malbec Bicentenario 2010, da Bodega Zemlia de Las Casuarinas.
A terceira posição é ocupada pelo australiano Taylors St Andrews Shiraz Clare Valley 2010 , da Taylors/Wakefield Wines Pty.
Entre os dez primeiros colocados, quatro rótulos são australianos e três, franceses. Argentina, Canadá e Espanha têm, cada um, um vinho entre os dez melhores.

Manifestação hoje no Porto contra o alargamento da produção de Vinhos Alvarinho......

Devem participar no protesto cerca de 400 produtores da Adega Quintas de Melgaço, que se opõem ao alargamento da produção a todos os concelhos da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.
A Câmara Municipal de Melgaço promove, hoje, no Porto, uma manifestação contra o alargamento da produção de vinho Alvarinho a todos os concelhos da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).
O protesto, em se anuncia a participação de cerca de 400 produtores da Adega Quintas de Melgaço, pretende, segundo a autarquia de Melgaço, "reforçar a posição de defesa da exclusividade e de salvaguarda da qualidade deste vinho único produzido na sub-região de Monção e Melgaço, em oposição ao alargamento, em negociação entre as partes por imposição do Governo e com a chancela da CVRVV".
A Câmara de Monção, município que juntamente com Melgaço detém a exclusividade da produção "não vai participar por considerar não ser oportuno avançar com qualquer medida ou posição sem conhecer a decisão final" do grupo de trabalho nomeado pelo Governo "para encontrar a melhor solução da denominação do vinho Alvarinho".
A manifestação no Porto foi convocada para o mesmo dia da última reunião do processo negocial do Grupo de Trabalho Alvarinho (GTA) constituído pelo Governo e liderado pela CVRVV, defensora do alargamento da produção a todos os concelhos que a integram, para alcançar um acordo entre todos os produtores.
Aquele encontro negocial decorrerá às 15:30 nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez, onde se faz investigação sobre as castas da região. Já o protesto dos produtores de Melgaço está marcado para as 10:00, em frente à sede da CVRVV, no Porto.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vinho, funk e ostentação......

A Moët & Chandon possui um vinícola em Garibaldi-RS desde os anos 70 (Foto: reprodução/moet.com)
Estourou Chandon, Champagne, No banco de trás tá cheio de mulher Vem com nós que nós sabe o que tu quer. (sic)
MC Kelvinho - Nós sabemos o que elas gostam Passei uns dias no Rio de Janeiro e posso afirmar com certeza: não gosto de funk. Aliás, gosto muito da mistura de Soul, Jazz e Rithm and Blues que surgiu nos EUA na segunda metade dos anos 60. Minha cisma é com o chamado 'funk carioca', com seus bondes e MCs.
O que me levou a escrever esse texto é a citação frequente de bebidas no chamado 'funk ostentação'. Nesse caso, as letras não são sobre 'passinhos' ou 'quadradinhos', mas sobre marcas famosas. Objetivam mostrar a mudança extrema de condições de vida e a exposição pública dessa mudança: daí a ostentação.
Megane, Camaro, Hornet, Bandit, Oakley, Tommy, Lacoste, Louis Vuitton: veículos e roupas estão entre as marcas mais citadas e desejadas pelo público. Dentre as bebidas, destaque para os destilados Absolut, Red Label e Big Apple.
Mas a pauta de hoje é a bebida fermentada mais citada do funk ostentação: Chandon. Diversos MCs citam os espumantes, indicando o sucesso da bebida nos bailes, principalmente entre o público feminino. Segundo a letra do MC Dedé: 'chuva de Chandon, as novinha encosta'. Eis o segredo do sucesso no mundo do funk!
A Chandon é líder nos espumantes de luxo no Brasil, com 6 rótulos elaborados pelo método Charmat (Foto: reprodução / publicfirstclass.com.br)
Chandon do Brasil Essa história começou a pouco mais de 40 anos, em 1973, quando a Maison Moët & Chandon decide inaugurar uma vinícola em Garibaldi - RS. Hoje a Chandon é líder nos espumantes de luxo no Brasil, com 6 rótulos elaborados pelo método Charmat.
A empresa pertence hoje ao grupo francês LVMH que agrega importantes marcas de vinhos e destilados ao redor do globo. Destaque para os espumantes Veuve Clicquot, Krug e Ruinart, os vinhos Château d'Yquem e Château Cheval Blanc e os Cognacs Henessy e os Whiskys Glenmorangie.
O que mostra que os funkeiros ostentam, mas nem tanto.

Screw cap.....

“Vinho com tampa de rosca é de baixa qualidade”. Quem nunca escutou esta expressão? Tal afirmativa está muito equivocada.
A screw cap nada mais é do que uma tampa de rosca. É uma excelente alternativa para vedar uma garrafa da bebida de Baco, sendo considerada a melhor tipo de “rolha” para vinhos brancos e tintos. Nos brancos, por exemplo, a tampa permite a degustação do vinho tal como o produtor o concebeu.
Vantagem da tampa de rosca Uma das principais vantagens das screw cap é que ela não deixa o vinho bouchonné. Tal expressão significa que a bebida está contaminada por um fungo transmitido pela rolha de cortiça ou pelo próprio ambiente da vinícola.
Esta contaminação deixa o fermentado com um cheiro terrível de mofo, tornando-o intragável. O gosto do vinho pode variar do mofado ao avinagrado.
A origem do sabor desagradável vem de fungos que contaminam a cortiça. Estima-se que 5% das garrafas de vinhos de todo o mundo estejam bouchonné.
A screw cap dispensa o uso do saca-rolhas
Outras vantagens Esta não é a única vantagem da screw cap. Ela nos permite armazenar as garrafas em pé, na vertical, pois não há necessidade do líquido ficar em contato com tampa como na rolha de cortiça. Além disto, é reciclável, de fácil manuseio e torna dispensável o saca-rolha.
Em geral, a produção da tampa de rosca tem baixo custo, o que reflete no valor que você paga pela bebida. Lembrando que a screw cap não tem influência sobre a qualidade do vinho engarrafado.
Portanto, é possível usar este tipo de “rolha” para vedar vinhos de qualidade superior. A sua única contraindicação é para fermentados que sejam de longa guarda.

Ronan Sayburn em Bento Gonçalves.....

A Eno Cultura está trazendo para Bento Gonçalves – RS, um dos maiores especialistas em vinhos do mundo, o Master Sommelier e consultor internacional de vinhos Ronan Sayburn (Londres), para ministrar cursos para profissionais e consumidores curiosos do mercado de vinhos. Saiba mais sobre o currículo do Ronan Sayburn no final deste documento.
Cursos / Master Classes
27/07/2015 (15h)
Wine Faults / Defeitos em Vinho (com Degustação)
• Oxidation / Oxidação
• Reduction / Redução
• Anisole infection / Anisol
• Sulphur / Anidrido Sulfuroso
• Brettanomyces
• Geosmin / Geosmina
Investimento (palestra em inglês): R$ 350,00
Tradução simultânea (português): R$ 70,00
Local: Miolo - Est. ERS 444 - Vale do Vinhedos - Bento Gonçalves/RS
Mais informações: Marcelo Vargas (51) 9953-4545 ou sul@enocultura.com.br
27/07/2015 (19h)
Advanced in Sparkling Wines / Curso Avançado em Espumantes (com Degustação)
• Global Overview / Visão Global
• Method of Production / Métodos de Produção
• Types and Styles / Estilos
• Key Producers / Produtores Chave
• How to taste wines (MS/WSET Level 4) / Técnica Sistemática de prova nível Master Sommelier e WSET 4
Investimento (palestra em inglês): R$ 350,00
Tradução simultânea (português): R$ 70,00
Local: Miolo - Est. ERS 444 - Vale do Vinhedos - Bento Gonçalves/RS
Mais informações: Marcelo Vargas - (51) 9953.4545 - sul@enocultura.com.br
Pacotes Promocionais
1 - Palestra Defeitos em Vinhos + Avançado de Espumantes: R$ 650,00
2 - Tradução simultânea p/ 2 palestras: R$ 100,00
3 - Na compra de 5 ingressos para qualquer palestra, ganhe 2 ingressos para o exclusivo Painel com Ronan Sayburn: Mercado Global de Vinhos e Tendências (inglês). O painel acontece dia 28/07/2015 às 10h.
Saiba mais sobre o evento Inscrições ou mais informações entre em contato com:
» Marcelo Vargas » Fone e WhatsApp: (51) 9953-4545 » E-mail: sul@enocultura.com.br

Renascimento de uvas esquecidas na Serra Gaúcha.....

A Inglaterra é um dos maiores consumidores de vinhos de mundo (Foto: reprodução/cambridgewine.com)
No mundo do vinho, quer queiram ou não a Inglaterra dita as regras de comercialização. O país é um grande consumidor de vinho, paga bem e a preferência local acaba gerando grande influência nos produtores mundiais do nobre fermentando.
Influência comercial Até pouco tempo atrás os vinhos globalizados eram ou queriam ser tintos com forte concentração e barricados. No mínimo um ano de barril de carvalho. Mais tarde o sucesso foram os vinhos com alto teor alcoólico, algo em torno de 14% ou mais. Mas, felizmente, o mercado dá sinais que estes vinhos mais “pesados” e sempre com tradicionais uvas, estão perdendo força nas prateleiras.
Além da globalização dos gostos, o grande problema era que nem todas as regiões viticultoras possuem terroir para a produção deste estilo de vinho. Aí entra a intervenção química para tentar adequar a bebida ao estilo comercial.
O mercado está mudando para vinhos mais leves e sem madeira O mercado está mudando para vinhos mais leves e sem madeira
Na famosa curva de Gauss sempre existem as exceções que estão em minoridade. Numa das pontas, em movimento totalmente oposto, alguns países europeus reiniciaram o plantio de uvas esquecidas, muitas destas erradicadas para o plantio das tidas castas comerciais, como a Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Merlot, etc.
A volta de uvas esquecidas
Desta maneira Portugal readequou várias uvas esquecidas, como a Bastardo. A Itália, na Toscana, a Foglia Tonda. No Brasil, na Serra Gaúcha, vemos o renascimento de algumas castas que vieram com os imigrantes do Vêneto, se adaptaram muito bem, mas que perderam espaço para as tidas uvas da “moda”.
No caminho da diversidade somado com a perfeita adaptação, alguns produtores estão reiniciando o plantio destas variedades. Um ressurgimento mais do que bem-vindo.
Assim, hoje, vemos com orgulho uvas como as tintas como a Marzemino, Ancelotta, Teroldego, Lagrein e a piemontesa Barbera. Nas brancas o sucesso fica por conta da Peverella. Interessante este ressurgimento porque são uvas perfeitamente adequadas ao clima da Serra Gaúcha com invernos rigorosos e verões com pouco insolação e chuvosos.
A Barbera é uma das uvas que vêm ganhando espaço na Serra Gaúcha (Foto: reprodução/internet)
Como resultado temos uvas que no seu final de maturação não alcançam a graduação de Açúcar necessária para grandes e encorpados tintos, mas, sim, para tintos de médio corpo, aromáticos e deliciosos. Mais, com o mínimo de intervenção química. E, como sempre digo, uvas equilibradas, menos química no vinho!
E, agora, sem a pressão de que sejam produzidos vinhos globalizados dos quais não temos a menor vocação.

Curso de tartufo (trufa) e vinho na Itália.....

O CIAS está organizando um curso de tartufo e vinho na Itália (Foto: reprodução / scattidigusto.it)
O curso “Caccia al tartufo", que será realizado no mês de novembro de 2015 na Itália, combina trufa, vinho e gastronomia através da análise sensorial
O CIAS Innovation (Centro Italiano di Analisi Sensoriale) apresenta o seu segundo curso voltado ao público brasileiro, fruto de uma estratégia de aproximação com este mercado, em franco crescimento e cada vez mais importante dentro do cenário mundial, o curso “Caccia al Tartufo”.
O tartufo (trufa) é um dos mais raros ingredientes do mundo (Foto: reprodução / grottadibarbarossa.com)
O CIAS Innovation nasce em 2002 em Matelica, no coração da região do Marche como uma empresa única na Itália especializada na articulação entre análise sensorial e a consumer science para o lançamento e posicionamento de produtos alimentares, cosméticos, perfumes entre outros. O CIAS prima também pela qualidade e enfoque dos seus cursos de formação como o “Sensory Panel Management”, “Aromi e difetti del vino”, “Corsi per assaggiatori professionali”, todos estes já aplicados na Itália para o público italiano e europeu e que brevemente serão colocados no calendário brasileiro.
A região de Marche é uma das mais lindas da Itália (Foto: reprodução / Made in Le Marche)
O Curso “Caccia al tartufo” (em busca da trufa) propõe aprofundar o conhecimento em uma das iguarias mais apreciadas no mundo da alta culinária: a trufa. O aluno, através do treinamento dos sentidos, vai conhecer (e degustar) um pouco mais sobre a trufa participando de lições teóricas, práticas, laboratórios de culinária, colheita no "tartufaio", harmonização com vinhos, finalizando com uma visita a "Fiera Nazionale del tartufo di Acqualagna".
O curso é limitado a 8 alunos com material didático em português e monitorado por um profissional brasileiro da equipe do CIAS Innovation. Ao final do curso será fornecido um certificado com validade internacional.
Maiores informações: Período do curso: de 8 a 15 de novembro de 2015 Locais: Matelica, Camerino, Roccafluvione, Acqualagna Valor do curso: € 2590,00 em apartamentos duplos.

Vinho branco também pode ser boa pedida para o inverno.....

São Paulo - Renegado por muitos nas épocas mais frias do ano, o vinho branco pode sim ser uma boa pedida também nos dias gelados - basta saber escolher o rótulo correto.
A temperatura ideal para consumo do vinho branco varia entre 8º e 14º e a região de cultivo da uva pode influenciar no resultado final da bebida.
Segundo a Evino, loja virtual de vinhos, a região de cultivo é importante, pois pode influenciar no teor alcoólico do vinho - quanto mais sol as uveiras receberem, maior o teor alcoólico do vinho.região de cultivo da uva pode influenciar no resultado final da bebida.
Vinhos brancos produzidos com a uva Chardonnay dependendo da localização podem ter sabor e aroma diferentes.
Se a uva for cultivada na Califórnia, nos Estados Unidos, por exemplo, a bebida ganha notas de frutas tropicais e baunilha. Agora se for cultivada na região de Borgonha, na França, o vinho terá mais acidez, podendo apresentar notas de frutas como o pêssego e limão siciliano.
Os vinhos feitos com a uva Chardonnay combinam com frango, peixes e frutos do mar.
Outra uva bastante usada na produção de vinho branco é a Chenin Blanc. De acordo com a Evino, vinhos com esse tipo uva podem possuir aromas e sabores de frutas brancas, nozes, mel e cevada.
Se a uva for cultivada na região do Vale do Loire, na França, a bebida poderá apresentar boa acidez e poderá ser harmonizada com fondue de queijo - ideal para os dias frios.

Vinho importado mais caro abre espaço para o produto nacional.....

As medidas adotadas pelo governo para ajuste das contas públicas já começam a dar sinais de que vão impactar nichos do varejo. Com o aumento dos impostos sobre produtos importados aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado para o Senado, produtos como o vinho importado devem subir até 5% no preço final, conforme projeção de empresários do setor.
A elevação de tributos é fruto da Medida Provisória (MP) 688, que eleva as alíquotas do Pis/Pasep de 1,6% para 2,1% e de Cofins de 7,5% para 9,6%. Com os ajustes, a União estima ampliar a arrecadação de R$ 694 milhões em 2015 para cerca de R$ 1 bilhão nos próximos anos.
Para não afastar o consumidor, alguns estabelecimentos de Belo Horizonte vão intensificar o monitoramento das variações do dólar na busca de boas oportunidades de compra. A gerente financeira da Casa Rio Verde, Renata Andrade, conta que a escolha dos produtos agora deverá ser mais cautelosa.
“Na última semana já fizemos nossa primeira importação com impostos elevados. Nosso custo total vai aumentar entre 4 e 5% porque o ICMS também sobe em consequência da elevação de Pis e Cofins. Há estabilidade do consumo, não registramos aumento nem queda nas vendas”.
Repasse
Lojistas do setor também reduzir sua margem de lucros para que o repasse ao consumidor não seja feito de maneira brusca. “Temos estoque comprado com preço sem ajustes e, em um primeiro momento, vamos absorver os aumentos diminuindo nossa margem. Mas sabemos que haverá um aumento de cerca de 2% nos custos e há insatisfação entre as empresas do setor”, avalia André Martini, diretor da Casa do Vinho.
Empresários ressaltam que um alento para o setor é o período de baixas temperaturas que estimula o consumo de vinhos. “Sabemos que o vinho é um item dispensável entre a lista de prioridades das famílias, mas é uma cultura que vem crescendo no país desde 2012 e tem grande demanda nas épocas de frio”, comenta o sócio-diretor da Mon Caviste, Felipe Lins.
Oportunidades
Com a possível elevação de preço dos vinhos importados os produtos nacionais concorrentes tendem a se tornar mais competitivos. Para o presidente do Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibufê), João Teixeira Filho, as empresas deverão apostar nisso.
“Em Minas, a região do Vale do São Francisco, por exemplo, produz uvas utilizadas em vinhos de alto nível. O governo, com esse aumento de impostos, além de melhorar a arrecadação quer valorizar mais o produto nacional”.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Aumento do interesse por vinhos abre espaço para empreendedores.....

Seja em lojas físicas ou pela internet, as empresas deste segmento têm registrado bons resultados nas vendas.
O aumento do interesse dos brasileiros por vinhos nacionais e importados abriu espaço para os empreendedores. Seja em lojas físicas ou pela internet, as empresas deste segmento têm registrado bons resultados nas vendas. A expectativa de crescimento para 2015 de uma empresa que vende vinhos pela internet impressiona: 200%. “A gente já tem um planejamento de crescimento bastante agressivo e desde que a gente lançou o negócio a gente já recebeu o aporte de mais de 12 milhões de reais e a gente espera e tem uma visão de crescer para mais de 300 milhões de reais nos próximos cinco anos”, diz Marcos Leal, sócio da Evino.
Hoje são 20 mil pedidos por mês, número alto para quem tem pouco tempo de vida. A empresa foi fundada em 2013.
“A gente explorou o mercado, identificou que tinha uma oportunidade muito grande aqui, mesmo com outros concorrentes no mercado ainda tinha muito espaço para crescer”, afirma Marcos.
Nesse caso, dois mercados em ascensão. “O crescimento do mercado online de 2013 para 2014 foi de mais de 24% e o consumo per capita de vinhos nos últimos 10 anos mais que dobrou, então a gente sabe que tem uma vontade do brasileiro de tomar mais vinho”, explica Marcos.
Não é só vontade. Os brasileiros estão de fato bebendo mais vinho. Os dados do Anuário do Vinho 2013 mostram que o consumo da bebida no país cresceu 30% entre 2007 e 2010, uma das maiores taxas mundiais de crescimento.
Mas na década de 70, quando Otávio Piva de Albuquerque inaugurou a marca, o cenário era outro.
“Quarenta anos atrás, quando a gente começou, praticamente o Brasil era grande produtor de cerveja, de cachaça. Não existia praticamente mercado de vinho. Eu olhei para os Estados Unidos e pensei: um dia o brasileiro vai gostar de tomar vinho”, conta Otávio, sócio da Expand.
Ele apostou que o vinho seria bem-vindo na casa das pessoas e foi crescendo aos poucos. Hoje já são nove lojas, mais de 1500 restaurantes e 1000 supermercados atendidos.
Uma loja tem quase 300 rótulos à disposição para todos paladares e bolsos. A garrafa mais barata está na promoção e sai por R$ 22 e a mais cara custa R$ 34,8 mil.
“A frequência não é muito grande porque são vinhos para ocasiões especiais. De cada mil garrafas uma vai ser desse vinho”, explica Otávio. Mas a principal procura é pelo custo-benefício. “Precisa gastar muito para encontrar um bom vinho? Não precisa. Até 50 reais, que é 85% do mercado brasileiro, você encontra ótimas opções”, diz Otávio. http://g1.globo.com/globo-news/contacorrente/noticia/2015/05/aumento-do-interesse-por-vinhos-abre-espaco-para-empreendedores.html

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Vinhos da Puglia......

Embora seja uma das maiores e mais antigas regiões produtoras da Itália, a Puglia e seus vinhos são relativamente pouco conhecidos no Brasil, em grande parte devido a presença de um número relativamente pequeno de produtores representativos em nosso mercado. Por isso, a degustação do próximo dia 10 de junho às 20 horas ganha especial relevo.
Nela, serão apresentados vinhos da moderna vinícola Torrevento, localizada aos pés do Castel Monte, imponente castelo do século XIII e uma das principais atrações turísticas da região. Embora suas origens remontem a 1920 e esteja instalada num antigo mosteiro do século XVIII (as caves ficam a oito metros de profundidade), a vinícola foi fundada em 1989, com o objetivo de privilegiar as uvas típicas da região. Michele Tedone, é o proprietário da vinícola. Teremos oportunidade de provar vinhos feitos com uvas como Bombino Bianco e Pampenuto (brancas) e Nero di Troia, uma especialidade da zona onde a vinícola está situada, e Aglianico (tintas). Para completar, será servido um vinho branco doce feito com uvas Moscato di Trani, outra especialidade regional. A apresentação e degustação serão conduzidas por Andrea Fabiano, diretor da vinícola, representada no Brasil pela La Pastina. Não perca!
Vinhos que serão degustados:
- V. TORREVENTO BCO PEZZAPIANA 2013
- V. TORREVENTO TT BOLONERO 2012
- V. TORREVENTO TT VIGNA PEDALE RISERVA 2008
- V. TORREVENTO TT OTTAGONO 2011
- V. TORREVENTO BCO DULCIS IN FUNDO 2009
A vaga será garantida somente mediante pagamento.
* Cancelamento/Não comparecimento: O cancelamento deverá ser solicitado formalmente, através do e-mail abs-sp@abs-sp.com.br com 24 horas de antecedência ao evento, caso não seja dentro desse prazo não será feito estorno do valor pago ou gerado nenhum crédito, pois compromete a vaga de outros interessados que deixamos de atender.
Observação: Para você que é nosso associado, no ato da inscrição se o sistema acusar o valor de não associado, pedimos a gentileza de entrar em contato conosco através do telefone (11) 3814-7853 ou e-mail abs-sp@abs-sp.com.br

Vinhos do Douro......

Há pelo menos vinte anos, Douro deixou de ser sinônimo, exclusivamente, de vinho do Porto. Na esteira do lendário Barca Velha, pequenos e grandes produtores passaram a produzir excelentes brancos, tintos e rosés não-fortificados, a tal ponto que, hoje, a região é tão conhecida por estes últimos como pelos vinhos fortificados que lhe deram justa fama em todo o mundo.
Por isso, é muito oportuna a degustação que realizaremos no próximo dia 27 às 20 horas, com apresentação de nosso diretor Antonio Cesar Pigatti. Nela, além de um panorama da verdadeira revolução, em termos de vitivinicultura, por que vem passando a região, serão devidamente degustados vinhos altamente representativos dessa "nova" corrente de vinhos do Douro. Serão um branco, um rosé e três tintos de alta gama e de diferentes produtores, que ilustram muito bem a diversidade e o patamar de qualidade alcançado pelos chamados Douro DOC. Não perca!
Vinhos que serão degustados; - Domingos Alves de Sousa Branco da Gaivosa 2013 - Decanter - R$ 119,30 - Niepoort - Redoma Rosado 2011 - Mistral - R$ 104,63 - Quinta do Naval - Cedro do Noval Tinto 2010 - Ad. Alentejana - R$ 130,00 - CARM Tinto Reserva 2010 - World Wine - R$ 126,50 - Secret Spot - Crooked Vines Tinto 2012 - Vinissimo - R$ 206,41
*A vaga será garantida somente mediante pagamento.
* Cancelamento/Não comparecimento: O cancelamento deverá ser solicitado formalmente, através do e-mail abs-sp@abs-sp.com.br com 24 horas de antecedência ao evento, caso não seja dentro desse prazo não será feito estorno do valor pago ou gerado nenhum crédito, pois compromete a vaga de outros interessados que deixamos de atender.
Observação: Para você que é nosso associado, no ato da inscrição se o sistema acusar o valor de não associado, pedimos a gentileza de entrar em contato conosco através do telefone (11) 3814-7853 ou e-mail abs-sp@abs-sp.com.br

Degustação de Vinhos e Queijos Brasileiros......

A harmonização de queijos e vinhos é algo que encanta os apaixonados por esses mundos repletos de aromas, texturas e prazeres. Existem combinações clássicas, aclamadas e consagradas: Porto e Stilton, Roquefort e Sauternes, queijo de cabra e Sauvignon blanc etc.
Mas nos limitarmos a esses clássicos seria pensar pequeno! Inovando nesse campo vasto e sedutor, a ABS-SP resolveu colocar à prova queijos tipicamente brasileiros, alguns com o selo de Denominação de Origem. Será uma oportunidade ímpar para testá-los com vinhos de diversos estilos (um cava, um branco, dois tintos e um doce). A experiência promete aguçar a curiosidade de todos. Não percam!
Vinhos que serã degustados:
- Chardonnay Acordes - Vinicola Garibaldi - R$86,00
- Embocadero Tempranillo 2012 - San Pedro Regalado - R$63,00
- Torrevento Vigna Pedale - 2008 - R$110,00
- Chaume AOC Deux Vallées - 2009 - R$71,00
- Cava Gramona Allegro Reserva Brut - R$104,60
Queijos que serão degustados: - Serrano / RS / Vaca
- Canastra Zé Mario extra curado / MG / Vaca
- Nova Era / SP / Cabra
- Tubira / PE / Vaca
*A vaga será garantida somente mediante pagamento.
* Cancelamento/Não comparecimento: O cancelamento deverá ser solicitado formalmente, através do e-mail abs-sp@abs-sp.com.br com 24 horas de antecedência ao evento, caso não seja dentro desse prazo não será feito estorno do valor pago ou gerado nenhum crédito, pois compromete a vaga de outros interessados que deixamos de atender.
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Vinho escocês está brindando o clima

Paris - Graças às mudanças climáticas, Christopher Trotter fará história no final desse ano casando um vinho branco escocês com mariscos locais.
Christopher Trotter, chef e escritor especializado em comida, posa para uma foto na sua vinícola em Fife, na Escócia Os lingueirões (ou “navalha”, uma espécie de marisco) colhidos próximo à costa, no Mar do Norte, cairão muito bem com as primeiras garrafas da vinícola de Trotter, ao norte de Edimburgo. A safra 2014 será especial para a Escócia, onde os habitantes locais destilam uísque e fabricam cerveja há séculos.
“A Escócia provavelmente tem sido um país mais consumidor de cerveja que de qualquer outra coisa”, disse Trotter, chef que também escreve sobre comida. O vinho não tem sido parte da cultura, disse ele, “até agora”.
Trotter poderia também fazer um brinde em memória a um mundo que está desaparecendo. A mudança climática, que os cientistas dizem que é causada pelo acúmulo de gases que retêm o calor na atmosfera, está transformando as mesas de jantar e confundindo tradições na indústria global de vinhos, de US$ 270 bilhões. Na Europa, estações mais quentes estão perseguindo vinicultores italianos e espanhóis até o alto de colinas, fazendo da Alemanha uma campeã, incentivando agricultores na Polônia e espalhando o cultivo de uvas para vinhos por latitudes mais amigáveis a uísques e cervejas. E estão elevando o teor alcoólico e alterando os sabores de famosos vinhos da França.
A Vitis vinifera, a videira comum, é uma planta exigente. Os vinhedos florescem onde as temperaturas médias anuais variam de 10 a 20 graus Celsius. Clima muito seco, granizo ou muita chuva podem rebaixar ou destruir uma safra.
Vinho fino
“O vinho é muito sensível a fatores climáticos”, disse Karl Storchmann, professor de Economia da Universidade de Nova York e editor-chefe do Journal of Wine Economics. “Isso afeta principalmente os vinhos finos, fazendo com que variações de preço safra a safra induzidas pelo clima possam exceder 1.000 por cento”.
Até 73 por cento das grandes regiões produtoras de vinho de hoje deixarão de ter as condições ideais até 2050, segundo um estudo do ano passado de Lee Hannah, cientista sênior da Conservation International, com sede em Arlington, Virgínia. Após as variedades da uva serem selecionadas por mais de um milênio pelas condições locais, na Europa, o aquecimento da Terra pode tirar os nativos de sua zona de conforto, segundo uma pesquisa de Gregory Jones, climatologista e pesquisador da Universidade Southern Oregon, em Ashland.
O aquecimento global já está, por exemplo, aumentando os níveis de açúcar nas uvas. Isso significa mais álcool nos vinhos. Na região de Bordeaux, sudoeste da França, onde a viticultura data de épocas romanas, os níveis de álcool subiram para 13 a 14 por cento, contra 11 por cento há 15 anos, escreveu Christian Seely, diretor-geral da proprietária de vinhedos AXA Millesimes, em uma apresentação de setembro para um simpósio a respeito da redução dos níveis de álcool.
“O clima mais quente está se instalando pouco a pouco”, disse Olivier Bernard, dono da vinícola Domaine de Chevalier, na área de Pessac Leognan, em Bordeaux, desde 1983. “Estamos colhendo uvas em Bordeaux agora que estão, indiscutivelmente, mais maduras que há 20 anos”.
Para sua safra inaugural de vinho escocês, Trotter disse que plantou 75 por cento de uvas Solaris, uma variedade de germinação precoce desenvolvida na Alemanha em 1975, e no restante usou Siegerrebe e Rondo. Ele disse que as escolheu por seu amadurecimento fácil em vez de sua capacidade de produzir grandes vinhos. Ainda está muito frio para a Sauvignon Blanc, disse ele.
Trotter disse que acaba de podar as videiras para mantê-las com 45 centímetros após um crescimento “incrivelmente vigoroso” no ano passado. Ele disse que está estudando espalhar conchas sob as videiras para reter o calor do dia, um truque que ele diz que foi inspirado em produtores franceses, que usam calcário para obter o mesmo efeito.
Para ter uma noção do futuro, os climatologistas estão olhando para 2003, quando uma onda de calor na Europa levou a região de Burgundy, na região central leste da França, à mais precoce colheita em mais de 650 anos e fez murcharem os frutos nos vinhedos de Bordeaux.
Vale do Reno
Por outro lado, o aquecimento global pode ser positivo para áreas como o vale do Reno, na Alemanha, e para produtores que estão provando os limites do frio na Polônia, disse Jones. Podkarpacie, a maior província produtora de vinho da Polônia, tinha menos de 40 vinícolas uma década atrás; agora, tem mais de 100, segundo uma associação da indústria local.
Por enquanto, os veados que comem seus frutos rosados são uma ameaça maior a suas vinhas, no norte de Edimburgo, do que o frio do inverno, disse Trotter.
Quanto a ter calor suficiente para amadurecer as uvas e poder fabricar vinhos saborosos, disse Trotter, “estamos tranquilos e confiantes”.

Bruxelas pagou para arrancar vinha e agora quer aumentar produção de vinho.....

Cinco anos depois de ter patrocinado o arranque de vinha para combater excedentes de produção, a Comissão Europeia apresentou, esta quinta-feira, um plano para aumentar a produção vinícola e que acaba com o regime de direitos de plantação.
O novo regime de autorizações para plantações de vinhas, que vigorará de 1 de janeiro de 2016 até 2020, prevê o crescimento de 1% anual da superfície vinícola de modo a responder à procura no mercado e a enfrentar a concorrência do chamado Novo Mundo, com o Chile e a Austrália à cabeça.
"Os Estados-membros devem conceder anualmente autorizações de novas plantações correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas nos respetivos territórios, embora possam fixar limites inferiores, o que deve ser solidamente fundamentado", prevê o texto, hoje publicado no Jornal Oficial da União Europeia (UE).
"O declínio da produção foi superior, quase o dobro do que se pagou para o arranque", disse à Lusa fonte comunitária, comentando os prémios dados pela Comissão Europeia entre 2008 e 2010 para promover o arranque da vinha na UE, nomeadamente de vinhos sem designação.
Este declínio levou agora Bruxelas a investir no aumento da produção, esperando resultados especialmente "no vinho de qualidade", salientou a mesma fonte.
O novo regime prevê restrições às autorizações "desde que a decisão se justifique pela necessidade de evitar um risco comprovado de desvalorização significativa de determinada denominação de origem protegida (DOP) ou indicação geográfica protegida (IGP)", como por exemplo o vinho do Porto ou o champanhe.
"O regime de autorizações permite que se continue a controlar a expansão - nomeadamente para DOP e IGP - mas os limites têm que ser bem definidos e explicados", disse fonte comunitária.
O novo regime aplica-se a novas plantações, a replantações e à conversão de direitos de plantação e, no primeiro caso, as autorizações são concedidas anualmente e, ao contrário dos direitos, não podem ser transacionadas entre produtores.
Os direitos de plantação que continuem válidos em 2016 e 2017 serão automaticamente transformados em autorizações.
Em termos de mercado, e segundo dados de Bruxelas, os maiores aumentos de consumo de vinho verificam-se fora do espaço europeu, principalmente nos EUA, a partir de 2009, e na China, desde 2012, sendo que a UE exporta 15% da sua produção para países terceiros.

domingo, 28 de junho de 2015

Entenda como se produz vinho do porto ......

Mais detalhes técnicos.......

O dióxido de enxofre, também conhecido como anidrido sulfuroso, é produzido naturalmente pelos vulcões e em certos processos industriais. É um composto químico constituído por dois átomos de oxigênio e um de enxofre; a sua fórmula química é SO2.
Os fenóis das uvas estão compartimentados, ou seja, não estão livres, dispersos no suco, mas dentro de vacúolos no interior da polpa e também nas paredes das cascas e das sementes. Para otimizar sua extração, são necessárias algumas condições, como um Ph adequadamente ácido (não mais do que 3,7), a presença de um solvente, que é o próprio etanol que se forma durante a fermentação e, finalmente, de uma substância capaz de atuar desestabilizando a integridade das membranas celulares. É aqui que entra o anidrido sulfuroso. Ele age de forma eficaz alterando a continuidade da membrana, facilitando o escoamento dos conteúdos vacuolares e, de certa forma, atuando também como solvente, embora não seja possível extrair a totalidade dos compostos fenólicos das uvas.
A quantidade total de SO2 no vinho é a soma de sua forma livre com a forma combinada (ou molecular), ou seja, aquela que por afinidade química se liga a outras substâncias como açúcares, aldeídos, cetonas e até mesmo o oxigênio. Somente a forma livre apresenta ação tóxica. O suco de uva é um meio quimicamente instável, que tende espontaneamente a se transformar, sucessivamente, em um produto mais estável. É assim que ocorre a fermentação alcoólica, que transforma os instáveis açúcares em um composto mais estável, o etanol. Finalmente, tem lugar, a transformação acética do etanol em ácido acético, último ponto de equilíbrio. Portanto, entre o mosto e o vinagre encontra-se o vinho, uma etapa intermediária que para ser preservado como tal, deve ser estabilizado pela adição de uma substância que impeça sua natural degradação. O SO2 é o mais estável destes aditivos.

Leveduras influenciam a cor do vinho...

A cor dos vinhos tintos se deve à extração de pigmentos antociânicos, presentes na casca das uvas tintas, durante a fermentação. Vinhos tintos jovens possuem teores mais elevados de antocianas e os envelhecidos uma maior quantidade de pigmentos polimerizados por condensação. Pouco tem sido atribuído à Saccharomyces cerevisiae a participação na formação dos compostos relacionados com a cor e sua estabilidade.
O trabalho verificou a influência da linhagem de levedura sobre a cor do vinho tinto. Foi efetuada microvinificação com uvas Cabernet Sauvignon, utilizando S. cerevisiae Embrapa 20B/84 e S. cerevisiae 1VVT/97. Os vinhos foram analisados, com relação aos atributos de cor, seguindo um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os vinhos elaborados com a linhagem 1VVT/97 foram os que apresentaram os menores teores de pigmentos na forma incolor. Entre outras diferenças observadas, a concentração de pigmentos poliméricos (PPC) foi significativamente mais elevada nos vinhos elaborados com esta linhagem.

Fabricantes Mentem Sobre Teor Alcoólico Propositalmente.....

Um estudo da American Association of Wine Economists (Associação Americana de Economistas de Vinho) revelou que fabricantes da bebida anunciam em seus rótulos um teor alcoólico mais baixo de que o que a bebida tem. O estudo, finalizado em maio, foi realizado no Canadá e usou amostras de garrafas importadas das principais regiões produtoras de vinho do mundo.
Ao longo de 18 anos (entre 1992 e 2009), a pesquisa analisou o teor alcoólico de mais 129 mil amostras de vinhos de países como Argentina, Chile, França, Espanha e Estados Unidos, e revelou que os produtores "sistematicamente" minimizam o conteúdo alcoólico da bebida. O estudo não cita os vinhos produzidos no Brasil.
O teor alcoólico médio dos vinhos analisados foi de 13,9%, enquanto o teor médio anunciado pelos rótulos era de 13%. Este número inclui todas as amostras estudadas. No total, 57% dos vinhos traziam números de álcool maiores de que o anunciado nos rótulos. Apenas 10% da amostra avaliada trazia no rótulo a informação correta sobre o teor alcoólico da bebida.
Erro Proposital
A pesquisa alega que medir o teor alcoólico exato da bebida é fácil e importante no processo de produção do vinho, e que pode haver má-fé de muitas vinícolas ao rotular a bebida. "Os erros que encontramos não foram feitos de forma inconsciente", dizem os pesquisadores no texto final. Os pesquisadores alegam que as vinícolas americanas têm incentivos indiretos para "distorcer deliberadamente" a informação sobre teor alcoólico, a fim de pagar menos impostos e até ter maior apelo de vendas. Segundo o estudo, os vinhos do Chile, da Argentina e dos Estados Unidos foram os que demonstraram a maior diferença entre a quantidade de álcool anunciada e a que realmente estava presente na bebida. Os vinhos de Portugal e da Nova Zelândia foram os que tiveram a média de álcool encontrada na bebida mais próxima da média anunciada nos rótulos. Os pesquisadores alegam que a motivação para realizar a pesquisa veio da observação que a quantidade de açúcar nas uvas colhidas na Califórnia havia aumentado 11%, o que naturalmente elevaria a quantidade de álcool na bebida após a fermentação deste açúcar.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Descoberta Vinícola mais Antiga do Mundo .......

Arqueólogos da Universidade da Califórnia descobriram uma vinícola de 6.100 anos em uma caverna onde hoje fica a Armênia, no Oriente Médio. No sítio arqueológico, foram encontrados um tonel para moer uvas, potes de fermentação e um cálice. A descoberta foi publicada na revista científica Journal of Archaeological Science.
A descoberta mostra que havia produção de vinho tinto 6.100 anos atrás. Sementes da uva, restos de uvas prensadas, caules e resíduos de videiras também foram encontrados no local, e análises químicas indicam que vinho tinto era produzido na caverna.
"Esta é a mais antiga vinícola a ser encontrada", afirmou Patrick McGovern, diretor científico do Laboratório de Arqueologia Biomolecular do Museu da Universidade da Pensilvânia, que não estava no time de pesquisadores, em entrevista ao jornal The New York Times. "Os achados comprovam a habilidade na produção de vinhos", disse. Segundo McGovern, a produção em larga escala mostra que o povo da época já conseguia plantar uvas de maneira consistente.
O vinho produzido na caverna era provavelmente usado em rituais, como sepultamentos encotrados nas proximidades. "O vinho pode ter sido bebido para honrar os mortos ou talvez até jogado sobre os corpos", afirmou Gregory Areshian, da Universidade de California, co-diretor da escavação.

domingo, 14 de junho de 2015

Entenda como é feita a elaboração dos diferentes tipos de vinhos existentes.......

Espumantes
Método Champenoise
Este método de elaboração de vinho espumante chama-se, também, de tradicional, fermentação na garrafa e clássico. O método champenoise foi desenvolvido na Região de Champagne, França. Ele também é utilizado em outras regiões vitivinícolas do mundo, com diferentes denominações: efervescente, cava e espumante. Vinho Base: Geralmente é elaborado com uvas Pinot Noir e Chardonnay, mas, dependendo da região, também pode ser elaborado com outras variedades.
Licor de tiragem: Elaborado com vinho base adicionado de leveduras selecionadas e açúcar refinado na proporção necessária para atingir, na fermentação, pressão de 6atm (aproximadamente 24 gramas de açúcar por litro). Engarrafamento: Uma vez adicionado o licor de tiragem, o licor é engarrafado. A seguir, coloca-se um opérculo plástico na garrafa para sedimentar as leveduras durante a remuage, fechando-a com uma tampinha de metal. Fermentação na garrafa: É chamada de segunda fermentação, pois a primeira é a fermentação alcoólica que deu origem ao vinho base. A segunda fermentação é realizada em garrafa fechada e confere pressão ao espumante, cerca de 1,5% de álcool a mais que o teor existente no vinho base e dióxido de carbono responsável pela perlage e coroa do espumante. As garrafas devem ser colocadas em uma cave climatizada à 10ºC, durante um período de aproximadamente 60 dias, até concluir a fermentação. Terminada essa etapa, a garrafa tem uma pressão interna de aproximadamente 6atm e o espumante fica turvo devido aos sedimentos das leveduras que realizam a fermentação. Envelhecimento e autólise: após a fermentação, as garrafas são colocadas em estivas, que são pilhas de garrafas deitadas umas sobre as outras e separadas por pipas de madeira. Essa etapa é realizada em cave climatizada com temperatura que varia de 15ºC a 18ºC. As leveduras que sedimentam entram em processo de autólise e vão liberando substâncias ao meio, responsáveis pelo carater desse tipo de espumante. O tempo necessário para o envelhecimento e a autólise é de no minímo oito meses, mas pode ser de vários anos. Remuage: Após a autólise das leveduras e o envelhecimento do espumante, as garrafas são colocadas de pescoço para baixo, em estruturas chamadas pupitres, o que permite a decantação dos sedimentos. Esse período dura aproximadamente 20 dias, no qual as garrafas são giradas – aproximadamente ¼ de volta – uma a uma, todos os dias.
Dégorgement e licor de expedição: após a decantação dos sedimentos, retiram-se com cuidado as garrafas dos pupitres, colocando-as em caixas, de pescoço para baixo. Congela-se o pescoço da garrafa em máquina especial e, em outra máquina, retira-se a tampinha de metal. Dessa forma, em função da pressão interna da garrafa, o bloco de gelo contendo os sedimentos que se formam no pescoço é expulso. Imediatamente, adiciona-se ao espumante o licor de expedição, que geralmente é composto pelo próprio espumante e açúcar em quantidade específica que determina o tipo de produto. Tampa-se a garrafa com rolha de cortiça especial e gaiola de arame e, a seguir, pode-se rotular a garrafa. Para estabilizar a pressão dentro da garrafa, é importante deixá-la pelo menos um mês em repouso antes de ser comercializada
Método Charmat
Este método de elaboração de espumante se caracteriza pela segunda fermentação ser realizada em tanques de inox, ao invés da própria garrafa. Esses tanques, as autoclaves, são resistentes a pressão. O principio de elaboração do espumante é o mesmo do método champenoise, pois o vinho base fermentado em ambiente fechado produz pressão por meio do dióxido de carbono liberado na fermentação do mosto pelas leveduras. Após a tomada de espuma, o espumante é filtrado para eliminar sua turbidez. Isso é sempre realizado em condições isobáricas para que não haja perda de pressão.
O engarrafamento também é feito em máquina isobárica. Os licores de tiragem e expedição são semelhantes aos utilizados no método champenoise. A diferença entre os dois métodos de elaboração se deve ao fato que o champenoise a segunda fermentação ocorre na própria garrafa, e no Charmat, em autoclave. Além disso, o envelhecimento nesse método geralmente não se processa sobre as leveduras, o que propicia a elaboração do espumante jovem e frutado.
Método Asti
O espumante Asti surgiu na Itália, na região que leva esse nome, no Piemonte, e hoje é elaborado em poucas regiões fora do país. No Brasil, está começando a ser chamado de moscatel espumante. Esse produto, ao contrário de outros espumantes elaborados com duas fermenatações, é submetido a uma fermentação parcial. Para sua elaboração, parte-se do mosto da uva e não do vinho base. Preparação do mosto: A uva utilizada é sempre do grupo das moscatéis. Após a extração do mosto, ele é filtrado e conservado em tanque dentro de câmera fria para não iniciar a fermentação. À medida que se deseja elaborar o espumante moscatel, utiliza-se mosto resfriado durante todo o ano. Esse procedimento é adotado na Itália e em outras regiões vitivinícolas, como, em parte, na Serra Gaúcha. No caso do Vale do São Francisco, não é necessário armazenar o mosto refrigerado por longos períodos, pois é possível programar a colheita da uva durante o ano inteiro. Portanto, pode-se elaborar espumante moscatel utilizando o mosto obtido diretamente após a colheita da uva, o que é uma grande vantagem. Fermentação (tomada de espuma): Uma vez iniciada a fermentação alcoólica à temperatura de 10ºC, deixa-se a autoclave aberta até o mosto atingir 6% de etanol aproximadamente. A seguir, fecha-se a autoclave e inicia-se a tomada de espuma. Terminada essa fase, a pressão chega a cerca de 6atm, e o produto possui em torno de 7,5% de etanol. Esfria-se, então, bruscamente o mosto até -3ºC, o que provoca a paralisação imediata da fermentação alcoólica. Deve-se manter essa temperatura por aproximadamente 15 dias para que haja a precipitação quase total das leveduras que fermentam. Após esse período, o moscatel espumante é filtrado em condições isobáricas e imediatamente engarrafado. Como a fermentação alcoólica não é completa, ele torna-se doce e com baixo teor alcoólico. Por isso, esse tipo de vinho espumante deve ser consumido novo, de preferencia no mesmo ano de sua elaboração, para conservar seu aroma floral e frutado.

Entenda como é feita a elaboração dos diferentes tipos de vinhos existentes.......

Vinho Tinto O vinho tinto é elaborado a partir de uvas tintas, pois é da película que, durante a maceração, são extraídas as antocianinas e os taninos. Esses compostos fenólicos conferem ao vinho cor, estrutura, corpo e originalidade.
Desengace e Esmagamento: A uva deve ser desengaçada de forma lenta para não triturar a ráquis, pois sabores indesejáveis presentes nela podem passar para o vinho. O esmagamento deve ser feito para liberar somente o mosto. Para evitar a produção de grande quantidade de borra, não se recomenda a trituração da película.
Fermentação Alcoólica e Maceração: Logo após a colocação da uva em tanques(encubação), ocorre o início da fermentação alcoólica e simultaneamente a maceração. Durante essa fase, há dissolução de pigmentos, que conferem cor ao vinho e taninos. Para facilitar essa dissolução, são realizadas remontagens – operações que consistem na movimentação das fases líquida e sólida- para manter a massa homogeneizada. O controle da temperatura é realizado de modo a mantê-la entre 24ºC e 30ºC, de acordo com o tipo de vinho a elaborar. Esse período pode ser de 6 a 20 dias, ou até mais, conforme a estrutura que se deseja dar ao vinho. Até esse período, ocorre a descuba – a separação das partes líquida e sólida que estão no tanque – e a prensagem da parte sólida.
Fermentação Malolática: Geralmente é feita nos vinhos tintos. Essa fermentação é realizada para deixar os vinhos mais complexos e com acidez mas baixa, feita com bactérias láticas e consiste na transformação do ácido málico em ácido lático. Clarificação: O vinho novo é turvo, sendo clarificado com o tempo pela decantação nos tanques de inox ou barricas de carvalho. Se necessário, pode-se filtrá-lo.
Envelhecimento: O envelhecimento do vinho pode ser feito em tanque de inox, em barrica de carvalho e/ou garrafa. O tempo e a forma de envelhecimento do vinho dependem de seu processo de elaboração, da variedade de uva, tipo, estrutura do produto que se deseja, safra e valor agregado que o mesmo terá.

Entenda como é feita a elaboração dos diferentes tipos de vinhos existentes.......

Vinho Rosé O vinho rosé propriamente dito é elaborado a partir de uva tinta e não por meio de corte de vinho branco com vinho tinto. Em sua elaboração, a uva é desengaçada e esmagada, iniciando uma breve maceração a frio durante algumas horas, que são suficientes para extrair a cor desejada. Logo depois, a uva é prensada e o mosto é decantado. A partir desse momento, ocorre o início da fermentação alcoólica e o processo de elaboração do vinho rosé segue idêntico ao processo clássico de elaboração de vinho branco.

Entenda como é feita a elaboração dos diferentes tipos de vinhos existentes.......

Vinho Branco
Os vinhos brancos são geralmente elaborados a partir de uvas brancas, mas também podem ser produzidos com uvas rosadas e tintas. Para isso, é necessário separar imediatamente a fase líquida da sólida, que contém os pigmentos responsáveis pela cor. A elaboração de vinho branco a partir de uva tinta é uma prática muito utilizada na Região de Champagne, França, e em outros países que elaboram espumantes com vinhos à base de Pinot Noir. Atualmente existem vários processos de elaboração de vinho branco, e dois podem ser agrupados: clássico e fermentação em carvalho.
Processo Clássico
Recepção da Uva: A uva deve ser colhida no mesmo dia de seu processamento ou no máximo um dia antes, a não ser que a vinícola disponha de câmera fria para armazená-la por alguns dias antes da vinificação. Ela te, de chegar à vinícola em ótimo estado de sanidade e maturação.
Esmagamento: A uva é desengaçada e esmagada em máquina especial para a liberação do mosto. Deve-se ter cuidado para não triturar a semente, pois essa prática pode favorecer a passagem de substâncias desagradáveis ao mosto.
Prensagem: Após o esmagamento, a uva passa pela prensa pneumática para separar a parte sólida da parte líquida. Deburbagem: O mosto deve ser decantado de um dia para o outro para a separação da borra, que são sólidos em suspensão. Isso é realizado antes da fermentação alcoólica.
Fermentação Alcoólica: É provocada por leveduras (Saccharomyces cerevisiae), que estão naturalmente na parte externa da película da uva, mas atualmente são adicionadas como leveduras selecionadas secas ativas. Elas transformam os açúcares da uva, frutose e glicose, principalmente, em etanol e dióxido de carbono. Para cada 17 gramas de açúcar por litro presentes no mosto no início da fermentação alcoólica, as leveduras produzem 1% de etanol. Para que não haja uma perda importante de aroma, durante todo o processo de fermentação a temperatura deve ser de 15ºC a 18ºC.
Trasfega: Terminada a fermentação alcoólica, o vinho é separado da borra através da passagem para outro recipiente, separando o resíduo que fica no fundo do tanque.
Clarificação e Filtragem: Após fermentação alcoólica, o vinho fica completamente turvo, mas durante sua conservação ele se clarifica pela própria decantação ou por meio de filtração. Estabilização do Vinho: O vinho é rico em tartarato ácido de potássio, sal que se forma pela reação do ácido tartárico e do potássio presentes na uva. Esse sal é insolúvel à baixa temperatura, o que provoca a formação de cristais. Isso ocorre, por exemplo, quando se coloca o vinho no refrigerador. Para evitara formação desses cristais do vinho a -4ºC. Essa prática, realizada sempre antes do engarrafamento, provoca a formação, precipitação e eliminação de cristais de tartarato ácido de potássio por meio da filtração. Engarrafamento: O vinho é engarrafado em máquinas especiais que impedem o contado com o ar, evitando oxidações e contaminações. Processo de Fermentação em Carvalho
Os mostos fermentados em carvalho originam vinhos mais estruturados, complexos e suportam um maior envelhecimento na garrafa. Há diferença entre um vinho elaborado pelo processo de vinificação clássico e pelo de fermentação em carvalho. Neste processo, a maceração, que consiste no contato das partes sólidas antes da prensagem, é breve - de 5 a 8 horas – e realizada a uma temperatura de 10ºC aproximadamente. A fermentação geralmente é feita em barrica de carvalho novo, mas não se deve usar recipiente que anteriormente tenha sido utilizado para envelhecimento de vinho tinto, pois isso acarreta em coloração do vinho branco. Na maioria dos casos, após a fermentação alcoólica, faz-se também a fermentação malolática para deixar os vinhos mais complexos e com acidez mas baixa. Essa fermentação é realizada por bactérias láticas e consiste na transformação do ácido málico em ácido lático. Esses vinhos devem ter um bom equilíbrio entre as características transmitidas pelo carvalho e o aroma da uva. Para isso, testam-se vários cortes com diferentes porcentagens de vinho fermentado em barrica de carvalho e com outros fermentados em tanques de inox. Esses cortes podem ser de 20% de vinho fermentado em barrica e 80% em tanque de inox, mas o vinho pode ser 100% fermentado em barrica de carvalho. Isso depende, região, safra e tipo de produto que se deseja elaborar.

Garrafas......

Antigamente, quando as garrafas eram feitas manualmente, era impossível manter um padrão de tamanho. Com a chegada da tecnologia de produção em massa, as garrafas ganharam padrões que variam conforme os países e as regiões. Uma garrafa de vinho, assim, pode nos dizer muitas coisas. Por isso, é preciso conhecer seus tamanhos e diferentes modelos.
Normalmente, as garrafas são feita no tamanho de 750 ml (ou 75 cl) e sua anatomia consiste em (1) gargalo, (2) pescoço, (3) ombros, (4) corpo e (5) base. A ela é adicionada uma etiqueta que traz informações que também variam conforme o país e a região onde o vinho é produzido, mas que normalmente dizem respeito ao produtor, região, variedade de uva, porcentagem alcoólica, safra e classificação regional.
A maioria dos formatos é ditada pelas garrafas clássicas européias da França, onde as leis ditam quase tudo. Nos países do Novo Mundo, os produtores costumam escolher a garrafa que melhor condiz com o vinho que produzem. Se seu vinho for feito de uvas características da região de Bordeaux (Cabernet sauvignon, Cabernet Franc e Merlot) então, sua garrafa será do modelo tradicional de Bordeaux.
As garrafas clássicas são:
1) Bordeaux: tem os ombros bem marcados e seu corpo é reto. A cor do vidro varia conforme a cor do vinho: verde para os tintos e transparente para os brancos. É um bom modelo para vinhos que irão envelhecer na adega e que, por isso, terão depósitos. Dessa maneira, os ombros bem acentuados ajudam a reter esses depósitos na hora de servir o vinho.
2) Borgonha: têm ombros mais tênues e seu corpo é mais largo. Tem cor verde, porém mais claro que o verde de Bordeaux. As garrafas dos vinhos do Vale do Loire são iguais às da Borgonha.
3) Alsácia: são mais compridas, sem ombros e geralmente de cor verde. As garrafas dos vinhos alemães costumam ter esse formato, sendo verdes as da região do Mosel e marrons as da região do Reno.
4) Champagne: é como uma garrafa da Borgonha de ombros mais acentuados. Tem o vidro mais espesso a fim de suportar a pressão do gás. Apesar de ser típico da região de Champagne, esse formato é utilizado por quase todos os vinhos efervescentes do mundo.
5) Francônia: típica da região da Francônia, na Alemanha, mas que também é utilizada por alguns vinhos portugueses verdes e rosés.
Apesar desses modelos, hoje em dia já encontramos tamanhos e formatos diferentes já que muitas regiões não regulamentam suas garrafas. Alguns produtores oferecem a opção da meia garrafa ou de um quarto de garrafa, respectivamente 375 ml e 187,5 ml. Além do tamanho, muitos produtores criam novos formatos.
A combinação do formato, tamanho, cor e etiqueta acabam, muitas vezes, por resultar em garrafas sedutoras. Por isso é preciso cuidar de escolher um bom vinho, não uma garrafa bonita. Sobre o Tamanho das Garrafas Uma curiosidade pouco comentada no mundo dos vinhos é que existe uma hierarquia no tamanho das garrafas, estruturada em torno do tamanho Standard. Assim, cada garrafa possui um nome específico e uma capacidade dada como um múltiplo da garrafa Standard, de 750ml.
Os nomes destas garrafas incomuns são uma curiosidade à parte: as garrafas são batizadas com nomes pomposos, solenes, em geral homenageando figuras históricas ou personagens bíblicos:
Capacidade Tamanho em Relação à Garrafa Standard (750ml) Nome
375ml 1/2 x Demi, “Meia”
750ml 1 x Standard, “Normal”
1,5L 2 x Magnum
3L 4 x Jeroboam, “Double Magnum”
4,5L 6 x Rehoboam
6L 8 x Matusalém
9L 12 x Salmanazar
12L 16 x Balthazar
15L 20 x Nabucodonosor
18L 24 x Melchior
20L 27 x Salomão
25L 33 x Soberano
27L 36 x Golias
30L 40 x Melquisedeque

Agência espacial usa tecnologia para melhorar cultivo da vinha,,.....

A Agência Espacial Europeia (ESA) informou ter desenvolvido um novo serviço que ajuda a melhorar o cultivo da vinha, com a finalidade de reduzir os custos de água, melhorar a eficácia do trabalho e diminuir custos.
Conhecido como "grapelook", o sistema começou a ser utilizado na última colheita, tem agora seu primeiro balanço. Ele usa uma tecnologia que combina dados sobre a observação da Terra e medidas do terreno.
A ESA explicou que para utilizar a água de maneira eficiente, os agricultores precisam de informações sobre a produção de suas colheitas e o consumo de água, tarefa facilitada pelo novo sistema.
A informação sobre umidade do solo é enviada em tempo real a um centro de processamento através de uma conexão via satélite. Segundo o comunicado, o aplicativo utiliza um sistema remoto de detecção para controlar quanta água é eliminada das vinhas, quanta biomassa é originada e a eficácia da irrigação.
Uma vez processada, a informação é disponibilizada na Internet para que os viticultores possam identificar as melhores práticas e reduzir o trabalho e os custos.
O "grapelook" foi testado em um grupo reduzido de viticultores na África do Sul, que se conectaram regularmente à rede para ver o estado de seus cultivos, além de receber previsões sobre a umidade do solo e os requisitos de irrigação de seus terrenos.
Os participantes, segundo a ESA, concordam que o sistema foi útil para controlar a irrigação e o crescimento das vinhas. A agência destacou que ele pode ajudar a incrementar a quantidade de uvas produzidas e a qualidade do vinho.
Segundo a agência, o próximo passo é estender o serviço a outras zonas e colheitas.

Europeus reagem sobre barreira imposta pelo Brasil........

Os produtores de vinhos europeus consideram que a eventual adoção, pelo governo brasileiro, de medidas de salvaguarda ao produto nacional seria "inaceitável" e afirmam que farão "tudo" para proteger os interesses comerciais das vinícolas do continente. O governo brasileiro estuda a possibilidade de aumentar os impostos de importação de vinhos (que têm atualmente alíquota de 27%) ou limitar sua entrada no país por meio de cotas.
A possível adoção da medida "é totalmente injustificável", disse à BBC Brasil José Ramón Fernandez, secretário-geral do Comitê Europeu das Empresas de Vinho (CEEV), que diz representar 90% das exportações europeias da bebida. "Estamos em contato com as autoridades europeias e faremos todo o necessário para impedir que o Brasil adote ações protecionistas", completa. A Secretaria de Comércio Exterior abriu, em 15 de março, uma investigação para avaliar se o vinho brasileiro estaria ameaçado pela concorrência dos importados, que se tornaram mais competitivos com a valorização do real. "O Brasil precisa ser sério e pensar duas vezes se deseja construir relações sérias com seus parceiros comerciais", diz o representante do CEEV, se referindo às negociações – que existem há anos - para a criação de uma área de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
Caso aplicadas, as medidas de salvaguarda do setor não afetariam os países do Mercosul por conta de acordos firmados, afirma o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o Chile continua na liderança no ranking dos maiores exportadores da bebida ao Brasil, com 26,7 milhões de litros vendidos em 2011. O Chile e a Argentina (com 17,7 milhões de litros) representam sozinhos mais da metade do mercado de vinhos importados vendidos no Brasil em 2011, que foi de 77,6 milhões de litros.
Os produtores europeus, que também têm uma participação expressiva nas vendas de vinhos no Brasil, seriam os principais penalizados pela eventual medida.
Itália, Portugal, França e Espanha estão, respectivamente, no terceiro ao sexto lugar no ranking dos principais países exportadores de vinhos estrangeiros para o Brasil, segundo a Ibravin. A Itália exportou 13,1 milhões de litros de vinho ao Brasil em 2011. Portugal totalizou 8,6 milhões de litros, com aumento de 6,2% no volume no ano passado.
Já a França e a Espanha tiveram um crescimento significativo em termos de volume em 2011: as vendas de vinhos franceses, que totalizaram 5,1 milhões de litros, aumentaram 20,4% e, a dos espanhóis (2,8 milhões de litros), subiram 31,7%, diz a Ibravin. Os vinhos franceses, considerados mais prestigiosos, são os mais caros do mercado brasileiro, diz um estudo do Comitê Europeu do Vinho. Em termos de faturamento, as vendas de vinhos franceses no Brasil, incluindo champanhes e outros espumantes, cresceram 161% entre 2002 e 2011, afirma Benoît Stenne, diretor-adjunto da Federação de Exportadores de Vinhos e Destilados (FEVS, na sigla em francês). As vendas de vinhos franceses (incluindo champanhes) passaram de 14,2 milhões de euros em 2002 para 37,2 milhões de euros no ano passado, segundo a federação.
O mercado brasileiro ainda é minúsculo na comparação com as vendas globais de vinhos franceses (é apenas o 29° mercado do produto) mas "há um grande interesse das vinícolas da França em relação ao Brasil", afirma Stenne. O porta-voz da entidade ressalta que o Brasil "é um dos países que registram maior crescimento nas vendas nos últimos anos". As medidas em estudo pelo governo provocaram reações também no Brasil, com propostas de boicote ao vinho nacional para protestar contra as eventuais salvaguardas aos importados.

Ressonância Magnética para Identificar Terroir.......

Investagores da Universidade de Rioja, desenvolveram um método que usa a ressonância magnética nuclear (RMN) para distinguir os vinhos produzidos num terroir específico.
foram analisadas durante três anos cem amostras de mostos e vinhos Tempranillo provenientes das mesmas parcelas de nove adegas do DOC Rioja.
Os investigadores da Universidade de Rioja descobriram que os álcoois isobutanol e isopentanol, dois dos 60 componentes mais importantes que definem o vinho, são os biomarcadores que discriminam os vinhos DOC Rioja produzidos em parcelas próximas ou fronteiriças.

rolha de cortiça Como se faz uma ?

Já falamos, brincamos e polemizamos bastante a respeito da rolha de cortiça: em breve será um luxo reservado para poucas e caras garrafas. A oferta de cortiça não satisfaz a demanda da indústria vinícola e os preços sobem. As melhores rolhas, de 4/5 cm de comprimento e sem defeitos custam na Europa já mais que umas garrafas de vinho barato, mas garantem duração medível em décadas. Para todas as outras o destino está decidido: depois de 10 anos a rolha estraga, com tendência a se esfarelar com o uso do saca-rolha, ou então tem poros demais e conseqüentemente pouca resistência ao oxigênio. Portugal produz 60% da produção mundial, seguido de Espanha e Itália. Pequenas parcelas procedem de Marrocos, Argélia e Tunísia O problema, vocês já o conhecem: uma vez plantada a planta, é preciso esperar cerca de 25 anos para uma cortiça de boa qualidade. De fato, os sobreiros começam a produzir depois de 15/20 anos, mas a primeira cortiça (chamada de cortiça macho) que vem retirada é de péssima qualidade: ela volta a crescer depois de 9/12 anos, chegando a 5 cm de espessura, sem as irregularidades e defeitos do primeiro ciclo. Nesta altura a cortiça fêmea está pronta para ser cortada, operação que é efetuada manualmente, para evitar danos para a arvore. Depois da devida introdução, vamos ao nosso know-how: como são feitas as rolhas de cortiça?
O ano de vida da planta é marcado no tronco, de modo que cada árvore não seja cortada na hora errada.
A fase do corte é a mais delicada. É retirado somente o felogênio, deixando intactos os extratos sucessivos para não prejudicar o recrescimento. A operação é feita rigorosamente à mão e golpes de machado.
Assim aparecem as cascas logo depois de serem cortadas. Em geral, as empresas maiores as guardam logo em um ambiente protegido para evitar a contaminação indesejada.
As cortiças passam em um fervedor, que, simultaneamente, as desinfeta, as limpa e as torna mais elásticas.
Depois da ebulição, as cascas, são prensadas, esticadas e submetidas a uma primeira seleção. As sobras da produção serão usadas para as rolhas técnicas: feitas de lascas de serragem coladas e prensadas.
É a hora da perfuração, a fase crucial: há que escolher as melhores partes da cortiça para "extrair" as rolhas.
A primeira seleção é feita com um leitor óptico. Um jato de ar vai dividir as rolhas conforme qualidade e medidas.
A segunda e final seleção é feita manualmente. As rolhas feitas de um único pedaço de cortiça são divididas por tamanho (altura), porosidade e eventuais pequenas lesões. Cada fabricante pode ter até cinco variedades diferentes no catálogo de uma rolha mono-peça variando de um custo mínimo de 0,20 centavos a 1,50 centavos de dólar por garrafas.