sexta-feira, 14 de julho de 2017

Um novo elogio a Dona Antónia......

A Casa Ferreirinha, do universo Sogrape, está a lançar no mercado uma nova homenagem à mulher que mudou a história do Douro, 206 anos após o nascimento de D. Antónia. O vinho Antónia Adelaide Ferreira 2013 é um tinto que, nas palavras do enólogo Luís Sottomayor, procura “colocar o Douro numa garrafa”.
Em jantar com imprensa especializada convidada, quarta-feira nas instalações da Casa Ferreirinha, onde a Revista de Vinhos esteve presente, a Sogrape deu a conhecer um vinho que resulta de um lote das castas Touriga Nacional (45%), Touriga Franca (25%), vinhas velhas (25%) e Sousão (5%), matéria-prima obtida a partir de um mosaico de propriedades durienses da Sogrape – Caêdo, Sairrão, Seixo e Leda. É precisamente nessa última, na adega da Quinta da Leda, Douro Superior, que o vinho é loteado, seguindo-se um estágio de 30 meses em barricas de carvalho francês.
Todavia, o vinho está longe de estar marcado por esse estágio. Pelo contrário, apresenta-se manifestamente elegante, com traços muitos bem definidos de fruta (mirtilo, amora, cereja madura) e breve floral de esteva, a que junta a pimenta preta e algum chocolate. A estrutura é complexa, mas o final é fresco, profundo e elegante. “É um vinho particular da Casa Ferreirinha”, caracteriza-o Luis Sottomayor.
Do Antónia Adelaide Ferreira 2013 foram produzidas 4.000 garrafas, com PVP unitário de 80,00€.
José João Santos | Revista de Vinhos

Morreu Américo Amorim.....

O empresário Américo Amorim morreu esta quinta-feira, aos 82 anos, vítima de problemas graves de saúde que o afetavam há já algum tempo.
Considerado o homem mais rico de Portugal e dos mais ricos do mundo, tendo a revista “Forbes” avaliado recentemente o império em mais de 4 mil milhões de euros, Américo Amorim fora o impulsionador, entre outros negócios, da Corticeira Amorim, líder mundial no mercado da cortiça. As ligações do grupo ao vinho são ainda reforçadas através da Quinta Nova de N. Sra. do Carmo, no Douro.
À família e amigos próximos, a EV-Essência do Vinho e a Revista de Vinhos expressam as mais profundas condolências.

Malbec de R$ 2,3 mil pode envelhecer por até 30 anos, estima enólogo......

Vinho Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014 é produzido pelo norte-americano Paul Hobbs com uvas cultivadas em altitude em Mendoza, na Argentina
O norte-americano Paul Hobbs foi um pioneiro da Malbec na Argentina e, nesta semana, lança seu Malbec ícone, o Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014. Importado pela Grand Cru, o rótulo será vendido a R$ 2.349 após alcançar pontuações de 99 pontos por James Suckling e 95 por Robert Parker. Elaborado com uvas cultivadas em altitude, passou por estágio em carvalho durante 17 meses e está na garrafa desde novembro de 2015. Promete ser um novo objeto do desejo. Ainda assim, perguntei ao produtor, por que tão caro?
Leia abaixo a entrevista.
O enólogo Paul Hobbs Foto: Viña Cobos|Divulgação
O que faz de Viña Chañares tão especial e caro?
Os vinhedos de Chañares são muito pequenos (16 hectares plantados de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Malbec), as vinhas mais antigas têm dez anos e é um dos mais ocidentais de Mendoza, localizado no vale de Uco, no departamento de Tunuyan, na vila de Los Arboles, a 1.200 metros de altura. É isolado e de difícil acesso. Inicialmente desenvolvido por três professores da Universidade de Mendoza, também conta com uma pequena quantidade de uvas Montepulciano. Plantado em círculos concêntricos e triângulos, tem seis bosques de vegetação natural intocada, incluindo as árvores chamadas chañares. Respeitamos a biodiversidade desse lugar selvagem, assim as vinhas são plantadas sem enxerto e cultivadas sem herbicidas. Preservamos a vegetação nativa dentro do vinhedo, o que inclui uma grande variedade de ervas como tomilho e alecrim, além de cactos e mato… Os solos são compostos por grandes pedras graníticas e rochas incrustadas com calcário extremamente bem drenadas. A água usada para irrigação vem de um poço de 165 metros de profundidade, puxando de um antigo aquífero que é quase tão intocado quanto a paisagem. O vinhedo fica no limite de fronteira com os Andes. Trata-se de uma produção mínima, de um frutado intenso, de estrutura excepcional e de taninos dulcíssimos. Eu envelheço o vinho em carvalho francês 100% novo por 17 a 19 meses. Prevejo um potencial de envelhecimento de 30 anos ou mais e acredito que seja um dos melhores Malbecs contemporâneos já feitos.
Alguns falam do fim da era Malbec, que estaria deixando de ser uma queridinha nos EUA e no Reino Unido graças a uma massificação do Paladar. Mas nós vemos grandes investimentos como o seu e de outras pessoas indo a França. O que acha da Malbec hoje?
A Malbec está viva e muito bem, com um futuro brilhante pela frente. Há 20, 25 anos, muitos especialistas previram o fim do Chardonnay da Califórnia. Formou-se até um grupo chamado ABC, Anything But Chardonnay (qualquer coisa menos Chardonnay). O que aconteceu? A Chardonnay, todos esses anos depois, está mais forte e continua dominando. Isso não significa que não há ameaças como as que você apontou, falta de alma em vinhos massificados e comerciais que podem prejudicar a categoria.
O que imagina do futuro da Malbec?
Nós temos que lutar, ela é uma casta nobre, fácil de se produzir, versátil, adaptável e que se transforma em vinhos complexos. E agora com Cahors em ascensão, e com outras regiões aumentando sua produção, a qualidade e a diversidade vão se elevar. Só há boas novas para a Malbec.

Argentinos enfrentam resistência ao fazer vinho na França.....

Enólogo Leonardo Erazo, do Alto las Hormigas, fala sua experiência sobre produção de Malbec em Cahors
O enólogo chileno Leonardo Erazo assina os vinhos da vinícola argentina Alto Las Hormigas produzidos em Cahors, na França. Hoje, é possível provar dois rótulos dessa colaboração franco-argentina por aqui: o Causse du Théron Terrasse Malbec (R$ 152 na World Wine), elaborado a partir de vinhas de 35 anos de idade, fincadas a beira do Rio Lot; e o elegantérrimo, limitado (mil garrafas) e complexo Causse du Théron en Pente Malbec (R$ 277).
Leia abaixo a entrevista com Erazo.
Na foto, o enólogo chileno Leonardo Erazo (segundo da esq. para a dir.) com a equipe de produção dos vinhos Alto Las Hormigas em Cahors, na França Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Como foram recebidos na França?
Foi uma grande aventura grande. Há uma coisa que é o orgulho francês e no vinho ele é muito notório, porque obviamente é um trabalho muito antigo, com muita tradição. E nós temos nossa ideia e nossa filosofia, mas somos vistos como Novo Mundo. Bem, nos reunimos com muitos produtores na França e alguns nos receberam bem, outros bastante mal. Mas havia três famílias que se interessaram em trabalhar com a gente, em fazer um projeto conjunto e aprender nossa maneira de trabalhar. E assim assim se firmou o projeto. Viramos muito amigos dessas três famílias. No fim, tem sido uma experiência fantástica.
O processo de trabalho e de vinificação foi diferente do que ocorre na Argentina?
Sempre buscamos destacar a origem, essa é nossa filosofia de trabalho e o objetivo de todas as decisões. Dentro disso, o trabalho busca evitar as notas doces e sobremaduras, a madeira, coisas que homogenizam o vinho. Não é muito diferente do que fazemos na Argentina. Foi um trabalho muito artesanal, com pequenos produtores franceses, colheitas manuais, trabalho (de vinificação) por gravidade, evitando as bombas. Usamos leveduras nativas e trabalhamos organicamente. E, claro, demos atenção ao solo, separando cada parcela por unidade de solo, que o trabalho mais importante que fazemos.
O quão diferente é a Malbec de Cahors em relação ao que se tem na Argentina?
É muito distinto e deu trabalhar tentar entender e encontrar a melhor maneira de interpretá-lo. Há muito calcário em Cahors, o que é algo com que temos experiência, e isso nos deu vantagens porque já conhecíamos o tipo de tanino, a expressão que podem ter. Mas o trabalho nas rochas é muito diferente do que se faz em solos mais profundos, de argila.
Como vê a experiência na França?
É um caminho longo e sabemos que pode ser ingrato porque estamos trabalhando lá e cá, com muito esforço e muito tempo. Mas trabalhar na França sendo chileno e, ao mesmo tempo, trabalhar na Argentina é um sonho cumprido. Fazer um vinho que gostamos e que tem apoio de um grupo de franceses é um sonho tornado realidade para mim.

E ainda diziam que a Malbec estava na pior....

Especialistas vaticinaram o fim do ciclo de ouro da cepa, mas a verdade é que ela está mudando de patamar e fazendo um vinho mais focado em terroir
Especialistas vaticinaram o fim do ciclo de ouro da Malbec. A uva francesa que fez história e fama na Argentina teria perdido seu élan. Foi padronizada para agradar ao paladar médio, ficou mais encorpada, mais doce, mais aveludada, do jeito que a maioria queria e acabou cansando. As previsões, porém, estavam erradas. Muito erradas.
Desde a última semana, os fatos apontam para uma mudança de patamar: cai o Malbec potente e amadeirado feito para as massas; sobe o mineral, elaborado com uvas de terroir específico. E mais, o novo vinho de Malbec vem tanto da Argentina, quanto da França.
Da Argentina, o Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014, do americano Paul Hobbs Foto: Paul Hobbs|Divulgação
Da Argentina, vem o Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014, do americano Paul Hobbs, um dos homens responsáveis pela ascensão da cepa nos anos 1990 no país. Importado pela Grand Cru, o rótulo será vendido a R$ 2.349 após alcançar pontuações de 99 pontos por James Suckling e 95 por Robert Parker. Elaborado com uvas cultivadas em altitude, passou por estágio em carvalho durante 17 meses e está na garrafa desde novembro de 2015. Promete ser um novo objeto do desejo. Ainda assim, perguntei ao produtor, por que tão caro? “Trata-se de uma produção mínima, de um frutado intenso, de estrutura excepcional e de taninos dulcíssimos. Prevejo um potencial de envelhecimento de 30 anos ou mais e acredito que seja um dos melhores Malbecs contemporâneos já feitos”, justifica Hobbs.
Mas é da França que vem a maior ousadia – os argentinos estão fazendo vinho na França. Depois de ver seu país invadido por franceses nos anos 1990 e 2000, os hermanos agora fazem o caminho inverso. Não foi fácil. “Existe uma coisa chamada ‘orgulho francês’, que é notório no vinho. E nós somos Novo Mundo”, conta o enólogo Leonardo Erazo, da vinícola argentina Alto Las Hormigas. “Fomos mal recebidos, mas três famílias de produtores se interessaram e até se empolgaram com a ideia de trabalhar em conjunto”, conta. Por sorte, além deles, encontraram o solo calcário ideal.
Hoje, é possível provar dois rótulos dessa colaboração franco-argentina por aqui: o Causse du Théron Terrasse Malbec (R$ 152 na World Wine), elaborado a partir de vinhas de 35 anos de idade, fincadas a beira do Rio Lot; e o elegantérrimo, limitado (mil garrafas) e complexo Causse du Théron en Pente Malbec (R$ 277). “Buscamos destacar a origem sempre e evitar as notas doces e sobremaduras, a madeira e tudo o que homogeneíza o vinho”, diz.
O Causse du Théron en Pente Malbec, um dos rótulos da colaboração franco-argentina. Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Paul Hobbs também tem vinhos produzidos em Cahors, lançados no ano passado. O norte-americano se uniu à família Vigouroux, autoridade da França na casta, e lançou a linha Crocus com três rótulos – L’Atelier (R$ 185,63), Prestige (R$ 315,46) e Grand Vin (R$ 701,45), todos da Mistral.
E a aventura não para por aí: na última semana, o francês Hervé Joyeux, outro pioneiro da Argentina (Bodega Fabre Montmayou, no Brasil importada pela Premium Wines), anunciou a compra de um château em Cahors e de uma marca local em um total de 120 hectares.
Berço. A Pont Valentré sobre o rio Lot, cartão postal de Cahors Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Se você ainda acredita no fim da Malbec, Paul Hobbs vai tentar te convencer do contrário. “A Malbec está viva e tem um futuro brilhante. Isso não significa que não há ameaças, como a massificação, que atrapalha a categoria. Mas nós temos que lutar, ela é uma casta nobre, fácil de se produzir, versátil, adaptável e que se transforma em vinhos complexos. E agora com Cahors em ascensão, e com outras regiões aumentando sua produção, a qualidade e a diversidade vão se elevar. Só há boas novas para a Malbec”.

Esta jarra promete dobrar a vida útil do vinho depois de aberto.....

São Paulo – Se você é daqueles que pensa duas vezes antes de abrir uma boa garrafa de vinho por medo do desperdício, uma jarra desenvolvida por uma equipe especializada na bebida promete dobrar o tempo de vida do vinho depois de aberto.
Batizada de Savino Wine Saving Carafe, o produto promete mantém o vinho fresco por até uma semana e é produzido em dois tipos diferentes de materiais: vidro e plástico de alta qualidade.
O que garante, no entanto, a longevidade da bebida é um flutuador, que cria uma barreira física entre o líquido e o oxigênio e uma tampa hermética.
De acordo com o site do produto, o Savino não tenta controlar o ambiente de uma garrafa de vinho aberta. Ele, na verdade, cria um ambiente novo para preservar o sabor e aroma da bebida.
Na Amazon, o modelo de vidro custa 45,50 dólares e o de plástico 32,70 sem o frete. O produto tem entrega garantida para o Brasil.

3 boas razões para substituir a cerveja pelo vinho....

São Paulo – A cerveja é de longe a bebida alcoólica mais consumida no Brasil. Assim como o futebol, ela é também considerada paixão nacional. Mas, de uns tempos para cá, outra bebida tem roubado a cena e conquistado o paladar dos brasileiros: o vinho, seja ele tinto, branco, espumante ou até de mesa.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o Brasil ocupa a posição de número 20 no ranking global dos países com o maior consumo per capita da bebida. Por aqui, dois litros de vinho são consumidos por pessoa anualmente.
Outro dado interessante comprova o quanto a bebida vem se popularizando no quesito venda. Nos últimos cinco anos, a comercialização de vinhos finos e espumantes brasileiros e importados no mercado interno cresceu mais de 16%.
Segundo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), no ano passado, mais de 128 milhões de litros de vinho foram vendidos no Brasil. Em 2011, esse número era de pouco mais de 110 milhões de litros.
Estatisticamente, a competição entre o consumo de cerveja e de vinho no país é desleal. O brasileiro bebe em média 80 litros de cerveja por ano, de acordo com dados da Euromonitor. O Brasil é o 17º país entre os maiores consumidores da bebida no mundo.
Para o sommelier Rodrigo Bertin, no entanto, é possível diminuir a distância entre o consumo de uma e outra bebida no mercado brasileiro. Segundo o especialista, existem sim razões para substituir a cerveja pelo vinho. “Trata-se de uma bebida muito mais flexível do que a maioria das pessoas pensam”, afirma.
A pedido de EXAME.com, Bertin listou três bons motivos para você dar uma chance para o vinho. Confira a seguir:
Beber mais por menos
Muita gente acha que a cerveja é muito mais em conta do que um vinho, porém isso nem sempre é verdade. “Cada taça de vinho corresponde a um copo grande de chope e uma garrafa de vinho rende em média seis taças, o valor que você gastará para beber seis chopes será muito mais alto do que para consumir uma garrafa de vinho”, explica o sommelier.
Ainda de acordo com Bertin, é preciso derrubar o mito de que vinho bom é vinho caro. “Não, vinho bom é aquele que você gosta de beber e existem ótimos opções a menos de 30 reais”, afirma.
Combina com qualquer prato
Cerveja combina com petisco, com churrasco, com pastel e feijoada. E o vinho também! “As pessoas associam o vinho a comidas sofisticadas e momentos especiais, mas ele pode sim acompanhar qualquer prato do seu dia a dia, desde o almoço em família até o futebol com os amigos”.
Segundo o especialista, o vinho não dá aquela sensação de estufamento e barriga cheia que a cerveja proporciona. “O vinho ainda possui propriedades adstringentes que ajudam na digestão de comidas muito gordurosas, como carnes e frituras”, diz o especialista.
Jogando a favor da saúde
Já foi comprovado cientificamente que o vinho também é um ótimo aliado da saúde. De acordo com o sommelier, a bebida possui propriedades antioxidantes, ajuda no bom funcionamento do coração e ainda possui ação antienvelhecimento.
“Em se tratando do combate à obesidade, o vinho também é muito mais benéfico, isso porque ele possui mais calorias, porém a quantidade de consumo de vinho se comparado com a cerveja é muito menor”, afirma Bertin.

15 vinhos importados que combinam com o inverno

São Paulo – O inverno é a estação ideal para apreciar alguns tipos específicos de vinhos. Muitos rótulos, inclusive, combinam com pratos comuns desta época do ano.
A pedido de EXAME.com, Wallace Neves, embaixador dos Vinho do Alentejo no Brasil e professor da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), elegeu 15 vinhos de diferentes partes do mundo favoráveis para serem tomados no inverno.
Confira a seguir a seleção e a avaliação do especialista para cada bebida.
1º – Casa Agrícola Alexandre Relvas
Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui uma cor Rubi, com aromas de frutos negres e especiarias. No paladar é equilibrado realçando sua maciez e suavidade.
2º – Baron K Riesling Kabinett
Origem: Rheingau, Alemanha Tipo: Branco
Avaliação: Possui uma cor branco papel, com muito brilho. Aromas cítricos e um toque mineral. No paladar é intenso com boa persistência.
3° – 3 Stones Sauvignon Blanc
Origem: Marlborough, Nova Zelândia Tipo: Branco
Avaliação: Possui coloração palha com notas de maracujá e acidez marcante.
4º – DOC de Borba (Borba Reserva Rótulo de Cortiça Tinto)
Origem: Alentejo – Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui cor é rubi com reflexos violáceos, boa acidez e frescor, com aromas de ameixas, framboesa, um perfume floral, de sabor intenso e persistente.
5° – Tempus Two Shiraz
Origem: South Eastern, Austrália Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi escuro, com aromas de compotas de amoras, ameixas e paladar de médio corpo com taninos bem integrados.
6º – Baron K Riesling Kabinett
Origem: Rheingau, Alemanha Tipo: Branco
Avaliação: Possui uma cor branco papel, com muito brilho. Aromas cítricos e um toque mineral. No paladar é intenso com boa persistência.
7º – Scala Coeli Reserva Petit Verdot Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração vermelho vivo escuro, quase lilás, com aromas de frutos negros, café, chocolate e baunilha. No paladar é encorpado.
8º – Franschhoek Cellar The Stone Bidge Pinotage Origem: Western Cape, África do Sul Tipo: Tinto
Avaliação: Possuiu coloração vermelho rubi com aromas de cereja, cravo e framboesa. No paladar é longo e persistente.
9° – QP Regional Alentejano 2009
Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi e reflexos alaranjados, aromas de compotas de frutas vermelhas e especiarias. No paladar ele é agradável e elegante, com taninos macios.
10° – Simcic Marjan Sauvignonasse
Origem: Dobrovo, Eslovênia Tipo: Branco
Avaliação: Possui coloração amarela palha com reflexos dourados, aromas de maçã e amêndoa, acidez sápida e salinidade que envolvem o paladar.
11° – Pera Manca Branco
Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Branco
Avaliação: Possui cor citrina e aromas complexos de frutas, mineralidade, persistente e fino. No paladar tem bom corpo a acidez.
12º – Domaine Sigalas
Origem: Santorini, Grécia Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi média. Com aromas de ameixas maduras, ervas e couro, no paladar possui personalidade e taninos firmes.
13º – Weingut Hiedler Grüner Veltliner
Origem: Langenlois, Áustria Tipo: Branco
Avaliação: Possui coloração palha com reflexos esverdeados. Com aromas elegantes que lembram limão e maçã verde, o vinho possui uma ótima textura no paladar.
14°- Refosco Colli Orientale
Origem: Friuli, Itália Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração cor rubi violáceo, com aromas de frutas negras, na boca possui bom corpo e ótima acidez.
15° – Ixsir Altitudes Tinto
Origem: Bautron, Líbano Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi com tons violáceos. Com aromas de frutas negras, especiarias e baunilha, no paladar possui um bom equilíbrio com média acidez.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Vinho orgânico ou biodinâmico – veja as diferenças entre eles....

Amantes de vinho têm buscado cada vez mais bebidas produzidas a partir de técnicas que respeitam o meio ambiente
São Paulo – Cada vez mais apreciados, os vinhos orgânicos e biodinâmicos têm ganhado o paladar dos apaixonados por vinhos em todo mundo. E, não à toa, vinícolas têm investido cada vez mais na produção desses tipos de bebidas – produzidas a partir de técnicas que respeitam o meio ambiente.
Mas o que diferencia um tipo de vinho do outro? EXAME.com conversou com o sommelier Andre Zangerolamo, da World Wine, para entender o processo de produção de cada um e algumas características comuns entre eles. Veja a seguir:
O que é vinho orgânico?
De acordo com Zangerolamo, a viticultura orgânica é um sistema de plantio que se baseia não só na videira, mas também na interação com a fauna e a flora do ambiente em que a videira cresce. Esse cultivo não utiliza defensivos químicos, e utiliza a própria natureza e sua biodiversidade no controle de pragas.
“Basicamente não se usa nesse tipo de cultivo defensivos químicos, como inseticidas e fungicidas. Em substituição a eles, se necessário, os produtores orgânicos utilizam a biodiversidade, o que garante o equilíbrio do vinhedo”, afirma o sommelier.
Resumindo, o processo de produção (vinificação) de um vinho orgânico é idêntico ao de um vinho comum, o que os diferencia um do outro é a pureza da matéria prima.
O que é vinho biodinâmico?
Todo vinho biodinâmico é orgânico, mas nem todo orgânico é biodinâmico. Isso porque a biodinâmica parte do cultivo orgânico dos vinhedos, mas vai além disso. De acordo com o especialista, a viticultura biodinâmica trabalha a cultura orgânica somada ao cosmo e a astrologia.
Pode parecer inusitado, mas Zangerolamo explica: “nesse tipo de cultivo a proposta é o retorno às técnicas ancestrais de agricultura. O cultivo da videira leva em conta as fases da lua, as estações do ano e os ritmos da natureza para determinar os momentos mais adequados para o plantio, poda e colheita”.
Ainda segundo o especialista, os produtores biodinâmicos utilizam uma espécie de homeopatia nos vinhedos, o que equilibra as plantações e gera uvas de melhor qualidade.
Do plantio à taça
Embora tenham técnicas diferentes de plantio, existem algumas semelhanças entre essas duas modalidades de vinho. É possível, por exemplo, produzir vinhos orgânicos e biodinâmicos com todos os tipos de uvas. O que não é sempre possível é produzi-los em qualquer ambiente. Locais com alto nível de pluviosidade podem dificultar esses tipos de cultivos por ocasionarem um número maior de aparições fúngicas.
Já o tempo de guarda desses vinhos é muito parecido com o do vinho comum. Segundo Zangerolamo, em alguns casos, por contar com uvas mais sadias, os vinhos orgânicos e biodinâmicos podem ser guardados por um período diversas vezes maior, inclusive.
Para reconhecer se um vinho é orgânico ou biodinâmico, o sommelier aconselha ficar de olho em algumas certificações. No Brasil, a certificação mais famosa é a Orgânico Brasil, que diversas vinícolas já possuem. Já internacionalmente, as mais famosas são IMO, para os vinhos orgânicos, e Demeter, para os biodinâmicos.
“Existem, no entanto, produtores pequenos que fazem seus vinhos seguindo esses métodos de cultivo e são capazes de produzir vinhos espetaculares mesmo sem ter nenhuma certificação. Mas acredito que o mais importante é tentar buscar referências de cada produtor”, afirma o especialista.