sexta-feira, 25 de abril de 2014

Festa rubra.....

22 bons tintos até R$ 100, numa seleção tão especial quanto esta edição de aniversário por Mauro Marcelo Alves Fotos Henrique Peron Nesta edição que celebra os 22 anos de GULA, uma seleção de vinhos para todos os momentos e com adequada relação custo-benefício. São produtos de oito países, com um leque variado de uvas e métodos de vinificação que podem constituir uma boa base para a formação da adega em casa. É comum dizer que, para conhecer o vinho, é preciso comparar os diferentes estilos em cada garrafa, a partir da identidade determinada pela região de origem, pelas variedades empregadas e pelo jeito particular do enólogo ou do produtor de levar adiante o líquido fermentado. Isso depois de um ano inteiro olhando o céu e conferindo o que a natureza estava aprontando com os cachos de uva.
Pois aqui estão vinhos para esse exercício prazeroso, alguns mais joviais e alegremente lembrando frutas, outros moderados de aroma e corpo e ainda outros com jeito austero e revelador da madeira em que repousaram. Para cada ocasião, para cada prato, haverá uma opção legal nessas indicações, caro leitor.

Sábados de degustações,.....

Provas gratuitas no horário do almoço são atrativo em loja-cantina
A Vino! De São Paulo tem degustações gratuitas todos os sábados das 12h às 16h. Elas acontecem com vinhos aleatórios, ou seja, sem definição de uva ou país, mas há sempre a possibilidade de os frequentadores da loja provarem rótulos da Argentina, Portugal, Itália e França, entre outros países. A oportunidade é boa para quem pretende montar uma adega para aproveitar o resto do inverno ou mesmo para aqueles que já estão pensando nas garrafas ideais para a próxima estação, uma vez que sommeliersestarão por ali dando consultoria. durante todo o período para atender os clientes.
Vale dizer que a VINO!é um misto de cantina e empório de vinhos e cervejas que pertence a um grupo que importa e distribui o produto, com três lojas em Curitiba, uma em Londrina, uma em Florianópolis e a mais nova da rede, em Ribeirão Preto. Segundo o consultor, sócio e enófilo Raphael Zanette, o objetivo do projeto é “descomplicar o vinho”, isto é, facilitar para que o neófito possa escolher um bom produto. Essa casualidade no trato com o vinho é a marca registrada da rede VINO! O cliente pode contar com uma equipe especializada e ter a sua disposição um portfólio com mais de cinco mil rótulos, sendo que entre 500 estão disponíveis na loja para pronta-entrega – além de uma seleção de mais de 100 rótulos de cerveja.

A ótima da Sicília....

Prova de vinhos com a uva Nero D'Avola revela: Rótulos mais caros recebem notas altas. Mas diferença não é grande em relação àqueles de preço médio.
A expressão virou lugar comum, mas é irresistível: o vinho com a uva Nero d’Avola exprime a alma da Sicília. E há muito tempo.
Credita-se aos fenícios o início do plantio de videiras na grande ilha ao sul da Itália, mas sabe-se com certeza que os gregos e depois os romanos expandiram essa cultura baseados na boa receptividade do solo e do clima locais, inclusive nas terras negras em torno do vulcão Etna.
Se o doce vinho Marsala também faz as honras da ilha, sobretudo a partir do século 18, a dócil Nero d’Avola traz uma certidão de nascimento inequívoca, embora não se consiga determinar a data com precisão. Os historiadores indicam com certeza que nos anos 800 o vinho feito com ela era exportado para a França, onde era usado para dar cor e corpo aos produtos locais menos vigorosos.
Esse estigma – servir apenas como vinho de corte – perseguiu a Nero d’Avola pelos séculos seguintes e, somente a partir da década de 1970, viticultores e vinicultores passaram a dar maior importância ao seu cultivo e a explorar suas virtudes. Hoje, cerca de 12 mil hectares são plantados na ilha, principalmente na província de Siracusa, em Eloro, Pachino e Noto. O clima quente realça a concentração de açúcar na Nero d´Avola e é comum, como pudemos observar nessa nossa degustação, um volume em álcool de 14% ou mais.
Isso determina vinhos com boa estrutura e frutados, mas sem taninos agressivos e acidez correta. Para a prova, reunimos 14 opções em que a presença da Nero d’Avola era obrigatória. A maioria é 100% com essa uva, mas há cortes com Syrah e pelo menos um que também recebe a companhia da Cabernet Sauvignon. GULA contou, para a agradável tarefa, com a colaboração dos enófilos Luiz Alberto de Carvalho e Ilton Magalhães, aos quais agradecemos. A pontuação média dos três degustadores (até 100) mostrou ao final que, embora os mais caros predominem nos primeiros lugares, a diferença não é tão grande em relação àqueles de preço médio.

Embarque nessa: 10 australianos com Shiraz....

A degustação do mês apresenta vinhos da terra do canguru em uma faixa média de preços, com boa avaliação
A Austrália é um país que surpreendeu o mundo do vinho há pouco mais de 20 anos, sobretudo quando seus enólogos passaram a correr o planeta oferecendo consultorias e surpreendendo com suas novas técnicas de vinificação. Credita-se a eles a ideia do “vinho de sarrafo”, truque que consiste em colocar pedaços de carvalho novo nas cubas de aço para tonificar o vinho com o gosto da madeira. Por sua enorme produção tornou-se um grande exportador, gerando a crítica mais comum: a da padronização de aromas e sabores, liderando a lista daquilo que se convencionou chamar, meio pejorativamente, de “vinhos do Novo Mundo”.
A falta de identidade própria alegada pelos críticos mais ferozes pode ser creditada ao fato de que o país, possuindo cerca de 800 vinícolas, tem seu mercado dominado por apenas quatro grandes grupos – BRL Hardy, Mildara-Blass, Orlando e Southcorp Wines, que não expressam as pequenas diferenças de clima e solo em seus produtos, ao utilizar uvas de várias regiões. Por isso, as pequenas vinícolas se esforçam para oferecer uma identidade que fuja do padrão das grandes empresas. Mesmo estas produzem alguns rótulos de exceção, mas o preço escapa daquela que é a maior virtude do vinho australiano: a boa relação custo/benefício.
As variedades de uvas mais plantadas são: em primeiro lugar a Shiraz (a Syrah do sul da França), Cabernet Sauvignon, Grenache, Pinot Noir, Sultana, Muscat Gordo Blanco, Chardonnay, Riesling, Semillon e Colombard. O Estado de South Australia domina o mercado de vinhos, com seis das principais regiões produtoras (Barossa, Clare Valley, McLaren Vale, Adelaide Hills, Coonawarra e Riverland). Outras regiões também importantes são Hunter Valley, perto de Sydney; Yarra Valley e Mornington Peninsula, próximas a Melbourne; Margaret River, próxima a Perth e a Tasmânia.
A degustação de GULA mostrou que esses vinhos não são exatamente padronizados, com nuances bem marcadas de acordo com sua procedência ou vinificação. Há diversidade no que poderia ser previsível. São vinhos que representam uma boa possibilidade para o consumidor brasileiro, com os oito primeiros colocados na mesma faixa média de preço e uma qualidade que justifica sua compra.
Para a agradável tarefa de provar os caldos australianos, GULA contou com a taça em riste dos enófilos Luiz Bueno da Silva e Ilton Magalhães, aos quais a revista agradece.

Beber demais pode engordar quase 1 quilo em um fim de semana......

Levantamento indica que perder as estribeiras no consumo de álcool aumenta muito a ingestão de calorias e pode prejudicar a dieta
Ao beber demais, é possível ficar mais aberto a exageros, o que facilita a engorda, segundo instituição
São Paulo – Além da ressaca e de outros problemas de saúde, quem costuma passar da conta na hora de consumir bebidas alcoólicas tem que se preocupar também com a balança e com a dieta. De acordo com um levantamento encomendado pela organização britânica para o emagrecimento Slimming World, é possível engordar quase um quilo, após exagerar uma única vez.
O estudo foi feito com 2.042 pessoas na Inglaterra e constatou que a ingestão de calorias (provenientes tanto das bebidas quanto da alimentação) aumenta consideravelmente, quando o indivíduo alcança o que se chama de “ponto de inflexão”. Neste momento, que varia de pessoa para pessoa, mas ocorre em média após beber 9,3 unidades alcoólicas (pouco mais de três taças de vinho ou menos de quatro canecas de cerveja), o juízo enfraquece e as escolhas pouco saudáveis passam a predominar.
As extravagâncias, em média, ocasionaram o consumo de 4.305 calorias no mesmo dia da bebedeira (mais de duas vezes o valor indicado a um adulto, que costuma ser de 2.000 kcal). No dia seguinte, o exagero continua, de acordo com a pesquisa. As refeições para recuperar-se da ressaca somam 2.051 calorias. Dessa maneira, a ingestão calórica total pode ultrapassar a casa de 6.300.
Isso tem um preço. Segundo os cálculos da instituição, comer 3.500 calorias implica aumentar o peso em 450 gramas. Multiplicando o valor por dois, é possível ganhar mais de 900 gramas, em apenas dois dias (comumente no final de semana). Isso acontece porque, além de as bebidas alcoólicas serem consideravelmente calóricas, elas não possuem nutrientes, despertando mais fome.
Outro fator que contribui para esse crescimento é a rotina que costuma reinar no dia após o excesso, já que as pessoas abrem mão dos exercícios físicos para se recuperar. No site da Slimming World, é possível fazer o teste para descobrir qual é o “ponto de inflexão” de cada um e ler dicas para evitar os estragos da bebedeira, mas a regra de ouro já está expressa em toda propaganda de bebida alcoólica: “beba com moderação”.
Confira as calorias de algumas bebidas:
Bebida alcoólica Unidades alcoólicas Calorias
Taça grande de vinho (250 ml) 3 228
Taça pequena de vinho (175 ml) 2.1 160
Caneca de cerveja 2.5 210
Garrafa de cerveja(330 ml) 1.7 135
Copo de cidra comum 2.6 256
Copo de cidra forte 4.3 386
Medida única de Spirit 1 54
Medida única de licor 1 80
Garrafa de cooler (275 ml) 1.4 192

AB InBev adquire cervejaria chinesa...

O número um mundial da cerveja, o grupo belga-brasileiro AB InBev, comprou discretamente uma cervejaria chinesa, Siping Ginsber
Carlos Brito, CEO da AB Inbev: o montante da operação seria de 450 milhões de euros, segundo imprensa chinesa Bruxelas - O número um mundial da cerveja, o grupo belga-brasileiro AB InBev, comprou discretamente uma cervejaria chinesa, Siping Ginsber, indicou nesta quarta-feira o jornal econômico belga L'Echo.
"Confirmamos que a AB InBev comprou recentemente na província de Jilin (nordeste da China) a cervejaria Siping Ginsber, dona da marca Ginsber", indicou Karen Couck, porta-voz do grupo, à AFP.
"Os detalhes da operação não foram divulgados", acrescentou.
Segundo a imprensa chinesa, o montante da operação seria de 450 milhões de euros. O acordo teria sido concluído em fevereiro, segundo o L'Echo.
A Siping Ginsber é uma cervejaria com capacidade de 8 milhões de hectolitros e, portanto, é um "ator relativamente importante do mercado chinês", afirmou o jornal.
Com esta compra, o grupo AB InBev reforça sua posição de terceira cervejaria no mercado chinês, o que representa uma fatia de mercado de 13%.
A líder, CR Snow, uma co-empresa entre China Ressources Enterprises e SABMiller, controla 23%, seguida pela Tsingtao (17%).
A China é um dos quatro mercados principais para a AB InBev junto com Estados Unidos, Brasil e México.
Em 2013, o volume de cerveja distribuída pela AB InBev na China progrediu 8,9%.

Vinho escocês está brindando o clima......

Graças às mudanças climáticas, safra 2014 será especial para a Escócia, onde os habitantes locais destilam uísque e fabricam cerveja há séculos
Christopher Trotter, chef e escritor especializado em comida, posa para uma foto na sua vinícola em Fife, na Escócia
Paris - Graças às mudanças climáticas, Christopher Trotter fará história no final desse ano casando um vinho branco escocês com mariscos locais.
Os lingueirões (ou “navalha”, uma espécie de marisco) colhidos próximo à costa, no Mar do Norte, cairão muito bem com as primeiras garrafas da vinícola de Trotter, ao norte de Edimburgo. A safra 2014 será especial para a Escócia, onde os habitantes locais destilam uísque e fabricam cerveja há séculos.
“A Escócia provavelmente tem sido um país mais consumidor de cerveja que de qualquer outra coisa”, disse Trotter, chef que também escreve sobre comida. O vinho não tem sido parte da cultura, disse ele, “até agora”.
Trotter poderia também fazer um brinde em memória a um mundo que está desaparecendo. A mudança climática, que os cientistas dizem que é causada pelo acúmulo de gases que retêm o calor na atmosfera, está transformando as mesas de jantar e confundindo tradições na indústria global de vinhos, de US$ 270 bilhões. Na Europa, estações mais quentes estão perseguindo vinicultores italianos e espanhóis até o alto de colinas, fazendo da Alemanha uma campeã, incentivando agricultores na Polônia e espalhando o cultivo de uvas para vinhos por latitudes mais amigáveis a uísques e cervejas. E estão elevando o teor alcoólico e alterando os sabores de famosos vinhos da França.
A Vitis vinifera, a videira comum, é uma planta exigente. Os vinhedos florescem onde as temperaturas médias anuais variam de 10 a 20 graus Celsius. Clima muito seco, granizo ou muita chuva podem rebaixar ou destruir uma safra.
Vinho fino
“O vinho é muito sensível a fatores climáticos”, disse Karl Storchmann, professor de Economia da Universidade de Nova York e editor-chefe do Journal of Wine Economics. “Isso afeta principalmente os vinhos finos, fazendo com que variações de preço safra a safra induzidas pelo clima possam exceder 1.000 por cento”.
Até 73 por cento das grandes regiões produtoras de vinho de hoje deixarão de ter as condições ideais até 2050, segundo um estudo do ano passado de Lee Hannah, cientista sênior da Conservation International, com sede em Arlington, Virgínia. Após as variedades da uva serem selecionadas por mais de um milênio pelas condições locais, na Europa, o aquecimento da Terra pode tirar os nativos de sua zona de conforto, segundo uma pesquisa de Gregory Jones, climatologista e pesquisador da Universidade Southern Oregon, em Ashland.
O aquecimento global já está, por exemplo, aumentando os níveis de açúcar nas uvas. Isso significa mais álcool nos vinhos. Na região de Bordeaux, sudoeste da França, onde a viticultura data de épocas romanas, os níveis de álcool subiram para 13 a 14 por cento, contra 11 por cento há 15 anos, escreveu Christian Seely, diretor-geral da proprietária de vinhedos AXA Millesimes, em uma apresentação de setembro para um simpósio a respeito da redução dos níveis de álcool.
“O clima mais quente está se instalando pouco a pouco”, disse Olivier Bernard, dono da vinícola Domaine de Chevalier, na área de Pessac Leognan, em Bordeaux, desde 1983. “Estamos colhendo uvas em Bordeaux agora que estão, indiscutivelmente, mais maduras que há 20 anos”.
Para sua safra inaugural de vinho escocês, Trotter disse que plantou 75 por cento de uvas Solaris, uma variedade de germinação precoce desenvolvida na Alemanha em 1975, e no restante usou Siegerrebe e Rondo. Ele disse que as escolheu por seu amadurecimento fácil em vez de sua capacidade de produzir grandes vinhos. Ainda está muito frio para a Sauvignon Blanc, disse ele.
Trotter disse que acaba de podar as videiras para mantê-las com 45 centímetros após um crescimento “incrivelmente vigoroso” no ano passado. Ele disse que está estudando espalhar conchas sob as videiras para reter o calor do dia, um truque que ele diz que foi inspirado em produtores franceses, que usam calcário para obter o mesmo efeito.
Para ter uma noção do futuro, os climatologistas estão olhando para 2003, quando uma onda de calor na Europa levou a região de Burgundy, na região central leste da França, à mais precoce colheita em mais de 650 anos e fez murcharem os frutos nos vinhedos de Bordeaux.
Vale do Reno
Por outro lado, o aquecimento global pode ser positivo para áreas como o vale do Reno, na Alemanha, e para produtores que estão provando os limites do frio na Polônia, disse Jones. Podkarpacie, a maior província produtora de vinho da Polônia, tinha menos de 40 vinícolas uma década atrás; agora, tem mais de 100, segundo uma associação da indústria local.
Por enquanto, os veados que comem seus frutos rosados são uma ameaça maior a suas vinhas, no norte de Edimburgo, do que o frio do inverno, disse Trotter.
Quanto a ter calor suficiente para amadurecer as uvas e poder fabricar vinhos saborosos, disse Trotter, “estamos tranquilos e confiantes”.

Máquina caseira faz vinho só com água e poucos ingredientes....

Chamada Miracle Machine leva três dias para produzir bebida, que, segundo criadores, tem a mesma qualidade dos rótulos industrializados
Miracle Machine é monitorada por meio de aplicativo de smartphone, que controla suas funções e ajuda no acompanhamento do processo de produção do vinho
São Paulo – O milagre atribuído a Jesus Cristo de transformar água em vinho inspirou dois empreendedores americanos. Os especialistas da indústria da bebida Kevin Boyer e Philip James recorreram à tecnologia do Vale do Silício para desenvolver a chamada Miracle Machine (referência direta à história bíblica), uma máquina capaz de transformar água em vinho, com a adição de alguns ingredientes.
Segundo os criadores da engenhoca, um vinho de boa qualidade, que demoraria meses ou até anos para ficar pronto, é preparado em apenas três dias. Por enquanto, o sistema atual permite a fabricação de seis tipos da bebida, entre eles Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Pinot Noir e Sauvignon Blanc.
Para isso, basta seguir três passos: adicionar 600 mililitros de água e os ingredientes necessários, escolher o tipo de vinho desejado e ligar a máquina. Tudo isso é feito por meio de um aplicativo de smartphone, conectado ao aparelho, que permite o acompanhamento de todo o processo, até a degustação.
Com aparência de um moderno garrafão de vinho, a Miracle Machine ainda não está à venda no mercado, mas já tem preço fixado: 499 dólares (pouco mais de 1.160 reais). Apesar de o preço parecer salgado, os criadores afirmam que o custo benefício poderá ser grande, já que o gasto com cada garrafa (incluindo os ingredientes) giraria em torno de 2 dólares (4,70 reais), enquanto uma garrafa de vinho comum costuma valer 20 dólares (47 reais).
Os itens para adicionar à produção serão vendidos no site oficial do projeto e pela Amazon. Para baratear ainda mais o serviço, eles ainda planejam criar um clube de compras em que, com 10 dólares (23 reais) mensais, o consumidor receberia um kit com ingredientes para diferentes tipos de vinho.

The Miracle Machine from The Miracle Machine on Vimeo.

A seguir, você confere um vídeo, em inglês, em que os idealizadores da máquina explicam seu funcionamento.

Chineses superam italianos e franceses em consumo de vinho....

País bebeu 1,86 bilhão de garrafas de vinho tinto no ano passado ou, em termos de comércio, 155 milhões de caixas de 9 litros
Vinho tinto: China teve um aumento de 136% no consumo de vinho tinto ao longo de cinco anos Londres - A China superou a França e a Itália e se tornou o maior país consumidor de vinho tinto no mundo, embora os Estados Unidos permaneçam na primeira posição se somados todos os tipos de vinhos, informou a associação comercial de vinhos e destilados Vinexpo nesta terça-feira.
A China bebeu 1,86 bilhão de garrafas de vinho tinto no ano passado ou, em termos de comércio, 155 milhões de caixas de 9 litros, contribuindo para um aumento de 136 por cento no consumo ao longo de cinco anos.
Com isso, a França fica em segundo lugar em consumo dos tintos e a Itália, em terceiro, disse a Vinexpo, citando dados coletados pela International Wine and Spirit Research, empresa com sede em Londres.
O motivo para o grande incremento no consumo de vinho tinto na China, além do aumento da riqueza no país, é a preferência dos chineses pelo vermelho ao branco por questões culturais relacionadas às cores, disse o executivo-chefe da Vinexpo, Guillaume Deglise.
"Vermelho é a cor da sorte e da prosperidade, e branco é a cor da morte" na China, disse Deglise à Reuters. "Então, você não ia querer beber branco, certo?" No conjunto, os Estados Unidos continuam sendo os principais consumidores de vinhos do mundo, segundo a Vinexpo. A China ocupa a quinta posição e não se espera que mude de lugar no ranking em um futuro imediato, disse a entidade.

Dilma cita aumento de crédito para vitivinicultura....

Segundo a presidente, o texto atualiza a legislação brasileira, adequando-a aos padrões do Mercosul
Taça de vinho: Dilma Rousseff destacou o volume crescente de crédito concedido a cada ano para o setor de vitivinicultura
ão Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 20, em discurso no Rio Grande do Sul, que será publicado do Diário Oficial da União de amanhã, 21 de fevereiro, o decreto que regulamenta a chamada Lei do Vinho. Segundo ela, o texto atualiza a legislação brasileira, adequando-a aos padrões do Mercosul. Dilma também destacou o volume crescente de crédito concedido a cada ano para o setor de vitivinicultura.
"Vocês têm uma presidente que é parceira da produção agrícola e industrial dessa região", disse, durante a cerimônia de abertura da 30ª Festa da Uva em Caxias em Sul (RS).
"Poucos momentos são tao adequados para reafirmar meu comprometimento com a economia de Caxias e da Serra Gaúcha", afirmou, lembrando que o Rio Grande do Sul é o maior produtor de uva do Brasil.
Dilma revelou que este ano o governo implantará mais cedo os instrumentos de política agrícola que facilitam o escoamento dos estoques de uva e vinho, "para que o apoio chegue aos agricultores e suas cooperativas no momento em que mais precisam".
Ela citou o novo preço mínimo de R$ 0,63 por quilo de uva, que irá vigorar na safra 2014/2015.
Educação
No mesmo discurso, Dilma anunciou a inauguração na cidade do campus do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. "O campus de Caxias do Sul terá capacidade 1.400 alunos nos cursos técnicos", disse. Mais cedo, Dilma participou em Porto Alegre da reinauguração do estádio beira-rio. Já em Caxias, a presidente celebrou a entrega de 90 caminhões-caçamba e 28 motoniveladoras para manutenção de estradas vicinais de 118 municípios gaúchos de até 50 mil habitantes. A
pós a abertura da Festa da Uva, Dilma segue ainda nesta quinta para a Itália, onde amanhã deve se encontrar com o Papa Francisco.

Mundo do vinho ainda é muito masculino, dizem francesas....

Associação "Les diVINes d"Alsace", criada para reivindicar a presença da mulher no setor, afirmou que o mundo desta bebida continua sendo dominado pelos homens
Mulher coloca vinho em taça: Véronique Muré, tesoureira da "Les diVINes d"Alsace", diz que homens "começam a se dar conta da qualidade dos vinhos feitos pelas mulheres" Estrasburgo - A associação "Les diVINes d"Alsace", criada para reivindicar a presença da mulher no setor do vinho, afirmou nesta quinta-feira que o mundo desta bebida continua sendo dominado pelos homens, e que as mulheres encontram muitas dificuldades para elaborar seu próprio produto.

O lugar onde mais se bebe vinho no mundo....

No Vaticano bebe-se mais vinho que em qualquer outra parte do globo, segundo dados do Wine Institute, entidade americana especializada nesse mercado. São Paulo - Durante a Páscoa, é comum o crescimento da venda de vinhos nos supermercados e casas especializadas. Mas em alguns lugares do mundo, o consumo dessa bebida é alto o ano todo.
No Vaticano bebe-se mais vinho que em qualquer outra parte do globo, segundo dados do Wine Institute, entidade americana especializada nesse mercado.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Produtores de vinho apostam no Mundial2014 para promover imagem de Portugal no Brasil.....

Os produtores de vinho português querem usar o Mundial de futebol de 2014 para promover a imagem de Portugal no Brasil e incrementar as vendas, apostando na promoção da ExpoVinis 2014, o principal evento do setor na América Latina, em São Paulo.
“O Mundial é importante porque ajuda a falar de Portugal no Brasil, e haverá muitos estrangeiros no país que bebem vinhos portugueses”, afirmou João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e produtor de vinho.
Por outro lado, a visibilidade de Cristiano Ronaldo também poderá ajudar à promoção dos produtos portugueses, considerou João Machado, esperando que a claque da equipa vencedora “comemore o título com vinho português”.
O produtor vinícola e diretor da Federação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal (Fenadegas) Victor Damião acrescentou que haverá também mais portugueses no Brasil durante o evento, entre turistas e profissionais, o que irá também ajudar à promoção.
No total, 47 produtores portugueses participam este ano na Expovinis Brasil, que iniciou na última terça-feira e termina amanhã, segundo a ViniPortugal (associação interprofissional privada que promove no exterior a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos).
Entre os participantes estão produtores ligados a entidades, como CAP, Fenadegas, Vinhos do Alentejo, Vinhos de Lisboa, Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, e empresas já com sede no Brasil, como a Adega Alentejana.
A expetativa dos produtores é aumentar a exportação para o Brasil, após um tímido crescimento em 2013, de 1%.
A gestora de mercado da ViniPortugal, Sónia Vieira, afirmou que o resultado do ano passado teve como principal causa o crescimento também tímido da economia brasileira, mas que o país ainda tem espaço para uma maior presença de vinhos portugueses.
O consumo per capita de vinho no Brasil é de apenas dois litros por ano, enquanto em Portugal chega a 42 litros. Por isso, o país tem potencial crescimento, salienta Sónia Vieira.
Neste ano, a ViniPortugal está presente na Expovinis com uma área dedicada a seminários e educação de profissionais. Os produtores da CAP pela primeira vez contaram com o auxílio de dois fundos públicos de financiamento, da União Europeia e de Portugal, que suportaram 75% do custo de participação no evento.
Produtores ligados à Fenadegas afirmaram que irão aproveitar a presença no Brasil para participar de outros eventos de promoção do vinho, no interior de São Paulo e no Rio de Janeiro.
Dois vinhos portugueses foram escolhidos para o “top ten” da Expovinis, que reúne os dez melhores vinhos expostos, segundo jurados profissionais. Um deles é o Scala Coeli, eleito como o melhor tinto da península Ibérica, produzido pela Adega Alentejana. No Brasil, ele é vendido a 560 reais (180 euros).
O escolhido como melhor vinho fortificado e doce foi o Andresen Porto White 10 Years, da região do Douro, distribuído pela Lusovini, que é vendido no Brasil a 207 reais (66,6 euros). (expresso.pt)

Vinhos do Douro Superior em destaque no final de maio......

A terceira edição do Festival do Vinho do Douro Superior acontece de 30 de maio a 1 de junho em Vila Nova de Foz Côa e, pela primeira vez, vai ser organizado pela Fundação Côa Parque, em colaboração com o município e produção da “Revista de Vinhos”.
«O certame, que já é uma referência na região, surge na sequência de uma candidatura que a Côa Parque apresentou ao programa PROVER do Vale do Côa», adiantou o vogal do Conselho de Administração da Fundação e presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte. Realizado no pavilhão da Expocôa, o evento que divulga alguns dos melhores vinhos do país e do mundo produzidos nesta sub-região é composto por provas gratuitas e comentadas por especialistas, venda ao público a preços especiais, um colóquio sobre “O Douro Sustentável: Vinho e Turismo” e o habitual concurso de vinhos. A novidade deste ano é um jantar vínico no Museu do Côa. O festival serve também para promover os demais produtos autóctones, como a amêndoa ou o azeite, e é complementado com um cartaz de animação de rua, teatro e música.
O que não muda é o objetivo desta iniciativa, que se destina a afirmar a sub-região do Douro Superior como produtora de vinhos de qualidade e com identidade e carácter próprios. No certame vão participar produtores de Vila Nova de Foz Côa, Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, São João da Pesqueira e Torre de Moncorvo. No ano passado, o Quinta da Sequeira Grande Reserva 2011, o Quinta do Vale Meão 2010 e o Quinta de Ervamoira Vintage 2009 foram os grandes vencedores do Concurso de Vinhos do Douro Superior, respetivamente nas categoria branco, tinto e vinhos do Porto. Participaram 160 vinhos (105 tintos, 39 brancos e 16 vinhos do Porto), que foram premiados com 17 medalhas de ouro, 18 de prata e 30 de bronze.

Vinícolas fecham parceria com condomínios de luxo no Sul.....

Os projetos buscam atrair brasileiros que começaram a comprar terras na região argentina de Mendoza para produzir suas próprias marcas de vinho
Principal polo vinícola do país, o Vale dos Vinhedos — no Rio Grande do Sul — está se reinventando a partir do lançamento de condomínios de luxo voltados para a produção de espumantes e vinhos personalizados. Duas empresas familiares tradicionais, Miolo e Geisse estão rentabilizando seus negócios por meio de acordos com empresas do ramo hoteleiro e de incorporação imobiliária, respectivamente.
Os chamados condomínios vitivinícolas são comuns no Chile e na Argentina, e também em regiões produtoras dos Estados Unidos, da França e de Portugal. Voltada para a produção de espumantes, a Geisse presta consultoria para o projeto imobiliário Terroir Vinhedos Exclusivos, com lançamento marcado para agosto. “Temos muita tecnologia e uma capacidade ociosa que é utilizada por terceiros. Essa capacidade é que vamos usar para produzir o espumante para os proprietários de lotes no condomínio”, explica Carlos Abarzua, diretor técnico da Vinícola Geisse.
Serão postos à venda 58 lotes de mil metros quadrados, numa faixa de terra entre os municípios gaúchos de Garibaldi e Bento Gonçalves. “Vamos contribuir com a nossa expertise para determinar o melhor local para plantio de vinhedos, as variedades de uva mais adequadas e a posição e quantidade de vinhedos por hectare”, exemplifica Abarzua. Além dos lotes, em que cada comprador poderá erguer sua casa, haverá uma infraestrutura comum que incluirá clube, cinema e biblioteca, entre outras comodidades. Cada proprietário terá direito a 600 garrafas por ano de um espumante com a sua própria marca, produzido num vinhedo de uso comum com 45 mil metros quadrados de área.
"Escolhemos o modelo argentino de condomínio vitivinícola. Até porque boa parte dos imóveis comprados em Mendoza (principal região produtora de vinho na Argentina) são adquiridos por brasileiros”, afirma Maurenio Stortti, diretor da consultoria M. Stortti, responsável pelo plano de negócios do empreendimento, desenvolvido pela Lex Empreendimentos Imobiliários.
Maior exportadora brasileira de vinho, a Miolo fechou parceria com o Spa do Vinho, complexo enoturístico instalado no Vale dos Vinhedos, como parte de um negócio que criou um pool de locação. O projeto — já em curso — busca atrair sócios-proprietários que têm direito a passar quatro semanas por ano no hotel e a produzir seu próprio vinho. A Miolo fica responsável pelos cuidados com o vinhedo e pelo processo de vinificação — cada sócio-proprietário tem direito a, no mínimo, dez caixas da bebida por ano. “Hoje, temos no Brasil cerca de dez projetos de condomínios vitivinícolas, em Santa Catarina, na Chapada da Diamantina e no Paraná, entre outras regiões”, diz a sócia-diretora Deborah Villas-Bôas Dadalt. O condomínio conta atualmente com 25 sócios-proprietários e, nesta segunda fase do projeto, serão abertas mais dez vagas, até chegar a um total de 60. Os confrades possuem, além de um lote de vinhedo, um apartamento ou suíte no hotel, que tem o selo Autograph Collection da bandeira Marriott International.
“No Brasil, a carga tributária elevada tira do mercado potencial muita gente que quer fazer seu próprio vinho. Os condomínios são uma forma de preencher esta lacuna”, argumenta Deborah. O Vale dos Vinhedos é a única região brasileira com certificação DOC (Denominação de Origem Controlada), designação atribuída a produtos produzidos em regiões geograficamente delimitadas, de acordo com determinadas regras.
Alta carga tributária e tempo de retorno desafiam produtores
O Rio Grande do Sul concentra aproximadamente 90% da produção vinícola brasileira. De acordo com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), no primeiro semestre do ano passado — dado mais recente disponível — a comercialização de vinhos finos, de mesa e espumantes produzidos no Rio Grande do Sul teve incremento de 2,54%, totalizando 107,9 milhões de litros. Na avaliação do instituto, o resultado reflete uma estagnação nas vendas. Enquanto os vinhos de mesa apresentaram crescimento tímido (3,21%) no período, os finos e os espumantes amargaram retração nas vendas de -3,10% e -1,97%, respectivamente. Na avaliação setorial de 2013 divulgada pela Ibravin, o presidente do conselho deliberativo da entidade, Alceu Dalle Molle, atribuiu o desempenho negativo ao esfriamento da economia brasileira. “Se levarmos em conta a conjuntura econômica, não tivemos um desempenho ruim. Mas, o ano passado já não foi favorável, e tínhamos uma perspectiva de vendas melhores em função do acordo com o varejo”, avaliou o dirigente, no relatório. Uma das principais queixas dos produtores brasileiros é a alta carga tributária incidente sobre o setor. “No país, 52% do preço de uma garrafa de vinho vai para o bolso do governo, na forma de tributos”, queixa-se, Deborah Villas-Bôas Dadalt, do Spa do Vinho. “O retorno para uma vinícola no Brasil leva cerca de 20 anos.”
Uma das apostas das empresas instaladas no Vale dos Vinhedos é o enoturismo, que a cada ano atrai cerca de dois milhões visitantes para a região argentina de Mendoza. No projeto do Terroir Vinhedos Exclusivos está prevista a construção de um hotel-butique com 26 apartamentos. “Estamos conversando com duas bandeiras, uma nacional e outra internacional”, diz Maurenio Stortti. Só o licenciamento do projeto do condomínio junto à prefeitura de Garibaldi consumiu dois anos e meio, período em que foi realizada também uma pesquisa de mercado para formatar o produto imobiliário.
NÚMEROS
600: É a quantidade de garrafas de espumante a que cada proprietário de lote terá direito no condomínio Terroir Vinhedos Exclusivos.
R$ 350 mil: É o valor anual de uma cota no condomínio do Spa do Vinho. Já um lote de mil metros quadrados no Terroir Vinhedos Exclusivos custa R$ 450 mil.

O sabor clássico do sudoeste da França aterrissa no Brasil......

Casa Flora importa com exclusividade vinhos da região de Bordeaux
A região de Bordeaux, no sudoeste da França, é tão importante no mundo do vinho que até ganhou um blend de uvas batizado com seu nome, o corte bordelês, que une cabernet franc, cabernet sauvignon, merlot e petit verdot. A primeira é responsável pelos aromas defumados, terrosos e de frutas como framboesa e groselha preta. A sauvignon dá estrutura e corpo ao vinho. A merlot proporciona suavidade e maciez e a petit verdot dá um leve tempero. Essa união clássica é que forma o Château Prieuré-Lichine, produzido na charmosa propriedade do mesmo nome, na comuna de Margaux. Envelhecido em barricas de carvalho por 18 meses, ele é ideal para ser harmonizado com cordeiro, pato ou queijos maduros. Outra pérola de Bordeaux é o Les Angelots. Ele, assim como o primeiro, chega ao Brasil importado com exclusividade pela Casa Flora. Diferentemente do Prieuré-Lichine, o Les Angelots é um corte de merlot (95%) e cabernet franc (5%). Produzido no Châteaux Villemaurine, em Saint-Émilion, ele vai bem com carnes vermelhas acompanhadas de legumes.
O Château Prieuré-Lichine é ideal para ser harmonizado com cordeiro, pato ou queijos maduros. Já o Le Angelots vai bem com carnes vermelhas acompanhadas de legumes
Além desses dois, o Château Marquis de Lalande é outro rótulo do sudoeste francês que aterrissa por aqui. Produzido em Saint-Julien, na sub-região de Médoc, ele reúne cabernet sauvignon (53%) e merlot (47%) e passa 12 meses em barrica de carvalho. De coloração cor vermelho granada intenso, o Château Marquis tem aromas de frutas escuras maduras, como o mirtilo, e de especiarias. Pode ser harmonizado perfeitamente com carnes vermelhas, peito de pato e queijos maduros.
Tempura e saquê
O badalado Sushi Leblon lança novos pratos como o sushi crocante de quinos, o atum semigrelhado com foie gras, molho wasabi e missô brunoise de maçã verde e o tempura de brigadeiro com shot de saquê com frutas vermelhas. Para harmonizar, saquês levemente secos ou suaves e doces.
Safra selecionada
A Vinícola Aurora lançou quarta-feira, na Expovinis, o Aurora Millésime Cabernet Sauvignon 2011. Elaborado com safra excepcional da uva, esse é o sétimo millésime da tradicional vinícola de Bento Gonçalves. Além dele, a Aurora deu ênfase aos seus vinhos com indicação de procedência do terroir de Pinto Bandeira, como o Aurora Pinto Bandeira Chardonnay e Aurora Pinto Bandeira Pinot Noir.
Rótulos dos ventos
A multimarcas Dona Coisa, no Jardim Botânico, vai comercializar os vinhos dos rótulos Era dos Ventos, como o Peverella 10, Merlot 08, Merlot 09 e Tempranillo 08. Eles são destaques ao lado das delícias do restaurante Aprazível, como compotas de berinjela agridoce, chutney de tomate e geleia de pimenta.
Uma fronteira chilena especial
A Concha Y Toro lançou na Expovinis nova safra do rótulo Frontera. O Blanco é um blend das uvas viognier (37%), chenin blanc (28%) riesling (20%) e pedro jimenez (15%), tem notas florais e de damasco. Já o Tinto é produzido com syrah (75%), cabernet sauvignon (15%) e merlot (10%), com aroma fresco de frutas vermelhas.
Drinques refrescantes
A convite dos chefs Erik Nako e Cristiano Lanna, da Prima Bruschetteria, o mixologista uruguaio Fabian Martinez repaginou a carta de drinques da casa. Entre os destaques estão o Limoncello Spritz, feito com espumante, limoncello e limão siciliano, e o Passione Spritz, que mistura espumante, licor de cassis e melancia.
Harmonia à mesa
Na próxima terça-feira, os chefs Ronaldo Canha, Márcio Dantas e Rita David se juntam para um jantar a seis mãos no Quadrucci. No menu, galinha d’angola com lagostins, ovo inflado com aroma de bacon e sobremesas com clorofila e beterraba harmonizados com vinhos da Azavini, como o Quinta da Fata Encruzada 2011.

SEMTUR abre inscrições para a Feira do Vinho na Praça......

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria Municipal do Turismo (SEMTUR), informa que dias 30, 31 de maio e 1º de junho, vai realizar, com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Feira do Vinho na Praça, oportunizando que produtores caxienses comercializem vinhos e sucos de uva a preços promocionais. As inscrições abrem nesta sexta-feira (25) e se estendem até 9 de maio. Interessados devem procurar a SEMTUR, que fica junto à Réplica de Caxias - Parque da Festa da Uva, em horário normal de expediente, ou também, ligar para 3222-1875, onde poderão obter mais informações. A feira faz parte da programação do Dia do Vinho, que acontece sempre no segundo domingo de junho. Em Caxias do Sul o Dia do Vinho é coordenado pelo Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares com apoio da Prefeitura, IBRAVIN e REVINSUL, além da parceria de vinícolas.

Feira sobre vinhos termina nesta quinta em São Paulo.....

Ana Ishida, especialista em vinhos, fala sobre o setor e cita a feira que ocorre em São Paulo até esta quinta, 24, com a participação de apreciadores de vinho do mundo inteiro.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

1200 PERSONAS DISFRUTARON DEL MALBEC MAKING NOISE.....

El viernes 4 de abril se llevó a cabo en la ciudad de Buenos Aires Malbec Making Noise, el primer festejo de la cuarta edición del Malbec World Day. La cita fue en el espacio El Dorrego, y contó con la presencia de 1.200 personas, que pudieron degustar más de 100 etiquetas de 27 bodegas. Wines of Argentina una vez más le hizo honor al malbec, cepa emblemática de la Argentina, en una feria dirigida a jóvenes de 25 a 35 años.
Wines of Argentina, entidad responsable de la imagen del vino argentino en el mundo, inició los festejos del Día Mundial del Malbec con un mega evento que se llevó a cabo el pasado viernes 4 de abril en El Dorrego, ciudad de Buenos Aires, Argentina. Este fue el primero de más de 60 eventos que se realizarán en 55 ciudades de 44 países del mundo a lo largo de todo el mes de abril.
Malbec Making Noise es la primera feria de vinos en honor a este varietal que se dirigió a millennials, jóvenes entre 25 y 35 años con el objetivo de acercarlos al mundo del vino, promocionando el consumo responsable y la excelente calidad de productos que se encuentran en nuestro país.
Con una propuesta diferente, Malbec Making Noise, se destacó no sólo por su contenido cultural, con artistas invitados como Tanghetto, con su tango electrónico, y los dj´s Fabián Couto, Gaby Kerpel, alias King Coya, Carlos Alfonsín y Sebastián Arévalo, sino por la manera en que fueron presentadas las etiquetas: todos los vinos estuvieron ordenados según sus distintos tipos y estilos (rosados tranquilos, espumantes, tintos jóvenes, tintos de cuerpo medio, tintos estructurados, dulces, etc), lo que permitió aprovechar la experiencia al máximo, guiada también por los sommeliers detrás de cada stand.
Otra de las novedades fue la incorporación de la aplicación WineLike, que permite bajar todos los vinos exhibidos en la muestra en cada celular y en forma gratuita. Cada visitante tiene la posibilidad de ir registrando en su dispositivo aquellos vinos que más le gustaron para tenerlos entre sus favoritos y simultáneamente su elección participó de un ranking en tiempo real de los top 10 de la feria.
Por otra parte, los asistentes también pudieron participar de las Wine Talks, mini charlas de 20 minutos sobre aspectos y características del vino poniendo énfasis en hábitos del consumo responsable, brindadas por Lorena Buffa, profesora de CAVE (Centro Argentino de Vinos y Espirituosas). Así, el público recibió consejos acerca de varios aspectos interesantes como el acto de servicio del vino, las características para la guarda, la importancia de la madera, etc.
“Estamos muy contentos, los festejos por el Malbec World Day crecen año a año gracias a la iniciativa y el trabajo que realizamos desde Wines of Argentina, la participación de la Bodegas y la excelente recepción que tenemos del público por las nuevas ideas de cada edición. Realmente este año fue un acierto apostar a las nuevas generaciones de consumidores y acercarlos al vino argentino” Expresó Alberto Arizu (h), Presidente saliente de Wines of Argentina.
El Malbec World Day se encuentra enmarcado en el Plan Estratégico Vitivinícola 2020 coordinado por la Corporación Vitivinícola Argentina (COVIAR).
MALBEC WORLD DAY – FESTEJOS ALREDEDOR DEL MUNDO El mismo formato de Malbec Making Noise se replicó en el día de ayer, martes 8 de abril, en San Pablo, Brasil, en Chez Oscar, el nuevo restaurante ubicado en la glamorosa calle Oscar Freire con una concurrencia de 500 personas. Luego se sumará Lima (11 de abril), Perú y el Distrito Federal de México (26 de abril).
En Nueva York, Usa (16 y 17 de abril) y Londres, Reino Unido (30 de abril y 1 de mayo) se llevará a cabo el evento “Cambalache”, ambos tienen como objetivo proporcionar a los asistentes una experiencia de inmersión en la cultura y el espíritu de Argentina, en el cual el vino es una parte esencial.
Asimismo, junto con el Ministerio de Relaciones Exteriores, Comercio Internacional y Culto de la Nación Argentina y los Gobiernos Provinciales, se llevarán a cabo eventos con periodistas, compradores e invitados especiales, que incluyen degustaciones, shows de tango, comidas, en más de 55 representaciones de 44 países alrededor del mundo.
RANKING DE LA APLICACIÓN WINELIKE:
Top 10 Malbec Making Noise Buenos Aires:
1. Susana Balbo Late Harvest Malbec 2011
2. Don Nicanor Barrel Select Malbec 2010
3. Colomé Auténtico Malbec 2012
4. Famiglia Bianchi Malbec 2011
5. Sophenia Synthesis Malbec 2011
6. Vicentin Bianc of Malbec 2012
7. Viniterra Select Bivarietal malbec Carmenere 2012 8. Perlita by DiamAndes 2012
9. Zuccardi Zeta 2010
10. Amalaya Rosé 2013
Top 10 Malbec Making Noise San Pablo:
1. Dadá 1 Malbec 2012
2. Punto Final Clásico Malbec 2011
3. Terrazas Reserva Malbec 2014
4. Expresiones 2012
5. Kaiken Terroir Series 2011
6. Perdriel Colección Malbec 2010
7. Jerarquía Malbec 2007
8. Chakana Malbec 2013
9. Altos Las Hormigas Malbec Clásico 2012
10. Altos Las Hormigas Malbec Terroir 2011
Las ediciones anteriores del Día Mundial del Malbec fueron consideradas por las autoridades de WofA, las bodegas participantes y la Cancillería argentina como un éxito rotundo, no sólo porque se fortaleció el posicionamiento del Malbec y de Argentina en el mundo sino porque las ventas de este varietal en particular y del vino argentino en general fueron impulsadas por dichos festejos.
17 DE ABRIL, EL POR QUÉ DE LA FECHA ELEGIDA El origen del Malbec se encuentra en el sudoeste de Francia. Allí se cultivaba este cepaje con el que se elaboraban vinos denominados “de Cahors” por el nombre de la región, reconocidos desde los tiempos del Imperio Romano. Estos vinos se consolidaron en la Edad Media y terminaron de fortalecerse en la modernidad.
La conquista del mercado inglés fue un paso decisivo en la valoración de esta cepa en Inglaterra y en el mundo. Hacia fines del siglo XIX, la plaga de filoxera destruyó la viticultura francesa, por lo que el “Cot” cayó en el olvido dejando, sin embargo, una cultura de apreciación del Malbec ya construida.
Sobre esa base se desplegó, un tiempo después, el Malbec Argentino. Esta cepa llegó en 1853 a nuestro país de la mano del francés Michel Aimé Pouget (1821-1875), un agrónomo contratado por Domingo Faustino Sarmiento para llevar adelante la dirección de la Quinta Agronómica de Mendoza.
Siguiendo el modelo de Francia, esta iniciativa proponía incorporar nuevas variedades de cepas como medio para mejorar la industria vitivinícola nacional. El 17 de abril de 1853, con el apoyo del gobernador de Mendoza, Pedro Pascual Segura, se presentó el proyecto ante la Legislatura Provincial, con vistas a fundar una Quinta Normal y una Escuela de Agricultura. Este proyecto fue aprobado con fuerza de Ley por la Cámara de Representantes, el 6 de septiembre del mismo año. A fines del siglo XIX y de la mano de los inmigrantes italianos y franceses, la vitivinicultura creció exponencialmente y con esta, el Malbec, que se adaptó rápidamente a los diversos terruños que proponía nuestra geografía donde se desarrolló, incluso, mejor que en su región de origen. De esta forma, con el tiempo y con mucho trabajo, se perfiló como uva insignia de la Argentina.
La gestión de Pouget y Sarmiento en la Quinta Normal de Mendoza fue parte decisiva de este proceso. El 17 de abril es, para Wines of Argentina, no sólo el símbolo de la transformación de la vitivinicultura argentina, sino el punto de partida para el desarrollo de esta cepa, emblema nuestro país a nivel mundial.
ACERCA DE WINES OF ARGENTINA Wines of Argentina es la entidad responsable de la marca VINO ARGENTINO en el mundo. Desde 1993, la organización promueve la imagen de los vinos locales en el exterior, además de ayudar a orientar la estrategia exportadora de Argentina, estudiando y analizando los cambios que se dan en los mercados de consumo. Su objetivo es colaborar en la consolidación de Argentina entre los principales países exportadores de vino del mundo y contribuir al éxito global de la industria vitivinícola, procurando elevar la percepción positiva en el trade, los líderes de opinión y los consumidores

sábado, 19 de abril de 2014

Britânicos não querem pagar mais do que R$ 22 por garrafa de vinho....

Uma pesquisa feita na Inglaterra pela especialista em bebidas, Harpers, revelou que apenas metade dos britânicos está disposta a pagar mais de £6 (cerca de R$ 22) por uma garrafa de vinho, e que somente 7% das pessoas está disposta a comprar uma garrafa no supermercado que custe mais de £10 (cerca de R$ 37).
Pesquisa revela que grande parte dos britânicos não paga mais de £6 em uma garrafa de vinho A pesquisa mostra também que há pequena uma discrepância entre o quanto os homens estão dispostos a pagar e o quanto as mulheres estão. Segundo os dados, 9% das mulheres estão dispostas a pagar mais de £10 por um vinho, ao passo que, entre os homens, essa porcentagem chega só a 6%. No entanto, 54% dos entrevistados não chega a gastar mais de £6 em vinho.
De acordo com o estudo, a guerra de preços entre supermercados é a culpada por fazer os britânicos colocarem o preço acima da qualidade quando se trata de escolher uma garrafa de vinho.
Conforme relatado em uma pesquisa feita pelo jornal inglês The Guardian, as grandes redes de supermercado, como Tesco, Sainsbury e Asda, consideram as promoções de vinho uma das melhores maneiras de incentivar a venda da bebida. Porém, isso fez crescer nos ingleses o hábito de caçar vinhos a preços cada vez mais baratos, fato que coloca uma pressão real sobre os produtores, que não estão tendo quase nenhum lucro na venda de bebidas de custo superior a £6.
O estudo também mostrou que, quando se trata de escolher uma garrafa de vinho de qualidade, a maioria dos britânicos tem dificuldade em fazê-lo. No caso, as mulheres provaram ter menos conhecimento de vinho do que os homens. 40% das mulheres, em comparação com 29% dos homens, foi incapaz de citar ao menos um tipo de uva.

Prosecco supera Champagne em vendas de espumante em 2013....

Espumante italiano vendeu 307 milhões de garrafas, três milhões a mais do que a quantidade de Champagne
Segundo estatísticas do Observatório Italiano de Vinho Espumante (OVSE), no ano passado foram vendidos 307 milhões de garrafas de Prosecco. A totalidade de Proseccos representa três milhões a mais do que o número de garrafas de Champagne vendidas durante esse mesmo período.
A OVSE também apontou que as vendas de Prosecco subiram 11,5% em volume e 16% em valor durante o último ano. Segundo especialistas, o atual sucesso do espumante italiano é resultado da diminuição do poder de compra em países mais ricos que, dessa forma, faz com que os consumidores optem por espumantes de preços mais acessíveis em comparação com os valores do produto francês

Um copo de vinho no jantar equivale a 30 minutos de exercício.....

Um estudo realizado na Universidade de Alberta, Canadá, revelou que um copo de vinho tinto acompanhando o jantar diariamente, equivale a 30 minutos de exercícios físicos.
Os pesquisadores acreditam que esse efeito é causado pela substância chamada Resveratrol, conhecida por que também beneficia o sistema circulatório e pode ajudar na prevenção de doenças como o Alzheimer, segundo outros estudos realizados com o composto.
O relatório explica que esse efeito ajuda a prevenir os efeitos do sedentarismo, pois evita o envelhecimento dos músculos e aumenta a densidade dos ossos, assim como melhora a circulação sanguínea.
"Resveratrol não é um substituto para os exercícios, mas ajuda a desacelerar o processo de deterioração do corpo até que a pessoa volte a se exercitar", disse o editor chefe do FASEB Journal, Gerald Weissmann, onde o estudo foi publicado.

Para acompanhar o Bacalhau....

Um dos pratos mais tradicionais da Páscoa é o bacalhau, um desafio para harmonizar com vinhos. ADEGA então propõe algumas alternativas e dá dicas para comprar o peixe ideal
Escondidos pela casa, ovos de chocolate fazem a alegria da criançada. Alguns presentes, algumas conversas jogadas fora. Todos os ingredientes possíveis para tornar o clima sempre familiar e aconchegante na festa que, para os cristãos, celebra a ressurreição de Jesus. E, uma grande atração desta época é, sem dúvida, o famoso bacalhau de Páscoa.
Às vésperas de um dos mais aguardados feriados do ano, logo as atenções se voltam para o peixe, "nascido" na Noruega e trazido ao Brasil pelos portugueses. Porém, engana-se quem pensa que a tarefa de escolher o melhor bacalhau, a melhor receita e, principalmente, o melhor vinho para acompanhá-lo, é fácil. Considerado o mais diferente dos peixes, ele apresenta as mais variadas e possíveis harmonizações, quebrando paradigmas e servindo como um verdadeiro desafio para consumidores e sommeliers.
Assim, ADEGA procurou alguns especialistas para perguntar porque este peixe é tão consumido nesta época do ano? Qual tipo escolher? Como saber diferenciar a qualidade do produto na hora da compra? E, o mais importante, que tipo de vinho tomar com determinada receita?
Um pouco de história
Nos primórdios de sua história, ainda no século IX, este peixe bastante característico e peculiar abundava nos mares noruegueses, sendo consumido como o principal alimento nas viagens "aventureiras" dos vikings. Para preservá-lo durante as longas jornadas, os marinheiros o secavam ao ar livre até que tivesse perdido aproximadamente um quinto de seu peso. Como resultado, encontravam um alimento mais rígido, com "validade" maior.
Porém, o bacalhau só caiu realmente no gosto do planeta quando os bascos, preocupados com o valor de mercado do produto, tiveram a ideia de salgá-lo para viabilizar uma maior preservação e alavancar as vendas. Tamanha revolução, como de costume, gerou uma disputa entre quatro nações. Em meados do século XVI, franceses, ingleses, alemães e portugueses duelaram pelo controle da pesca de bacalhau no mar da Islândia, principal local na época para se encontrar o alimento
Porém, o que a história acima tem a ver com a tradição brasileira de se comer bacalhau na Páscoa? Na verdade, a resposta passa por nossos colonizadores lusitanos. Assim como acontecia com os vikings, o peixe era o principal alimento dos navegantes portugueses, entre eles, consequentemente, os descobridores de nosso País. Ao desembarcarem em terras "tupiniquins", os lusos trouxeram consigo a rotina de jejum da Igreja Católica.
Durante a Idade Média, os católicos eram obrigados a seguir um jejum recomendado pela Igreja e tinham de eliminar de suas dietas, por quase metade dos dias do ano, carnes consideradas quentes. Uma carne tipicamente fria, o bacalhau era a primeira opção durante essas frequentes ocasiões. Desde então, os portugueses já eram os principais consumidores do peixe, tradição que perdura até os dias atuais.
Para preservar o bacalhau durante as longas jornadas, os marinheiros o secavam ao ar livre até que tivesse perdido aproximadamente um quinto de seu peso. Como resultado, encontravam um alimento mais rígido, com "validade" maior #Q#
Até o início do século XIX, porém, o alimento não havia caído tanto assim nas graças do povo brasileiro. Mas tudo mudaria, assim como muitas outras coisas mudaram, com a chegada da família real portuguesa ao País. A elite lusa revolucionou uma série de hábitos já instalados por aqui e, dentre eles, a tradição de se comer o bacalhau na Páscoa foi incorporada. Hoje, os dias de jejum se restringem apenas a raras ocasiões do ano, como a Sexta-feira Santa e a Quarta-feira de Cinzas, para alguns, além de toda a quaresma para os mais fervorosos.
Considerado um peixe nobre - devido à fartura de sua carne -, o pirarucu se assemelha ao bacalhau não exatamente pelo gosto, mas, sim, pelo método de conservação
Escolhendo o bacalhau
Uma vez escolhido o prato principal de sua Páscoa (embora na maioria dos casos sequer aconteça essa dúvida), é hora de buscar o melhor bacalhau para tornar ainda mais especial o almoço com a família. Embora a maioria dos vendedores - algumas vezes por desconhecimento, outras por má fé - se restringem a vendê-lo como "bacalhau", este peixe pode ser encontrado em quatro diferentes tipos: Saithe: Domina 65% do mercado brasileiro. O número, claro, também se explica pelo preço, já que é o mais acessível ao consumidor. Porém, não necessariamente o baixo valor remete à baixa qualidade. Com um sabor bastante acentuado, é o preferido para os famosos bolinhos de bacalhau, certamente a mais popular de todas as receitas duenvolvendo este peixe. Quando cozido, a macia carne desfia com facilidade.
Zarbo: O menor entre todos os tipos. Não representa parcela significativa das vendas no Brasil, mas nem por isso deixa de ter o seu sabor. Vai muito bem com pratos desfiados, caldos, pirões e também bolinhos.
Ling: Junto com o Zarbo, representa apenas 10% das vendas no Brasil. É o mais estreito dos tipos. A carne é bem branca e saborosa, ideal para assados e grelhados.
Cod: O mais nobre dos bacalhaus, pode ser encontrado em duas diferentes espécies, o Gadus Macrocephalus e o Gadus Morhua - o mais saboroso e requisitado. Ambos são mais largos na parte da cabeça e vão afinando ao longo do corpo. Gadus Macrocephalus: Pescado nos mares do Pacífico, é o mais "bonito" entre todos os tipos. Mais branco e mais grosso do que o Morhua, acaba ganhando a preferência do consumidor nos mercados pelo aspecto visual. Porém, é mais fibroso que o "irmão", o que o torna um pouco menos refinado. Para diferenciar um do outro, basta se atentar a uma faixa branca que se encontra tanto nas nadadeiras quanto no rabo, o que não ocorre no Morhua.
Gadus Morhua: O verdadeiro e original "bacalhau da Noruega" é pescado nos mares do Atlântico, mais especificamente na região dos países nórdicos. Possui uma coloração mais para palha do que para branco, o que o diferencia do Macrocephalus. Também é um pouco mais fino, o que faz com que muitos desavisados o deixe de lado na hora da compra. Quando cozido, costuma liberar lascas, o que torna seu gosto ainda mais especial. Diretor de uma das maiores importadoras de bacalhau do Brasil, Carlos Oliveira conta que em 2010, pela primeira vez em anos, o mercado apresenta uma característica que pode mudar, para melhor, a qualidade do peixe na mesa dos brasileiros. "Ao contrário do que sempre aconteceu, neste ano o preço do Saithe e do Cod está equivalente. Normalmente, o consumidor privilegia o Saithe pelo menor preço", conta Oliveira, lembrando que não é pescado nenhum tipo de bacalhau em águas brasileiras, o que explica um pouco os preços um pouco mais "salgados" do peixe em nossos mercados. "É sempre bom perguntar ao vendedor o tipo de bacalhau que está vendendo, para, assim, poder escolher o que melhor se adéqua a seu gosto", aconselha.
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O bacalhau brasileiro
Encontrado principalmente nas águas doces da Amazônia, o pirarucu é conhecido como "o bacalhau brasileiro". Considerado um peixe nobre - devido à fartura de sua carne -, o pirarucu se assemelha ao bacalhau não exatamente pelo gosto, mas, sim, pelo método de conservação. Por ser um peixe grande, que normalmente ultrapassa os 100 quilos, costuma ser passado pelo processo de salga semelhante ao peixe "norueguês".
O empresário Miguel Cui, amante da boa gastronomia, lembra que o pirarucu pode ser uma boa saída para quem pretende provar algo diferente nesta Páscoa. "É um sabor diferente do bacalhau, afinal, é um peixe de água doce. Tem um sabor um pouco mais forte, e sua carne não tem tantas camadas como o bacalhau", conta Cui. Cerca de 50% mais barato do que o bacalhau, a "versão brasileira" do peixe também é uma boa alternativa para aqueles que pretendem economizar durante os festejos. Porém, Cui lembra que não basta substituir o peixe e manter as mesmas receitas. "O pirarucu pede receitas diferentes. Não adianta querer cozinhá-lo nos modos tradicionais portugueses, espanhóis. Ele só fica bom mesmo em receitas mais simples, como um assado ou grelhado". O problema será encontrar a versão "salgada" do peixe brasileiro. Nos supermercados convencionais, o pirarucu só costuma ser vendido fresco, ou seja, sem ter passado pelo processo de salga. Se o objetivo é ter o legítimo "bacalhau brasileiro" em seu almoço de Páscoa será necessário procurar mercados especializados para comprá-lo. Em São Paulo, por exemplo, o melhor lugar é, como sempre, o Mercado Municipal.
Harmonização
Claro que um bom cozinheiro, alguém que saiba preparar com carinho e excelência os pratos de bacalhau, é essencial para tornar sempre especial nossas experiências com o característico peixe. Porém, para nós, amantes de vinho, é importante escolher os melhores rótulos para acompanhar cada receita. Edinaldo Pires, sommelier do restaurante "A Bela Sintra", em São Paulo, é sempre muito procurado pelos clientes para indicar a melhor bebida para os pratos. "Na verdade, por ser um peixe diferente, o bacalhau aceita mais de um tipo de vinho. Para um bacalhau desfiado, com creme de leite, cenoura ralada e gratinado com parmesão, costumo indicar um Vinho Verde, de baixa graduação alcoólica e que deve ser servido próximo dos 12°C de temperatura", recomenda Pires. "Já para um prato de bacalhau dourado no azeite, acompanhado de batatas ao murro, alho, cebola, brócolis e azeitonas verdes, por exemplo, o ideal seria um vinho tinto mais intenso, que dê ainda mais força à receita". Outro que valoriza o gosto individual de cada cliente é Marcelo Ortega, gerente do restaurante "Bacalhau, Vinho e Cia", também em São Paulo. "Hoje esse paradigma de vinho específico para cada comida foi por terra. Depende muito da qualidade do vinho, do gosto do cliente", lembra Ortega, que já traz uma indicação um pouco diferente. "De modo geral, indico um vinho branco, mais leve. Porém, nove de cada 10 pessoas pedem um tinto. Isso torna o bacalhau ainda mais especial, já que cai bem com diversos tipos de vinho".
São quatro os tipo de bacalhau que podem ser encontrados no mercado, cada um com suas características, que vão melhor combinar com as diferentes receitas de Páscoa
"Se a receita é mais seca, indico um vinho tinto, para dar força ao prato. Se é banhada no azeite ou com algum molho, passa a ser ideal um branco ou um verde", afirma Elias Lima, proprietário e sommelier do restaurante paulista "Portucale". Sempre questionado pelos clientes sobre harmonizações, Lima mergulhou nos estudos e se tornou um especialista. Com propriedade, indica até o tipo e as melhores regiões, no caso portuguesas, para acompanhar seus pratos. "Costumo indicar vinhos da região do Alentejo. São cristalinos, de coloração rubi, com taninos bem equilibrados e prolongados no final. Os taninos servem para equilibrar com a força e o sal do bacalhau".
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Se a região vitivinícola em si ainda nos deixa com algumas dúvidas dos melhores vinhos a se escolher, Lima vai além. "Algumas uvas se destacam, como a Trincadeira, Aragonês e a Castelão. O ideal é um vinho encorpado, mas não demasiadamente alcoólico", indica o sommelier, lembrando que este perfil é ideal para uma receita "mais pesada", com natas, batatas e creme de leite. Se o prato é mais leve, a indicação muda. "Para um bacalhau frito ou grelhado, o ideal é um Vinho Verde ou branco. O Douro também traz ótimas opções". " Na verdade, por ser um peixe diferente, o bacalhau aceita mais de um tipo de vinho. Para um bacalhau desfiado, com creme de leite, cenoura ralada e gratinado com parmesão, costumo indicar um Vinho Verde, de baixa graduação alcoólica e que deve ser servido próximo dos 12°C de temperatura. Já para um prato de bacalhau dourado no azeite, acompanhado de batatas ao murro, alho, cebola, brócolis e azeitonas verdes, por exemplo, o ideal seria um vinho tinto mais intenso, que dê ainda mais força à receita (Edinaldo Pires) "
Doce para o fim
Harmonização realizada, degustada e aprovada, hora de complementar o almoço, claro, com um delicioso chocolate. As inúmeras opções de ovos, bombons e afins deixam qualquer um confuso na hora de escolher a sobremesa. Mas, se o bacalhau traz dúvidas e incertezas quanto à harmonização, o chocolate não poderia ficar atrás. Porque não um tradicional Vinho do Porto ou um Pedro Ximenez? Com seu teor alcoólico e doçura, acompanham com propriedade o chocolate e abrilhantam ainda mais a Páscoa. Um bom espumante demi-sec brasileiro também pode mesclar com maestria o seu sabor ao doce, certamente não decepcionando ao final desta incrível experiência enogastronômica

Senac oferece cursos sobre vinhos....

Cursos "Introdução ao Mundo do Vinho" e "Vinhos do Mundo: Panorama da Enologia Mundial" têm investimento de E$ 150
O Senac está com inscrições abertas para os cursos de "Introdução ao Mundo do Vinho" e "Vinhos do Mundo: Panorama da Enologia Mundial". Interessados em participar das capacitações podem se inscrever pessoalmente na Central de Atendimento do Senac (CAS). O investimento é de R$ 150. O curso Introdução ao Mundo do Vinho terá início no dia 20 de janeiro e segue até o dia 24 do mesmo mês. Já o curso Vinhos do Mundo: Panorama da Enologia Mundial inicia o dia 27 de janeiro e segue até o dia 31 do mesmo mês. As aulas acontecem das 13h às 15h. Cada turma terá, no máximo, 10 participantes.

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