domingo, 12 de novembro de 2017

Um novo vinho ícone sul-americano de olho na China.....

A uruguaia Garzón não dá ponto sem nó. Lançou neste ano seu vinho ícone, o Balasto em uma referência à pedra granítica que marca seu solo em Maldonado, litoral leste uruguaio. É um corte de Tannat, Cabernet Franc, Petit Verdot e Marselan fermentado em tanques de cimento e com estágio de 20 meses em barricas e barris de carvalho francês. Essa combinação leva à boca um vinho explosivo, cheio de energia que faz imaginar uma longevidade de pelo menos uma década e meia.
Mas o ponto sem nó é outro. O lançamento foi há um mês em Bordeaux, com pompa, circunstância e churrasco do chef-estrela Francis Mallmann. Com uma produção de 8.888 garrafas, número cabalístico superatraente para a Ásia e que vem estampado nos rótulos, o vinho entrou na bolsa dos négociant em Bordeaux, carminho certeiro para atingir o coração (e as carteiras) dos chineses. Tem dado certo, já é o terceiro vinho sul-americano mais vendido no país.
Vinho foi lançado em Bourdeaux e já chegou ao Brasil Foto: Garzón
No Brasil, chegou faz pouquíssimo e foi apresentado em jantar privê no Fasano nesta terça-feira (17) para clientes VIP da World Wine, importadora que traz os vinhos da Garzón ao Brasil. É vendido a R$ 490 na World Wine.
Germán Bruzzone, o enólogo residente que assina o vinho com o consultor italiano Alberto Antonini e o engenheiro agrônomo Eudardo Felix, responsável pelos vinhedos, apresentou o vinho: “A Tannat é a espinha dorsal; a acidez vem da Cabernet Franc; a Petit Verdot dá o caráter de especiarias e a textura em boca; e a Marselan o toque frutado, que o marca”.
Na próxima safra, a 2016, pode ser que o vinho fique mais bordalês, com a entrada da Merlot, que se saiu bem na vindima. “O Balasto não tem uma receita, usaremos sempre as melhores uvas e aí o corte pode variar”, explica Bruzzone.

Os campeões da Grande Prova de Vinhos do Brasil.....

A diversidade de vinícolas marcou o resultado da 6ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil, realizada na última semana no Rio de Janeiro. A prova reuniu 827 amostras de 125 produtores nacionais para o escolher os melhores de 33 categorias que perfilavam diferentes estilos de espumantes, brancos, rosés e tintos. Três vinícolas se consagraram como as melhores em mais de uma categoria: Cave Geisse (três categorias), Casa Perini e Lidio Carraro (ambas em duas categorias). Os vinhos foram eleitos por uma comissão de 23 jurados comandados por Marcello Copello. Confira os resultados a seguir:
Espumante Brut Branco Champenoise: Espumante Cave Geisse Brut
Espumante Brut Branco Charmat: Espumante Casa Galiotto Brut
Espumante Brut Rosé Champenoise: Espumante Casa Valduga Arte Brut Rose
Espumante Brut Rosé Charmat (EMPATE):
- Espumante Dunamis Ar Brut Rosé
- Espumante Cave del Veneto Brut Rosé, Adega Chesini
Espumante Extra-Brut, Nature Branco: Espumante Victoria Geisse Extra Brut 2017
Espumante Extra-Brut, Nature Rosé: Espumante Victoria Geisse Extra Brut Rosé 2016
Espumante Prosecco/Glera: Espumante X Decima Prosecco
Espumante Moscatel Branco: Espumante Giaretta Moscatel
Espumante Demi-Sec Branco: Espumante Casa Perini ICE Demi-Sec
Espumante Moscatel e Demi-Sec Rosé: Espumante Monte Paschoal Moscatel, Basso
Branco Chardonnay: Pizzato Legno Chardonnay 2016
Branco Sauvignon Blanc: Dom Pedrito Obelisco Sauvignon Blanc 2016
Branco Gewurztraminer: RAR Collezione Gewurztraminer 2011
Branco Riesling: Aurora Varietal Riesling Itálico 2017
Branco Moscato: Monte Paschoal Moscato Frisante, Basso
Branco de Outras Castas e Cortes: Miolo Quinta do Seival Alvarinho 2016
Rosé: Cattacini La Sagrada Familia 2017,
Tinto Cabernet Sauvignon (EMPATE):
- Angustifólia Cabernet Sauvignon 2012, Vinícola Araucári
- Panizzon Celebrando Gerações Cabernet Sauvignon 2015
Tinto Merlot (EMPATE):
- Monte Paschoal Dedicato Merlot 2013, Basso
- Barão de Petrópolis Reserva Merlot 2012
Tinto Tannat: Almejo Tannat 2012, Família Bebber
Tinto Sangiovese: Cave Antiga Sangiovese 2012
Tinto Syrah: Vista da Serra Syrah 2015, Guaspari
Tinto Pinot Noir: Monte Paschoal Dedicato Pinot Noir 2014, Basso
Tinto Tempranillo: Lendas do Pampa Tempranillo 2015, Guatambu
Tinto Cabernet Franc: Barão de Petrópolis Reserva Cabernet Franc 2012
Tinto Marselan: Casa Perini Marselan 2014
Tinto de Outras Castas: Lidio Carraro Singular Teroldego 2010
Tinto Cortes: Lidio Carraro Quorum Grande Vindima 2008
Doces e Fortificados: Boscato Licoroso
Suco de Uva Integral Branco: Suco de Uva Integral Zanrosso
Suco de Uva Integral Tinto: Suco de Uva Integral Galiotto

Como comprar, como beber....

Reuni nove primitivos recém-chegados às prateleiras e convidei os sommeliers Marcos Martins, do Tête à Tête, e Renata Quirino, do Azulejo Pernambucano, para prová-los. Elegemos os cinco melhores, apresentados aqui. Pedi dicas de compra e serviço aos dois. O que eles recomendam é buscar safras recentes, pois o Primitivo não costuma ser um vinho de guarda. Lembram que é alcoólico por natureza, portanto, não se assuste com altos índices no rótulo ou se sentir um ardor no nariz. Não é defeito, mas característica.
A dupla define as regiões mais conhecidas. Os de Salento e Manduria serão mais elegantes; os da Puglia, mais quentes, com extração maior.
Por fim, divide os Primitivos em duas escolas: os tradicionais com muito corpo, fruta e álcool, que casam com a comida “da nonna”; e os mais modernos, elegantes e frescos, que vão bem com pratos mais leves.
A batalha judicial Primitivo x Zinfandel
A onda do Primitivo é tão grande no Brasil que as importadoras com portfólio forte em vinhos norte-americanos, caso da Winebrands, usam o apelo da versão italiana para vender a americana. O novo Motto Unabashed Zinfandel 2014 (R$ 98,10 na Winebrands) é um bom exemplo, um lançamento trazido para ser oferecido aos que procuram Primitivo. Mas o curioso é que as duas cepas (duas ou uma?) vivem em litígio.
Tudo começou nos anos 1970 quando desconfiou-se que o DNA era o mesmo. Produtores italianos passaram então a vender Primitivo nos EUA com o nome de Zinfandel, o que preocupou os americanos pois em sua visão poderia por o patrimônio centenário (e os esforços de marketing) da Zinfandel em risco no mercado. Entraram com um processo para proibir o uso do nome. Nos anos 1990, um estudo genético minucioso concluiu que as duas têm sim a mesma raiz. A partir daí, uma sucessão de recursos judiciais dos dois lados deixou a questão sem acordo até hoje.
Nos EUA, a Zinfandel se estabeleceu no fim do século 19 no norte da Califórnia, onde tornou-se uma queridinha dos viticultores pela alta produtividade. As melhores uvas cultivadas hoje vêm de vinhas velhas de Sierras ou no Dry Creek Valley.
Zinfandel. A uva cultivada em Napa,sua casa nos EUA Foto: LISA BAERTLEIN|REUTERS

Primitivo é a uva da vez e faz um vinho fácil de beber, macio e encorpado.....

Rótulos a base da casta na Itália têm invadido o mercado brasileiro. A maioria vem da Puglia e tem bom preço
Nem da Califórnia, nem da Puglia, vem da Croácia a nova namoradinha do Brasil, a Primitivo. Essa cepa de clima quente, que faz um vinho encorpado e de taninos redondos e sedosos nasceu Tribidrag. Na Puglia, o primeiro registro de que se tem conta é de 1799, quando foi descrita como primativus – que significa “a primeira a amadurecer”, uma de suas características mais marcantes.
Por aqui, veio pegar o trono que até bem recentemente foi da Malbec, um dos maiores cases de recall na hora em que o sommelier se materializa ao lado da mesa e que invariavelmente dá aquele branco sobre o que pedir. Diferentemente da casta francesa, no entanto, é mais vinho de consumidor – que pede e repete – do que de connoisseur – que tem certa má vontade com a variedade e torce o nariz para ela. (O que é explicável, de certa forma, porque com a fama da cepa chega de tudo no Brasil, dos achados aos que queremos que se percam).
Puglia. Não é o berço, mas é onde a Primitivo fez fama e deitou na cama Foto: World Wine
O fascínio do brasileiro é explicado por um conjunto de predicados: faz um vinho fácil de beber e democrático, encorpada e com poucas arestas; e, acima de tudo, tem bom preço, mostrando-se uma alternativa europeia a chilenos baratinhos.
Para o mercado, o resultado desse “bem-querer” é a corrida de importadoras por novos rótulos. Em um mês, o Paladar reuniu uma dezena de amostras de lançamentos com a cepa. O importador que não tem um varietal de Primitivo está em busca de seu primeiro, e quem já tem quer mais.
“Era uma uva pouco explorada no Brasil, um País que gosta muito de varietais, mas que se restringe um pouco às castas francesas. O vinho encanta por ser encorpado, mas muito equilibrado, com taninos suaves. Agrada facilmente a muitos tipos de paladar”, diz André Chicau, da Adega Alentejana, especializada em vinhos portugueses, mas que expandiu seu portfólio de países com a inclusão de italianos da Colle Petrito, produtora do sul da Itália.
Celso La Pastina, que comanda La Pastina e World Wine, talvez seja o maior importador da cepa no Brasil, com 15 rótulos. A simpatia por ela é explicada pela origem da família, que veio da Puglia, lugar que define como “horta da Itália”. Escolheu um varietal mais trabalhado, o Dal 1947 Primitivo de Manduria DOP (R$ 240) para ser o vinho de aniversário da La Pastina e tem três outros em sua linha própria da World Wine, a Terra Rossa, feita em parceria com a vinícola italiana Vinosia.
“A Primitivo caiu no gosto, tem o DNA do brasileiro. E uma das paixões locais é o churrasco. Se preparado só no sal, fica muito bom com a Primitivo”, defende. Ele destaca ainda o preço. “Seus vinhos top custam R$ 240, enquanto os de outras regiões vão a R$ 800.”

Produção europeia de vinho cai ao seu mínimo histórico em 2017....

O retrocesso se explica pela crise nos três países que mais produzem vinho na Europa: Itália (-21%), França (-19%) e Espanha (-15%)
Vinhos: com 40 bilhões de litros, a Itália segue sendo o principal produtor do continente (foto/Thinkstock) A produção europeia de vinho, afetada pelo clima, cairá 14% em 2017 se comparada ao ano anterior, um mínimo histórico, informou a organização pública francesa FranceAgriMer, que toma como base números fornecidos pela Comissão Europeia.
O retrocesso se explica pela crise nos três países que mais produzem vinho na Europa: Itália (-21%), França (-19%) e Espanha (-15%).
A Comissão estima em 145 bilhões de litros a produção referente ao ano de 2017 nos 28 países da União Europeia, uma queda de 14% em comparação com o ano anterior, mas também em relação a média dos últimos cinco anos.
Com 40 bilhões de litros, a Itália segue sendo o principal produtor do continente, seguido da França (36,9 bilhões) e Espanha (36,8 bilhões).
Na Espanha, “assim como na França, quando a colheita é menor, a qualidade em geral é melhor”, o que faz com que os especialistas aguardem uma safra de “alta qualidade”, contou à AFP José Luis Benítez, diretor-geral da Federação Espanhola de Vinho. Na região de Ribera del Duero, a produção caiu cerca de 50% e em La Rioja, 25%.

Produção global de vinho deve recuar para menor nível desde 1961....

O resultado virá em resposta ao clima ruim que assolou a Europa danificou vinhedos da maior região produtora do mundo
A queda global reflete uma diminuição acentuada na produção da União Europeia (iStock/Thinkstock) Paris – A produção global de vinho deste ano deve recuar para o menor nível desde 1961, uma vez que o clima ruim que assolou a Europa danificou vinhedos da maior região produtora do mundo, disse a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) nesta terça-feira.
A produção geral deve cair para 246,7 milhões de hectolitros em 2017, uma queda de 8 por cento em relação ao ano passado, disse a OIV, sediada em Paris, em suas primeiras estimativas para o ano.
Um hectolitro equivale a 100 litros, ou cerca de 133 garrafas de vinho padrão de 750 ml.
A queda global reflete uma diminuição acentuada na produção da União Europeia, onde os três maiores países produtores do mundo –Itália, França e Espanha– projetam uma decaída considerável.
A Comissão Europeia, o Executivo da UE, estima que a safra de vinho do bloco recuará para seu menor patamar em 36 anos em 2017 devido a fenômenos climáticos adversos como geadas de primavera e ondas de calor no verão.
Na França, o clima afetou a maior parte das principais regiões de cultivo, incluindo Bordeaux e Champagne, e o governo projetou que a produção será a menor em décadas.
As projeções da OIV, que excluem suco e mosto (vinho novo), mostram a produção de vinho italiano diminuindo 23 por cento, para 39,3 milhões, a francesa recuando 19 por cento, para 36,7 milhões, e a espanhola caindo 15 por cento, a 33,5 milhões.
A produção global reduzida pode reduzir o excedente de produção sobre a demanda visto nos últimos anos, quando o consumo foi freado pelos efeitos da crise financeira mundial de 2008.
A OIV disse estar presumindo inicialmente uma média de consumo de 240,5 milhões a 245,8 milhões de hectolitros com base em tendências de médio e longo prazo, mas que ainda não tem dados sólidos da demanda para 2017.
Mas o impacto da produção reduzida no suprimento do mercado e nos preços depende do nível dos estoques de anos anteriores e da qualidade do vinho nas regiões que servem de referência.
Na França, a maior exportadora do mundo por valor, os produtores apontaram para a perspectiva de vinhos de boa qualidade.
Fora da Europa, os Estados Unidos, quarto maior produtor mundial e o maior consumidor da bebida, devem ver pouca alteração na produção, com 23,3 milhões de hectolitros, uma queda de 1 por cento, segundo a OIV.

Internet das coisas busca safra perfeita em vinícola canadense

Cabernet Sauvignon de um lado e sensores high tech de outro. Como a internet das coisas busca a safra definitiva em uma vinícola canadense
Vinhos: tecnologia trabalha em busca de safra definitiva em vinícola canadense (hypedesk/Thinkstock) Sopra um vento forte na vinícola Henry of Pelham, em Niagara, Ontário, enquanto um fazendeiro inspeciona sensores das videiras de Cabernet Sauvignon em preparação para a temporada de vinho de gelo (icewine). Os sensores fazem parte de um projeto-piloto da Bell Canada, pertencente à BCE, da gigante chinesa de telecomunicações Huawei Technologies e da empresa de software BeWhere, com sede em Toronto, para buscar a safra definitiva em uma das principais regiões vinícolas do Canadá. Os sensores, um pouco maiores do que um iPhone, são carregados por painéis solares. Podem coletar informações, por exemplo, sobre temperatura, níveis de água e umidade para melhorar as operações do vinhedo e ajudar a prevenir a doença da videira. A tecnologia engloba sensores da BeWhere, chips da Huawei e a nova rede sem fio da Bell, a “LTE-M”, uma rede de baixa potência e amplo alcance. “Não podemos controlar a natureza, por isso temos que trabalhar com a natureza”, disse Paul Speck, presidente da Henry of Pelham, na quinta-feira, no vinhedo. “Quanto mais entendemos o que a natureza está fazendo, mais podemos reagir. Essa tecnologia faz isso, e de forma muito barata.” Se bem-sucedido, o projeto voltado à Internet das Coisas sairá dos vinhedos e será expandido para outros setores da agricultura. A Internet das Coisas se refere à conexão de ferramentas do cotidiano — de automóveis a eletrodomésticos — a sistemas informatizados para que sejam mais funcionais. Muitas fabricantes começaram a levar esses aparelhos ao mercado e empresas como Hitachi e Dell Technologies têm investido fortemente nessas plataformas.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Wine traz vinho nunca antes vendido fora dos EUA para o Brasil

São Paulo – Alguns rótulos de vinhos são tão especiais que comprá-los nem sempre é uma tarefa fácil. O Overture, da vinícola Opus One, que fica na região de Napa Valley – Califórnia, é um deles. Criado no início dos anos 90, pela primeira vez na história, ele será vendido fora do território americano e o Brasil será o primeiro país a intermediar a venda.
Trazido pela Wine, um lote de 250 garrafas será disponibilizado no e-commerce da companhia a partir desta quarta-feira (02). Segundo Rogério Salume, presidente da empresa, foram mais de cinco anos de negociação até o acordo ser fechado com a Opus One para que o vinho fosse vendido fora da vinícola de origem.
Para o executivo, trata-se de uma vitória importante para o Wine e traduz o desejo da companhia de trabalhar com alguns rótulos exclusivos por aqui. “Foi uma negociação que exigiu muita paciência, mas que agora nos dá mais credibilidade diante dos nossos consumidores”, afirmou Salume em entrevista à EXAME.com.
A garrafa do Overture, no site da Wine, será vendida por 999 reais. Para sócios do clube do e-commerce, o rótulo sairá por 849,15 e terá entrega especial. Otimista, o executivo acredita que rapidamente o estoque será esgotado, principalmente por se tratar de um vinho com características únicas.
“Quem entende de vinho e já provou o Overture, sabe do que estou falando. Poder comprá-lo no Brasil sem precisar visitar a Opus One é um grande privilégio”, explica Salume.
O Overture é um vinho tinto desenvolvido a partir da combinação das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Malbec e Cabernet Franc. Criado em 1993, é o segundo rótulo mais importante da Opus One, o primeiro é o vinho que leva o mesmo nome da vinícola.

6 pratos bem comuns que podem ser harmonizados com vinho

Especialista em harmonizações afirma que bebida pode combinar, por exemplo, com o clássico arroz, feijão e ovo e até com pão e mortadela
São Paulo – Muita gente não arrisca e acredita que um bom vinho só pode ser desfrutado na companhia de pratos sofisticados ou queijos especiais. A verdade, no entanto, é que a bebida combina sim com comidas que consumimos no dia a dia e quem afirma é o especialista em harmonização Rodrigo Bertin.
O sommelier é criador do projeto Vinho Fácil, que tem o objetivo de desmistificar a bebida e torná-la mais acessível. Para ele, independente do rótulo, apreciar um bom vinho tem mais a ver com experiência do que com sofisticação.
“Quando utilizado junto da comida, seja ela qual for, o vinho tem a capacidade de complementar o alimento, ampliando o sabor da comida e preparando as papilas gustativas para receber a próxima garfada ou mordida”, explica o especialista.
A pedido de EXAME.com, Bertin listou combinações de pratos triviais que podem ser degustados com uma taça de vinho, confira a seguir:
1 – Pastelzinho
De acordo com o sommelier, o pastelzinho pode ficar ainda melhor quando se utiliza um bom vinho, pois ele limpa a gordura da fritura de nossa boca e combina muito bem com os mais variados recheios. “Pastelzinho combina com vinho tinto e as uvas mais indicadas são Pinot Noir, Carmenère e Merlot”, afirma.
2 – Frango à passarinho
O frango à passarinho também fica mais agradável quando harmonizado com um vinho para diminuir a gordura. Neste caso, Bertin indica um vinho tinto ou branco bem jovem e frutado, de uvas Pinot Noir, Merlot ou Chardonnay.
3 – Calabresa acebolada
No caso da calabresa acebolada, o vinho tende a diminuir o gosto forte dela e limpar o paladar. Para esse tipo de prato, o especialista indica vinhos tintos de uvas mais potentes, como a Cabernet Sauvignon, Malbec ou Shiraz.
4- Pão com Mortadela
Um dos sanduíches mais clássicos do Brasil também pode ser degustado na companhia de um bom vinho. “A bebida diminui o sabor pungente da mortadela e ainda ajuda na digestão para que a gente não se lembre dela ao decorrer do dia”, afirma. O vinho tinto de médio corpo das uvas Carmenère, Malbec ou Tempranillo é o que melhor harmoniza com o lanche
5 – Macarrão com salsicha
Segundo Bertin, o molho vermelho da salsicha fica fabuloso com vinho. “Nesse caso, devemos utilizar um vinho tinto leve e bastante jovem, como os feitos com as uvas Sangiovese, Merlot ou Pinot Noir”, afirma.
6 – Arroz, feijão, e ovo frito
A combinação clássica de arroz, feijão e ovo também pode ser servida com uma taça de vinho, de acordo com o sommelier. “O melhor vinho para esse prato seria um espumante branco Brut, que seja seco”, sugere o especialista.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Um novo elogio a Dona Antónia......

A Casa Ferreirinha, do universo Sogrape, está a lançar no mercado uma nova homenagem à mulher que mudou a história do Douro, 206 anos após o nascimento de D. Antónia. O vinho Antónia Adelaide Ferreira 2013 é um tinto que, nas palavras do enólogo Luís Sottomayor, procura “colocar o Douro numa garrafa”.
Em jantar com imprensa especializada convidada, quarta-feira nas instalações da Casa Ferreirinha, onde a Revista de Vinhos esteve presente, a Sogrape deu a conhecer um vinho que resulta de um lote das castas Touriga Nacional (45%), Touriga Franca (25%), vinhas velhas (25%) e Sousão (5%), matéria-prima obtida a partir de um mosaico de propriedades durienses da Sogrape – Caêdo, Sairrão, Seixo e Leda. É precisamente nessa última, na adega da Quinta da Leda, Douro Superior, que o vinho é loteado, seguindo-se um estágio de 30 meses em barricas de carvalho francês.
Todavia, o vinho está longe de estar marcado por esse estágio. Pelo contrário, apresenta-se manifestamente elegante, com traços muitos bem definidos de fruta (mirtilo, amora, cereja madura) e breve floral de esteva, a que junta a pimenta preta e algum chocolate. A estrutura é complexa, mas o final é fresco, profundo e elegante. “É um vinho particular da Casa Ferreirinha”, caracteriza-o Luis Sottomayor.
Do Antónia Adelaide Ferreira 2013 foram produzidas 4.000 garrafas, com PVP unitário de 80,00€.
José João Santos | Revista de Vinhos

Morreu Américo Amorim.....

O empresário Américo Amorim morreu esta quinta-feira, aos 82 anos, vítima de problemas graves de saúde que o afetavam há já algum tempo.
Considerado o homem mais rico de Portugal e dos mais ricos do mundo, tendo a revista “Forbes” avaliado recentemente o império em mais de 4 mil milhões de euros, Américo Amorim fora o impulsionador, entre outros negócios, da Corticeira Amorim, líder mundial no mercado da cortiça. As ligações do grupo ao vinho são ainda reforçadas através da Quinta Nova de N. Sra. do Carmo, no Douro.
À família e amigos próximos, a EV-Essência do Vinho e a Revista de Vinhos expressam as mais profundas condolências.

Malbec de R$ 2,3 mil pode envelhecer por até 30 anos, estima enólogo......

Vinho Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014 é produzido pelo norte-americano Paul Hobbs com uvas cultivadas em altitude em Mendoza, na Argentina
O norte-americano Paul Hobbs foi um pioneiro da Malbec na Argentina e, nesta semana, lança seu Malbec ícone, o Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014. Importado pela Grand Cru, o rótulo será vendido a R$ 2.349 após alcançar pontuações de 99 pontos por James Suckling e 95 por Robert Parker. Elaborado com uvas cultivadas em altitude, passou por estágio em carvalho durante 17 meses e está na garrafa desde novembro de 2015. Promete ser um novo objeto do desejo. Ainda assim, perguntei ao produtor, por que tão caro?
Leia abaixo a entrevista.
O enólogo Paul Hobbs Foto: Viña Cobos|Divulgação
O que faz de Viña Chañares tão especial e caro?
Os vinhedos de Chañares são muito pequenos (16 hectares plantados de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Malbec), as vinhas mais antigas têm dez anos e é um dos mais ocidentais de Mendoza, localizado no vale de Uco, no departamento de Tunuyan, na vila de Los Arboles, a 1.200 metros de altura. É isolado e de difícil acesso. Inicialmente desenvolvido por três professores da Universidade de Mendoza, também conta com uma pequena quantidade de uvas Montepulciano. Plantado em círculos concêntricos e triângulos, tem seis bosques de vegetação natural intocada, incluindo as árvores chamadas chañares. Respeitamos a biodiversidade desse lugar selvagem, assim as vinhas são plantadas sem enxerto e cultivadas sem herbicidas. Preservamos a vegetação nativa dentro do vinhedo, o que inclui uma grande variedade de ervas como tomilho e alecrim, além de cactos e mato… Os solos são compostos por grandes pedras graníticas e rochas incrustadas com calcário extremamente bem drenadas. A água usada para irrigação vem de um poço de 165 metros de profundidade, puxando de um antigo aquífero que é quase tão intocado quanto a paisagem. O vinhedo fica no limite de fronteira com os Andes. Trata-se de uma produção mínima, de um frutado intenso, de estrutura excepcional e de taninos dulcíssimos. Eu envelheço o vinho em carvalho francês 100% novo por 17 a 19 meses. Prevejo um potencial de envelhecimento de 30 anos ou mais e acredito que seja um dos melhores Malbecs contemporâneos já feitos.
Alguns falam do fim da era Malbec, que estaria deixando de ser uma queridinha nos EUA e no Reino Unido graças a uma massificação do Paladar. Mas nós vemos grandes investimentos como o seu e de outras pessoas indo a França. O que acha da Malbec hoje?
A Malbec está viva e muito bem, com um futuro brilhante pela frente. Há 20, 25 anos, muitos especialistas previram o fim do Chardonnay da Califórnia. Formou-se até um grupo chamado ABC, Anything But Chardonnay (qualquer coisa menos Chardonnay). O que aconteceu? A Chardonnay, todos esses anos depois, está mais forte e continua dominando. Isso não significa que não há ameaças como as que você apontou, falta de alma em vinhos massificados e comerciais que podem prejudicar a categoria.
O que imagina do futuro da Malbec?
Nós temos que lutar, ela é uma casta nobre, fácil de se produzir, versátil, adaptável e que se transforma em vinhos complexos. E agora com Cahors em ascensão, e com outras regiões aumentando sua produção, a qualidade e a diversidade vão se elevar. Só há boas novas para a Malbec.

Argentinos enfrentam resistência ao fazer vinho na França.....

Enólogo Leonardo Erazo, do Alto las Hormigas, fala sua experiência sobre produção de Malbec em Cahors
O enólogo chileno Leonardo Erazo assina os vinhos da vinícola argentina Alto Las Hormigas produzidos em Cahors, na França. Hoje, é possível provar dois rótulos dessa colaboração franco-argentina por aqui: o Causse du Théron Terrasse Malbec (R$ 152 na World Wine), elaborado a partir de vinhas de 35 anos de idade, fincadas a beira do Rio Lot; e o elegantérrimo, limitado (mil garrafas) e complexo Causse du Théron en Pente Malbec (R$ 277).
Leia abaixo a entrevista com Erazo.
Na foto, o enólogo chileno Leonardo Erazo (segundo da esq. para a dir.) com a equipe de produção dos vinhos Alto Las Hormigas em Cahors, na França Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Como foram recebidos na França?
Foi uma grande aventura grande. Há uma coisa que é o orgulho francês e no vinho ele é muito notório, porque obviamente é um trabalho muito antigo, com muita tradição. E nós temos nossa ideia e nossa filosofia, mas somos vistos como Novo Mundo. Bem, nos reunimos com muitos produtores na França e alguns nos receberam bem, outros bastante mal. Mas havia três famílias que se interessaram em trabalhar com a gente, em fazer um projeto conjunto e aprender nossa maneira de trabalhar. E assim assim se firmou o projeto. Viramos muito amigos dessas três famílias. No fim, tem sido uma experiência fantástica.
O processo de trabalho e de vinificação foi diferente do que ocorre na Argentina?
Sempre buscamos destacar a origem, essa é nossa filosofia de trabalho e o objetivo de todas as decisões. Dentro disso, o trabalho busca evitar as notas doces e sobremaduras, a madeira, coisas que homogenizam o vinho. Não é muito diferente do que fazemos na Argentina. Foi um trabalho muito artesanal, com pequenos produtores franceses, colheitas manuais, trabalho (de vinificação) por gravidade, evitando as bombas. Usamos leveduras nativas e trabalhamos organicamente. E, claro, demos atenção ao solo, separando cada parcela por unidade de solo, que o trabalho mais importante que fazemos.
O quão diferente é a Malbec de Cahors em relação ao que se tem na Argentina?
É muito distinto e deu trabalhar tentar entender e encontrar a melhor maneira de interpretá-lo. Há muito calcário em Cahors, o que é algo com que temos experiência, e isso nos deu vantagens porque já conhecíamos o tipo de tanino, a expressão que podem ter. Mas o trabalho nas rochas é muito diferente do que se faz em solos mais profundos, de argila.
Como vê a experiência na França?
É um caminho longo e sabemos que pode ser ingrato porque estamos trabalhando lá e cá, com muito esforço e muito tempo. Mas trabalhar na França sendo chileno e, ao mesmo tempo, trabalhar na Argentina é um sonho cumprido. Fazer um vinho que gostamos e que tem apoio de um grupo de franceses é um sonho tornado realidade para mim.

E ainda diziam que a Malbec estava na pior....

Especialistas vaticinaram o fim do ciclo de ouro da cepa, mas a verdade é que ela está mudando de patamar e fazendo um vinho mais focado em terroir
Especialistas vaticinaram o fim do ciclo de ouro da Malbec. A uva francesa que fez história e fama na Argentina teria perdido seu élan. Foi padronizada para agradar ao paladar médio, ficou mais encorpada, mais doce, mais aveludada, do jeito que a maioria queria e acabou cansando. As previsões, porém, estavam erradas. Muito erradas.
Desde a última semana, os fatos apontam para uma mudança de patamar: cai o Malbec potente e amadeirado feito para as massas; sobe o mineral, elaborado com uvas de terroir específico. E mais, o novo vinho de Malbec vem tanto da Argentina, quanto da França.
Da Argentina, o Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014, do americano Paul Hobbs Foto: Paul Hobbs|Divulgação
Da Argentina, vem o Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014, do americano Paul Hobbs, um dos homens responsáveis pela ascensão da cepa nos anos 1990 no país. Importado pela Grand Cru, o rótulo será vendido a R$ 2.349 após alcançar pontuações de 99 pontos por James Suckling e 95 por Robert Parker. Elaborado com uvas cultivadas em altitude, passou por estágio em carvalho durante 17 meses e está na garrafa desde novembro de 2015. Promete ser um novo objeto do desejo. Ainda assim, perguntei ao produtor, por que tão caro? “Trata-se de uma produção mínima, de um frutado intenso, de estrutura excepcional e de taninos dulcíssimos. Prevejo um potencial de envelhecimento de 30 anos ou mais e acredito que seja um dos melhores Malbecs contemporâneos já feitos”, justifica Hobbs.
Mas é da França que vem a maior ousadia – os argentinos estão fazendo vinho na França. Depois de ver seu país invadido por franceses nos anos 1990 e 2000, os hermanos agora fazem o caminho inverso. Não foi fácil. “Existe uma coisa chamada ‘orgulho francês’, que é notório no vinho. E nós somos Novo Mundo”, conta o enólogo Leonardo Erazo, da vinícola argentina Alto Las Hormigas. “Fomos mal recebidos, mas três famílias de produtores se interessaram e até se empolgaram com a ideia de trabalhar em conjunto”, conta. Por sorte, além deles, encontraram o solo calcário ideal.
Hoje, é possível provar dois rótulos dessa colaboração franco-argentina por aqui: o Causse du Théron Terrasse Malbec (R$ 152 na World Wine), elaborado a partir de vinhas de 35 anos de idade, fincadas a beira do Rio Lot; e o elegantérrimo, limitado (mil garrafas) e complexo Causse du Théron en Pente Malbec (R$ 277). “Buscamos destacar a origem sempre e evitar as notas doces e sobremaduras, a madeira e tudo o que homogeneíza o vinho”, diz.
O Causse du Théron en Pente Malbec, um dos rótulos da colaboração franco-argentina. Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Paul Hobbs também tem vinhos produzidos em Cahors, lançados no ano passado. O norte-americano se uniu à família Vigouroux, autoridade da França na casta, e lançou a linha Crocus com três rótulos – L’Atelier (R$ 185,63), Prestige (R$ 315,46) e Grand Vin (R$ 701,45), todos da Mistral.
E a aventura não para por aí: na última semana, o francês Hervé Joyeux, outro pioneiro da Argentina (Bodega Fabre Montmayou, no Brasil importada pela Premium Wines), anunciou a compra de um château em Cahors e de uma marca local em um total de 120 hectares.
Berço. A Pont Valentré sobre o rio Lot, cartão postal de Cahors Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Se você ainda acredita no fim da Malbec, Paul Hobbs vai tentar te convencer do contrário. “A Malbec está viva e tem um futuro brilhante. Isso não significa que não há ameaças, como a massificação, que atrapalha a categoria. Mas nós temos que lutar, ela é uma casta nobre, fácil de se produzir, versátil, adaptável e que se transforma em vinhos complexos. E agora com Cahors em ascensão, e com outras regiões aumentando sua produção, a qualidade e a diversidade vão se elevar. Só há boas novas para a Malbec”.

Esta jarra promete dobrar a vida útil do vinho depois de aberto.....

São Paulo – Se você é daqueles que pensa duas vezes antes de abrir uma boa garrafa de vinho por medo do desperdício, uma jarra desenvolvida por uma equipe especializada na bebida promete dobrar o tempo de vida do vinho depois de aberto.
Batizada de Savino Wine Saving Carafe, o produto promete mantém o vinho fresco por até uma semana e é produzido em dois tipos diferentes de materiais: vidro e plástico de alta qualidade.
O que garante, no entanto, a longevidade da bebida é um flutuador, que cria uma barreira física entre o líquido e o oxigênio e uma tampa hermética.
De acordo com o site do produto, o Savino não tenta controlar o ambiente de uma garrafa de vinho aberta. Ele, na verdade, cria um ambiente novo para preservar o sabor e aroma da bebida.
Na Amazon, o modelo de vidro custa 45,50 dólares e o de plástico 32,70 sem o frete. O produto tem entrega garantida para o Brasil.

3 boas razões para substituir a cerveja pelo vinho....

São Paulo – A cerveja é de longe a bebida alcoólica mais consumida no Brasil. Assim como o futebol, ela é também considerada paixão nacional. Mas, de uns tempos para cá, outra bebida tem roubado a cena e conquistado o paladar dos brasileiros: o vinho, seja ele tinto, branco, espumante ou até de mesa.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o Brasil ocupa a posição de número 20 no ranking global dos países com o maior consumo per capita da bebida. Por aqui, dois litros de vinho são consumidos por pessoa anualmente.
Outro dado interessante comprova o quanto a bebida vem se popularizando no quesito venda. Nos últimos cinco anos, a comercialização de vinhos finos e espumantes brasileiros e importados no mercado interno cresceu mais de 16%.
Segundo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), no ano passado, mais de 128 milhões de litros de vinho foram vendidos no Brasil. Em 2011, esse número era de pouco mais de 110 milhões de litros.
Estatisticamente, a competição entre o consumo de cerveja e de vinho no país é desleal. O brasileiro bebe em média 80 litros de cerveja por ano, de acordo com dados da Euromonitor. O Brasil é o 17º país entre os maiores consumidores da bebida no mundo.
Para o sommelier Rodrigo Bertin, no entanto, é possível diminuir a distância entre o consumo de uma e outra bebida no mercado brasileiro. Segundo o especialista, existem sim razões para substituir a cerveja pelo vinho. “Trata-se de uma bebida muito mais flexível do que a maioria das pessoas pensam”, afirma.
A pedido de EXAME.com, Bertin listou três bons motivos para você dar uma chance para o vinho. Confira a seguir:
Beber mais por menos
Muita gente acha que a cerveja é muito mais em conta do que um vinho, porém isso nem sempre é verdade. “Cada taça de vinho corresponde a um copo grande de chope e uma garrafa de vinho rende em média seis taças, o valor que você gastará para beber seis chopes será muito mais alto do que para consumir uma garrafa de vinho”, explica o sommelier.
Ainda de acordo com Bertin, é preciso derrubar o mito de que vinho bom é vinho caro. “Não, vinho bom é aquele que você gosta de beber e existem ótimos opções a menos de 30 reais”, afirma.
Combina com qualquer prato
Cerveja combina com petisco, com churrasco, com pastel e feijoada. E o vinho também! “As pessoas associam o vinho a comidas sofisticadas e momentos especiais, mas ele pode sim acompanhar qualquer prato do seu dia a dia, desde o almoço em família até o futebol com os amigos”.
Segundo o especialista, o vinho não dá aquela sensação de estufamento e barriga cheia que a cerveja proporciona. “O vinho ainda possui propriedades adstringentes que ajudam na digestão de comidas muito gordurosas, como carnes e frituras”, diz o especialista.
Jogando a favor da saúde
Já foi comprovado cientificamente que o vinho também é um ótimo aliado da saúde. De acordo com o sommelier, a bebida possui propriedades antioxidantes, ajuda no bom funcionamento do coração e ainda possui ação antienvelhecimento.
“Em se tratando do combate à obesidade, o vinho também é muito mais benéfico, isso porque ele possui mais calorias, porém a quantidade de consumo de vinho se comparado com a cerveja é muito menor”, afirma Bertin.

15 vinhos importados que combinam com o inverno

São Paulo – O inverno é a estação ideal para apreciar alguns tipos específicos de vinhos. Muitos rótulos, inclusive, combinam com pratos comuns desta época do ano.
A pedido de EXAME.com, Wallace Neves, embaixador dos Vinho do Alentejo no Brasil e professor da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), elegeu 15 vinhos de diferentes partes do mundo favoráveis para serem tomados no inverno.
Confira a seguir a seleção e a avaliação do especialista para cada bebida.
1º – Casa Agrícola Alexandre Relvas
Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui uma cor Rubi, com aromas de frutos negres e especiarias. No paladar é equilibrado realçando sua maciez e suavidade.
2º – Baron K Riesling Kabinett
Origem: Rheingau, Alemanha Tipo: Branco
Avaliação: Possui uma cor branco papel, com muito brilho. Aromas cítricos e um toque mineral. No paladar é intenso com boa persistência.
3° – 3 Stones Sauvignon Blanc
Origem: Marlborough, Nova Zelândia Tipo: Branco
Avaliação: Possui coloração palha com notas de maracujá e acidez marcante.
4º – DOC de Borba (Borba Reserva Rótulo de Cortiça Tinto)
Origem: Alentejo – Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui cor é rubi com reflexos violáceos, boa acidez e frescor, com aromas de ameixas, framboesa, um perfume floral, de sabor intenso e persistente.
5° – Tempus Two Shiraz
Origem: South Eastern, Austrália Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi escuro, com aromas de compotas de amoras, ameixas e paladar de médio corpo com taninos bem integrados.
6º – Baron K Riesling Kabinett
Origem: Rheingau, Alemanha Tipo: Branco
Avaliação: Possui uma cor branco papel, com muito brilho. Aromas cítricos e um toque mineral. No paladar é intenso com boa persistência.
7º – Scala Coeli Reserva Petit Verdot Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração vermelho vivo escuro, quase lilás, com aromas de frutos negros, café, chocolate e baunilha. No paladar é encorpado.
8º – Franschhoek Cellar The Stone Bidge Pinotage Origem: Western Cape, África do Sul Tipo: Tinto
Avaliação: Possuiu coloração vermelho rubi com aromas de cereja, cravo e framboesa. No paladar é longo e persistente.
9° – QP Regional Alentejano 2009
Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi e reflexos alaranjados, aromas de compotas de frutas vermelhas e especiarias. No paladar ele é agradável e elegante, com taninos macios.
10° – Simcic Marjan Sauvignonasse
Origem: Dobrovo, Eslovênia Tipo: Branco
Avaliação: Possui coloração amarela palha com reflexos dourados, aromas de maçã e amêndoa, acidez sápida e salinidade que envolvem o paladar.
11° – Pera Manca Branco
Origem: Alentejo, Portugal Tipo: Branco
Avaliação: Possui cor citrina e aromas complexos de frutas, mineralidade, persistente e fino. No paladar tem bom corpo a acidez.
12º – Domaine Sigalas
Origem: Santorini, Grécia Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi média. Com aromas de ameixas maduras, ervas e couro, no paladar possui personalidade e taninos firmes.
13º – Weingut Hiedler Grüner Veltliner
Origem: Langenlois, Áustria Tipo: Branco
Avaliação: Possui coloração palha com reflexos esverdeados. Com aromas elegantes que lembram limão e maçã verde, o vinho possui uma ótima textura no paladar.
14°- Refosco Colli Orientale
Origem: Friuli, Itália Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração cor rubi violáceo, com aromas de frutas negras, na boca possui bom corpo e ótima acidez.
15° – Ixsir Altitudes Tinto
Origem: Bautron, Líbano Tipo: Tinto
Avaliação: Possui coloração rubi com tons violáceos. Com aromas de frutas negras, especiarias e baunilha, no paladar possui um bom equilíbrio com média acidez.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Vinho orgânico ou biodinâmico – veja as diferenças entre eles....

Amantes de vinho têm buscado cada vez mais bebidas produzidas a partir de técnicas que respeitam o meio ambiente
São Paulo – Cada vez mais apreciados, os vinhos orgânicos e biodinâmicos têm ganhado o paladar dos apaixonados por vinhos em todo mundo. E, não à toa, vinícolas têm investido cada vez mais na produção desses tipos de bebidas – produzidas a partir de técnicas que respeitam o meio ambiente.
Mas o que diferencia um tipo de vinho do outro? EXAME.com conversou com o sommelier Andre Zangerolamo, da World Wine, para entender o processo de produção de cada um e algumas características comuns entre eles. Veja a seguir:
O que é vinho orgânico?
De acordo com Zangerolamo, a viticultura orgânica é um sistema de plantio que se baseia não só na videira, mas também na interação com a fauna e a flora do ambiente em que a videira cresce. Esse cultivo não utiliza defensivos químicos, e utiliza a própria natureza e sua biodiversidade no controle de pragas.
“Basicamente não se usa nesse tipo de cultivo defensivos químicos, como inseticidas e fungicidas. Em substituição a eles, se necessário, os produtores orgânicos utilizam a biodiversidade, o que garante o equilíbrio do vinhedo”, afirma o sommelier.
Resumindo, o processo de produção (vinificação) de um vinho orgânico é idêntico ao de um vinho comum, o que os diferencia um do outro é a pureza da matéria prima.
O que é vinho biodinâmico?
Todo vinho biodinâmico é orgânico, mas nem todo orgânico é biodinâmico. Isso porque a biodinâmica parte do cultivo orgânico dos vinhedos, mas vai além disso. De acordo com o especialista, a viticultura biodinâmica trabalha a cultura orgânica somada ao cosmo e a astrologia.
Pode parecer inusitado, mas Zangerolamo explica: “nesse tipo de cultivo a proposta é o retorno às técnicas ancestrais de agricultura. O cultivo da videira leva em conta as fases da lua, as estações do ano e os ritmos da natureza para determinar os momentos mais adequados para o plantio, poda e colheita”.
Ainda segundo o especialista, os produtores biodinâmicos utilizam uma espécie de homeopatia nos vinhedos, o que equilibra as plantações e gera uvas de melhor qualidade.
Do plantio à taça
Embora tenham técnicas diferentes de plantio, existem algumas semelhanças entre essas duas modalidades de vinho. É possível, por exemplo, produzir vinhos orgânicos e biodinâmicos com todos os tipos de uvas. O que não é sempre possível é produzi-los em qualquer ambiente. Locais com alto nível de pluviosidade podem dificultar esses tipos de cultivos por ocasionarem um número maior de aparições fúngicas.
Já o tempo de guarda desses vinhos é muito parecido com o do vinho comum. Segundo Zangerolamo, em alguns casos, por contar com uvas mais sadias, os vinhos orgânicos e biodinâmicos podem ser guardados por um período diversas vezes maior, inclusive.
Para reconhecer se um vinho é orgânico ou biodinâmico, o sommelier aconselha ficar de olho em algumas certificações. No Brasil, a certificação mais famosa é a Orgânico Brasil, que diversas vinícolas já possuem. Já internacionalmente, as mais famosas são IMO, para os vinhos orgânicos, e Demeter, para os biodinâmicos.
“Existem, no entanto, produtores pequenos que fazem seus vinhos seguindo esses métodos de cultivo e são capazes de produzir vinhos espetaculares mesmo sem ter nenhuma certificação. Mas acredito que o mais importante é tentar buscar referências de cada produtor”, afirma o especialista.

terça-feira, 28 de março de 2017

Veuve Clicquot Journey, um passeio pelo mundo

Desde a sua fundação, em 1772, a viagem e seus encantos estão no coração da Maison Veuve Clicquot, exportando seus champagnes por toda a Europa, em seguida para os Estados Unidos e depois para a América Latina, África, Ásia e Pacífico. Em uma época em que viajar era uma aventura e enviar seus champagnes para todo o mundo, um grande desafio, a Madame Clicquot sempre cultivou um espírito aventureiro e a paixão pelo novo.
Para homenagear a história da presença internacional desta Maison de Champagne pelo globo, convidamos você a fazer uma grande viagem pela Coleção Clicquot Journey! Duas embalagens que reverenciam os deleites que uma viagem pode trazer.
Clicquot Arrow
Qual será o seu próximo destino? A charmosa embalagem Clicquot Arrow aponta o caminho! Uma reinterpretação dos tradicionais sinais de trânsito, a nova Arrow, de metal e estilizada com a conhecida cor Yellow Clicquot, traz uma garrafa do seu champagne preferido, o Veuve Clicquot Yellow Label.
A embalagem em formato de seta apresenta uma seleção de 29 destinos, entre eles estão: Rio de Janeiro, Ibiza, Berlim, St. Tropez, Paris, Milão, Nova York, Miami, Las Vegas, Mykonos, Tóquio, Sydney, Havaí, Istambul, Montreal, Cape Town e muitos outros. A Clicquot Arrow traz também a distância, calculada em quilômetros, a partir de Reims, o centro da produção da Maison Veuve Clicquot.
Um must have colecionável, que pode ser usado quando e onde desejar ou transformado em objeto de design na decoração da sua casa.
Clicquot Trunk
É fácil conhecer um viajante experiente: basta contar as etiquetas de sua mala! Cada viagem deixa seu rastro, sua vivência, sua lembrança. Inspirada nas malas vintage, a Clicquot Trunk, feita em couro sintético, papelão resistente, dobradiças e fechaduras articuladas, chega estampada e cheia de história pra contar!
Em seu interior, a grande surpresa: uma garrafa de 750 ml do champagne Veuve Clicquot Yellow Label para celebrar o próximo destino.
Prática e portátil, pode ser estilizada com as tags de suas próximas viagens!

Casa Valduga rompe tradição e elabora seu primeiro vinho de exceção

A Casa Valduga apresenta o vinho mais expressivo da história da vinícola. Luiz Valduga é uma homenagem ao patriarca da família, que com seu trabalho e determinação, transformou pedra, ferro e madeira em um legado nobre. Saiba mais...
No ano de 2015, onde foram comemorados os 140 anos da vinda da família Valduga para o Brasil, os irmãos João, Juarez e Erielso Valduga romperam a secular tradição da produção de um vinho safrado, de cepa e de terroir declarado, para elaborar o verdadeiro paradoxo da vitivinicultura brasileira. O incógnito varietal e a experiência de mais de um século, somado à mais alta qualidade e tecnologia, resultaram no melhor tinto produzido pela Famiglia Valduga em solo brasileiro.
A homenagem ao fundador é merecida também pelo fato de ter deixado o lema que direciona e inspira a família até os dias de hoje: “antes de fazer duas garrafas de vinho faça uma, mas bem-feita”.
Luiz Valduga elaborava os melhores vinhos de sua época e deu início ao fomento do enoturismo, recebendo a todos com muito carinho, atenção e dedicação. Ele proporcionava aos visitantes uma experiência que os fizessem sentir parte da família.
“Elaborar um vinho totalmente inspirado em nosso pai é a maior homenagem que poderíamos fazer a essa pessoa fundamental em nossas vidas. Ele jamais poderia imaginar que um dia teria um vinho com seu nome. Um homem simples que nos ensinou os principais valores de vida, seja a dedicação ao trabalho como à família”, salienta o enólogo João Valduga, um dos filhos de Luiz.
Ele conta que os valores do pai sempre se basearam no trabalho, seriedade, qualidade e simplicidade. Sua maior herança foram os conceitos de força e inspiração, utilizados na elaboração dos vinhos. “Do ferro tiramos nossa força e perseverança, da terra rochosa criamos nossas raízes. Na madeira, encontramos nossa essência e inspiração”, complementa João.
Os três pilares da vida de Luiz Valduga, a rocha, a madeira e o metal, foram o cerne de inspiração conceitual para elaboração do rótulo deste grande vinho.
Luiz Valduga Corte 1 acaba de ser lançado. Os próximos Cortes somente serão elaborados quando houver um perfeito equilíbrio entre as safras e as evoluções em barrica para ter a certeza de que o Luiz Valduga sempre será o mais emblemático vinho produzido pela Casa Valduga.
Sobre a Casa Valduga – Localizada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), a Casa Valduga é reconhecida mundialmente por seu padrão de excelência e pela tradição na elaboração de vinhos e espumantes. Posicionada entre as dez maiores vinícolas do País, também foi uma das pioneiras no desenvolvimento do enoturismo, com a criação do Complexo Enoturístico Casa Valduga.
Mais informações: www.casavalduga.com.br

Tintos, brancos, rosés: vem aí a 21ª edição do ExpoVinis Brasil

Entre os dias 6 e 8 de junho de 2017, São Paulo (SP) sediará a 21ª edição do ExpoVinis Brasil, considerado o principal encontro de vinhos na América Latina, com mais de 400 marcas expositoras. São tintos, brancos, rosés e espumantes protagonizando três dias de programação intensa para profissionais e apreciadores da bebida: além de degustações, a feira promove rodadas de negócios, palestras e provas especiais, conduzidas por profissionais que são referência no mercado.
Brasil, Chile, Portugal e Argentina são alguns dos países que já confirmaram presença no ExpoVinis, onde vão apresentar suas tendências em consumo e produção. Importantes associações, como o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Wines of Chile, vão organizar a participação de vinícolas representativas de seus terroirs. O visitante poderá fazer uma verdadeira volta ao mundo do vinho através de suas taças, além de fechar negócios com alguns dos principais players do segmento.
“Estamos preparando um grande evento. O ExpoVinis já se consagrou como o encontro anual do vinho no Brasil, quando reúne expositores e compradores de todo o país, ampliando as possibilidades de negócios e montando um painel do que vem sendo produzido e discutido no setor. Nosso papel fundamental é promover o contato entre empresários, produtores, compradores e consumidor e contribuir com o conhecimento e a informação sobre o segmento através de conteúdos ministrados por grandes profissionais”, resume Clélia Iwaki, diretora da feira, que é organizada pela Informa Exhibitions.
Fórum ExpoVinis
Os dois primeiros dias do ExpoVinis Brasil serão dedicados à discussão de atualidades da produção e comercialização vitivinícola. Para isso, vai trazer o renomado crítico internacional Luis Gutiérrez (foto), que integra o grupo de degustadores da revista The Wine Advocate, assinada por Robert Parker, referência máxima no mundo do vinho.
Luis Gutiérrez, da revista The Wine Advocate - do crítico Robert Parker -, vem ao país exclusivamente para ministrar palestra no Fórum ExpoVinisLuis Gutiérrez, da revista The Wine Advocate - do crítico Robert Parker -, vem ao país exclusivamente para ministrar palestra no Fórum ExpoVinis
No dia 6 de junho, terça-feira, Luis Gutiérrez fala sobre o tema ‘Os Rumos da Indústria Mundial dos Vinhos na Era Pós-Robert Parker - Como será a readequação das escalas de pontuação e suas influências no mercado de vinhos no Brasil’. Também serão debatidos por especialistas do mercado os ‘Vinhos Orgânicos e a Produção Biodinâmica’, as ‘Tendências e Perspectivas do Vinho Chileno’ e ‘A Diversidade das Regiões Vitivinícolas Brasileiras’.
Ainda no dia 6, Celito Crivellaro Guerra, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, vai tratar da produção e técnicas de cultivo de uvas nas regiões brasileiras do Vale do São Francisco, Serra da Mantiqueira e Sul de Minas.
Na quarta-feira, dia 7 de junho, o Fórum ExpoVinis será dedicado a importadoras, restaurantes e varejo. Ari Gorenstein, CEO da loja online Evino, abordará o ‘Comércio Eletrônico no Setor de Vinhos e Programas de Fidelização’. Com foco nos restaurantes, ‘Inovação em Composição da Carta de Vinhos – Como grandes Sommeliers compõem suas cartas’ é o tema da palestra dos sommeliers João Pichetti, do restaurante D.O.M., e Thiago Locatelli, do Varanda Grill.
Jorge Lucki, consultor do ExpoVinis Brasil e um dos mais renomados colunistas de vinhos do país, vai falar sobre ‘Harmonizações de vinhos clássicas e ousadas’. Em seguida, a sommelière Gabriela Bigarelli apresenta o tema ‘Melhorando a Relação com as Importadoras – Gerenciamento de preços e impostos’. ‘Tendências em Wine Bar aliadas à Boa Comida’ é a palestra de Rafael Ilan, sócio do Bardega Wine Bar.
O Fórum ExpoVinis será encerrado com as discussões sobre o varejo de vinhos: como trabalhar o vinho em um cenário de instabilidade econômica, diversificação do portfólio, como aumentar a rentabilidade no varejo através da importação direta e a relação de precificação de vinhos importados e nacionais.
A grade completa com os horários e todos os temas será divulgada em breve em www.expovinis.com.br.
RODADAS DE NEGÓCIOS
O ExpoVinis voltará a cumprir sua missão fundamental de mediar o contato entre compradores e expositores durante as Rodadas de Negócios. Este ano, o objetivo é ampliar o número de compradores convidados para potencialização dos negócios que a feira promove. Em 2016 foram realizadas mais de 300 reuniões com a participação de empresas compradoras das áreas de importação e distribuição, além de lojas especializadas (físicas e e-commerce) e supermercados.
TOP TEN E WINE BLOG HUNTER
Os dez vinhos de destaque no evento serão conhecidos no primeiro dia da feira, quando é divulgado o resultado do aguardado concurso TOP TEN. A prova, realizada há mais de uma década, conta com um júri capitaneado por Jorge Lucki, único membro brasileiro da tradicional Académie Internationale du Vin.
O Wine Blog Hunter também voltará a eleger o Melhor Tinto e o Melhor Branco do evento com preço de até R$ 70,00 (para o consumidor final). A prova é coordenada por Cesar Adames e conta com blogueiros influentes do Brasil, que “caçam” pelos estandes os vinhos que consideram os mais destacados.
O ExpoVinis Brasil acontece no Pavilhão Branco do Expo Center Norte simultaneamente à Fispal Food Service, Fispal Sorvetes e Fispal Café. O objetivo é que o salão internacional do vinho complemente o calendário de feiras voltadas à cadeia produtiva de alimentos e bebidas, apresentando os destaques do promissor mercado vitivinícola aos profissionais já envolvidos na cadeia de food service, ampliando, assim, os intercâmbios que as feiras promovem.
SERVIÇO
ExpoVinis Brasil 2017 | 21º Salão Internacional do Vinho 6 a 8 de junho Dias 6 e 7, das 13 às 21 horas. Dia 8, das 13 às 20 horas. O dia 6 é exclusivo para profissionais do setor. Aberto ao consumidor final nos dias 7 e 8 de junho a partir das 17 horas.
Expo Center - Norte Rua José Bernardo Pinto, nº 333, Vila Guilherme / São Paulo
Informações sobre horários do Fórum ExpoVinis, palestras e degustações, acesse: www.expovinis.com.br
Sobre a Informa Exhibitions
A Informa Exhibitions acredita que eventos são plataformas de conhecimento e de relacionamento que auxiliam a impulsionar a economia brasileira. A empresa é filial do Informa Group, maior organizador de eventos, conferências e treinamentos do mundo, com capital aberto e papéis negociados na bolsa de Londres. Dentre os eventos realizados pela Informa Exhibitions no Brasil estão: Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, ForMóbile, FutureCom, ABF Franchising Expo, SerigrafiaSign e Feimec, num total de 24 feiras setoriais. A Informa Exhibitions possui escritórios em São Paulo (sede) e Curitiba, com cerca de 200 profissionais. Nos últimos quatro anos, a empresa investiu cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos e marcas, o que levou à decisão estratégica de alterar o nome da empresa no Brasil de BTS Informa para Informa Exhibitions. Para mais informações, acesse: www.informaexhibitions.com.br.

Curso Harmonização na Prática

A ABS/RS realiza o curso Harmonização na Prática com Diego Arrebola duas vezes eleito o melhor sommelier do Brasil e represente do país no campeonato mundial de sommeliers. Oportunidade única para aprender sobre o tema mais desafiador do mundo dos vinhos com um dos maiores especialistas no assunto.
Datas: 15/07 - 18h às 22h 16/07 - 08h30 às 12h30 | 14h às 18h 17/07 - 08h30 às 12h30
Local: Hotel e Spa do Vinho Rodovia RS 444, KM 21 Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves/RS
Conteúdos do curso: - Princípios da harmonização - Técnicas de compatibilização - Observação dos elementos comida e vinho (componentes, texturas/peso, aromas) - Incompatibilidades - Harmonizações clássicas (peixes, frutos do mar, carnes, massas, queijos e outras) - Principais harmonizações (culturais, regionais e “made in heaven”) - Ingredientes difíceis - Arquitetura da refeição
Aulas práticas: - Rodadas de harmonização queijos x vinhos - Rodadas de harmonização chocolates x vinhos - Rodadas de harmonização frutas/doces x vinhos - Rodadas de harmonização ingredientes difíceis x vinhos - Harmonização aplicada na rotina de um restaurante
Inclui: Almoço harmonizado com vinhos no Spa do Vinho
Certificado: Certificado de participação emitido pelo ABS/RS para todos os alunos do curso que concluírem mais de 75% da formação
Investimento: R$ 750,00 (sócios da ABS/RS) R$ 890,00 (público em geral) - Parcelado 3x no cartão de crédito sem juros - Parcelado 12x no cartão com taxa do PagSeguro - À vista 8% desconto (depósito bancário)
Informações: www.abrs.com.br contato@absrs.com.br (54) 8438-2844
Apoio: Spa do Vinho

Viagem e curso na Itália - Vêneto e Piemonte - Vinho e gastronomia

Oportunidade única de visitar algumas das regiões mais lindas do mundo e ainda receber um certificado internacional na área de vinhos e gastronomia
Os participantes da Viagem Sabores da Itália irão ganhar uma vaga bônus no curso de Análise Sensorial de Vinhos que acorre aqui no Brasil. Essa formação é muito disputada e possui certificação internacional aos participantes. CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o curso bônus...
A Agência Bem Vino, com mais de 16 anos de experiências realizando viagens de pequenos grupos para todo mundo, montou um roteiro para os brasileiros que desejam visitar à Itália e aproveitar para estudar sobre vinhos e gastronomia na Europa. A Viagem e Curso Sabores da Itália - Vêneto e Piemonte será um roteiro para passear pelas lindas paisagens italianas e ainda ter oportunidade de estudar sobre alguns dos mais conceituados produtos da gastronomia do velho país.
Será uma experiência incrível e deliciosa, além de uma oportunidade única de passear por um dos lugares mais lindos do mundo. O curso será ministrado na Itália pelo Centro Italiano di Analisi Sensoriale, uma escola de excelência na Europa. Alguns dos diferencias desse roteiro é que toda a viagem e curso será acompanha de um especialista falando português. Todas as lições do curso também terão tradução para português.
Como se trata de um grupo super exclusivo, temos poucas vagas disponíveis. O curso dessa viagem oferece diploma internacional aos seus particpantes. Para você ter uma ideia, esse curso separado custa mais de 1.500,00 Euros, mas para o nosso grupo, não terá valor adicional. Além disso, para participar do curso não precisa ser expert, pois abordará os fundamentos mais importantes dos temas: vinhos, queijos, prosciutto, azeite, aceto e outros. Será uma viagem linda e mágica... e deliciosa. Serão 10 dias maravilhosos!
Será uma ótima oportunidade de passear e aprender sobre os produtos gastronômicos de excelência da bela Itália. Iremos ao Vêneto conhecer e estudar as delícias de Verona e sobre o Amarone, um dos vinhos mais famosos do mundo. Vamos passear de gôndola em Venaza. Depois iremos a Parma, Módena e o lindíssimo Lago de Garda para passear aprender sobre queijos, prosciutto, azeite e aceto balsâmico. Seguimos nosso roteiro sensorial depois para Milão, Turim, Barolo e Barbaresco. Conheceremos alguns dos lugares mais lindos do mundo com paisagens de cinema. Vamos visitar as cidades históricas, conhecer as grandes vinícolas, fazer degustações de grandes vinhos, além de refeições harmonizadas em lugares incríveis.
As datas serão entre os dias 21 de abril e 01 de maio para aproveitar duas semanas com feriadões. Abaixo seguem todas as informações do roteiro e do curso. Outra boa notícia é que o roteiro pode ser parcelado em até 10x sem juros.
Uma coisa importante: as vagas são limitadíssimas, então se tiveres interesse seja rápido!

Curso Análise Sensorial de Vinhos - Fundamentos - Santa Maria/RS

O Centro Italiano di Analisi Sensoriale irá ministrar uma formação com certificação internacional e vagas limitadas
O curso Análise Sensorial de Vinhos - Fundamentos ensina através de aulas teóricas e práticas aos alunos as informações para entendimento dos vinhos através da abordagem sensorial. Saber os tipos da bebida e diferenciar suas estruturas. Conhecer as características organoléticas de qualidade. Identificar as famílias aromáticas, gostos e sabores. Aprender sobre os sentidos humanos e relação com os vinhos. Entender os principais defeitos e como identificá-los. Avaliar a qualidade e potencial de guarda de cada vinho. Todas as aulas com degustações de vinhos representativos de diferentes países.
Datas: 27 de maio e 03 de junho de 2017 (2 sábados)
Horário: 9h30 às 12h e das 14h às 18h
Local: Rua Serafim Valandro, 1.520 - Centro - Santa Maria/RS
Temas das aulas: - Introdução ao mundo dos vinhos - Introdução à Análise Sensorial - Os sentidos e a relação com o vinho - Introdução à degustação - Ficha de degustação - Análise visual - Análise olfativa - Análise gustativa - Defeitos - Avaliação de qualidade - Evolução do vinho (potencial de guarda) - Evoluindo na análise sensorial
Degustação de vinhos: Durante as aulas serão degustados mais de 20 diferentes tipos de vinhos.
Certificação: Curso com certificado internacional emitido aos participantes pelo Centro Italiano di Analisi Sensoriale, credenciado pela Região do Marche - Itália, através Decreto nº 128 / FSE_06.
Quem realiza e certifica: CIAS Innovation - Centro Italiano di Analisi Sensoriale com sede na Região do Marche - Itália é uma entidade de excelência italiana especializada em formações e pesquisas nas áreas de análise sensorial, estudo do consumo de produtos alimentares, relação dos produtos com os consumidores, pesquisa aplicada à analise sensorial, comportamento do consumidor e outras. O centro atua na Europa e demais países e possui uma estrutura física projetada obedecendo padrões internacionais (UNI-ISO). Saiba mais sobre CIAS Innovation: www.analisisensoriale.it
Vagas: As vagas são limitadas e por ordem de inscrição
Público: Pessoas ligas as áreas de bebidas e alimentos, profissionais da área de gastronomia e consumidores que queiram como analisar vinhos
Mais informações: Pelo fone ou WhatsApp - (51) 99953-4545 ou e-mail brasil@analisisensoriale.it Investimento: R$ 990,00 (4x sem juros no cartão - 12x com taxa do Pagseguro - 10% desconto à vista em depósito)

Neymar e Messi ostentam em fotos com vinhos caros

Os seguidores de Neymar e Lionel Messi ficaram alvoroçados com a publicação dos craques do Barça no Instagram. O craque brasileiro postou uma foto ao lado da atriz Bruna Marquezine e de Rafaella, sua irmã, enquanto bebiam vinho. Já o argentino, posou ao lado de sua mãe e de duas garrafas de vinho (confira os posts mais abaixo).
O que chamou a atenção nas publicações foi o valor da bebida. O de Messi, da safra de 1960 custa em média R$ 11 mil. Enquanto que a garrafa de Neymar, da safra de 1976, custa em média R$3mil.

Otávio Rocha reúne vinícolas com degustações gratuitas na Serra

Para quem se interessa por mergulhar em profundidade na cultura dos italianos que ajudaram a formar o Rio Grande, um lugar a pouco mais de 140 quilômetros de Porto Alegre parece a síntese perfeita da tradição ancestral e da hospitalidade interiorana.
O Partiu RS visita a localidade de Otávio Rocha, distrito do município de Flores da Cunha, na serra gaúcha, um desses locais em que o tempo parece desacelerar, muito do que se vê ainda preserva a feição que lhe deram os primeiros imigrantes e a mesa é farta.
Leia também Dez programas para curtir a vindima na serra gaúcha Como aproveitar o verão com as crianças em Bento Gonçalves Serafina Corrêa, um pedacinho da Itália no Rio Grande do Sul
Uma das melhores épocas para se visitar o local é exatamente agora, em plena temporada de vindima, quando a paisagem se embeleza com a visão dos vinhedos carregados. A propriedade da família Slaviero abriga um dos grandes parreirais da região, aberta à visitação gratuita. São três dezenas de variedades de uva para ver e provar. O proprietário, Nelson Slaviero, garante que não há quem prove e não compre.
— O que mais os visitantes gostam é ficar embaixo das parreiras para beliscar um pouco de uva. Tem para todos os gostos, tem umas 30 variedades, mas cada uma tem um sabor, é uma diferente da outra — diz Slaviero.
Comitê de boas-vindas, logo na entrada, um corredor de 70 metros coberto de parreiras Foto: RBS TV / Reprodução Parreiras não são exclusividade de propriedades rurais como a de Slaviero. Logo na entrada de Otávio Rocha, elas cobrem um túnel com mais de 70 metros de comprimento. As uvas estão até mesmo nas placas de ruas, cada uma nomeada com uma variedade da fruta. A história do distrito está entremeada à própria Rota do Vinho. O município de Flores da Cunha é o que mais produz vinho no país, e há mais de 200 vinícolas na região — algumas, com visitação e degustação gratuitas, como a Gazzaro.
— Nossas famílias de imigrantes começaram produzindo uva, depois vinho para consumo e muitas se destacam hoje com marcas importantes no Brasil inteiro, com o próprio nome das famílias. — destaca Darci Dani, diretor-executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores.
Vinícola Gazzaro tem degustação gratuita de vinhos e espumantes Foto: RBS TV / Reprodução Parte dessa memória está preservada em um museu localizado na subprefeitura de Otávio Rocha, onde foi montada uma vinoteca no porão, com mais de mil garrafas de vinhos de topos os tipos. Tem até as variedades locais de licores.
— Os agricultores colhiam a uva, enchiam o garrafão até a metade, depois completavam com cachaça, graspa ou cana e faziam um licor que era servido para as pessoas que iam visitá-los — explica o subprefeito Remi Damin.
Penitência da gula é subir os 176 degraus do Monte Calvário para uma vista da cidade Foto: RBS TV / Reprodução Bom vinho também pede boa mesa, e há opções interessantes para conhecer a culinária local. No Hotel Dona Adélia, o cardápio reúne o melhor da comida típica italiana: sopa de agnolini, bife à milanesa, queijo frito, polenta na chapa, galeto e macarrão. O almoço sai por R$ 45, mas a diária, com as refeições incluídas, custa R$ 226.
Para quem precisar gastar as inevitáveis calorias no fim da jornada, uma dica é percorrer os 176 degraus do Monte Calvário, outra atração local. Depois de subir por um caminho ilustrado com imagens da via sacra, a chegada ao mirante promete uma visão privilegiada do distrito.

O vinho da primeira dama

Quarteto de vinicultores eslovenos lança um rótulo em homenagem a Melania Trump Um quarteto de vinicultores eslovenos de uma cidade próxima onde Melania Trump cresceu, lançou um vinho homenageando a primeira dama dos EUA. Batizado simplesmente de First Lady, o vinho é feito da Blaufränkisch cultivada no leste da Eslovênia. Os quatro vinicultores envolvidos contribuíram com o equivalente a dois barris cada um da safra de 2015 para fazer o vinho.
Um lote inicial de 300 garrafas esgotou em três dias assim que foi disponibilizado para venda na lojinha de presentes do Castelo Sevnica. Cada garrafa foi vendia por 27,90 Euros. O castelo ainda possui mais 2.000 garrafas do vinho. E outras unidades serão vendidas também no centro de atendimento ao turista da cidade de Sevnica.
A coleção "Primeira Dama" se estende a salames, chocolates e produtos de beleza. Melania nasceu em Novo Mesto, que na época fazia parte da Iugoslávia, porém, cresceu em Sevnica. Ela iniciou sua carreira de modelo com apenas cinco anos de idade e aos 18 anos assinou contrato com uma agência em Milão.
Donald Trump e ela conheceram-se em uma festa da Semana de Moda de Nova York em 1998, casando-se em 2005, em uma cerimônia anglicana na cidade de Palm Beach, na Flórida. Em 2006, nasceu o único filho do casal, Baron William Trump.
Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/o-vinho-da-primeira-dama_10892.html#ixzz4cdKFmQT9

Sinta-se confortável com a presença de um sommelier

Ele pode ser um grande aliado na escolha do vinho de um jantar se você estiver à vontade e aberto a expor o que deseja e quanto pretende gastar Falar com um sommelier pode ser intimidador, especialmente quando se trata de ser franco sobre o seu orçamento e sua personalidade. O importante, contudo, é ter claro que este profissional existe para facilitar e tornar mais divertido o processo de escolha e harmonização dos vinhos. Eles possuem anos de treinamento dedicado e um conhecimento quase sempre enciclopédico.
Uma boa pergunta a se fazer é sobre o rótulo que mais o entusiasma na carta. Este é um dos melhores "quebra-barreiras". Certamente, ele ficará muito entusiasmado em dividir suas percepções e as razões pelas quais o vinho que se tornará pauta da conversa é o seu escolhido. Além disso, você provavelmente será presenteado com uma ótima história.
É claro que cada sommelier tem sua personalidade. Mas o bom sommelier se sentirá estimulado em descobrir o tipo de pessoa que você é, o quão bem você está, e o que você realmente aprecia, e com apenas algumas frases estratégicas em um leve bate-papo saberá o que indicar para deixar sua refeição mais agradável.
Pode acontecer de o sommelier usar referências pessoais para fazer a indicação, o que significa vinhos muitas vezes complexos. Sinta-se à vontade para dizer que o que você deseja é uma garrafa mais amigável e acolhedora, se for esse o caso, ele vai entender.
Do mesmo modo, ainda que pareça desagradável, deixar claro ao sommelier seu orçamento pode ser uma boa estratégia, e você não deve sentir-se desconfortável sob hipótese alguma. Acredite, sempre existem vinhos que podem agradá-lo em diferentes faixas de preço.
Se um sommelier não puder encontrar um vinho de alta qualidade com um valor mais baixo, provavelmente a carta em questão não foi muito bem elaborada, ou ao menos, não é muito democrática.
No entanto, se você sentir-se um pouco tímido em determinar valores, aponte alguns vinhos de um determinado preço na lista e o sommelier terá ideia do trajeto que ele deve percorrer.
Ao sair para jantar ou almoçar, tudo o que se busca são momentos de prazer, e a presença de um profissional que tem por essência auxiliá-lo não deve, nem pode, ser um elemento de angústia e desconforto, muito pelo contrário.
Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/sinta-se-confortavel-com-presenca-de-um-sommelier_10893.html#ixzz4cdJiregz

Os vinhos verdes biodinâmicos de um produtor bicho-grilo chegam ao Brasil

A ousadia do português Vasco Croft marca seus vinhos verdes Aphros, produzidos de forma biodinâmica em uma região fria e úmida
Quem, em sã consciência, optaria pelo biodinamismo, prática que, entre muitos outros preceitos, dispensa o uso de químicos, em uma região tão exposta a doenças fúngicas como a fria e úmida zona dos Vinhos Verdes? A ousadia tem nome: Vasco Croft, produtor que já foi arquiteto, designer de móveis e até líder de associação pedagógica, e hoje produz os vinhos Aphros no Minho.
Cabelos brancos, vestindo jeans sobre jeans e colar de contas, o produtor engata um papo bicho-grilo: “Precisamos de uma mudança radical na maneira como interagimos com a natureza”. Ele é do tipo que explica com perguntas. “Se você está doente e mora no frio, acha que a alopatia vai ser mais eficaz que a homeopatia? O clima vai fazer a diferença?” Usar alternativas como a aplicação de cobre dá mais trabalho, mas é eficaz, diz. E o resultado, insiste, são vinhos de muito caráter.
Amigo da natureza. Croft explora diferenças no Minho Foto: Gonçalo Andrada|Divulgação
Nesta semana, Croft, que trabalha apenas com a casta branca Loureiro e a tinta Vinhão, lança dois rótulos bem distintos, de personalidade forte. São abordagens completamente diferentes da Loureiro. O Aphros Ten (R$ 98 na Winelovers) é levíssimo, com alta acidez e algum açúcar residual. E o Phaunus Amphora Loureiro 2015 (R$ 219) é produzido em ânfora sob a casa de pedra do século 16 onde vive Croft (o lugar não tem eletricidade) e afina por quatro meses coberto por azeite de oliva orgânico. No nariz, há a lembrança da resina; na boca é salino, puro mar.
Seguindo a linha de “nenhum filho é igual ao outro”, no Brasil, vende ainda o branco Aphros Loureiro 2014 (R$ 98), o mais elegante, estruturado e untuoso; o louquíssimo Aphros Vinhão Doc (R$ 128), verde tinto cheio de acidez e adstringência; e o espumante rosé volumosíssimo Aphros Pan (R$ 160).

Nova safra de vinhos da icônica Vega Sicilia chega ao Brasil

Dois novos vinhos da tradicional casa espanhola acabam de chegar ao País, mas os preços podem assustar um pouco Chegou ao Brasil a nova safra dos vinhos Vega Sicilia, o Valbuena 5º Año 2010 (R$ 1.356,20 na Mistral) e o Unico Grand Reserva 2007 (R$ 3.252,84 na Mistral). Se os preços da icônica casa espanhola assustam, vale lembrar que no caso do Valbuena, embora seja um 100% Tempranillo, são 50 microvinificações, uma vez que cada parcela é tratada individualmente. O vinho estagia em barrica e em garrafa por cinco anos.
O diretor da vinícola, Antonio Menendez, afirma que a safra 2010 é considerada a melhor do rótulo até hoje. Aos dez anos, o Unico 2007 é um bebê. Complexo e longevo, o rótulo mais importante da casa é vendido na Espanha para uma lista fechada de clientes (que inclui o rei Juan Carlos) e a licença é hereditária. Menendez define o Unico como “lord inglês impecável”. “Já o Valbuena é este mesmo lord vestindo jeans.” Os vinhos da Vega Sicilia também são vendidos pela Grand Cru.

Simpósio discute tendências do mundo do vinho em Portugal

TENDÊNCIAS 1
Ideias no tanque
Já estão à venda os ingressos para o Must – Fermenting Ideas, simpósio que discute tendências do mundo do vinho e reúne diferentes agentes em Cascais, em Portugal, de 7 a 9 de junho. O Brasil entra no debate “É um gigante adormecido ou o paraíso dos espumantes?”. Informações no site mustfermentingideas.com.
TENDÊNCIAS 2
Crítica pós-Parker
O crítico Luis Gutiérrez, da Wine Advocate, falará sobre os rumos dos vinhos na era pós-Parker na Expovinis, que será em São Paulo, de 6 a 8 de junho. A programação completa você encontra no site www.expovinis.com.br.
ENOTURISMO
África do Sul
A Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo leva turistas para a Cidade do Cabo e Johanesburgo entre 17 e 27 de outubro. O programa inclui as principais vinícolas, como Glen Carlou e Kanonkop. Informações pelo tel. (11) 3814-1269.

Riesling é tema de festival no sábado

Evento em São Paulo terá degustação, workshop e presença de Pawel Hener, 18ª geração da vinícola Pfaffmann A Riesling é a grande estrela do festival realizado pela importadora Weinkeller, especializada em vinhos alemães, neste sábado, 25, em São Paulo.
A mais célebre casta branca da Alemanha será o centro de workshops, degustações e painéis de harmonização a serem realizados no Clube Transatlântico. No cardápio, para casar com os diferentes estilos de vinificação que a casta permite (seco, semi-seco, suave e sobremesa) estão linguiça alemã, ceviche, cuscuz paulista e, para adoçar, strudel de maçã.
A entrada para o evento custa R$ 45 e inclui degustação de quatro rótulos, entre eles o Riesling seco da Schloss Lieser – vinícola que ganhou como melhor produtor da Alemanha em 2015, segundo o guia de vinhos Gault&Millau Um workshop de Rieslings raros de diferentes regiões alemãs com será realizado às 16h, com ingressos a R$ 350. Com vagas limitadas, terá presença de Pawel Hener, 18ª geração da vinícola Pffmann.
Durante o evento, as taças serão vendidas a partir de R$ 18 e as garrafas terão condições especiais.
SERVIÇO
Riesling Fest Quando: 25/3, das 12h às 19h Onde: Club Transatlântico – Rua José Guerra, 130, Chácara Santo Antônio Quanto: R$ 45 (ingresso e degustação de 4 rótulos); R$ 350 (workshop de Rieslings raros)
Degustação: Sekt Grün Cabinet (espumante) Schloss Lieser Riesling Trocken 2014 Klosten Heilsbruck Riesling Spätlese Trocken 2014 – produção limitada 2 mil garrafas por safra Pfaffmann Riesling Feinherb 2014
Workshop de Rieslings raros (às 16h, comprado separadamente): Von Buhl – Riesling Sekt Brut 2014 Weingut Wittmann – Morstein Riesling GG 2015 Weingut Seeger – Oberklamm Riesling GG 2015 Herbert Giessen Erben – Riesling Kabinett 1975 Herbert Giessen Erben – Riesling Auslese 1989 Heinz Pfaffmann – Riesling Eiswein 2012
Vinhos em taças e garrafas à venda: Pfaffmann Riesling feinherb 2014 Kloster Heilsbruck Riesling trocken 2014 Schloss Lieser Riesling Kabinett (Mosel) 2014 Kloster Heilsbruck Riesling Spätlese trocken 2014 Schloss Lieser Riesling trocken(Mosel) 2014 Wittmann Morstein Riesling GG (grand cru) 2015 Sekt Grün Cabinet (espumante) Pfaffmann Riesling trocken 2014 Horst Sauer Escherndorfer Lump Riesling Kabinett Trocken 2012 por Isabelle Moreira Lima