Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Argentinos enfrentam resistência ao fazer vinho na França.....
Enólogo Leonardo Erazo, do Alto las Hormigas, fala sua experiência sobre produção de Malbec em Cahors
O enólogo chileno Leonardo Erazo assina os vinhos da vinícola argentina Alto Las Hormigas produzidos em Cahors, na França. Hoje, é possível provar dois rótulos dessa colaboração franco-argentina por aqui: o Causse du Théron Terrasse Malbec (R$ 152 na World Wine), elaborado a partir de vinhas de 35 anos de idade, fincadas a beira do Rio Lot; e o elegantérrimo, limitado (mil garrafas) e complexo Causse du Théron en Pente Malbec (R$ 277).
Leia abaixo a entrevista com Erazo.
Na foto, o enólogo chileno Leonardo Erazo (segundo da esq. para a dir.) com a equipe de produção dos vinhos Alto Las Hormigas em Cahors, na França Foto: Alto Las Hormigas|Divulgação
Como foram recebidos na França?
Foi uma grande aventura grande. Há uma coisa que é o orgulho francês e no vinho ele é muito notório, porque obviamente é um trabalho muito antigo, com muita tradição. E nós temos nossa ideia e nossa filosofia, mas somos vistos como Novo Mundo. Bem, nos reunimos com muitos produtores na França e alguns nos receberam bem, outros bastante mal. Mas havia três famílias que se interessaram em trabalhar com a gente, em fazer um projeto conjunto e aprender nossa maneira de trabalhar. E assim assim se firmou o projeto. Viramos muito amigos dessas três famílias. No fim, tem sido uma experiência fantástica.
O processo de trabalho e de vinificação foi diferente do que ocorre na Argentina?
Sempre buscamos destacar a origem, essa é nossa filosofia de trabalho e o objetivo de todas as decisões. Dentro disso, o trabalho busca evitar as notas doces e sobremaduras, a madeira, coisas que homogenizam o vinho. Não é muito diferente do que fazemos na Argentina. Foi um trabalho muito artesanal, com pequenos produtores franceses, colheitas manuais, trabalho (de vinificação) por gravidade, evitando as bombas. Usamos leveduras nativas e trabalhamos organicamente. E, claro, demos atenção ao solo, separando cada parcela por unidade de solo, que o trabalho mais importante que fazemos.
O quão diferente é a Malbec de Cahors em relação ao que se tem na Argentina?
É muito distinto e deu trabalhar tentar entender e encontrar a melhor maneira de interpretá-lo. Há muito calcário em Cahors, o que é algo com que temos experiência, e isso nos deu vantagens porque já conhecíamos o tipo de tanino, a expressão que podem ter. Mas o trabalho nas rochas é muito diferente do que se faz em solos mais profundos, de argila.
Como vê a experiência na França?
É um caminho longo e sabemos que pode ser ingrato porque estamos trabalhando lá e cá, com muito esforço e muito tempo. Mas trabalhar na França sendo chileno e, ao mesmo tempo, trabalhar na Argentina é um sonho cumprido. Fazer um vinho que gostamos e que tem apoio de um grupo de franceses é um sonho tornado realidade para mim.
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