terça-feira, 17 de maio de 2016

Dia do Vinho 2016 oferece mais de 250 estabelecimentos com 270 programações especiais......

Iniciativa que movimenta três cadeias econômicas do Rio Grande do Sul e de São Paulo será lançada nesta terça-feira (3), em Bento Gonçalves (RS)
Mais de 250 estabelecimentos de hotelaria, gastronomia e vitivinicultura vão oferecer 270 programações especiais durante as duas semanas de celebração do Dia do Vinho 2016. Tudo isso para quebrar o gelo de três cadeias econômicas em dois Estados, três regiões produtoras e uma capital, alcançando cerca de um milhão de pessoas, entre fornecedores de indústria, comércio, serviços e público consumidor. A iniciativa que envolve 10 municípios da região Uva e Vinho da Serra Gaúcha, a Campanha Gaúcha e São Roque, no interior paulista, além da feira em Porto Alegre, vai de 20 de maio a 5 de junho. As atrações serão apresentadas nesta terça-feira (3), a partir das 18h30min, no hotel Villa Michelon, em Bento Gonçalves (RS). A programação completa está no site oficial diadovinho.com.br e também pode ser conferida via Facebook (facebook.com/diadovinho) e Instagram (instagram.com/diadovinho2016).
Entre as novidades, a edição deste ano traz dois espetáculos de orquestra, com direito a circo, teatro e danças folclóricas, abertos ao público, acompanhados de degustação e venda de vinhos e espumantes, por meio das associações locais – na abertura, em Garibaldi, dia 20 de maio, com a Orquestra Jovem do município, e no encerramento, em Flores da Cunha, dia 5 de junho, com a Orquestra de Sopro de Veranópolis. E Vila Flores, que torna-se a 10ª opção de município com atrações especiais na região Uva e Vinho da Serra Gaúcha.
Os destaques da programação incluem o lançamento da Indicação Geográfica para os rótulos elaborados em Monte Belo do Sul (dia 3 de junho), a segunda edição do projeto Mesa Ao Vivo Serra Gaúcha, em Bento Gonçalves, entre 3 e 5 de junho, reunindo alguns dos mais renomados chefs de cozinha do Brasil e os expoentes da gastronomia local, e também o Jantar da Estrada do Sabor, dia 3 de junho, em Garibaldi, que oferece, em uma única noite, toda a excelência das iguarias elaboradas na rota que é sinônimo de culinária original. Para expiar o pecado da culpa, sugerem-se uma meia maratona pelo Vale dos Vinhedos, dia 21 de maio, um passeio de bicicleta pelos altos e baixos da Serra, em Veranópolis, dia 29 de maio, e uma caminhada de 16 quilômetros, dia 5 de junho, em Farroupilha – que termina com almoço em um vinícola. Além das romarias de Caravaggio e Corpus Christi, que este ano ocorrem simultaneamente, em Farroupilha e Flores da Cunha, dia 26 de maio.
“O melhor de tudo é vermos que os empreendedores estão inovando cada vez mais para surpreender quem nos visita. Em Caxias do Sul, por exemplo, dia 28 de maio, teremos o Blues Tour. Um percurso por vários pontos turísticos e gastronômicos da cidade, onde o grupo será recebido com vinho e boa música ao vivo. Em Antônio Prado, dia 4 de junho, haverá até um jantar harmonizado às cegas. Já para quem prefere o mais típico possível, temos os filós italianos em Vila Flores, dia 20 de maio, e Bento Gonçalves, dia 4 de junho, que são o passado da imigração italiana trazido à vida”, destaca o presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia (SEGH) da Região Uva e Vinho, João Leidens.
Outra grande dica é aproveitar o momento para abastecer a adega e enfrentar o inverno de paladar e alma aquecidos. As 85 vinícolas participantes do Dia do Vinho vão oferecer descontos que chegam a 30% nas mais diversas linhas de vinhos e espumantes. E ainda há as feiras e mostras de cada município, que esbanjam alternativas de rótulos para todos os gostos e bolsos em praça pública – as praças, em localidades como Pinto Bandeira, entram com o encanto.
“Uma prova de que o público já percebeu a oportunidade de reforçar o estoque de casa harmonizando qualidade e preço com um belo passeio é que as feiras de vinho se multiplicaram em 2016. Farroupilha vai estrear a sua, no dias 28 de maio e 4 de junho. Flores da Cunha vai para a segunda edição, dia 5 de junho, e Caxias do Sul, que é um grande sucesso, realiza a sua entre os dias 3 e 5 de junho. Além da própria Feira de Porto Alegre, que em 2015 atraiu 40 mil pessoas e comercializou mais de 28 mil garrafas de vinho”, comenta o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Dirceu Scottá.
O dirigente lembra que em Caxias do Sul, também no ano passado, em apenas três dias, a Feira do Vinho na Praça Dante Alighieri registrou público de 25 mil pessoas e vendas de mais de 23 mil litros de vinhos e sucos, o que, num caso sem precedentes, provocou o surgimento de uma edição extra do evento, para dar conta da demanda, na Praça da Bandeira.
“E ainda temos as mostras da produção local, que é algo fantástico, vindo das famílias para as praças das cidades, em Pinto Bandeira, dia 28 de maio, e Monte Belo do Sul, dias 4 e 5 de junho”, acrescenta Scottá.
“A vantagem para o visitante é que em cada ponto de parada, seja pelo vinho, gastronomia ou passeios, vai se descobrindo uma coisa nova. Em mais da metade dos municípios envolvidos na região Uva e Vinho da Serra Gaúcha, por exemplo, muita gente poderá conhecer ao vivo paisagens, arquitetura e até pessoas que talvez tenha visto pela primeira vez em alguma cena de filme ou novela. Isso existe. E está aqui”, conclui Leidens.
Sobre o Dia do Vinho
O Dia do Vinho é realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul e pelo Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (SEGH) Região Uva e Vinho, como resultado do Projeto Eventos Integrados e Integradores – reinterpretação da concepção de evento, fomentado pelo Ministério do Turismo. A lei que instituiu o Dia do Vinho no Rio Grande do Sul no primeiro domingo de junho de cada ano foi promulgada em 12 de dezembro de 2003. O projeto partiu do então deputado estadual Iradir Pietroski (PTB).
A edição 2016 tem apoio das prefeituras municipais de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, Veranópolis e Vila Flores, além da Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin), Associação dos Produtores de Vinhos de Pinto Bandeira (Asprovinho), Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Roteiro dos Vinhos de São Roque (SP), Vinhos da Campanha Gaúcha, Atuaserra, Enotur, Bento Convention Bureau, Caxias do Sul Convention & Visitors Bureau, Phoenix Eventos, Oxford Cristais e patrocínio máster de Verallia.
O Dia do Vinho está nas redes sociais em facebook.com/diadovinho e instagram.com/diadovinho2016.
Para conferir a programação completa acesse diadovinho.com.br.
DIA DO VINHO 2016 – DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO
20/5
O que: abertura oficial, com Orquestra Jovem de Garibaldi e projeto Girando Arte (circo, teatro e danças folclóricas)
O que: espaço gastronômico com food trucks, slow food e wine bar Aviga (Associação de Vinicultores de Garibaldi)
Onde: Garibaldi
O que: Filó Italiano
Onde: Vila Flores
21/5
O que: meia maratona Caixa Wine Run
Onde: Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves
26/5
O que: Romarias de Nossa Senhora de Caravaggio e Corpus Christi
Onde: Farroupilha e Flores da Cunha
28/5
O que: Blues Tour
Onde: Caxias do Sul
O que: Festival de Vinhos de Pinto Bandeira
Onde: Pinto Bandeira
O que: Feira do Vinho da Afavin (Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados)
Onde: Farroupilha
29/5
O que: Pedal da Longevidade
Onde: Veranópolis
2/6
O que: jantar harmonizado com vinhos e espumantes na Cave do Imperador
Onde: Antônio Prado
3/6
O que: Lançamento dos rótulos com Indicação Geográfica de Monte Belo do Sul
Onde: Monte Belo do Sul
O que: 2º Jantar da Estrada do Sabor Noite dos Aromas e Sabores
Onde: Garibaldi
O que: Mesa Ao Vivo Serra Gaúcha
Onde: Bento Gonçalves
O que: Feira de Vinhos na Praça Dante Alighieri
Onde: Caxias do Sul
4/6
O que: Mesa Ao Vivo Serra Gaúcha
Onde: Bento Gonçalves
O que: Filó Italiano, na Casa do Filó do Hotel Villa Michelon
Onde: Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves
O que: Feira de Vinhos na Praça Dante Alighieri
Onde: Caxias do Sul
O que: Mostra do Vinho, Agroindústrias e Artesanato de Monte Belo do Sul
Onde: Monte Belo do Sul
O que: Feira do Vinho da Afavin (Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados)
Onde: Farroupilha
O que: Jantar Harmonizado às cegas no Restaurante do Vale
Onde: Antônio Prado
5/6
O que: Mesa Ao Vivo Serra Gaúcha
Onde: Bento Gonçalves
O que: Feira de Vinhos na Praça Dante Alighieri
Onde: Caxias do Sul
O que: Mostra do Vinho, Agroindústrias e Artesanato de Monte Belo do Sul
Onde: Monte Belo do Sul
O que: Caminhada do Vinho com almoço na Adega Chesini
Onde: Farroupilha
O que: encerramento oficial, com Orquestra de Sopros de Veranópolis e espetáculo Girando Arte (circo, teatro e danças folclóricas)
O que: 2ª Feira de Vinhos da Rota dos Altos Montes e espaço gastronômico,com food trucks e comida de rua
Onde: Flores da Cunha
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Gabriel de Aguiar Izidoro
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Negócios das vinícolas brasileiras na ProWein 2016 crescem 60% em relação à feira do ano passado.....

Transações comerciais totalizaram USD 800 mil. A perspectiva é de que nos próximos 12 meses os negócios a serem fechados cheguem a USD 1,6 milhão.
As vinícolas brasileiras que participaram da ProWein 2016, maior feira de vinhos do mundo, realizada anualmente na Alemanha, fecharam um total de USD 800 mil em negócios, conforme relatório do Wines of Brasil. O montante é 60% superior ao verificado na edição do ano passado, quando o volume chegou a USD 500 mil. O Wines of Brasil é um projeto setorial desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
De 13 a 15 de março, em Düsseldorf, as 10 vinícolas presentes no evento (Aurora, Basso, Don Guerino, Casa Valduga, Lídio Carraro, Miolo, Pizzato, Perini, Peterlongo e Salton) mantiveram um total de 176 contatos, com representantes da Alemanha, Áustria, Austrália, Angola, Aruba, Bélgica, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos da América, Espanha, França, Holanda, Itália, Japão, Malta, Nigéria, Polônia, República do Chipre, República Tcheca, Reino Unido, Rússia, Romênia, Suíça, Suécia e Países Nórdicos. A perspectiva é de que nos próximos 12 meses os negócios a serem fechados cheguem a USD 1,6 milhão.
De janeiro a dezembro de 2015, as vinícolas brasileiras exportaram um total de 1.591.770 litros de vinhos finos e espumantes para 35 países.
Esta foi a 12ª participação do Wines of Brasil na ProWein. Para a analista de Promoção do projeto, Mônica Tartaro, a feira mais uma vez mostrou sua grande importância para o Brasil e suas empresas vinícolas. “Desde o primeiro dia, o movimento foi muito intenso no estande Brasil. Notou-se um interesse crescente pelo vinho brasileiro, com destaque para os espumantes, por todos que visitaram o espaço”, avalia Mônica.
Nesta edição, a novidade ficou por conta de uma mesa coletiva onde foram mostrados somente rótulos premiados ou medalhados, remetendo aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que ocorrem este ano no país. Com a sinalização Celebrate with Brasil – Get to Know our Champions! (Celebre com o Brasil – Conheça Nossos Campeões!), o público pôde apreciar esses vinhos e obter mais informações sobre as regiões produtoras, os diferentes estilos e detalhes de cada rótulo por meio de cartões entregues aos visitantes.
No Brazilian Happy Hour, um bartender elaborou drinks especiais para cada dia com vinhos e espumantes brasileiros. Destaque para o drink que levou as cores do Brasil: verde, amarelo e azul. Alguns importadores das vinícolas solicitaram receitas para serem utilizadas em ações no exterior. As receitas já se encontram disponíveis com o Wines of Brasil para utilização das vinícolas. “Com isso, objetivou-se mostrar ao trade e à imprensa internacional mais opções de utilização da bebida para aumento de vendas e penetração no mercado”, afirma a analista.
Noite Novos Encantos do Brasil Os vinhos brasileiros foram as estrelas em um jantar promovido no dia 17 de março por Iramaia Kotschedoff, parceira do Wines of Brasil que faz parte do Skäl International Club of Düsseldorf, cujos membros são da área de turismo, gastronomia e hotelaria. Todos os meses o clube tem uma atividade diferente, e nunca havia recebido uma programação sobre o Brasil. Foi uma noite promovida para divulgação do país e seus roteiros turísticos e para mostrar que, além de Rio de Janeiro e outros destinos já conhecidos, existe também o Brasil vitivinícola.
Sobre o Wines of Brasil Atualmente, 25 vinícolas participam do projeto, cujo objetivo é promover a imagem dos vinhos do Brasil no mercado externo. Nos últimos anos, cerca de 70% das empresas que aderem ao Wines of Brasil conseguem manter continuidade de suas exportações, devido à todo o suporte e programas de capacitação oferecidos pelo projeto, entre outras ações. Mais informações podem ser obtidas nos sites www.winesofbrasil.com e www.ibravin.org.br.
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Restaurantes do chef Alex Atala recebem capacitação sobre vinhos brasileiros......

Cerca de 25 profissionais que realizam o serviço do vinho em três restaurantes do renomado chef Alex Atala receberão na próxima segunda (9) e terça-feira (10) o treinamento do Programa Qualidade na Taça (www.qualidadenataca.com.br), uma das ações do Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros. O objetivo é incentivar a melhoria do serviço do vinho em bares e restaurantes no País e aumentar a competitividade entre as marcas brasileiras.
Durante as aulas, no restaurante Dalva e Dito, na capital paulista, os alunos – garçons e sommeliers – aprenderão sobre a produção nacional, degustarão vinhos e espumantes elaborados em diferentes regiões produtoras brasileiras e receberão dicas de harmonização com comidas, armazenamento de produtos na adega e elaboração da carta de vinhos. Além do Dalva e Dito, o workshop terá participação de profissionais dos restaurantes D.O.M. e Riviera.
Desde 2014, mais de 700 estabelecimentos de 16 cidades brasileiras de 14 estados, já participaram das aulas. A meta é capacitar 3 mil profissionais, de mil bares e restaurantes, até agosto deste ano.
O Qualidade na Taça é desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com o Sebrae e apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
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"O espumante e o brasileiro nasceram um para o outro"......

O enólogo argentino radicado no Brasil Adolfo Lona destacou as ótimas condições para a elaboração e consumo da bebida no primeiro caso de sucesso apresentado no encerramento da Envase Brasil
A apresentação de quatro casos de sucesso e o mercado cada vez maior do espumante brasileiro foram destaques no encerramento da Envase Brasil, na tarde e início da noite de ontem (29), em Bento Gonçalves (RS). Temas como logística de distribuição e o cenário econômico que aponta retração no consumo das famílias também foram mostrados para contextualizar as perspectivas futuras do mercado de bebidas.
Com apoio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o tema Falando de vinho espumante, dentro do programa Envase Experience, foi introduzido pelo presidente da feira, Vicente Puerta, que enfatizou a parceria entre a feira e o setor desde o início, nos anos 1990. "Quando iniciamos a realidade era outra e hoje podemos acompanhar esta evolução do vinho brasileiro e apontar para um caminho ainda mais promissor, com tecnologia e qualificação cada vez maior dos produtos", disse.
Adolfo Lona, sócio e enólogo da Vinhos e Espumantes Adolfo Lona, fez um resgate histórico da elaboração de espumantes no Brasil. Argentino, radicado no Brasil há 43 anos, ele destacou as excelentes condições do terroir das principais regiões produtoras brasileiras e a consequente adaptação de variedades emblemáticas na elaboração da bebida: Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico e Merlot. "O brasileiro se identifica com o espumante por ser uma bebida alegre e descontraída. Nasceram um para o outro", enalteceu. Lona mostrou alguns dados estatísticos que apontam o crescimento de cerca de 10% ao ano, em média, na venda da bebida. "O brasileiro confia na qualidade do espumante nacional e o futuro é brilhante se continuarmos a elaborar ótimos produtos".
O empresário Valter José Pötter apresentou o case da Guatambu Estância do Vinho, localizada em Dom Pedrito, na região da Campanha Gaúcha. Pötter destacou que, no início do projeto, há cerca de uma década, o foco principal eram os vinhos tintos, que encontram ótima condição de solo e clima na Campanha, mas que a elaboração de espumantes com cortes (assemblages) diferentes, ótima qualidade da matéria-prima e cuidados na vinificação, formaram as condições ideais para a produção de espumantes. "Hoje, os espumantes representam mais de 50% das nossas vendas", ilustrou. O empresário citou ainda outros atrativos como o enoturismo e a preocupação com a sustentabilidade por meio do uso de energia solar.
Daniel Dalla Vale, diretor técnico de Enologia do Grupo Famiglia Valduga, fez uma apresentação mais técnica sobre a elaboração da bebida e finalizou com dados que mostraram a evolução da produção no grupo. Atualmente, 65% da produção do grupo é voltada para os espumantes. "É o que chamamos de consagração do terroir brasileiro. Vimos no espumante a possibilidade de termos um mercado melhor, com maiores volumes e maior valor agregado", destacou.
Philippe Mevel, diretor de produção da Chandon do Brasil, apontou a marca como o principal ativo da empresa que fincou pé no País há 40 anos, no município de Garibaldi, na Serra Gaúcha. Com produção voltada apenas à bebida desde 1998, Mevel deu ênfase à parceria com os viticultores que fornecem grande parte da matéria-prima como um dos trunfos para o obtenção de ótimos produtos. "Tudo começa no vinhedo. Se não tivermos uvas de qualidade as coisas não acontecem lá na frente", disse. Para isso, segundo ele, a empresa auxilia com financiamento de mudas e acompanhamento técnico, além de remuneração justa pela uva recebida.
O diretor de relacionamento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), Rogério Oliva, mostrou as oportunidades de negócios no canal indireto. Entre as vantagens apresentadas, Oliva citou a capilaridade, por ter representatividade em 27 estados. De acordo com o dirigente, são mais de 1 milhão de pontos de venda atendidos no País por meio de distribuidores e atacadistas.
No encerramento, Daniel Asp Souza, industry leader da Nielsen Brasil, apresentou as tendências do mercado de bebidas e as tendências do consumidor brasileiro. Ele apresentou dados que mostram a retração de 4% no consumo das famílias e o surgimento de um novo comportamento do consumidor no ponto de venda. "O bolso apertado pesa na tomada de decisão. Observamos que as pessoas têm ido menos ao supermercado o que mostra a relevância de novos tamanhos de embalagens, com maior custo-benefício, por exemplo", enfatizou. Souza mostrou, ainda, que 60% dos consumidores de vinhos têm reduzido o consumo em bares e restaurantes e que a categoria de sucos integrais cresce exponencialmente com outro índice apresentado: 57% da população está tentando emagrecer. "Estamos registrando uma queda acentuada na venda de refrigerantes, de cerca de 7% ao ano, e aumento significativo de produtos que tem apelo saudável, como o suco de uva", exemplificou.
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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dia Nacional do Vinho é comemorado com programação especial em São Roque.....

Serão duas semanas de atividades que unirá as diversas atrações turísticas e gastronômicas da cidade conhecida como “Terra do Vinho”
De 20 de maio a 5 de junho de 2016, a cidade de São Roque é uma das anfritriãs do Dia Nacional do Vinho, uma ação que tem o objetivo de fomentar ainda mais a cultura vinhateira no Brasil. Na cidade, o evento é realizado pela Associação do Roteiro do Vinho de São Roque, pelo Sindusvinho (Sindicato da Indústria do Vinho de São Roque) em parceria com o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho).
O Dia do Nacional do Vinho é comemorado no primeiro domingo de junho (5), mas a cidade preparou uma intensa programação com o mote duas semanas para celebrar o mundo do vinho, para alcançar mais turistas, aproveitando ainda o feriado prolongado (Corpus Christi), quando o movimento nas vinícolas é ainda mais intenso.
São Roque recepcionará os turistas em todos os estabelecimentos participantes com atividades comemorativas, que variam desde atrações como conhecer os parreirais e a produção de vinho, gastronomia portuguesa e italiana, cosméticos a base de vinho e descontos especiais em produtos da região.
“O Dia do Vinho é uma data especial para que os turistas conheçam ainda mais a cultura vinhateira, tão arraigada na cidade, o público cada vez mais se apaixona por esse assunto. É um bom momento para dividirmos experiências do encantador mundo do vinho”, destaca do presidente do Roteiro do Vinho Tulio Patto.
Roteiro do Vinho: vinícolas, restaurantes, lazer e hospitalidade
Ideal para quem aprecia além de maravilhosos sabores, memoráveis momentos, as atrações estarão reunidas em estabelecimentos ao longo do conhecido Roteiro do Vinho, que conta com diversas atividades de lazer para a família e grupos de amigos, desde pesqueiros até a visita a fazenda e ranchos, o passeio turístico se destaca principalmente com a hospitalidade dos moradores e comerciantes da cidade de São Roque, que aguardam ansiosamente a época do ano para receber os turistas, que entre as visitas nas diversas vinícolas para degustação direto dos parreirais e as infinidades do comércio na região, são presenteados com diversos brindes e lembrancinhas da parada no local.
A cidade se destaca nacionalmente pela produção de vinho desde os seus primeiros povoados, até quando recebeu a imigração italiana e portuguesa, onde foram instalados diversos vinhedos e adegas em seu entorno, ganhou notoriedade e se tornou uma das estâncias turísticas mais procuradas do País pelos seus vinhos paulistas.
O Roteiro do Vinho é um dos melhores atrativos turísticos do País, pois além de opções para agradar todos os visitantes, em seus arredores em meio a Mata Atlântica, acolhedores locais para se hospedar e aproveitar todos os dias do passeio com uma encantadora paisagem para apreciação. Vale a visita!
Confira todas das atrações e programação completa no site oficial: www.diadovinho.com.br e também na página do Facebook. https://www.facebook.com/diadovinho/
Sobre São Roque:
Fundada em 1657 pelo capitão português Pedro Vaz de Barros, que era devoto do santo e por isso escolheu essa denominação, é o destino certo para quem busca contato com a natureza e os melhores sabores típicos do interior, além de sediar o Roteiro do Vinho que é uma das épocas do ano em que a Estância Turística recebe mais visitas, a região ostenta restaurantes para todos os gostos, muitas pousadas aconchegantes e diversas vinícolas que mantém o ponto de mais destaque na região que é o vinho.

Aurora lança campanha com arte feita de vinho.....

As peças da nova campanha da Marcus James, da Vinícola Aurora – criada pela Paim Comunicação – têm desenhos feitos com o vinho tinto da marca pelo artista plástico Moisés Lessa Bettim. Elas reproduzem o conceito “Menos regras, mais Marcus James” e é um convite para os consumidores quebrarem regras.
Divulgação
A ideia é mostrar que não é preciso ser enólogo para apreciar um bom vinho e que a vida pode ser mais leve e descontraída quando se deixa de lado alguns rituais. As peças ainda revelam a variedade de vinhos da marca, elaborados com diferentes varietais.
Vinícola tem dois espumantes no TOP 100 do mundo em 2016
Pelo terceiro ano consecutivo, a Aurora tem dois de seus rótulos no ranking da Associação Mundial dos Jornalistas e Escritores de Vinho (WAWWJ). A eleição dos 100 melhores vinhos do mundo é baseada no desempenho apresentado em concursos internacionais durante o ano passado. A Aurora aparece com dois dos quatro vinhos brasileiros nessa seleção. Este ano, os vinhos da Aurora no TOP 100 do mundo são os espumantes Aurora Chardonnay Brut e o Aurora Moscatel Branco.
Divulgação
De acordo com as informações divulgadas no site da WAWWJ, a entidade apurou os resultados de mais de 400 concursos e um total de 680.930 amostras que deles participaram. A Vinícola Aurora é a mais premiada do Brasil nos concursos internacionais, com 519 medalhas conquistadas até hoje.

EMPREENDEDORA FATURA R$ 200 MIL AO MÊS COM VINHOS E ALIMENTOS ORGÂNICOS....

Um espaço aconchegante, que serve pratos sazonais e vinhos desenvolvidos pelo próprio estabelecimento. Essa é a proposta apresentada pela Enoteca Saint Vinsaint, criada pela nutricionista e chef de cozinha Lis Cereja, 32 anos. O projeto foi criado em 2006 a partir do desejo da empreendedora de ter um lugar onde pudesse saborear os tipos de vinho e comida que gosta. “A ideia era fazer um tipo de lugar que ainda não existia”, afirma.
Para criar uma importadora com um bar de vinhos e algumas poucas opções de comida, Lis começou a pesquisar sobre importação. “Ao longo do tempo, o projeto foi evoluindo e tomando corpo. Quando vi, a ideia se transformou em um restaurante”, conta. De qualquer forma, a essência do empreendimento sempre se manteve: oferecer vinhos e alimentos naturais e orgânicos.
A Enoteca Saint Vinsaint abriu as portas em 2008, mas as conquistas foram acontecendo lentamente. “Acho que, só esse ano, consegui atingir 95% do que eu realmente queria fazer quando abri a casa”, diz Lis, que só neste ano conseguiu que todos os insumos usados fossem orgânicos e artesanais. “Eu sou responsável pela produção de todos os legumes, as verduras e as ervas usadas na casa. Quando trabalhamos com esse cenário, é irreal pensar em colocar o cardápio na frente dos produtos da safra”, explica Lis.
É a partir dos produtos que tem em mão que ela começa a desenvolver os pratos que serão servidos. De acordo com Lis, os itens fixos não representam nem 50% do cardápio. “A maioria dos pratos que servimos são os 'do dia', que fazemos de acordo com os ingredientes que chegam e com as coisas que temos em casa”, afirma. Além disso, a Enoteca oferece um menu degustação, feito com base nas preferências dos clientes.
Lis Cereja (Foto: Divulgação)Lis Cereja com o seu marido, Ramatis Russo (Foto: Divulgação) Os vinhos - como diz o próprio nome do estabelecimento - são presença garantida na Enoteca Saint Vinsaint, mas são encontrados com uma cara diferente. Lis dá preferência a vinhos naturais, biodinâmicos e orgânicos. Além das produções próprias, a empreendedora oferece mais de 250 rótulos de outras marcas - com destaque para as nacionais. É possível experimentar as diferentes versões da bebida durante a refeição ou levar as garrafas para casa. Além da loja, os rótulos são vendidos também no e-commerce.
Atualmente, Lis, que fundou a empresa sozinha, conta com a ajuda de seu marido, Ramatis Russo, para cuidar de seu negócio. “É claro que eu tive um respaldo familiar. De certa forma, minha grande sócia continua sendo minha família. Se não fossem eles, eu, com certeza, não estaria com as portas abertas até hoje”, afirma a empreendedora.
O investimento inicial feito na Enoteca foi de R$ 600 mil e a chef demorou seis anos para recuperar o que foi gasto. “Só nos últimos dois anos que consegui ter um respiro e emplacar o restaurante com mais tranquilidade”, conta Lis.
Com a ajuda de oito funcionários, o empreendimento fatura de R$ 200 mil a R$ 250 mil mensalmente com o restaurante e a venda de vinhos. Por dia, a Enoteca Saint Vinsaint recebe cerca de 30 pessoas por dia, o que equivale à capacidade de lugares no espaço.
Lis está satisfeita com a Enoteca e não espera crescer em tamanho, mas está investindo em uma reforma para mudar a estrutura do espaço. Além de melhorar a infraestrutura, o excedente do faturamento está sendo usado para contratar funcionários e comprar produtos de melhor qualidade. “Eu já alcancei o limite de pessoas que consigo atender com cuidado. Se crescermos mais, o atendimento e a proximidade que temos com os clientes vão mudar. E isso eu não quero”, diz.

Corticeira Amorim desenvolveu tecnologia que analisa rolhas à unidade numa escala industrial....

Grupo está a testar tecnologia desde o início do ano e a fazer certificação com duas entidades internacionais ligadas ao vinho.
O velho ditado popular que fala da possibilidade de encontrar a agulha num palheiro como expoente máximo de uma tarefa muito difícil para a sua concretização pode ficar comprometido com uma nova imagem: encontrar uma gota de água num volume de 800 piscinas olímpicas. É essa imagem que o grupo Amorim utiliza para explicar o grau de precisão que conseguiu imprimir nas análises químicas que utiliza para fazer o controlo de qualidade nas suas rolhas de cortiça. Antes, o controlo de qualidade era feito por “amostras estatisticamente relevantes”. Com uma nova tecnologia desenvolvida pelo grupo, o NDTech, pode ser feito à unidade.
Trata-se de um investimento de cerca de dez milhões de euros, aplicado nos últimos cinco anos com o objectivo de fazer um controlo sensorial “irrepreensível” da rolha de cortiça natural. E que culminou no desenvolvimento de uma tecnologia que vai seguir para patente industrial.
Em termos de análise, a corticeira continua a falar, ainda e sempre, de cartografia gasosa, um complexa análise química que procura vestígios de TCA (o elemento químico que deixa o conhecido “sabor a rolha” nos vinhos) e que demora uma média de 14 minutos. O controlo de qualidade era feito de forma aleatória em lotes de rolhas produzidas e o grupo fazia uma média de 16 mil análises mensais. O mercado confiava nos processos da corticeira, já que em cinco anos “as vendas de rolhas passaram de três mil milhões para um número recorde de 4,2 mil milhões em 2015”, como sublinha o presidente da empresa, Antonio Rios de Amorim, no comunicado onde dá conta desta nova tecnologia.
A corticeira Amorim tem agora uma ferramenta que lhe permite dar ainda mais garantias aos seus clientes de que entrega rolhas sem qualquer vestígio de TCA – já que a escala industrial do NDTech lhe permite retirar automaticamente da linha de produção qualquer rolha de cortiça que apresente mais de 0,5 nanogramas por litro (partes por trilião) de TCA. A tal gota de água em 800 piscinas olímpicas, como sugere o comunicado. E ganhou um novo argumento para utilizar com os produtores e engarrafadores de vinhos premium. E, como refere Rios de Amorim, dar uma “maior percepção generalizada das vantagens técnicas e de sustentabilidade da rolha de cortiça, assim como da capacidade que esta tem de aportar valor ao vinho”.
A tecnologia está a ser certificada por duas entidades de investigação associada à indústria do vinho - a Geisenheim University, na Alemanha, e o Australian Wine Research Institute – e refere a empresa que este facto é “ainda mais relevante” por se tratar da única tecnologia de controlo individual de qualidade do TCA que está a ser alvo de validação científica por parte de ambas as organizações. Entretanto, a corticeira já teve das mais importantes validações – a comercial, uma vez que já há uma boa receptividade por parte dos produtores de vinho e por “algumas das marcas de vinho mais importantes do mundo, incluindo as principais marcas nacionais”, refere o comunicado. Ao PÚBLICO, fonte da empresa explicitou que, para além de Portugal, já há produtores em Espanha, França, Itália, Alemanha, Áustria e Estados Unidos a utilizar rolhas que foram controladas através desta tecnologia.

QUINTA DA ALAMEDA APRESENTA TRÊS NOVOS VINHOS....

A Quinta da Alameda situa-se numa das mais belas regiões vitivinícolas de Portugal, o Dão. Situada na Vila de Santar, desde 1985 que produz vinhos de qualidade, mas em 2012 foi comprada pelo empresário Luis Abrantes e pelo enólogo Carlos Lucas, repensada e replantada para produzir grandes vinhos do Dão.
Após a notoriedade alcançada com o primeiro vinho lançado, o Quinta da Alameda Reserva Especial tinto que foi distinguido com o Prémio Excelência pela Revista de Vinhos na gala Os Melhores do Ano 2015, a Quinta da Alameda lança agora três novos vinhos: o Quinta da Alameda Reserva branco 2015, o Quinta da Alameda Jaen 2013 e o Torreão da Alameda Reserva Tinto 2014.
O Quinta da Alameda Reserva branco 2015, surge numa edição limitada de 700 garrafas com o P.V.P. de 25,75 €. Já o Quinta da Alameda Jaen 2013 é um vinho monovarietal 100% Jaen com o P.V.P. de 18,95 € e por fim o Torreão da Alameda Reserva Tinto 2014, um vinho inspirado no torreão existente na propriedade e que tem uma vista magnífica que permite ver a Serra da Estrela e o rio Dão. Este último surge no mercado com o P.V.P. de 12,80 €.
O Enólogo Carlos Lucas caracteriza os vinhos da Quinta da Alameda como um vinho de boutique, que expressam o esplendor da região.
A Quinta da Alameda é um vinho distribuído pela Garcias Wine & Spirits.
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LICOR BEIRÃO DESAFIA A CRIATIVIDADE DOS PORTUGUESES.....

Quem não se lembra do eterno slogan “O que é que se bebe aqui?”? Ou do orelhudo “Licor Beirão, o licor de Portugal”? E do “Licor Beirão é sempre à patrão“?
O Licor Beirão é há décadas uma das marcas mais reconhecidas dos portugueses graças ao trabalho pioneiro de José Carranca Redondo, que nos anos 40 do século passado criou a marca Licor Beirão e a começou a publicitar de forma ousada para a época. Falecido em 2005, José Carranca Redondo teria completado 100 anos no passado dia 29 de abril, e foi esta a ocasião escolhida pelo Licor Beirão para lhe prestar homenagem com o lançamento de um concurso de criatividade. O espaço escolhido para fazer o anúncio foi o Restaurante Pharmacia, em Lisboa, onde estiveram ainda em exposição alguns objetos relacionados com a história do Licor Beirão.
O Prémio Carranca Redondo é um concurso que procura pessoas criativas, dos 18 aos 100 anos e que criem projetos que possam personificar o espírito ousado de um dos pais da publicidade em Portugal.
O concurso apresenta-se dividido em três categorias: Criatividade Comercial (marketing e vendas), Criatividade Publicitária e Criatividade Relacional (relações públicas e marketing relacional). Estas foram áreas em que Carranca Redondo se destacou e que ajudaram a impulsionar o crescimento do Licor Beirão.
Como funciona o Prémio Carranca Redondo?
O Licor Beirão criou um website propositadamente para o concurso. As candidaturas só poderão ser feitas através de visita a www.premiocarrancaredondo.com até dia 29 de julho. Os projetos podem ser feitos individualmente ou em dupla, mas terão de ser feitos a título privado pois não são admitidas empresas a concurso. Das candidaturas iniciais serão escolhidos pelo painel de júris 15 projetos. Esta shortlist será depois votada para se encontrar os três vencedores de cada categoria.
O Licor Beirão desafia assim todos os concorrentes a mostrarem o “Carranca Redondo que há em si” e a ajudarem o Licor Beirão a ser cada vez mais o Licor de Portugal, sem briefings e sem restrições, a empresa procura saber o muito que cada concorrente consegue fazer com o pouco que tem à sua disposição.
Os prémios serão atribuídos no final do ano e consistem em três prémios monetários no valor de 5.000€ e de um grande prémio de 10.000€ para a pessoa mais criativa a concurso.
Será também por essa altura lançado o Beirão D’Honra.

TERMINA “A PRIMEIRA VOLTA A PORTUGAL DE COPO NA MÃO”......

A jornalista e crítica de vinhos, Maria Helena Duarte, completa hoje a “primeira volta a Portugal de copo na mão.” Esta viagem audaciosa percorreu mais de 4000 kms e passou por todas as Regiões Demarcadas produtoras de vinho de Portugal continental.
A Viagem que se iniciou a 17 de abril na região da Península de Setúbal, seguiu depois para a emergente região do Algarve de onde seguiu para o Alentejo subindo o país a partir daí voltando a descer até terminar hoje na região de Lisboa. Este roteiro é o realizar de um sonho para a jornalista, que para além de provar os vinhos de cada região explorou também a gastronomia, o património, assim como o potencial turístico de cada região. Visitou as casas vitivinícolas ícones de cada região assim com pequenos produtores. Nesta primeira aventura ficaram de fora a Madeira e o arquipélago dos Açores, mas está previsto para breve uma visita.
Maria Helena Duarte é jornalista, crítica de vinhos e diretora da revista Paixão pelo Vinho, que este ano comemora o 10º aniversário. A vigem pôde ser acompanhada através das redes sociais.

WINE FEST 2016 RECEBEU MAIS DE 500 APRECIADORES DE VINHO......

O Salão Nobre do Hotel Ritz Four Seasons recebeu no passado sábado mais um Wine Fest organizado pelo Wine Club Portugal.
Este evento vínico contou com a presença de trinta produtores portugueses e recebeu mais de quinhentos entusiastas do mundo do vinho, jornalistas, críticos especializados e bloggers que se juntaram para provar os vinhos num ambiente descontraído e glamouroso.
Para além da possibilidade de provar os vinhos de produtores de quase todos os pontos do país, o Wine Fest organizou três provas especiais. “Colares: Passado e Presente” onde deu a oportunidade aos participantes de provar vinhos desta região tão particular, desde os anos 30 até aos dias de hoje. “Castelão: A tradição da Península de Setúbal” foi outra das provas, desta feita uma prova vertical que viajou pela casta Castelão produzida na Península de Setúbal e por fim “O Vinho da Madeira e a Tinta Negra”, uma prova promovida pela Barbeito, foi um momento único para saber mais sobre este vinho generoso e provar raridades como a colheita de 1942.
Luís Gradíssimo, fundador da Wine Club Portugal, afirmou que o Wine Fest 2016 Lisboa não poderia ter corrido melhor, não só pela qualidade dos vinhos em prova, mas também pela afluência de pessoas que mantiveram o espaço sempre cheio.

Receita faz leilão de perfumes, bicicletas, vinhos e guitarras.....

Mercadorias foram apreendidas no aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo
A Receita Federal vai leiloar em 10 de maio mercadorias apreendidas no aeroporto de Guarulhos. Este é o primeiro leilão eletrônico da Receita para pessoas físicas, depois de 10 anos de leilões no aeroporto destinados apenas a pessoas jurídicas.
A maioria dos lotes preparados pela Receita é composta por bicicletas, vinhos, perfumes, bolsas, carteiras, camisetas, relógios, guitarras e smartphones, de diversas marcas famosas. Há também itens como mesa de jantar, adega climatizada e máquinas de café expresso. Para quem gosta de música, há guitarras, clarinetes, acordeões, teclados, saxofone e até uma mesa para DJ e discos de vinil. Os fãs de esportes podem encontrar prancha inflável para stand up paddle, tacos de golfe, paraglider e prancha de surf.
Para ver os bens que serão leiloados, os interessados poderão comparecer no Depósito GRU/Airport, no aeroporto de Guarulhos, nos dias 5 e 6 de maio, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h30, e no dia 7 de maio, das 10h às 18h. O endereço é Rodovia Hélio Smidt, s/nº, Terminal de Cargas, setor B, armazém Teca 2 (antigo Transbrasil).

Conheça os depósitos que ainda pagam juros acima de 3%.....

Os depósitos do “tudo ou nada” podem ser uma alternativa interessante num momento em as aplicações tradicionais se ficam pelo “muito pouco”.
Num momento em que os depósitos a prazo tradicionais pagam virtualmente zero, correr o risco de não ganhar nada pode compensar. Alvos de críticas durante vários anos, os depósitos indexados podem ser agora uma alternativa interessante, pela possibilidade de ganhos acima da média do mercado.
Recorde-se que actualmente a taxa de juro média dos depósitos tradicionais fica pelos 0,4%, o que não chega a 0,3% em termos líquidos. Em contrapartida, embora corra o risco de ganhar ainda menos nos depósitos indexados, tem sempre a possibilidade de conseguir taxas de juro brutas que ainda ultrapassam os 3%.
No Santander Totta encontra o “Depósito Multi Cabaz USD”, uma aplicação a três anos, indexada a um cabaz de cinco acções, que faz variar a taxa de juro bruta entre um mínimo de 0,5% e um máximo de 3,5%. Também o Banco Invest oferece uma aplicação onde a taxa de juro pode chegar aos 3,2%. O depósito “Invest Euro Jun-16” tem uma maturidade a 18 meses e paga no mínimo 0,2%. Ambos têm um senão, que é aliás transversal a quase toda a oferta de depósitos indexados: não permitem a mobilização antecipada do capital.
Um senão que será tanto maior quanto mais alargada for a maturidade do produto. Por exemplo, a CGD e o BCP oferecem vários depósitos a três e cinco anos, onde não é permitida a mobilização antecipada e que, no limite, podem pagar 0%.
Na prática, isto significa que num cenário de inversão de taxas de juro a médio-prazo, o aforrador não poderá procurar aplicações que ofereçam taxas mais atractivas.
No Banco Best, no Privado Atlântico, na CGD e no BCP encontra ainda algumas aplicações cuja taxa de juro bruta pode ultrapassar os 2%. Em média, os 27 depósitos indexados disponibilizados pelos bancos no segundo trimestre, oferecem uma taxa máxima de 1,4%, enquanto a mínima se fica pelos 0,1%. A oferta destes depósitos pode ser consultada no Portal do Cliente Bancário.
Os depósitos indexados e dual têm ganho tracção nos últimos anos, quer na oferta dos bancos quer no que toca às preferências dos aforradores. Só em 2014, os portugueses aplicaram mais de sete mil milhões de euros nestes depósitos.
Um crescimento de 80% face ao ano anterior e quase quatro vezes mais em relação a 2012. E se historicamente estes produtos tendiam a render zero ou perto de zero, em 2014, a taxa de juro média dos depósitos vencidos nesse ano chegou aos 3,8%. Ou seja, renderam o dobro face à remuneração que os bancos ofereciam no início desse ano para os depósitos a prazo simples, em torno de 1,9%.

Estes são os melhores vinhos verdes de 2015.....

Eleição dos melhores vinhos verdes é uma iniciativa anual da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes
Quatro vinhos da casta alvarinho da Sub-região de Monção e Melgaço estão entre os melhores verdes da colheita de 2015, fazendo parte ainda desta lista um vinho avesso e outro de três castas, ambos do vale do Ave.
A eleição dos melhores vinhos verdes é uma iniciativa anual da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e os vencedores deste ano, escolhidos entre mais de 200 concorrentes, foram conhecidos sexta-feira, num jantar-gala realizado no Porto.
Os vencedores são os vinhos Quintas das Alvaianas Alvarinho Colheita Seleccionada, Quinta das Pereirinhas Alvarinho Superior, Reguengo de Melgaço Alvarinho, Terras de Monção Alvarinho, QG Avesso Colheita Seleccionada e Quinta de Gomariz Grande Escolha, sendo este feito com alvarinho, loureiro e trajadura.
O concurso distinguiu ainda 12 vinhos com o prémio ouro, contando-se entre estes um rosado, um tinto, um espumante e uma aguardente. Foram atribuídos prémios prata a 13 vinhos.
A CVRVV promove este concurso há mais de 25 anos, "com o objectivo de destacar as melhores colheitas do ano e eleger os vinhos que representam a Região nas acções desenvolvidas nos mercados externos."
Na edição deste ano, o Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, destacou a importância da Região e das exportações de vinho verde para a economia nacional e o embaixador japonês em Portugal, Hiroshi Azuma, marcou presença, como sinal de reforço da relação Região com aquele mercado.
O Japão passou a ser um "mercado preferencial" para o Vinho Verde, representando mais de meio milhão de euros nas exportações e um crescimento de 1.000% na última década, de acordo com a Comissão.
No ano passado, de acordo com CVRVV, a região exportou 45% da sua produção para 114 mercados e facturou 54 milhões de euros, mais 10% face ao ano anterior.
O presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, afirmou ainda que 2015 foi "um excelente ano de produção em qualidade e em quantidade, o que auspicia um 2016 promissor".
Salientou também o aumento das vendas em Portugal como "um claro sinal de consistência e de qualidade do vinho verde, que ocupa já o segundo lugar entre as Regiões Vinícolas".
Manuel Pinheiro acrescentou que "a CVRVV manterá o forte apoio à viticultura e à procura de maior geração de valor, destacando os vinhos e o enoturismo de uma região única no Mundo"

Prefeitura no RS abre licitação para comprar 30 mil garrafas de vinho....

Prefeitura de São Francisco de Assis poderia gastar quase R$ 1,5 milhão com a compra. Licitação foi aberta para investigar o caso.
Uma prefeitura do interior do Rio Grande do Sul abriu licitação para comprar mais de 30 mil garrafas de espumante, com teor alcoólico de 10% a 12%. Dava para entregar uma garrafa para cada morador do município e ainda ia sobrar. Entre os mais de 200 itens listados no edital, chamam a atenção 2,7 mil caixas de espumantes, cada uma com 12 garrafas. O documento ainda diz que o vinho deve ser de uvas específicas e envelhecidos 12 meses em barricas de carvalho.
O valor da compra poderia chegar a quase R$ 1,5 milhão.

Tinto do Douro eleito melhor vinho do ano .....

O tinto Quinta do Portal Grande Reserva, da Região Demarcada do Douro, foi considerado o melhor vinho do ano, durante a Gala dos Concurso Vinhos de Portugal 2016, realizada no Buçaco, em plena Bairrada.
O vinho produzido pela Sociedade Quinta do Portal, relativo à colheita de 2011, foi eleito o melhor do país por um Grande Júri de especialistas de renome internacional, onde se destacam as britânicas Jancis Robson e Julia Harding, os americanos Joshua Greene e Evan Goldstein, o brasileiro Dirceu Junior e a alemã Caro Maurer.
Além do prémio absoluto atribuído ao Quinta do Portal Grande Reserva, o concurso distribuiu prémios por categorias que contemplaram dois vinhos oriundos do Douro, um da Região do Vinho Verde e outro da Região da Bairrada.
O Messias Clássico Garrafeira, colheita da Bairrada de 2010, recebeu o galardão de Melhor Tinto Varietal; o Melhor Branco Varietal foi atribuído ao vinho verde Quinta de Linhares Azal, de 2015; o premio de Melhor Vinho Branco de Lote foi para o Vallegre Doc Douro Reserva Branco, de 2014; enquanto o Quinta do Portal Grande Reserva conquistou também o galardão de Melhor Vinho Tinto de Lote.
Na categoria de vinhos licoroso, o Vinho do Porto Tawny de 1967 da Messias foi eleito "Melhor Vinho licoroso com data" e o Vinho do Porto Tawny 40 anos Kokpe, da Sogevinus, foi classificado como "Melhor Vinho Licoroso com Idade".
O Douro conquistou 14 das 24 medalhas de Grande Ouro nos vinhos tranquilos e quatro Grandes Ouros na categoria dos Licorosos. Foram também premiadas com Grande Ouros nos vinhos tranquilos as regiões vitivinícolas do Alentejo, Bairrada, Dão, Lisboa, Península de Setúbal, Tejo e Vinho Verde.
"A qualidade deste ano foi muito boa", resume Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, organização interprofissional do setor vitivinícola, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, que desde 2013 assegura a realização do Concurso Vinhos de Portugal e que tem como missão "promover a imagem de Portugal, enquanto produtor de vinhos por excelência valorizando a marca "Wines of Portugal".
Segundo este responsável, a edição deste ano contou com 1.350 vinhos a concurso de todas as regiões do país, "o que tornou ainda mais aliciante" o trabalho do júri internacional, recrutado entre críticos internacionais que são profundos conhecedores da realidade nacional.
"Os vinhos portugueses têm cada vez maior prestígio internacional e esse facto tem vindo também a refletir-se nas vendas. Entre 2014 e 2015 as vendas para o estrangeiro aumentaram de 725 milhões de euros para 736 milhões de euros, apesar da quebra acentuada no mercado angolano, que foi muito afetado pela crise", resume Jorge Monteiro.
Leia mais: Tinto do Douro eleito melhor vinho do ano http://www.jn.pt/economia/interior/tinto-do-douro-eleito-melhor-vinho-do-ano-5174007.html#ixzz48orZGRaL Follow us: jornalnoticias on Facebook

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Vinho pode melhorar desempenho em atividades físicas, diz pesquisa.....

O vinho é uma bebida que traz muitos benefícios para a saúde, entre eles, o combate a doenças cardiovasculares e redução dos riscos de desenvolver diabetes tipo 2. Além disso, os vinhos são ótimos acompanhamentos para jantares ou, até mesmo, para relaxar em casa. Uma recente pesquisa descobriu que o vinho tinto também pode melhorar seu desempenho na prática de exercícios.
Leia também:
Pesquisa indica que paixão por vinhos tem aumentado entre os jovens
Consumo de vinho ajuda na perda de peso, dizem pesquisas
O estudo foi realizado na Universidade de Alberta, no Canadá, e descobriu que uma das propriedades do vinho, o resveratrol, é semelhante às substâncias que recebemos durantes atividades físicas. Essa substância também pode ser achada em pequenas quantidades em manteiga de amendoim, chocolate amargo e, obviamente, em uvas vermelhas.
De acordo com o líder da pesquisa, a quantidade de resveratrol em uma taça de vinho ajuda a melhorar o desempenho físico, a função cardíaca e em garantir força muscular equivalente à uma hora de atividades de academia. Segundo ele, a descoberta, pode ser útil para pessoas incapazes de praticar exercícios ou precisam de uma dose extra de incentivo.
Porém, os pesquisadores alertam que a descoberta não deve ser encarada como uma permissão para o consumo exagerado da bebida e que o vinho não é capaz de substituir a prática de exercícios. Ou seja, o consumo deve ser moderado.

Cuiabá sedia workshop “Programa Qualidade na Taça” do Ibravin.......

A cidade de Cuiabá (MT) sediou nos dias 07 de março e 04 de abril, o workshop “Qualidade na Taça”, um programa realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) em parceria com o Sebrae, que tem como proposta capacitar profissionais e proprietários de bares e restaurantes a oferecer um serviço qualificado de harmonização de vinhos.
Além do curso, o estabelecimento participante também recebe a visita de um consultor que oferece orientação na hora da compra, venda e montagem da carta de vinhos para melhorar o serviço do local e impulsionar as vendas do produto.
Dentre 62 países, o Brasil é o 13º no ranking dos melhores produtores de vinho do mundo. O consumo da bebida entre os brasileiros vem crescendo e a produção de vinho para consumo interno tem crescido na mesma proporção, segundo o Sebrae. Veja na reportagem produzida pela TV Record.

Maior crítico de vinhos agora toma cerveja. Motivo: o preço.....

Os preços cada vez mais astronômicos de certos vinhos estão afastando as gerações mais jovens e beneficiando o consumo de outras bebidas como cervejas artesanais e destilados. “Eu gosto de degustar essas cervejas porque elas são muito boas e bem feitas e você consegue comprar quatro bebidas excepcionais por US$ 20, o que ainda é um valor de bom custo-benefício quando se trata de vinho”, afirma Robert Parker, possivelmente o nome mais conhecido quando se trata de crítica da bebida.
O crítico norte-americano lamentou a atual política de preços de vinhos franceses, principalmente, em entrevista dada ao site da revista inglesa The Drinks Business, em que comenta suas quase quatro décadas de carreira. “Este é um problema legítimo e uma preocupação. E lembro quando meus amigos e eu tínhamos uma confraria e compramos um Lafite-Rothschild por US$ 25. Aquilo, para nós, era uma quantidade absurda de dinheiro. Mas hoje, até para vinhos não-safrados de Lafite-Rothschild, gastaríamos US$ 300”, afirmou na entrevista.
Para ele, o sistema de preços em Bordeaux é o mais problemático, uma vez que os châteax são poderosas indústrias com alta escala de produção e altas margem de lucro. “Na Borgonha é diferente, são apenas 200 caixas por produtor, eles não tem muito vinho.”
Parker disse ainda que vê restaurantes como parte do problema, por cobrarem caro e fazerem com que o vinho pareça ser uma bebida elitista. “E ele não deve ser. O vinho é algo para ser consumido, não para ser admirado ou guardado em adegas que parecem museus”, disse.
O crítico afirmou que tem consciência que quando dá notas altas inflaciona os preços dos vinhos. “Eu sou parte do problema. Mas espero que ao elogiar os melhores vinhos eu encoraje outros produtores a fazer melhores vinhos e, quem sabe, não dar preços extravagantes.”
Ao comentar sua relação com os produtores, contou que foi alvo de tentativa de suborno apenas o início da carreira, mas que foi vítima de ameaças de morte nos anos 1990. Acabou descobrindo que o autor era um comerciante que o culpava por ter vendido a safra 1982, famosa por sua qualidade, a preços abaixo do mercado.
Embora tenha aberto mão de coberturas como a en primeur de Bordeaux, quando as safras são apresentadas pela primeira vez à crítica especializada, e do Rhône, uma de suas regiões favoritas, Parker afirmou que não tem planos de se aposentar. “Aposentadoria é a fórmula da morte. Não posso imaginar sair do mundo do vinho por completo. O segredo, na minha idade, é escolher e fazer apenas o que você realmente quer fazer. Então, eu vou continuar criticando Bordeaux engarrafados, vou continuar com o norte da Califórnia, as degustações verticais e o que mais me interessar”, disse.
Na entrevista, Parker questiona o uso de degustações às cegas como prática geral. “Não acho que degustações às cegas levam a críticas mais precisas, nem a críticas piores. Minha maior dúvida é como proceder em caso de vinho que ainda está na barrica. Os melhores vinhos pedem que você vá à vinícola. E como fazer isso às cegas? De certa forma, esse tipo de degustação cria um sistema que trata de forma diferente aqueles que deixam que você deguste às cegas”, afirma.
Em avaliação de sua carreira, Parker diz que seu “paladar consistente” é seu ponto mais forte. “Não acho que meu gosto tenha mudado. Eu sempre busquei o equilíbrio, que eu acho que é muito importante, e sempre quis que o vinho tivesse personalidade, uma espécie de poder de imã que me leve à taça. As pessoas dizem que o Parker só gosta de vinhos intensos e bombásticos, o que não é verdade. Sim, alguns desses eu realmente gosto. Mas eu dou muitas notas altas para vinhos elegantes — e não recebo crédito. Mas, sim, eu sempre tive um paladar consistente, o que considero um dos pontos fortes da minha carreira. Eu sei o que estou buscando e fui fiel a isso nesses 37 anos.”
Entre os vinhos elegantes que foram bem pontuados pelo crítico, ele cita vinhos de Bordeaux e de Borgonha — onde diz ter “derramado sangue” pelas brigas com produtores da região, seu maior arrependimento da carreira –, do Loire, Rieslings alemães e vinhos austríacos. “Amo todos esses”, disse.

terça-feira, 10 de maio de 2016

XB. BRUT 2012 Nota: 89 Vinícola: Freixenet Região: Vale dos Vinhedos, Brasil Evolução: Beber ou guardar Preço: R$ 42,00
Sob a supervisão do enólogo espanhol José Montilla, a Freixenet, em parceria com a vinícola Miolo, elabora este espumante branco brut a partir de uvas Chardonnay e Pinot Noir cultivadas no Vale dos Vinhedos, com 9 meses em contato com as leveduras. Gostoso de beber, mostra frescor exuberante e boa cremosidade, tudo num contexto de acidez vibrante e mineralidade, que convidam a mais um gole. Chama atenção pelos toques de frutas cítricas no final de boca, assim como pelo estilo mais seco, o que o torna ideal como aperitivo ou na companhia de entradas em geral. Álcool 12%. EM. Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/bons-vinhos-abaixo-de-r50_3135.html#ixzz48GzvM4DW

Bons vinhos abaixo de R$50......

ESPUMANTES CASA VENTURINI VIVERE BRUT Nota: 87 Vinícola: Casa Venturini Região: Flores da Cunha, Brasil Evolução: Beber Preço: R$ 37,80
Espumante branco brut elaborado pelo método tradicional a partir de 80% Chardonnay e 20% Pinot Noir. Mostra aromas de frutas cítricas e brancas maduras seguidas de notas tostadas, florais e de fermento. Tem boa cremosidade, gostosa acidez e final com toques minerais, que convidam a mais um gole e trazem sustentação ao conjunto. Álcool 12,5%. EM.

Bons vinhos abaixo de R$50 ADEGA atualiza lista com 17 ótimas sugestões de vinhos bons e baratos...

TINTOS BORSAO GARNACHA 2013 Nota: 89 Nota: 89 Vinícola: Bodegas Borsao Região: Campos de Borja, Espanha Distribuidora: World Wine Evolução: Beber ou guardar Preço: R$ 48,00 Descrição: Campos de Borja é uma DO localizada na província de Zaragoza e de onde vem as uvas 85% Garnacha, 10% Tempranillo e 5% Syrah, para elaborar este tinto sem passagem por madeira. Frutado, redondo e suculento, com notas de violeta e leves toques especiados e minerais. Puro suco de framboesas e cerejas, com acidez refrescante, taninos de boa textura e final persistente, que convida a tomar mais uma taça. Acessível e fácil de beber, o difícil vai ser não tomar toda a garrafa, ainda mais se estiver acompanhado de linguiça de lombo grelhada. Álcool 13,5%. EM.
CATEDRAL RESERVA TINTO 2010 Nota: 90 Vinícola: Enoport Região: Dão, Portugal Distribuidora: Dommo Evolução: Beber ou guardar Preço: R$ 48,90 Descrição: Tinto composto de 50% Tinta Roriz, 30% Alfrocheiro e 20% Touriga, com estágio de 6 meses em barricas de carvalho francês. Os aromas de ameixas e cerejas são torneados por notas típicas notas florais e herbáceas, além de toques de tabaco e de especiarias doces, que se confirmam na boca. Fresco, gastronômico e gostoso de beber, é estruturado e redondo, tem ótima acidez, taninos de boa textura e final frutado e agradável, com toques minerais e tostados. Uma boa introdução aos magníficos vinhos do Dão, versáteis e que ficam muito melhores quando levados à mesa. Álcool 13%. EM.
DOM PEDRITO MERLOT 2012 Nota: 89 Vinícola: Dom Pedrito Região: Campanha Gaúcha, Brasil Evolução: Beber Preço: R$ 25,00 Descrição: Da cidade onde nasceu o jornalista e escritor Dias Lopes, Dom Pedrito, este vinho foi a surpresa desta degustação às cegas. Um tinto brasileiro de R$ 22 receberia 89 pontos? Um tapa na cara do preconceito! Parabéns a este Merlot cuja única pretensão é agradar, assim como os melhores anfitriões. Vinoso no aroma, com morangos frescos. Na boca, mostra o delicioso sangue. Elegante, equilibrado, fino, com boa textura e mineralidade. Um vinho leve para ser servido numa recepção ou no barco. Se for servido no decanter vai surpreender todos como me surpreendeu. CB.
TRIVENTO RESERVE MALBEC 2013 Nota: 89 Vinícola: Trivento Região: Mendoza, Argentina Distribuidora: VCT Evolução: Beber ou guardar Preço: R$ 41,90 Descrição: Sempre consistente safra após safra, nesta versão parece que este tinto 100% Malbec, com breve estágio de meses em barricas de carvalho francês, está mais estruturado e com fruta mais untuosa e de perfil mais maduro, talvez com um pouco menos de tensão que na safra 2012. Mas, mesmo assim, segue sendo um Malbec de ótima tipicidade, bem feito, com acidez refrescante e taninos de boa textura. Fácil de beber e de entender, pode acompanhar desde embutidos até carnes vermelhas grelhadas. Álcool 14%. EM.
BRANCOS ARGENTO PINOT GRIGIO 2013 Nota: 89 Vinícola: Bodega Argento Região: Mendonza, Argentina Evolução: Beber ou guardar Preço: R$ 32,00 Descrição: De cor amarelo palha com tons esverdeados, apresenta aroma de pêssegos brancos maduros, além do perfume de ervas frescas lembrando eucalipto. Muito refrescante em boca, sua acidez e mineralidade trazem ataque vibrante com fruta presente. Vinho bem feito, de ótima relação preço qualidade, tem estilo definido e bom balanço entre salinidade e fruta, além de boa persistência. Pode acompanhar bem conchinhas de vôngole salteadas como aperitivo. Álcool 13%. JPG.
LOS CARDOS CHARDONNAY 2014 Nota: 86 Vinícola: Doña Paula Região: Mendonza, Argentina Distribuidora: Inovini Evolução: Beber Preço: R$ 42,00 Amarelo palha de reflexos dourados, tem aroma intenso de fruta amarela madura que lembra manga, maracujá e damasco, além de fruta branca que parece com compota de lichia, tudo isso com traços de baunilha e mel em segundo plano. O que se espera se encontra em boca, boa cremosidade com clássica combinação de baunilha e frutas tropicais maduras. Apresenta notas cítricas e agrada pelo frescor e alegria. Um vinho para ser bebido sem muitas pretensões em almoço de semana, pode acompanhar bem uma pescada à milanesa com saladinha de agrião. Álcool 13,5%. JPG.
QUINTA DE BALÃO Nota: 88 Vinícola: Quinta do balão Região: Minho, Portugal Distribuidora: Adega Alentejana Evolução: Beber ou guardar Preço: R$ 42,80 A quinta foi fundada em 1734 e possui 10 hectares de vinhedos de onde vem as uvas Loureiro para elaborar este branco, que esbanja frescor e notas de frutas cítricas tanto no nariz quanto na boca. Mineral, direto e leve, tem acidez vibrante e final agradável, com toques salinos. Por seu baixo teor alcoólico e refrescância, é uma ótima pedida para o aperitivo, na companhia de peixes brancos grelhados ou entradas leves. Álcool 10%. EM.
YALI WETLAND RESERVA SAUVIGNON BLANC 2013 Nota: 89 Vinícola: Yali Região: Vale De Casablanca, Chile Distribuidora: Dommo Evolução: Beber Preço: R$ 48,50 Descrição: Um Sauvignon Blanc do Novo Mundo muito bem feito e que encanta pela sua tipicidade. Apresenta intenso aroma de frutas tropicais, com destaque para o maracujá. Sua acidez equilibrada, aliada às notas minerais e cítricas, aguça as papilas gustativas e convida ao próximo gole. Álcool 12%. RM.

Geração Y comanda vendas de vinho no Reino Unido.....

Pessoas entre 18 e 35 anos representam um terço dos consumidores da bebida entre os britânicos
Consumidores da geração Y, pessoas com idade entre os 18 e 35 anos, e com renda acima da média, estão impulsionando a venda de vinhos no Reino Unido. Eles já representam um terço do consumo total da bebida entre os britânicos.
Enquanto isso, a geração X e os Baby Boomers, pessoas de 40 a 60 anos, estão gastando menos em vinho do que costumavam.
A geração Y é conhecida por querer conhecer coisas novas, segundo a agência Wine Inteligence, essa característica é o impulso para a compra de vinhos, bebida que consideram eclética.
Os Millennials aumentaram sua cota de gasto em vinho de 24% em 2013 para 31% em 2016. O estudo também constatou que a geração do milênio vê o vinho como uma bebida mais social e que também estão propensos a comprar vinho em sites de e-commerce. Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/geracao-y-comanda-vendas-de-vinho-no-reino-unido_10625.html#ixzz48FpvNbyp

Emirates Airline abriu mais de 11 milhões de garrafas de vinho em um ano.....

Com US$ 140 milhões investidos, a empresa aérea teve um aumento de 27% de demanda pela bebida em 2015
A Emirates Airline segue investindo em seu programa de vinhos. Em 2015, a companhia aérea adquiriu mais de 13 milhões de garrafas no valor de US$ 140 milhões. A bebida é destinada aos clientes em todas as três classes, economic, business e first class. O investimento crescente é uma resposta à expansão da rede Emirates. No ano passado, os passageiros da empresa consumiram 11,4 milhões de garrafas de vinho em todas as classes, além de 10 milhões de embalagens individuais na classe econômica. Isso representou um aumento de 27% em relação ao ano anterior, quando 9 milhões de garrafas de vinho foram consumidas em todas as classes.
“Em todos os aspectos do nosso negócio, o objetivo é o de oferecer a melhor experiência para os nossos clientes. É por isso que contamos com um programa de curadoria de vinhos, o que é reflexo dessa promessa. Ao longo dos anos temos construído um programa de vinhos que tem atraído o interesse de vinicultores do mundo, o que nos faz sentir orgulho do fato de nossa lista de vinhos ser comparada às que estão nos melhores restaurantes nas principais cidades do planeta", disse o presidente da Emirates, Tim Clark.
A estratégia de longo prazo é a de adquirir em primeira mão vinhos excepcionais anos antes de serem liberados no mercado para, em seguida, as safras adquiridas amadurecerem e atingirem seu potencial antes de serem servidos a bordo. Enquanto a fonte da maioria das companhias aéreas vem de intermediários, na Emirates há uma equipe própria de peritos em vinho, que constrói uma relação direta com alguns dos mais prestigiados vinicultores do mundo para selecionar a dedo e proteger os rótulos mais exclusivos e raros para seus passageiros.
Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/emirates-airline-aumenta-investimento-em-vinho_10600.html#ixzz48FpfaU00

Alterações climáticas estão a mudar a produção de vinho.....

Locais onde hoje são feitos grandes vinhos vão aquecer demasiado | MIGUEL PEREIRA/GLOBAL IMAGENS
Novo estudo aponta para o fim de algumas colheitas e para o aparecimento de novas zonas vinícolas no mundo
As regiões vinícolas mais famosas do mundo podem ter os dias contados. A culpa é do aquecimento global que vai tornar a sua produção impossível em zonas como França, Itália ou Califórnia. A boa notícia é que terras agora demasiado frias se podem tornar perfeitas para a produção de vinho.
O impacto das alterações climática nas vinhas tem sido alvo de estudos ao longo dos anos e agora há mais um a confirmar o fim de algumas regiões vinícolas. O Instituto da Terra da Universidade de Columbia sublinha que os melhores vinhos franceses e suíços acontecem quando a seguir a verões quentes ou secas de fim de estação se seguem primaveras chuvosas. O que acelera a colheita e faz um vinho melhor.
O problema é que "agora está tão quente que os produtores não precisam de secas para conseguir atingir as temperaturas que precisam", aponta Benjamin Cook, cientista da Universidade de Columbia, ao Huffington Post.
Por enquanto, o aquecimento global ainda está a melhorar a qualidade dos vinhos, mas vai chegar um momento em que isso se vai tornar mais prejudicial do que benéfico. "Até agora, um bom ano é um ano quente", refere uma das coautoras do estudo Elizabeth Wolkovich, ecologista da Universidade de Harvard. "Mas se mantivermos o aumento das temperaturas, as vinhas não vão aguentar para sempre".
O estudo mostra que só na França, em 1980 as colheitas já tinham sido antecipadas em duas semanas, em relação há 400 anos. Por cada grau centígrado que a Terra aquece, a colheita das uvas antecipa-se cerca de seis ou sete dias. No caso francês, o aquecimento no século XX foi de 1,5 graus, o que provocou mudanças nas épocas das colheitas.
Os cientistas preveem assim que o futuro dos grandes vinhos esteja em regiões que hoje não são as indicadas para o cultivo de vinhas. Nos EUA, é expectável que as vinhas de Napa, na Califórnia, se mudem para Washington. Ou as colinas chinesas podem tornar-se no novo Chile. E na Europa, a Suécia pode ser o novo Douro. As previsões foram feitas para 2050.

Curso prepara estabelecimentos para ampliar consumo de vinho no RN.....

Meta do programa é formar 64 turmas no Brasil neste ano, alcançar 747 empresas e capacitar 2,4 mil profissionais
O brasileiro consome menos de dois litros de vinho por ano, enquanto no vizinho Uruguai são 40 litros e, na Europa, cerca de 70 litros. Para ampliar o consumo per capita de vinho nacional, o Sebrae no Rio Grande do Norte, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) estão capacitando empresários, garçons e sommeliers para melhorar o serviço de vinhos, com destaque para marcas nacionais. Trata-se do projeto Qualidade na Taça, cujo objetivo é aumentar a competitividade de vinícolas brasileiras e ampliar em 15% o consumo desses produtos no país.
O projeto é essencialmente baseado em capacitações, divididas em conteúdos on-line e cursos presenciais, totalmente gratuitas. Em Natal, a parte presencial está prevista para o dia 7 de março, no Praiamar Hotel, em Ponta Negra. Podem participar do projeto apenas proprietários de bares, restaurantes e hotéis com serviço de alimentos e bebidas juntamente com três funcionários, entre garçons, maîtres e sommerliers. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet através do site WWW.qualidadenataca.com.br. A participação no curso presencial, no entanto, está vinculada a uma frequência de 75% no conteúdo online.
Os detalhes da ação no Rio Grande do Norte foram acertadas nesta quinta-feira (25), durante reunião na sede do Sebrae. As metas do Qualidade na Taça foram apresentadas pela gestora nacional do projeto no Ibravin, Alexandra Mezzacasa. Também participaram do encontro o diretor executivo da Abrasel-RN, Glauco Gobbato, o gestor do projeto Setorial de Turismo, Yves Guerra, e a gestora do Projeto Cachaças do RN, Mona Paula Lira.
A meta do programa é formar 64 turmas no Brasil neste ano, alcançar 747 empresas e capacitar 2,4 mil profissionais. No Rio Grande do Norte, o projeto deve atingir cerca de 15 estabelecimentos e em torno de 40 profissionais ligados às empresas participantes.
Os conteúdos online são compostos de videoaulas, que servem de subsídios para a parte prática e presencial do curso. Os participantes aprendem sobre itens fundamentais num estabelecimento, como gestão da adega, formação de carta de vinho e abordagem de clientes. No encontro presencial, as dinâmicas envolvem degustação e harmonização, inclusive com pratos simples, como o queijo.
Vinícolas no Nordeste
“O Brasil ainda não tem uma cultura de tomar vinho, mas tem um potencial enorme. A proposta do projeto é ajudar a divulgar essa cultura e instruir pessoas indicar e consumir o vinho que é produzido nas regiões brasileiras”, justifica Alexandra Mezzacasa.
A maioria das vinícolas contempladas pelo projeto é do Rio Grande do Sul, que detém os principais rótulos nacionais, mas a iniciativa pretende também priorizar produtores de todas as regiões. No caso do Nordeste, um das participantes é Vitivinícola Santa Maria, que fica localizada em Lagoa Grande (PE) e responsável pelos rótulos Rio Sol, Adega do Vale, Paralelo, Rendeiras e Vinha Maria. Na fazenda, são cultivadas as castas Cabernet Sauvignon, Syrah, Aragonês, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Moscato Canelli.
A outra é a Vinícola Ouro Verde, que fica no Vale do São Francisco, no município de Casa Nova (BA). A empresa está ligada ao grupo Miolo e produz anualmente 2 milhões de litros entre vinhos e espumantes em 200 hectares de vinhedos próprios.

Práticas de produção de vinho entram em consulta pública....

Uma proposta para aprovar a lista de práticas válidas para vinhos foi colocada em consulta pública pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o texto receberá sugestões do público durante 60 dias.
O trabalho está sob o comando da Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do ministério, com o apoio da Associação Brasileira de Enologia
A proposta foi publicada na sexta-feira (18) e é uma revisão da Portaria 229/88, com definições atualizadas para o produto, como o processo de chaptalização, adição de açúcar ao sumo de uva no início da fermentação, que aumenta o teor alcoólico dos vinhos em até três graus.
Outra abordagem é a clarificação, processo para a obtenção de vinhos mais equilibrados sensorialmente, além de práticas para conservação do vinho, que permitem tempo mais prolongado de prateleira.
De acordo com o coordenador da área, Hélder Borges, desde a última portaria, a atividade de produção da bebida incorporou novas técnicas que precisavam ser incluídas na legislação.
Uma das novidades é a proibição do uso de pó de carvalho, aplicado para mascarar os vinhos de pior qualidade, ou mesmo, agregar qualidade ao processo de envelhecimento da bebida.
“A minuta tem por objetivo atualizar e harmonizar a legislação nacional com as práticas enológicas reconhecidas internacionalmente. São técnicas aplicadas, em todo o mundo, na elaboração de vinhos e derivados da uva e do vinho”, explica Borges.
O texto com a proposta de Instrução Normativa que está em consulta pública pode ser acessado no link Legislação, submenu Portarias em Consulta Pública.
As sugestões podem ser enviadas para o e-mail dvd@agricultura.gov.br ou pelo endereço: Ministério da Agricultura - Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) - Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo B - Sala 333 - CEP 70.043-900. (Ministério da Agricultura)

Costela medieval é muito fácil de preparar e leva molho de vinho tinto....

O cozinheiro Argus Castilho, de Campinas (SP), ensina a preparar uma receita com costela desfiada, molho especial e especiarias.
COSTELA MEDIEVAL
Ingredientes
- 3 quilos de costela bovina
- 500 ml de vinho tinto seco
- 1 colher (sopa) de tomilho
- 1 colher (sopa) de hortelã seca
- Sal a gosto
- Canela e pimenta-do-reino a gosto
- 1,5 litros de água
- 50 g de muçarela ralada
Modo de preparo
- Coloque a costela em uma forma.
- Acrescente os ingredientes secos e um pouco sal.
- Tempere com canela e pimenta-do-reino.
- Acrescente as ervas.
- Derrame aos poucos o vinho tinto.
- Acrescente a água.
- Deixe os ossos para baixo e a carne virada para cima.
- Cubra com papel alumínio.
- Leve ao forno aquecido a 180°C.
- O tempo de assar é de até 5 horas.
- Depois de assada, desfie e desosse a carne.
Montagem
- Coloque uma camada de costela desfiada.
- Acrescente a muçarela sobre a carne.
- Cubra a muçarela com outra camada de carne.
Acompanhamentos
A costela medieval é acompanhada de pão, ovos fritos, salada, purê de batata e milho cozido. O prato serve duas pessoas.

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana....

País exportou 5,4 bilhões de euros, com um aumento de 575% em 30 anos. Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial, seguido da França.
Em 2015, uma garrafa de vinho em cada cinco no mundo foi produzida na Itália, que exportou 5,4 bilhões de euros, um recorde, com um aumento de 575% ao longo de 30 anos, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira. A Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial de vinho, seguido pela França, anunciou em outubro a Organização Internacional do Vinho (OIV), afirmando que a produção transalpina havia aumentado 10% no ano, para 48,9 milhões de hectolitros, quando a da França estagnou em 47,3 milhões. De acordo com um relatório apresentado em Roma pela Coldiretti, a principal confederação italiana de agricultores, a Itália é agora o maior exportador de vinho.
"Trinta anos depois do escândalo do 'vinho de metanol'", que viu em 1986 o envenenamento de dezenas de pessoas por causa de um vinho de mesa adulterado, afetando a imagem de todo o vinho italiano, os tintos, brancos, rosés e espumantes "made in Italy" fizeram a sua revolução, "melhoraram em qualidade", graças a uma diminuição na primeira produção e aumento dos controles, para conquistar o mercado mundial, comemora Coldiretti. Este salto de qualidade foi acompanhado por um aumento das denominações: 66% das garrafas vendidas no exterior são "classificada", em DOG/DOC (Denominação de Origem Garantia/Controlada) ou IGT (Indicação Geográfica Típica). A Itália é o primeiro país da Europa por número de vinhos "classificados" (73 DOCG, 332 DOC e 118 IGT).
Entre as apelações italianas de mais sucesso no mundo, estão o chianti, o brunello di Montalcino, o pinot grigio, o barolo e o prosecco.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O renascer da Casa de Saima.....

Carácter é uma palavra que abunda no estranho léxico do vinho, um termo que surge cada dia mais apregoado e valorizado, quase endeusado como uma das características mais desejáveis, aquilo por que todos anseiam quando compram e bebem vinho. Hoje não há ninguém no seu perfeito juízo, pelo menos no discurso, que deseje vinhos sem alma, sem coração, sem temperamento forte que lhe acrescente firmeza, resolução e individualidade. Esta é a época certa para os vinhos de personalidade forte, vinhos irredutíveis e sem compromissos.
Ou, pelo menos, esta é a versão poética em que por vezes nos deixamos embalar, confiando na presença de um universo de candidatos a beber vinhos de expressão forte, um mundo quase infinito de consumidores desejosos de provar vinhos intensos e de personalidade tão arreigada. Infelizmente, e tal como acontece tantas vezes na vida, a realidade nem sempre se conforma ou se harmoniza com os sonhos.
Apesar de tantos votos de boas intenções e da abertura de espírito nos discursos animadores, são ainda poucos os que realmente ambicionam beber vinhos de personalidade forte, vinhos que obriguem a pensar, vinhos que se afastem da facilidade que a maioria deseja para o seu dia-a-dia.
Não será certamente por acaso ou acidente de percurso que a casta Baga se mostra muito menos popular que, por exemplo, as castas Syrah ou Touriga Nacional, tal como não será certamente por acidente que a casta Bical seja substancialmente menos popular entre produtores e enófilos que as castas Arinto ou Antão Vaz.
No fundo, no fundo, mesmo que os discursos apontem para outras realidades mais poéticas, e mesmo que todos desejemos um pouco de carácter nos vinhos, alguma complexidade e individualidade, raramente pretendemos que esse cunho se revele de forma excessivamente viva e exuberante.
A maioria dos consumidores de vinho prefere os valores seguros, vinhos que sejam apelativos mas não demasiado sérios, vinhos ricos e complexos mas que sejam simultaneamente fáceis de entender e que não obriguem a grande atenção ou preparação mental.
Neste universo do facilitismo em que vivemos imersos numa procura constante pela comodidade e simplicidade, os vinhos da casta Baga ou da casta Bical raramente têm cabimento. Se as castas em si encerram já alguma responsabilidade no cartório, por serem variedades caprichosas e com temperamentos de diva, uma grande parte da responsabilidade tem também de ser assacada aos produtores da Bairrada, talvez os seus principais inimigos. Afinal, muitos dos vinhos da Bairrada nascem indistintos e herbáceos, desafinados e ásperos, vinhos que em nada dignificam a casta ou a região.
Felizmente nem todos são assim e ainda hoje persistem exemplos de produtores na região que não se incomodam em fazer vinhos que alguns podem considerar difíceis, vinhos com carácter, produtores com a vontade expressa de não sucumbir a modas, facilitismos ou em desprezar as tradições. Entre esses produtores sem medo encontra-se a Casa de Saima, um dos clássicos da Bairrada que marcou o final da década de oitenta e grande parte da década de noventa do século passado e que durante um período relativamente alargado quase desapareceu do mapa.
Podemos dizer com tranquilidade que a Casa de Saima palmilhou um trajecto sinuoso que em determinados momentos mostrou alguma complexidade, alternando entre momentos de bonança e uma ou outra circunstância mais adversa. Alguns dissabores familiares fizeram com que o nome Casa de Saima, bem como a produção, quase tenham desaparecido durante a primeira década deste século. Agora a tranquilidade parece ter voltado de vez à Casa de Saima num regresso à ribalta que se saúda com suprema alegria.

O cientista que salvou o branco bordalês.....

Célebre por Bordeaux brancos que envelhecem bem, o francês Denis Dubourdieu, eleito homem do ano pela "Decanter", diz que um bom vinho se faz com a obsessão pelo terroir e pela extração do que há de melhor das cepas
Em 2016, o título de “homem do ano” da revista Decanter, maior honraria do mundo do vinho, veio com aroma e sabor de atraso. Como é que o enólogo, cientista e consultor Denis Dubourdieu, com mais de 35 anos de carreira e um trabalho consistente, só foi reconhecido agora pela publicação? Em entrevista ao Paladar, ele não parece incomodado com a demora. “É uma honra e uma bela consagração para a minha carreira”, disse sobre o prêmio.
O francês Denis Dubourdieu, eleito homem do ano pela revista "Decanter" Foto: Divulgação
Para quem o conhece, a reação faz sentido. Arthur Azevedo, presidente da ABS-SP, diz que a humildade e a elegância são dois de seus traços mais marcantes. “Toda conversa com ele é uma aula, mas não de uma forma chata, doutoral. Ele é de uma enorme simplicidade”, afirma Azevedo, cujo vinho de Dubourdieu favorito é o Sauternes L’Extravagant.
A característica é um grande mérito quando se lembra que graças a Dubourdieu o vinho branco bordalês “limpou” sua reputação manchada ao redor do mundo por um passado de muita doçura e pouca qualidade. Ávido pesquisador, é considerado um dos maiores especialistas em vinificação e no envelhecimento de brancos. É professor de enologia na Universidade de Bordeaux desde 1987, responsável por formar gerações de enólogos, publicou mais de 200 artigos científicos, e fundou o centro de pesquisa Institut des Sciences de la Vigne et du Vin em 2009.
Seus estudos têm se concentrado principalmente em leveduras e aromas. Pesquisa as causas da oxidação prematura, as notas vegetais e de pimentão verde típicas da submaturação, as moléculas responsáveis pelos aromas da Sauvignon Blanc, a estrutura molecular de vinhos com podridão nobre, e as melhores práticas para assegurar vinhos mais aromáticos na taça. Por essas e por outras, foi citado em mais de 7.000 artigos ao redor do mundo.
“Ele consegue imprimir um estilo de pureza aromática pelo método de vinificação por conhecer muito bem a arte de trabalhar as leveduras”, afirma a sommelière Eliana Araújo, da Wine Soul. Para Tiago Locatelli, do restaurante Varanda, é um dos maiores nomes da enologia moderna. “Seu Sauternes é um dos grandes.”
Além de prestar serviços como consultor para inúmeras vinícolas como Château d’Yquem, Cheval Blanc e Margaux (Pavillon Blanc), hoje administra as propriedades da família em Bordeaux (entre elas Château Reynon, Doisy-Däene e Clos Floridene) com o auxílio da mulher Florence, que como ele vem de uma longa linhagem de produtores de vinho, e dos dois filhos.
Fabrice, formado engenheiro enólogo, é diretor técnico dos vinhedos e fica responsável pelos mercados do Reino Unido e da Ásia. Jean-Jacques, economista, é responsável por parte da vinificação e pelas divulgação e promoção, o que o faz visitar os mercados mais relevantes para seus châteaux anualmente. Acabou virando um habitué do Brasil.
Ao Paladar Jean-Jacques disse em tom de crítica que o título da Decanter saiu com dez anos de atraso. E que, diferentemente da mãe, que deve se retirar da vida profissional no ano que vem, o pai não tem planos de se aposentar.
Ao ler as respostas de Dubourdieu, tenho um palpite sobre o motivo que não o deixa parar. Para ele, é a obsessão que leva o homem a fazer um grande vinho – a busca incessante por revelar o terroir e tirar o melhor das uvas. Provavelmente, dentro do professor, mesmo que o público já tenha se apaixonado por seus vinhos, a obsessão persiste. Abaixo, a entrevista com o enólogo.
Qual é seu maior sucesso como enólogo?
Certamente a criação do Clos Floridene, em 1982, é um dos mais belos sucessos enológicos. Nós partimos do nada e hoje Clos Floridene é notadamente uma marca mundial quando se fala em brancos.
Que vinho bebe no dia a dia?
Evidentemente eu bebo meus vinhos e todos aqueles aos quais eu dou consultoria. Mas eu tenho uma queda pelos grandes Borgonha brancos e pelos vinhos velhos licorosos.
Como é trabalhar com a família?
Trabalhamos todos juntos com nossos 36 colaboradores apaixonados. É um verdadeiro prazer ter na vinicultura uma estrutura familiar e visibilidade mundial.
Como vê a evolução do vinho desde o começo de sua carreira?
A enologia moderna trouxe enormes progressos e melhorou muito a qualidade média dos vinhos. A técnica não deve entretanto nos fazer esquecer o principal: o terroir e a singularidade do gosto. A técnica e a mão do homem não fazem nada sem o terroir e sua identidade. Muito frequentemente se planta em superfícies que não têm potencial. O resultados são vinhos banais.
Como avalia a produção francesa atual?
Globalmente, a produção francesa está hoje em seu melhor nível. Mas os aspectos de rendimento são uma verdadeira preocupação: como continuar competitivo no cenário internacional?
Como vê o biodinamismo?
É uma prática corajosa que não se adapta em todo local e em qualquer estrutura. Eu admiro todos os que perseveram nesta direção. Mas o objetivo deve ser sempre o sabor. Se a crença leva ao melhor gosto, ótimo. Se não, é o caso de rever suas crenças.
Qual o limite da inovação?
Ela é positiva ao servir à qualidade e ao proteger o meio ambiente. Agora, não podemos esquecer do bom senso. A qualidade do vinho não é ditada em função do dinheiro que nós gastamos para produzi-lo. O produtor deve ser obsessivo em revelar o terroir e as cepas de seus vinhos. A inovação deve ser apenas um meio para atingir seu objetivo e sua visão.