Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
“Menos é mais”: confira como foi degustação de vinhos brasileiros acessíveis
Esta semana, como já havia anunciado aqui no blog, aconteceu no Recife o Circuito Brasileiro de Degustação, evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Sebrae.
Dentro da programação, aconteceu uma prova às cegas da qual tive o prazer de participar como degustadora comentarista.
O tema era bastante interessante: “Menos é mais”- vinhos brasileiros com boa relação entre qualidade e preço.
O painel foi conduzido pelo jornalista Irineu Guarnieri e contou com o auxílio do sommelier Arlindo Menoncin à frente dos serviços. Seis amostras tintas foram degustadas, todas num bom padrão de qualidade e com preço variando entre R$ 15 e R$ 20.
Algumas amostras já eram da safra de 2012, considerada excelente pela maioria dos produtores brasileiros. Confira, na opinião do blog, as colocações dos vinhos provados:
1º LUGAR:
Do Lugar Cabernet Franc – 2011
Produtor: Dal Pizzol.
Origem: Distrito de Faria Lemos, Serra Gaúcha, Brasil.
Visual: Rubi claro e brilhante.
Olfato: Frutas vermelhas silvestres, especiarias, café e leve herbáceo.
Paladar: Predomina o sabor de café. Tem corpo médio, boa acidez, taninos de qualidade e final prolongado.
Outras considerações: Elaborado com a variedade Cabernet Franc, maturou 12 meses em tanques de madeira. Jovem e gastronômico. Uma boa opção para acompanhar carnes grelhadas.
2º LUGAR:
Aurora Varietal Pinot Noir – 2012
Produtor: Cooperativa Vinícola Aurora.
Origem: Bento Gonçalves, Serra Gaúcha, Brasil.
Visual: Rubi claro e brilhante.
Olfato: predominam notas de morango e framboesa, aparecendo também um toque de café.
Paladar: Um vinho fresco, leve e com boa acidez, que repete na boca as sensações sentidas no olfato.
Outras considerações: Elaborado com a variedade Pinot Noir, o vinho teve breve passagem por madeira. Foi elaborado pelo processo de maceração carbônica.
3º LUGAR:
Rio Tinto Cabernet Sauvignon - 2007
Produtor: Sozo.
Origem: Campos de Cima da Serra, Serra Gaúcha, Brasil.
Visual: Cor granada.
Olfato: Fruta vermelha madura e mentol.
Paladar: Carnudo, com acidez interessante. Aparecem de novo as frutas maduras juntando-se a notas especiadas e de caramelo.
Outras considerações: Um vinho já com cinco anos de idade, mas ainda com bom potencial. Feito apenas com a uva Cabernet Sauvignon, sem passagem por madeira. Tem 12,5% de graduação alcoólica. Bastante gastronômico, deve acompanhar bem pratos com cordeiro.
4º LUGAR:
Salton Classic Cabernet Franc – 2012
Produtor: Salton.
Origem: Distrito de Tuiuty, Bento Gonçalves, Serra Gaúcha, Brasil.
Visual: Rubi vivo, brilhante.
Olfato: Frutas vermelhas silvestres, café e eucalipto.
Paladar: Traz de volta as sensações sentidas no nariz. Tem boa acidez e final persistente. Médio corpo.
Outras considerações: Elaborado apenas com uvas Cabernet Franc, teve leve passagem por barricas de 225 litros de carvalho meio tostado norte-americano. Sua graduação alcoólica é de 13%.
5º LUGAR:
Lovara Cabernet Sauvignon – 2012
Produtor: Miolo Wine Group.
Origem: Serra Gaúcha, Brasil.
Visual: Rubi claro, com tons violáceos. Brilhante.
Olfato: Pimentão, ameixa, mentol e especiarias.
Paladar: De corpo médio, porém potente. Ressalta notas de café e especiarias. Tem final prolongado.
Outras considerações: Produzido apenas com a variedade Cabernet Sauvignon, não teve passagem por madeira. Vai bem com carnes vermelhas assadas.
6º LUGAR:
Arbo Tannat – 2012
Produtor: Perini.
Origem: Vale Trentino, Serra Gaúcha, Brasil.
Visual: Cor rubi brilhante, claro.
Olfato: Groselha, café, especiarias.
Paladar: De corpo médio, é um vinho redondo, leve e agradável.
Outras considerações: O que me fez classificar este vinho na última colocação foi a falta de tipicidade em relação à uva Tannat, com a qual ele é elaborado. Trata-se de um bom vinho, leve e bem feito. Porém lembra mais um Cabernet Franc. Tem 11,8% de álcool (ponto para a boa graduação alcoólica).
Os vinhos da Cantine Giacomo Montresor
A importadora Cantu trouxe ontem (05) ao Recife Edoardo Montresor (foto), membro da quarta geração dos fundadores da Cantine Giacomo Montresor. A família está envolvida na produção de vinhos desde o século XVI, quando migrou da França para a Itália, onde desenvolveu e aprimorou suas técnicas de plantio de uvas e elaboração da bebida. A Cantine Giacomo Montresor foi fundada no século XIX, em Verona, e hoje é uma das mais tradicionais vinícolas daquele país.
Durante o encontro, Edoardo explicou que a filosofia da empresa é produzir vinhos fáceis de se tomar, porém com bom corpo e persistência, o que pôde ser comprovado durante a degustação. Atualmente, produz sete milhões de garrafas por ano e possui quatro mil hectares de área cultivada. As uvas utilizadas no processo são todas de produção própria.
O grupo Montresor possui diferentes projetos, mas a principal produção é a da Cantine Giacomo Montresor, que elabora clássicos italianos da região do Vêneto, como Valpolicella, Amarone e Recioto.
O Brasil é o sétimo mercado mais importante da empresa. A Itália consome a maior parte da produção, seguida de Canadá e Estados Unidos. Para Edoardo, o mercado brasileiro é o futuro. “Cada vez se vê mais pessoas interessadas. É um prazer estar aqui falando de vinhos”, afirmou.
Perguntado sobre a invasão de vinhos chilenos e argentinos nas prateleiras brasileiras, Edoardo diz que não vê esses países como concorrentes, pois o público que consome o vinho italiano, não desmerecendo os rótulos no Novo Mundo, é diferenciado.
Antes, os rótulos da Montresor eram trazidos ao Brasil pela importadora Expand. Há cerca de três anos, a representação passou para as mãos da Cantu, que segundo sua gerente comercial em Pernambuco, Beatriz Maggioni, está investindo pesado no mercado nos próximos cinco anos. Atualmente o portfólio da importadora conta com 250 rótulos. De acordo com Beatriz, este número quase dobrará até o final deste ano.
Baccio - 2006
A vinícola Campo Largo é considerada a maior empresa de vinhos de mesa do Brasil. Localizada na Serra Gaúcha, tem em seu catálogo apenas dois vinhos finos, ambos produzidos com a uva Cabernet Sauvignon.
Um deles é o Baccio, vinho jovem que conquistou medalha de ouro no concurso Vinalies Internationales 2007, promovido pela Associação de Enólogos da França. Não é um vinho excepcional, apenas um rótulo com bom custo-benefício para ser bebido no dia-a-dia.
A safra 2006 tem coloração vermelho rubi bastante escura e aromas de chocolate e frutas secas. Na boca, taninos equilibrados e sabor de frutas secas e vermelhas. Apresenta 12% de álcool em sua composição.
Custa por volta de R$ 13. No Recife pode ser encontrado na Vinhos Recife (81) 3268-0020.
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