Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
terça-feira, 28 de março de 2017
Os vinhos verdes biodinâmicos de um produtor bicho-grilo chegam ao Brasil
A ousadia do português Vasco Croft marca seus vinhos verdes Aphros, produzidos de forma biodinâmica em uma região fria e úmida
Quem, em sã consciência, optaria pelo biodinamismo, prática que, entre muitos outros preceitos, dispensa o uso de químicos, em uma região tão exposta a doenças fúngicas como a fria e úmida zona dos Vinhos Verdes? A ousadia tem nome: Vasco Croft, produtor que já foi arquiteto, designer de móveis e até líder de associação pedagógica, e hoje produz os vinhos Aphros no Minho.
Cabelos brancos, vestindo jeans sobre jeans e colar de contas, o produtor engata um papo bicho-grilo: “Precisamos de uma mudança radical na maneira como interagimos com a natureza”. Ele é do tipo que explica com perguntas. “Se você está doente e mora no frio, acha que a alopatia vai ser mais eficaz que a homeopatia? O clima vai fazer a diferença?” Usar alternativas como a aplicação de cobre dá mais trabalho, mas é eficaz, diz. E o resultado, insiste, são vinhos de muito caráter.
Amigo da natureza. Croft explora diferenças no Minho Foto: Gonçalo Andrada|Divulgação
Nesta semana, Croft, que trabalha apenas com a casta branca Loureiro e a tinta Vinhão, lança dois rótulos bem distintos, de personalidade forte. São abordagens completamente diferentes da Loureiro. O Aphros Ten (R$ 98 na Winelovers) é levíssimo, com alta acidez e algum açúcar residual. E o Phaunus Amphora Loureiro 2015 (R$ 219) é produzido em ânfora sob a casa de pedra do século 16 onde vive Croft (o lugar não tem eletricidade) e afina por quatro meses coberto por azeite de oliva orgânico. No nariz, há a lembrança da resina; na boca é salino, puro mar.
Seguindo a linha de “nenhum filho é igual ao outro”, no Brasil, vende ainda o branco Aphros Loureiro 2014 (R$ 98), o mais elegante, estruturado e untuoso; o louquíssimo Aphros Vinhão Doc (R$ 128), verde tinto cheio de acidez e adstringência; e o espumante rosé volumosíssimo Aphros Pan (R$ 160).
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