Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
domingo, 14 de junho de 2015
rolha de cortiça Como se faz uma ?
Já falamos, brincamos e polemizamos bastante a respeito da rolha de cortiça: em breve será um luxo reservado para poucas e caras garrafas. A oferta de cortiça não satisfaz a demanda da indústria vinícola e os preços sobem. As melhores rolhas, de 4/5 cm de comprimento e sem defeitos custam na Europa já mais que umas garrafas de vinho barato, mas garantem duração medível em décadas. Para todas as outras o destino está decidido: depois de 10 anos a rolha estraga, com tendência a se esfarelar com o uso do saca-rolha, ou então tem poros demais e conseqüentemente pouca resistência ao oxigênio.
Portugal produz 60% da produção mundial, seguido de Espanha e Itália. Pequenas parcelas procedem de Marrocos, Argélia e Tunísia
O problema, vocês já o conhecem: uma vez plantada a planta, é preciso esperar cerca de 25 anos para uma cortiça de boa qualidade. De fato, os sobreiros começam a produzir depois de 15/20 anos, mas a primeira cortiça (chamada de cortiça macho) que vem retirada é de péssima qualidade: ela volta a crescer depois de 9/12 anos, chegando a 5 cm de espessura, sem as irregularidades e defeitos do primeiro ciclo. Nesta altura a cortiça fêmea está pronta para ser cortada, operação que é efetuada manualmente, para evitar danos para a arvore.
Depois da devida introdução, vamos ao nosso know-how: como são feitas as rolhas de cortiça?
O ano de vida da planta é marcado no tronco, de modo que cada árvore não seja cortada na hora errada.
A fase do corte é a mais delicada. É retirado somente o felogênio, deixando intactos os extratos sucessivos para não prejudicar o recrescimento. A operação é feita rigorosamente à mão e golpes de machado.
Assim aparecem as cascas logo depois de serem cortadas. Em geral, as empresas maiores as guardam logo em um ambiente protegido para evitar a contaminação indesejada.
As cortiças passam em um fervedor, que, simultaneamente, as desinfeta, as limpa e as torna mais elásticas.
Depois da ebulição, as cascas, são prensadas, esticadas e submetidas a uma primeira seleção. As sobras da produção serão usadas para as rolhas técnicas: feitas de lascas de serragem coladas e prensadas.
É a hora da perfuração, a fase crucial: há que escolher as melhores partes da cortiça para "extrair" as rolhas.
A primeira seleção é feita com um leitor óptico. Um jato de ar vai dividir as rolhas conforme qualidade e medidas.
A segunda e final seleção é feita manualmente. As rolhas feitas de um único pedaço de cortiça são divididas por tamanho (altura), porosidade e eventuais pequenas lesões. Cada fabricante pode ter até cinco variedades diferentes no catálogo de uma rolha mono-peça variando de um custo mínimo de 0,20 centavos a 1,50 centavos de dólar por garrafas.
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