quinta-feira, 27 de setembro de 2012

http://br.noticias.yahoo.com/juros-curto

Espumante Nacional 1 Casa Valduga 130 Brut – Bento Gonçalves, Brasil (Clássico Nacional) 2 Valmarino & Churchill Champenoise, 2009 (Divino, uma surpresa que trabalho há um tempo e já tive oportunidade de comentar aqui) 3 Aurora Chardonnay Método Charmat 4 Peterlongo Elegance Champenoise Brut Espumante Importado 1 Cuvée Charles Gardet – Champagne, França 2 Le Marchesine Franciacorta Brut Docg 3 Margot Extra Brut 4 Astoria Prosecco Cartizze 5 Zonin Prosecco Doc Branco Sauvignon Blanc 1 Casas Del Bosque Pequeñas Producciones Sauvignon Blanc, 2009, Casablanca, Chile ( um de meus preferidos que tomei com o amigo Cristiano um apaixonado. Pena que seja tão difícil encontrar por aqui e o preço não ajude muito) 2 Casas Del Toqui Terroir Selection Gran Reserva, 2010 3 Villa Francioni Sauvignon Blanc, 2009 4 Sanjo Núbio Sauvignon Blanc, 2010 Branco Chardonnay 1 Giaconda Nantua Vineyard Chardonnay, 2005 – Victoria, Austrália 2 Monte Agudo Terroir De Altitude Chardonnay, 2008 (Provei e gostei. Madeira mais integrada no nariz, mostra uma certa evolução na boca com bastante complexidade.) 3 Phillippe Collin Chevalier Montrachet Grand Cru, 2007 4 Salton Virtude Chardonnay, 2008 5 Luiz Argenta Gran Reserva Chardonnay, 2009 Branco Outras Castas 1 Morgado De Sta Catherina Bucelas Reserva Arinto, 2008 – Estremadura, Portugal (uma maravilha que só confirma a ótima forma que os brancos portugueses passam. Já comentado aqui no ano passado, é um vinho complexo e encantador. 2 Casa De Sarmento Maria Gomes, 2008 3 Sanjo Maestrale Integrus, 2008 4 Eral Bravo Urano Torrontés, 2010 5 Herdade Dos Grous Reserva Branco Regional, 2008 Rosado 1 Château De Pourcieux Côtes De Provence, 2010 – Provence, França 2 Chateau De L’escarelle Coteaux Varois En Provence, 2010 3 Domaine De Vignaret Rosé 4 Chateau De L’escarelle Les Belles Bastilles, 2010 5 Chateau Ferrylacombe Cascaii Rosé, 2010 Tinto Nacional 1 Pizzato DNA 99, 2005 – Bento Gonçalves, Brasil (a consagração dos merlots nacionais) 2 Santo Emílio Leopoldo Cabernet Sauvignon Merlot, 2007 (Sempre gostei deste vinho que já comentei aqui em outra cobertura de Expovinis anteriores, creio que dois anos atrás.) 3 Viapiana Via 1986 Marselan, 2009 4 Miolo Merlot Terroir, 2008 Tinto Novo Mundo 1 Jim Barry The Mcrae Wood Shiraz, 2005 – Clare Valley, Austrália 2 Undurraga TH Pinot Noir, 2009 3 Spice Route Mourvèdre, 2008 (baita relação Custo X Qualidade x Prazer e uma enorme satisfação ao tomar. Literalmente vale quanto pesa) 4 Gimenez Rilli Reserva Altamira, 2007 5 Perez Cruz Quelen Special Selection, 2006 Tinto Velho Mundo 1 Roquette & Cazes, 2007 – Douro, Portugal 2 Burgos Porta Mas Sinén Coster, 2006 3 Bodegas Portia Ebeia Roble, 2009 4 Bodegas Portia Prima, 2007 5 Mouchão Colheitas Antigas, 2000 Doce Fortificado 1 Justino’s 10 Years – Madeira, Portugal (muito bom, adoro a Bual 10 e 15 anos, grandes vinhos) 2 Quinta Santa Maria Portento, 2006 (há tempos também já o recomendei aqui e acredito que seja uma ótima opção aos Portos Ruby básicos, ainda mais que agora leva um bom porcentual de Touriga Nacional.) 3 Meerendal Chenin Blanc Natural Sweet, 2009 4 Dr. Loosen Ürziger Würzharten Riesling Auslese 2008 5 Pericó Ice Wine, 2009 Voltando à navegação, prejudicada por ter que sair ás pressas e cedo em função de chamada profissional, e pior, hoje tive que entrar no estaleiro para reparos e não poderei completar minha viagem. Coisas da idade! rs Tinha deixado para hoje a Ravin, primeira da lista e sempre disponibilizando ótimos vinhos para prova, Qualimpor, Valmarino, Marco Luigi, Miolo, Domno e Adega Alentejana que, lamentavelmente não poderei visitar, mas que recomendo aos amigos não perderem. Gente que sabe o que faz! A principal atividade do dia foi uma visita ao lançamento do primeiro Passito nacional, mais uma vez sob a batuta técnica do Jefferson, elaborado pela Vinícola Santa Augusta uma jovem (2003) vinícola da jovem Serra Catarinense tocada por duas bonitas e simpáticas jovens (Morgana e Taline) que tiveram a coragem de se arriscar neste projeto único que culminou em apenas 300 garrafas produzidas, uma das quais está agora em minha adega particular. Deste vinho e deste lançamento, escreverei mais tarde em post especifico, mas foi um tremendo privilégio, como o do nosso primeiro Icewine da pericó, participar desse momento histórico em nossa vitivinicultura. Do resto, gostei muito de conhecer a Antonio Dias Vinhos de Terroir, numa região gaúcha nova conhecida como Alto Uruguai na fronteira com Santa Catarina. Dica do amigo Nilson do Armazém Conceição em Floripa, este produtor elabora um bom espumante 100% Chardonnay e um ótimo e surpreendente Tannat que deixa marcas por onde passa! Recomendo a visita ao stand deles e aproveitem para conhecer seus outros rótulos, já que passei muito correndo. Don Giovanni com seus ótimos Stravagganza e Nature, dois espumantes muito bons, é uma parada obrigatória logo na entrada e certamente em breve na Vino & Sapore. De Santa Catarina, dois Chardonnay de muita qualidade. O já conhecido e mui respeitado Vila Francioni assim como esse premiado da Vinicola Monte Agudo que obteve segundo lugar entre os chardonnays da prova dos TOP10. Muito bom também o Portento branco da Quinta Santa Maria elaborado com Malvasia, um estilo à lá Moscatel de Favaios. Da Argentina não provei muito, mas, os vinhos da Eral Bravo, produtor de Mendoza com vinhedos na sub-região de Agrelo, me agradaram bastante tanto o Cabernet como o Malbec que, espero, cheguem logo ao Brasil.
Decanter, sempre o estande mais movimentado da feira onde rolam incríveis vinhos de um dos melhores portfolios nacionais. São parceiros, então falar deles é sempre suspeito, mas ser recebdio por espumante da Franciacorts, o Ferrari Perle, já é uma tremenda experiência porque é muito bom e coloca muito champagne no chinelo mostrando que até no vinho nome só não ganha jogo! Provei um Armagnac Napoleon que é estupendo, uma dica diferente, especialmente para o friozinho que se aproxima e para os amantes de charuto. Para finalizar o Melhor Vinho da Expovinis para muitos, o Porto Dalva 63, uma benção dos deuses em forma de liquido. Daqueles néctares que mais do que serem fungados e bebidos, devem sim ser lambidos enquanto, de joelhos, agradecemos a benção e privilégio de poder saborear alguns poucos decilitros desse elixir. Trouxe comigo um pouco desse néctar, talvez um quarto de garrafa de 500ml, que compartilhei com oito alunos de meu Curso de Vinhos na Vino & Sapore, uma tremenda experiência e momento especial de reflexão. Kanimambo á moça que me atendeu, desculpe não ter pego seu nome naquele momento de extâse, e ao Beto Duarte que fez esse meio campo. Espero que logo, logo estejam por aqui, Enquanto isso, se tiver alguém indo a Portugal, encomende uma garrafa, que custa por lá entre 80 a 100 euros. Salute e Kanimambo. Ps. Dificil foi encontrar água pelos corredores da feira!

2 comentários:

  1. http://www.wine.com.br/?gclid=CPvvqsmC17ICFQsGnQodPRkAbw

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  2. Para quem adora sistematizar e generalizar as coisas do vinho, eis aqui mais uma oportunidade de descobrir o porquê dessa prática não ser viável em nossa vinosfera. Rutini, um produtor com uma grande diversidade de rótulos com uma vasta gama de produtos para todos os níveis e bolsos e um dos principais produtores argentinos, trazida ao Brasil pela Zahil. A linha dos Trumpeter talvez seja a mais conhecida, gosto muito do Syrah/Malbec e do Reserva, e daí subimos uma longa escada. Dessa vasta linha de produtos, a Zahil nos convidou a provar sete exemplares com maior ênfase nos Cabernets e me surpreendi.

    Começamos pelo Chardonnay que é um vinho que sempre me agrada pois, dentro do estilo mais amadeirado, é um vinho equilibrado, sem exageros e sempre traz um frescor de final de boca muito saboroso, não negou o que já conhecia dele e que já me acostumei a recomendar como um dos vinhos desta cepa elaborados na Argentina.

    Todos vinhos muito bem feitos, me surpreendi com o grande equilibrio do saboroso Cabernet/Merlot que, em minha opinião se mostrou melhor que o já tradicional e amplamente conhecido Cabernet/Malbec, porém dois rótulos me chamaram a atenção e foram o destaque entre os que nos apresentaram:

    Rutini Cabernet – num estilo diferenciado mais para velho mundo do que novo mundo, puxando para a delicadeza e elegância, rico mas sem excessos com tudo no lugar. Bem aromático, nos convida a levar a taça à boca onde ele nos seduz. Rico, complexo, boa estrutura, taninos finos, com um final longo fazia tempo que não provava um cabernet deste naipe vindo da terra dos Hermanos. Muito bom e custa ao redor dos 135 Reais.

    Antologia – fazia muito tempo que queria provar este vinho, mas nunca tive a oportunidade que finalmente se fez presente. Valeu a pena esperar, um grande vinho na taça e pena que era só uma prova, pois a vontade era me apoderar da garrafa! Que beleza meus amigos, um senhor vinho que consegue unir potência, sem exageros, com elegância. Um vinho repleto de finesse, dos aromas complexos e bem integrados a uma sensação de prazer na boca que me entusiasmou. Um prova que derruba preconceitos de que argentino só faz vinhos potentes e excessivos em tudo, inclusive no álcool. Há de tudo por lá como em qualquer outro importante país produtor e este vinho deixa isso muito claro. Este deveria vir á mesa de fraque e cartola!

    Bons vinhos que valem ser conferidos pelos amigos. Salute, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui.

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