Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
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José Oliveira de Almeida, nascido em 1938 em Mulungu, um pequeno vilarejo do sertão pernambucano, chegou a São Paulo aos 25 anos. "Trabalhei na roça até a véspera da viagem e a única bagagem que trouxe foram duas camisas, uma calça e um par de calçados, minha mala era um saco e o cadeado era o nó. A viagem durou 8 dias, vim num ônibus caindo aos pedaços e cheguei aqui por sorte. Numa parada no Rio de Janeiro o motorista ao manobrar o ônibus derrubou o muro de uma casa e fugiu me deixando pra trás junto com alguns amigos, a sorte foi que ele enganchou num viaduto e conseguimos alcançá-lo."
Trabalhou em fábrica de laticínios, metalúrgica, fundição, na feira e por último em uma malharia. Chegou a dividir um quarto de pensão com mais 8 pessoas. Até que em 1973, em sociedade com dois irmãos, montou a "Casa do Norte Irmãos Almeida" na Vila Aurora. E depois de um ano, montou seu próprio bar na Vila Medeiros.
Aí começou a história de sucesso do nosso caldo de mocotó. As pessoas se acotovelavam para entrar no Mocotó e tomar a iguaria, além de comprar produtos típicos como carne seca, farinha de mandioca, rapadura, bolachas e queijos nordestinos. Com o passar do tempo o pequeno bar não comportava mais a clientela. E em 1979 montamos a nossa "filial", bem em frente à matriz. Até que em 1994, encerramos a atividade de empório da antiga Casa do Norte para nos dedicar apenas às refeições.
Ainda hoje, o "Seu Zé Almeida" vai ao Mocotó, atende clientes, lava pratos, orienta os cozinheiros e cria novas receitas. Ele é conhecido por seu coração de ouro, sempre pensando nos outros antes de si mesmo. Tem como lema a simplicidade e o trabalho.
E é desse modo que ele conquista o respeito de todos. Com a firmeza de quem já passou por muitas dificuldades, ele é exemplo de conduta e retidão de caráter. Mesmo assim, não é tratado como patrão, pois não trata ninguém como empregado. Tem por todos o cuidado que se tem por um filho, por isso, para nós não há figura que melhor o represente que a figura de um pai.
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