Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
sábado, 4 de abril de 2015
Serra e Campanha têm cursos pioneiros em Enologia....
No quinto semestre de Enologia e Viticultura do Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS), em Bento Gonçalves, Lucas Foppa Alves, 19 anos, está convicto de que "quando se entra no mundo do vinho, é difícil voltar".
— É uma área muito apaixonante — diz. — A grande satisfação do enólogo é, depois de anos se dedicando àquele produto, ver o resultado final. É um retorno pessoal, até.
Enologia: um diploma para ser degustado
O jovem já teve experiência na parte técnica de vinícolas e hoje trabalha na área de turismo — realiza as visitações da vinícola Chandon, em Garibaldi. Diferentemente de muitos dos jovens de Garibaldi que optam pela formação, não teve um "empurrãozinho" de casa. Elegeu o curso por escolha própria e sem ter ligação com alguma vinícola. Primeiro, ingressou no curso técnico. Gostou, e logo partiu para o Superior.
Luciano Manfroi, diretor-geral do campus de Bento Gonçalves do IFRS, primeira instituição a ter Ensino Superior em Enologia no país, explica que, enquanto no curso técnico o estudante adquire conhecimentos básicos para atuar na profissão, o Ensino Superior dá o conhecimento científico para entender a atividade.
Manfroi conta que, no tecnólogo da instituição, os alunos têm noções de planejamento, administração, química, biologia e economia. Isso além das atividades práticas de viticultura, com aulas de preparo do solo, mecanização, manejo da videira, poda, adubação, colheita e enologia — que abrange desde da vinificação, moagem e prensagem ao engarrafamento.
Ele garante que é alta a empregabilidade de profissionais formados no setor. Ainda mais por se tratar do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha.
— O Estado tem mais de 700 vinícolas, e estamos no coração da região produtora. Aqui, o pessoal está inserido — diz.
Na região da Campanha, especificamente em Dom Pedrito, em agosto vai se formar a primeira turma de Enologia da Unipampa. A coordenadora Renata Zocche conta que é o primeiro curso de bacharelado na área no Brasil — além de ter uma duração maior, ela afirma que o objetivo do formato é maior aprofundamento.
O enólogo Marcos Gabbardo, professor adjunto da Unipampa, conta que, historicamente, a região despertou interesse dos principais produtores de vinho do Rio Grande do Sul: em função de suas condições de clima e relevo, desde a década de 1970 investimentos são feitos na região.
— O curso vem para formar profissionais para atuarem na região e no restante do Brasil, além de gerar conhecimento disponível para a atuação da indústria enológica na Campanha — ressalta.
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