A cor é amarelo ouro, brilhante, limpa.
No nariz notas de damasco seco, tangetrina, cera de abelha e acetona.
Na boca é bastante doce, deve realmente acompanhar bem sobremesas com alto teor de açúcar.
Tem uma textura untuosa, macia.
Tem boa acidez para balancear o doce, evitando que o vinho fique enjoativo.
As notas do nariz se repetem na boca, com um gosto de doce de laranja no final.
Final médio/longo.
Bom vinho!
Bom Preço: 75 Reais.
A Secretaria de Agricultura do Estado (Seapa) não possui as condições técnicas para fazer análises de substâncias, como antiobióticos encontrados pelo Ministério da Agricultura em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul. O projeto para a compra do equipamento, através do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) já foi aprovado e até o final do ano deve estar em operação.
"A secretaria tem o laboratório de enologia, que é o mais moderno para análise de vinhos, mas nos falta um aparelho, que é para análise de resíduos de agrotóxicos e de antibióticos, só assim teremos condições de combater essas irregularidades", explica o gerente da Defesa Vegetal da pasta, José Cândido Motta.
Segundo Motta, a secretaria já suspeitava da prática, o que motivou o encaminhamento de uma nota técnica ao Ministério Público, no ano passado, alertando sobre os possíveis problemas da chamada natamicina- agente antifúngico que prolonga a conservação do vinho- a saúde humana. O químico é utilizado em outros produtos alimentícios, como queijos, mas é proibido no vinho. Conforme o gerente, o uso continuado do produto, poderia criar resistência, perdendo o efeito nas situações necessárias.
A secretaria garante que ainda não recebeu os resultados das análises, que foram coletadas no ano passado e aguarda a chegada dos documentos para discutir as providências a serem tomadas. A pasta realiza a fiscalização de 680 vinícolas no Estado. O nome das vinícolas ainda não foram divulgados.
A Fraude
Segundo o Ministério da Agricultura, 13 indústrias vinícolas são investigadas por adulteração no vinho com o uso da natamicina. Diferentemente da fraude do leite, ele não é adicionado durante o transporte, mas sim nas vinícolas, no momento do engarrafamento do vinho. Segundo o órgão, todos os lotes destas empresas com problemas foram recolhidos do mercado, ainda no ano passado.
A fraude poderia estar ocorrendo há anos, pois somente no ano passado o Ministério da Agricultura obteve a tecnologia para identificar a presença do antibiótico em vinhos. Os processos por fraude no vinho estão sendo concluídos pelo Ministério da Agricultura para posterioremente encaminhamento ao Ministério Público.
Em nota, o Ibravin diz que desconhece formalmente esse tipo de problema, mas que, se há denúncias de irregularidades, cabe aos órgãos responsáveis investigar, orientar o setor e punir os responsáveis a fim de não prejudicar a cadeia produtiva que, em sua maioria, desenvolve um trabalho sério e comprometido.
O Ministério da Agricultura investiga 13 indústrias vinícolas por uso de antibióticos em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul, mas ainda não divulgou o nome das indústrias, já que o processo está em fase de conclusão.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta sexta-feira (2), o diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, cobrou do governo a divulgação do nome das empresas envolvidas na adulteração do vinho com o uso da substância natamicina, que prolonga a conservação da bebida.
“Fica prejudicada a imagem do setor e isso não é justo”, argumenta o diretor do Ibravin, pedindo a punição das empresas fraudadoras.
Paviani lembra que este químico é utilizado em outros produtos alimentícios e que é autorizado no vinho em outros países. Segundo o diretor do Ibravin, já são desenvolvidos diversos projetos para coibir esta prática de adulteração, como o Programa Alimento Seguro – Uva para Processamento, lançado nacionalmente em setembro de 2013.
Fraude no vinho
O Ministério da Agricultura encontrou antibióticos em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul. De acordo com o chefe do serviço de inspeção vegetal do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Fernando Werlang, 13 indústrias vinícolas são investigadas por adulteração no vinho com o uso da natamicina, um agente antifúngico que prolonga a conservação do vinho.
Diferentemente da fraude do leite, ele não é adicionado durante o transporte, mas sim nas vinícolas, no momento do engarrafamento do vinho. Segundo o Ministério da Agricultura, todos os lotes destas empresas com problemas foram recolhidos do mercado, ainda no ano passado.
O Ministério da Agricultura encontrou antibióticos em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul. De acordo com o chefe do serviço de inspeção vegetal do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Fernando Werlang, 13 indústrias vinícolas são investigadas por adulteração no vinho com o uso da substância chamada natamicina, um agente antifúngico que prolonga a conservação do vinho. Este químico é utilizado em outros produtos alimentícios, como queijos, mas é proibido no vinho.
Diferentemente da fraude do leite, ele não é adicionado durante o transporte, mas sim nas vinícolas, no momento do engarrafamento do vinho. Segundo o Ministério da Agricultura, todos os lotes destas empresas com problemas foram recolhidos do mercado, ainda no ano passado.
A fraude poderia estar ocorrendo há anos, pois somente no ano passado o Ministério da Agricultura obteve a tecnologia para identificar a presença do antibiótico em vinhos. Os processos por fraude no vinho estão sendo concluídos pelo Ministério da Agricultura para posterioremente encaminhamento ao Ministério Público.
Em nota, o Ibravin diz que desconhece formalmente esse tipo de problema, mas que, se há denúncias de irregularidades, cabe aos órgãos responsáveis investigar, orientar o setor e punir os responsáveis a fim de não prejudicar a cadeia produtiva que, em sua maioria, desenvolve um trabalho sério e comprometido. São 13 vinícolas com problemas e segundo, o Ministério da Agricultura, são cerca de 700 indústrias do tipo no Estado. Os nomes das empresas não foram divulgados.