sábado, 3 de maio de 2014

Ibravin quer divulgação dos nomes das vinícolas investigadas por adulteração....

O Ministério da Agricultura investiga 13 indústrias vinícolas por uso de antibióticos em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul, mas ainda não divulgou o nome das indústrias, já que o processo está em fase de conclusão.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta sexta-feira (2), o diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, cobrou do governo a divulgação do nome das empresas envolvidas na adulteração do vinho com o uso da substância natamicina, que prolonga a conservação da bebida.
“Fica prejudicada a imagem do setor e isso não é justo”, argumenta o diretor do Ibravin, pedindo a punição das empresas fraudadoras.
Paviani lembra que este químico é utilizado em outros produtos alimentícios e que é autorizado no vinho em outros países. Segundo o diretor do Ibravin, já são desenvolvidos diversos projetos para coibir esta prática de adulteração, como o Programa Alimento Seguro – Uva para Processamento, lançado nacionalmente em setembro de 2013.
Fraude no vinho O Ministério da Agricultura encontrou antibióticos em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul. De acordo com o chefe do serviço de inspeção vegetal do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Fernando Werlang, 13 indústrias vinícolas são investigadas por adulteração no vinho com o uso da natamicina, um agente antifúngico que prolonga a conservação do vinho.
Diferentemente da fraude do leite, ele não é adicionado durante o transporte, mas sim nas vinícolas, no momento do engarrafamento do vinho. Segundo o Ministério da Agricultura, todos os lotes destas empresas com problemas foram recolhidos do mercado, ainda no ano passado.
O Ministério da Agricultura encontrou antibióticos em vinhos de mesa produzidos no Rio Grande do Sul. De acordo com o chefe do serviço de inspeção vegetal do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Fernando Werlang, 13 indústrias vinícolas são investigadas por adulteração no vinho com o uso da substância chamada natamicina, um agente antifúngico que prolonga a conservação do vinho. Este químico é utilizado em outros produtos alimentícios, como queijos, mas é proibido no vinho.
Diferentemente da fraude do leite, ele não é adicionado durante o transporte, mas sim nas vinícolas, no momento do engarrafamento do vinho. Segundo o Ministério da Agricultura, todos os lotes destas empresas com problemas foram recolhidos do mercado, ainda no ano passado.
A fraude poderia estar ocorrendo há anos, pois somente no ano passado o Ministério da Agricultura obteve a tecnologia para identificar a presença do antibiótico em vinhos. Os processos por fraude no vinho estão sendo concluídos pelo Ministério da Agricultura para posterioremente encaminhamento ao Ministério Público.
Em nota, o Ibravin diz que desconhece formalmente esse tipo de problema, mas que, se há denúncias de irregularidades, cabe aos órgãos responsáveis investigar, orientar o setor e punir os responsáveis a fim de não prejudicar a cadeia produtiva que, em sua maioria, desenvolve um trabalho sério e comprometido. São 13 vinícolas com problemas e segundo, o Ministério da Agricultura, são cerca de 700 indústrias do tipo no Estado. Os nomes das empresas não foram divulgados.

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