Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
A nova marca de vinhos do Porto e Douro aposta em edições limitadas e personalizadas. A exportação será o foco desta empresa, que tem em armazenados vinhos de 1880....
Vasques de Carvalho é a mais recentemente marca de vinhos ‘premium' do Porto e Douro e surge num âmbito de um projecto de investimento de 4,8 milhões de euros. A empresa duriense está desde 2012 a produzir vinhos, mas só hoje os vai apresentar ao mercado. São vinhos para nichos de mercado, com produções muito limitadas, e que são envolvidos em garrafas personalizadas e num ´packing' onde prima o cuidado com a imagem.
Os vinhos serão vendidos sob as marcas Vasques de Carvalho (vinho do Porto), Velhos Bardos, X Bardos e Oxum (vinhos de mesa).
A Vasques de Carvalho assenta a sua produção nos cinco hectares de vinha que detém no Vale do Rodo (Douro), na compra de uvas a produtores locais e nos ‘stocks' de vinho do Porto que possui armazenados. Como adianta António Vasques de Carvalho, responsável do projecto a par com a empresa comercial Kurtpace, uma das singularidades da marca é possuir um stock de vinho do Porto datado de 1880, guardado pelo seu bisavô, que deverá ser lançado em Outubro numa edição especial. Nesta primeira fase, a empresa focou-se na produção e armazenagem de vinho, na reabilitação de um edifício na Régua onde irá promover provas, na readaptação da adega e na aquisição de equipamentos.
O investimento ascendeu a 1,6 milhões e foi realizado com capitais próprios. Para obter maior capacidade de armazenamento e também um local no coração do Douro para enoturismo adquiriu um velho armazém no Pinhão, projecto que está candidato a apoios no âmbito do PDR 2020. A obra, incluindo a compra do imóvel, implica um investimento de 3,2 milhões e deverá estar operacional em 2017. A marca começa agora o trabalho de ganhar mercado. Hoje apresenta-se ao mercado português na Essência do Vinho, no Porto, e na agenda está já prevista a participação este ano em cinco feiras (Alemanha, França, Brasil, Reino Unido EUA).
Luís Vale, administrador da Kurtpace, tem expectativas que no primeiro exercício completo o negócio gere vendas de 500 mil euros, com 60 a 70% a ser obtido nos mercados externos. O vinho do Porto será o sustentáculo do projecto, devendo pesar 90% na facturação, estima Luís Vale. O plano de negócios admite que 2019 seja o ano cruzeiro e que a empresa obtenha nessa altura uma facturação da ordem dos cinco milhões. O retorno do capital investido deverá sentir-se em 2017. Em carteira, está o lançamento da primeira aguardente vínica DOC Douro, produto que está em processo de certificação no IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto) e que os dois empreendedores acreditam ir cimentar a empresa no próximo ano.
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