sábado, 16 de março de 2013

Os encantos e os vinhos de La Rioja.....

A paisagem é deslumbrante, os vinhedos serpenteando pelo vale, em plena Rioja Alta, com a majestosa moldura dos Montes Obarenes ao fundo (foto acima). Foi nessa região que se instalou, em um prédio hoje bicentenário, a Bodegas Muga. Em seus 200 hectares próprios e mais 150 hectares de produtores associados, são cultivadas variedades como Tempranillo, Garnacha, Mazuelo, Graciano, Viura e Malvasia, aproveitando o solo em que argila e calcário são predominantes.
O clima colabora, oferecendo longos períodos favoráveis ao crescimento das uvas e surpreendendo com duas ou três nevascas anuais. Os barris de carvalho franceses e americanos, utilizados criteriosamente para cada variedade, são produzidos lá mesmo, com madeiras selecionadas. Os resultados de todo esse trabalho estão disponíveis no Brasil e em outros 52 países, para os quais a Muga exporta parte do 1,5 milhão de garrafas produzidas anualmente.
Uma amostragem desses vinhos foi apresentada ao colunista semana passada, em degustação organizada pela consultoria Winexcellence, de Porto Alegre. Começamos por uma cava Conde de Haro, agradabilíssima ao paladar, com insuspeitados 12,5% de teor alcoólico. É uma champenoise, com 90% de Viura e 10% de Malvasia e tem o preço sugerido de R$ 103,00. O branco e o rosé da linha Muga (ambos cotados a R$ 50,00 a unidade) vieram a seguir. O rosé (de 2010) impressiona desde sua cor, pendendo para o salmão cheio de brilho, mais ao estilo que impera no verão da Côte d’Azur. Com 13% de teor, tem 60% de Garnacha, 30% de Viura e 10% de Tempranillo. Foi o rosé mais pontuado (90/100) por Robert Parker dentre os da safra 2006.
O enfrentamento dos tintos começou pelo Reserva 2007 (R$ 95,00), com 30 meses de passagem por carvalho e pelo menos um ano repousando na garrafa. Tem 14% de teor alcoólico, com 70% de Tempranillo, 20% de Garnacha, 10% de Mazuelo e Graciano. O Selección Especial 2005 aproveita idêntico percentual de cada uva, tem 13,5% de teor, mas provém de vinhedos mais antigos especialmente selecionados (preço sugerido de R$ 164,00). Essa safra mereceu 93 pontos de Robert Parker e, para o colunista, foi a melhor relação entre preço e qualidade da degustação.
Faltava o Torre Muga (R$ 367,00), um dos orgulhos da bodega, elaborado apenas em safras especialíssimas como a de 2006. Tem 14% de teor, 75% de Tempranillo, 15% de Mazuelo e 10% de Graciano. É um vinho com grande potencial de guarda, claramente ainda em evolução, daqueles para se armazenar uma ou duas caixas e acompanhar como fica ano a ano. A importação para o Brasil é da Épice, e, em Porto Alegre, esses rótulos estão, por enquanto, na Banca 38 do Mercado Público Central, nos restaurantes Pampulhinha, Orquestra de Panelas e Atelier das Massas. Doses
Alternar provas de vinhos em terra e a bordo de um A330 foi a forma de selecionar a nova carta de vinhos da TAP para sua classe executiva. Calcula-se que cerca de 30% das capacidades olfativa e gustativa sofram alterações na altitude, o que foi considerado pelo júri encarregado das escolhas. Em 2012, a TAP serviu 700 mil e vendeu outras 800 mil garrafas de vinhos portugueses a bordo de seus aviões.
Vinícolas de Santa Catarina estão produzindo espumantes pelo método champenoise. O enólogo Jean Pierre Rosier e o presidente da Acavitis Leônidas Ferraz acompanharam a vinificação das uvas Chardonnay da Monte Agudo nas instalações da Quinta Santa Maria, de São Joaquim. Além delas, Casa Pisani, Abreu Garcia e Villaggio Grando também começaram a produzir seus champenoise.
Carrinhos da Miolo como o da foto circularam até depois do Carnaval em Jurerê Internacional (SC), Maceió (AL) e em praias do Rio. Vendiam espumantes da linha Terranova, em garrafas de 250ml ou em taças de acrílico, a partir de R$ 10,00. “Com grande sucesso”, informa Adriano Miolo. A ideia é ótima, o retorno para a marca certamente também.
Seu bar: o predileto de Barack Obama
Dizem que o evento reunia, em Washington, nomes importantes da política e algumas celebridades. O presidente Obama, questionado na ocasião pelos roqueiros do Goo Goo Dolls sobre seu drinque favorito, respondeu: “The American”. Exatamente o que está na foto, preparado com uma parte de soda, uma parte de vermute tinto e uma parte de Campari, composição bem popular na capital e em seus arredores. A preparação é simples: servir as três bebidas em um copo com gelo, decorar com uma fatia de laranja e um twist de limão.

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