terça-feira, 31 de março de 2015

Cinema Vinho: Obsessão Vermelha (Red Obsession)....

Titulo: Obsessão Vermelha (Red Obsession) Dirigido: David Roach e Warwick Ross Narração: Russell Crowe Nacionalidade: China, Reino Unido e Austrália. Gênero: Documentário Ano: 2012
Para quem adora vinho e cinema. A HBO esta apresentando em sua programação o documentário Red Obsession( Obsessão Vermelha).
Muito bem feito e com excelentes imagens, ele demonstra o lado nada romântico do mundo do vinho. De como a especulação, a luxuria e a economia vem mudando os preços e as relações dos grandes vinhos Bordeaux com o mundo.
Embora discorde e até me incomode com as análises históricas e politica sobre a China, indico assistir. A seguir um quadro com horários de exibição no canal HBO, aproveitem. Sinopse(AdoroCinema)
A China apresenta um novo mercado em expansão: o consumo de vinhos, principalmente os de Bordeaux. Durante séculos, a bebida assumiu um status mítico como condutor de riqueza, poder e influência, mas a sua prosperidade sempre foi ligada aos mercados e às mudanças econômicas das economias globais. Com depoimentos de produtores, críticos, jornalistas e especialistas em vinho, o documentário mostra como os chineses estão dispostos a pagar caro pelas melhores safras desse vinho. https://youtu.be/mDLAB6F6zJA

Guia Descorchados será lançado dia 23 de março em São Paulo....

Lançamento do Guia Descorchados em 2014 (Foto: divulgação / Revista Adega)
Publicação do crítico Patricio Tapia e da Inner Editora é um instrumento essencial de informação sobre vinhos argentinos, chilenos, uruguaios e, a partir deste ano, dos espumantes brasileiros Publicação referência no mundo dos vinhos da América do Sul, o Guia Descorchados, do crítico Patricio Tapia, será lançado pela Inner Editora e Eventos no dia 23 de março, em São Paulo. O evento acontece no Restaurante Praça São Lourenço, na Vila Olímpia, reunindo imprensa e produtores em uma grande degustação com a presença confirmada de mais de 60 vinícolas chilenas, argentinas, uruguaias e brasileiras. Profissionais (compradores, importadores, distribuidores, sommeliers) e enófilos também podem participar do evento, que tem vagas limitadas e exige inscrição prévia [ver instruções abaixo]. “É o mais completo guia de vinhos sul-americanos já elaborado”, afirma o publisher da Inner, Christian Burgos.
Em sua 17ª edição, o guia traz notas de degustações, harmonizações, apresentação de vinícolas e regiões produtoras do Chile, da Argentina, do Uruguai e do Brasil. Em 2015, a publicação traz ainda uma novidade: a presença de espumantes brasileiros. Em dezembro de 2014, o principal crítico de vinhos da América Latina, o chileno Patricio Tapia, avaliou os espumantes brasileiros em visita ao Vale dos Vinhedos. “É provável que os espumantes brasileiros ainda sejam desconhecidos pelo mundo. E isto é uma pena. A paisagem da Serra Gaúcha, exuberante e dramática, esconde alguns dos melhores espumantes da América do Sul. Borbulhas que, em muito pouco tempo, tiveram um avanço impressionante”, destaca Tapia, que provou 150 rótulos nacionais.
Com abrangência nacional e periodicidade anual, a publicação da Inner Editora é hoje um instrumento essencial de informação sobre vinhos para consumidores, lojistas e importadores. Com uma tiragem de cinco mil exemplares, o guia traz um resumo das regiões vitivinícolas mais importantes do Chile, Argentina, Brasil e Uruguai. Inclui ainda a pontuação e o ranking dos vinhos selecionados, além de guia de harmonização.
Patricio Tapia é um dos principais críticos de vinhos da atualidade (Foto: Divulgação / .DOC Assessoria)
Para sua composição, foram degustados vinhos de mais de 190 vinícolas chilenas, 150 argentinas, 25 uruguaias e 15 brasileiras, resultando em cerca de 3 mil vinhos avaliados por Patricio Tapia. Na edição anterior foram provados 2,5 mil vinhos. Para os amantes do mundo do vinho, o Guia Descorchados estará disponível na loja virtual da Revista Adega (www.lojaadega.com.br) e nas principais livrarias do país, já a partir do final de março. A publicação também estará disponível para compra no evento.
Lançamento do Guia Descorchados Dia: 23/03
Onde: Restaurante Praça São Lourenço: Rua Casa do Ator, 608 - Vila Olímpia, São Paulo –SP.
- Almoço para a imprensa e enólogos convidados a partir das 12h
- Degustação aberta das 16h às 22h, reunindo os seguintes produtores: Norton, Tres 14 e Imperfectos, Concha y Toro, Doña Paula, Chakana, Maximo Boschi, Grupo Décima, Mauricio Lorca, Casarena, Vinícola Geisse, Casa Valduga, Miolo, De Martino, Zuccardi, Pizzato, Terranoble, Mais (Tupungato), Caliboro/Erasmo, Trapézio, Santa Rita, Zorzal Wines, Gen Del Alma, Maquis/Calcu, San Pedro, Leyda, Tarapaca, Maitia, Cacique Maravilla, Andes Plateau, Cousiño Macul, JA Jofre, Bodegas RE, Ventisquero, Santa Carolina, La Celia, Catena Zapata, Rep. De Chachingo, Aleanna, Andeluna, Tabalí, Los Toneles, Undurraga, Mais Tupungato, Familia Cassone, Dominio Del Plata e Bouza.
Seguem abaixo os links para participação no lançamento do Guia Descorchados:
- Profissional do Vinho: inscrição gratuita através do link https://docs.google.com/forms/d/1A-mlHFXK7M1IBcMi4nwGYA-rA6PyvwynjtTb3SflKt0/viewform
- Consumidor final: deve comprar antecipadamente o Guia na loja virtual da revista Adega): http://lojainner.com.br/lancamentodescorchados2015.html
- Dúvidas e outras informações pelo (11) 3876.8200 (ramal 34).

Com 15 vinícolas e investidores como Galvão Bueno, Campanha já produz 25% dos vinhos finos do Brasil.....

Produção é concentrada em 11 municípios e, segudo Associação Vinhos da Campanha, hoje são cultivados 2 mil hectares de vinhedos
Embora ainda seja a protagonista da produção de uvas e vinhos no país, a Serra vem ganhando a parceria de outra região gaúcha: a Campanha. Há produção de uvas e vinhos em Alegrete, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Itaqui, Maçambará, Quaraí, Rosário do Sul, Santana do Livramento e Uruguaiana.
De 1995 a 2012, segundo o Cadastro Vitícola da Embrapa Uva e Vinho, 1,3 mil hectares passaram a ser ocupados por vinhedos. E a expansão segue: a Associação Vinhos da Campanha calcula que hoje são 2 mil hectares, fazendo com que a região se torne a segunda maior produtora de vinhos finos do país, com 25% do total.
Ao contrário da Serra, caracterizada por pequenas propriedades, na Campanha existem hoje cerca de 15 vinícolas em 11 municípios. São produzidos 12 milhões de litros por ano, e a meta é chegar a 20 milhões de litros em cinco anos , conforme a Associação de Vinhos da Campanha. A produção em larga escala é motivada, entre outros fatores, pelo valor mais acessível das terras.
— Por ser uma área em que chove menos, tem suas particularidades, como a excelência do cabernet sauvignon e do tannat. Vem para somar — destaca o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Moacir Mazzarollo.
Além do clima mais seco, pesa a favor da região o fato de dispor de terrenos mais planos, que permitem a mecanização nos vinhedos.
— Antigamente, uma máquina substituía 80 pessoas. Hoje, chega a 120. Na Campanha, além de o solo ser plano, também é mais arenoso, facilitando a absorção e permitindo que uma ou duas horas depois de chover a máquina já possa voltar aos vinhedos — explica Fabrício Domingues, engenheiro agrônomo da Almadén.
Agora, as vinícolas da Campanha buscam o reconhecimento da Indicação de Procedência (IP) e, depois, da Denominação de Origem (DO) dos vinhos locais. Os atestados fazem com que os produtos ganhem valor no mercado.
— A Campanha não disputa mercado com a Serra. Nossos concorrentes são Argentina, Chile e Uruguai – enumera Giovâni Peres, presidente da Associação Vinhos da Campanha.
Enoturismo no radar
Além da produção crescente de vinhos, o enoturismo também desponta na Campanha como alternativa de negócio. A Guatambu Estância do Vinho, em Dom Pedrito, foi precursora na ideia.
Abrangendo três opções de roteiros, a vinícola oferece turismo rural e a possibilidade de o visitante cavalgar pelos campos e vinhedos. A propriedade abriga ainda prédio de arquitetura espanhola com auditório, loja e salão de eventos para 200 pessoas. Desde junho de 2013 até fim do ano passado, recebeu cerca de 7 mil turistas.
O vinhedo de Galvão Bueno
Com plantio em 30 hectares, empresa Bueno Bellavista Estate produz vinhos finos em Candiota (Foto Gilmar Gonçalves, Divulgação)
Mesmo sendo uma das vinícolas mais recentes da Campanha — os primeiros vinhedos foram plantados em 2011 —, a Bueno Bellavista Estate já é uma das mais badaladas da região. A fama do empreendimento se deve, principalmente, a um dos sóciosproprietários: o narrador esportivo da TV Globo Galvão Bueno.
Hoje, a propriedade conta com 108 hectares, mas por enquanto só 30 deles têm vinhedos plantados. A última produção rendeu 150 mil quilos de uvas e deve aumentar neste ano. O processo de vinificação e engarrafamento é feito em Bento Gonçalves, na Miolo Wine, grupo ao qual o empreendimento localizado em Candiota pertence.
Um dos diferenciais da vinícola é o investimento nos vinhedos, destaca o agrônomo responsável, Edvard Khon. Enquanto o custo normal em um hectare é de cerca de R$ 60 mil, vai a R$ 100 mil na Bueno. O investimento total nos vinhedos já girou em R$ 3 milhões.
— São cuidados que levam o vinhedo para a longevidade, como a drenagem e a sustentabilidade — explica Khon.
A estratégia permite à Bueno ser uma das poucas nacionais a disputar espaço no mercado de vinhos premium. Os exemplares variam de R$ 40 a R$ 400.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Vale do Loire......

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O Loire, na França, é famoso por seus châteaux e pela produção de vinhos (Foto: divulgação/wikipedia.org)
O Vale do Loire é pura história. Sua beleza natural é de tirar o fôlego e seus fabulosos châteaux são verdadeiras obras de arte criadas pelo homem
Não é a toa que é considerado patrimônio mundial pela Unesco e o 4º destino mais visitado na França. Para completar, o Loire é um daqueles poucos lugares especiais que produzem diferentes estilos de vinho sem perder classe e qualidade. Além da diversidade, não podemos esquecer da incrível afinidade com a gastronomia e dos preços que - normalmente - são justos.
É possível encontrar qualidade em grande parte das 70 AOCs que garantem diversas opções estilo.
Curiosidades sobre o Loire Alguns fatos interessantes sobre a região:
Alguns dos melhores e mais longevos brancos do mundo estão lá; Os tintos à base de Cabernet Franc merecem destaque; Vinhos de sobremesa soberbos, que algumas vezes batem de frente com os melhores Sauternes, são disputados por sua raridade e extrema qualidade; É a segunda região mais importante na produção de espumantes, depois de Champagne. O Loire e sua tradição nobre Sua história é longa e conta tanto com épocas de sucesso quanto de crise. Pesquisadores apontam que os primeiros vinhedos de Pays Nantais (extremo oeste do Loire) foram plantados há mais de 2000 anos pelos Romanos. E nos séculos seguintes, foram os monges que deixaram sua marca na história ao se encarregarem do mapeamento das melhores parcelas de terra para o cultivo de uvas e da popularização da cultura do vinho.
O Vale do Loire fica localizado na região central da França (Foto: divulgação/cellartours.com)
Durante a história, dois fatores naturais foram os maiores determinantes no sucesso da região: sua beleza natural e o Rio do Loire.
A beleza do lugar atraiu a nobreza e a realeza, que, durante os séculos 15, 16 e 17, construíram seus imponentes castelos e châteaux que serviam como retiros de verão. O amor dos reis pelo Loire permanece em seu patrimônio arquitetônico, que são peças de arte de outra Era e que continuam a reinar em harmonia com a incrível beleza natural do lugar até hoje. Por curiosidade, o gênio Leonardo da Vinci foi enterrado no Castelo de Amboise, um dos monumentos de arte centenários da região.
Já o Rio do Loire, que dá nome a região e é o mais longo da França, facilitou a comercialização dos vinhos da região fora do país pelo fácil acesso às rotas internacionais. Primeiro com os ingleses, que estabeleceram fortes laços quando o Conde de Anjou casou-se com Eleanor de Aquitaine. A relação garantiu que durante muitos anos os vinhos do Loire fossem servidos aos reis da Inglaterra. E mais tarde com os holandeses, que compravam e destilavam os vinhos da região feitos a partir das uvas brancas Muscadet e Folle Blanche (hoje ainda muito usada em Cognac e Armagnac) para produzir ‘brandewijn’, um brandy muito famoso na época.
O Rio Loire, que dá nome à região, é o maior da França (Foto: divulgação/grayline.com)
O rio também exerce mais um papel fundamental: é influenciador direto no tempo (clima). A água, com sua capacidade de armazenar calor, ajuda a aumentar a temperatura durante o inverno nos vinhedos que encontram-se nas suas proximidades, podendo variar em até 5ºC e garantir sucesso no amadurecimento. Perto do rio, inúmeros mesoclimas (clima de uma determinada sub-região ou mesmo um vinhedo específico) se formam e garantem a diversidade de uvas a serem cultivadas.
Os altos e baixo do Loire Com todas suas qualidades a região tinha tudo para triunfar, porém uma série de épocas conturbadas abalou a reputação dos seus vinhos. A Revolução Francesa; a construção da estrada nacional francesa que facilitou o transporte de outras regiões para Paris; e a praga da Filoxera - o golpe final e devastador. O Loire foi uma das últimas regiões francesas a sofrer com a peste, e também uma das últimas a conseguir se reerguer.
Uma série de épocas conturbadas abalou a reputação dos vinhos do Loire (Foto: divulgação/sfexaminer.com)
Depois de altos e baixos, a região volta aos poucos à popularidade novamente. A nova demanda por vinhos mais leves criada por consumidores europeus se alinha a proposta da região, que entrega vinhos mais puros e elegantes, com menos álcool e menos uso de madeira.
Entendendo os grandes vinhos do Loire A diversificação de estilos resulta da extensão do Rio do Loire, que é enorme e percorre mais de 1000 km. As regiões produtoras são categorizadas pelo clima e são dividas em três:
Baixo Loire (Pays Nantais), o mais perto e influenciado pelo oceano Atântico, seu clima é de influência marítima; Loire Central (Anjou, Saumur e Touraine) clima em transição de marítimo para continental; Alto Loire (Sancerre, Pouilly-Fumé, Moneton-Salon...) que é contemplado pelo clima continental.
O Vale do Loire também é conhecido pelo tratamento minimalista em seus vinhos, em muitos casos evitando ao máximo o uso de agrotóxicos, uso de madeira, técnicas de correção e modernidades. Isso tudo para permitir ao máximo a expressão do terroir local e a pureza das suas frutas.
O Vale do Loire é divido em 3 grandes regiões produtoras de vinhos (Foto: divulgação/dolcevitaspinelli.com)
Apesar de grande parte das suas sub-regiões serem classificadas AOCs, com 65% da produção dentro da categoria, também temos os vinhos IGP e Vins Sans IG que contam com menos restrições de leis e podem produzir mais livremente seus vinhos. Dentro da hierarquia essas classificações são inferiores, mas nem sempre isso significa qualidade menor. Um produtor pode se recusar a cair nas rígidas regras da AOC para ter mais liberdade na sua criação e oferecer um vinho incrível. Outra situação interessante é que somente depois de anos e anos de luta com a justiça francesa é que duas regiões produtoras de vinhos doces conseguiram elevar seu status para Grand Cru e Premier cru, são Quarts du Chaume e Chaume, respectivamente.
Aqui os brancos reinam. É a maior produção de vinhos brancos da França e sua latitude - no extremo para a produção - garante as baixas temperaturas que preservam os aromas mais delicados, acidez refrescante e teor alcoólico baixo nos seus vinhos - tanto brancos quanto tintos. Essa combinação harmônica que resulta em grande afinidade gastronômica
Os vinhos brancos se destacam no Loire (Foto: divulgação/loirevalleywinetour.wordpress.com)
Especialidades do Vale do Loire
Chenin Blanc
Versatilidade de estilos. Os vinhos da Chenin Blanc são incríveis em qualquer um dos formatos: espumantes, secos ou doces.
Muitos produtores adotam a filosofia da criação desses vinhos com o mínimo de intervenção possível, e que o terroir se expresse da forma mais pura e clara. Nada de madeira, agrotóxicos, aditivos ou sofisticações. Um dos maiores exemplos está em Savennières, mas especificadamente na monópole Coulée-de-Serrant de Nicolas Joly, onde é criado um dos exemplares mais únicos da casta. Joly é um dos propagadores do biodinamismo, técnica de Rudolf Steiner, que trata dos vinhedos com apelo orgânico e místico ao mesmo tempo. Assim a Chenin Blanc se expressa de forma ainda mais pura e natural (o resultado é fantástico!).
Versões doces (Demi-sec, Mouelleux e Doux)
Podem facilmente durar mais de 50 anos e em alguns casos chegam a completar o centenário de vida. Infelizmente esses vinhos não conquistam clientes fiéis devido a inconstância de suas safras. Em anos muito frios, se torna quase impossível encontra-los. Mas nos anos mais apropriados, principalmente quando o fungo Botrytis cinerea ataca com precisão... O vinho é simplesmente soberbo! E facilmente rivalizam com os melhores exemplares de Sauternes. Regiões de destaque: Bonnezeaux, Chaume (Premier Cru), Quarts de Chaume (Grand Cru), Coteaux du Layon, Vouvray. Harmonização: Foie gras, panacota, pudim, queijo azul.
Vinhos secos (Sec)
Duas regiões se destacam: Vouvray e Savennières. O que as diferencia é a variedade dos solos. Vouvray uma das regiões de maior prestígio, apresenta um solo diferenciado conhecido como tuffeau produz vinhos de acidez vibrante e extrema elegância.
Savennières é pequena e seus vinhos são raros. Os solos vulcânicos compostos basicamente de pedra com xisto garantem nervo e finesse ao mesmo tempo. Encontramos aromas de flores, mel, pêra e bastante mineralidade. A acidez alta age como preservativo natural e muitos acreditam que os brancos mais longevos da frança, consequentemente do mundo, estão aqui. Em 2011, duas regiões dentro de Savennières se tornaram independentes por suas condições climáticas diferenciadas, La Roche aux Moines e Coulée de Serrant (AOC inteiramente propriedade de Joly). Harmonização: Vieras, peixes, pratos leves com frango.
Os Crémants estão entre os melhores espumantes do mundo (Foto: divulgação/domaine-du-landreau.com)
Espumantes (Pétillants, Mousseux, Crémants)
Em ordem crescente baseada em seu nível de pressão (atmosferas) encontramos Pétillants, Mousseux, Crémants. Todas feitas a partir do método tradicional - segunda fermentação em garrafa. As Crémants são consideradas por muitos os grandes rivais de Champagne e por anos e anos durante o século 19 dividiram o prestígio dos franceses. Normalmente feitas a partir de Chenin Blanc, hoje o uso de Chardonnay cresce cada vez mais, esses espumantes precisam de no mínimo 12 meses de contato com os sedimentos e são feitas a partir do método tradicional - segunda fermentação em garrafa. Regiões de destaque: Vouvray Mousseux e Vouvrau Pétillant, Crémant de Loire, Saumur Mousseux.
Sauvignon Blanc
Ao estilo Loire, a Sauvignon Blanc é normalmente fermentada em tanques de inox e engarrafada o mais rápido possível sem passar por madeira. Vinhos frescos com notas vegetais e que com frequência encontramos o famoso descritor ‘urina de gato’ neles. Pouilly-Fumé: Solos de Silex registram uma característica muito peculiar de fumaça nos vinhos. E solos de cascalho resultam em Sauvignons mais cremosos e com mais fruta.
Sancerre: Brancos seríssimos com acidez vibrante, mineralidade e notas de grama recém cortada. Também produz rosés e tintos, com destaque para tintos à base de Pinot Noir.
Harmonização: Queijo de cabra, sushi, sashimi, ensopados, aperitivos de lagosta ou camarão.
Degustação de alguns vinhos do Vale Loire ainda sem rótulos (Foto: divulgação/butterfield.com)
Muscadet
Também conhecida como Melon de Bourgogne, é uma uva que por alguns anos caiu no esquecimento pois antigamente era associada a vinhos neutros e sem personalidade. Hoje está de volta e oferece vinhos prazerosos que podem ser consumidos ainda jovens. Com intuito de aumentar a complexidade e melhorar a textura dos vinhos, os produtores utilizam uma técnica chamada “sur lie”, que consiste em deixar o vinho em contato com os sedimentos após a fermentação, processo que dura meses. Ao oeste do Loire está a sub-região mais conhecida pelo cultivo da casta Muscadet-Sèvre et Maine, nome que deriva dos dois rios que passam pela região. Os melhores exemplos são leves, refrescantes e com um toque de salinidade. É importante ressaltar que não possuí nenhuma relação com a uva muscat (moscatel ou moscato, o nome varia com a região). Harmonização: ostras, peixes leves, perfeita como aperitivo.
Cabernet Franc
Uma prova de que vinhos de corpo leve não deixam nada a desejar. Intensidade, complexidade, finesse e esplêndido perfume são características dessa casta que constantemente é menosprezada. Muitos não se dão conta mas é ela que reina junto da Merlot em St-Emilion e Pomerol. E acima de tudo, predomina nos solos do majestoso Château Cheval Blanc, um dos mais importantes vinhos da história e que faz parte do grupo seleto dos Premier Grand Cru Classé "A" da margem direita do Dordogne. Mas é no Loire que a Cabernet Franc prospera, o clima frio faz com que os aromas se desenvolvam lentamente e permaneçam na uva até o final criando vinhos aromáticos, de acidez refrescante, baixo álcool e corpo elegante. O toque herbáceo é um dos clássicos indicadores da variedade. Vinhos perfeitos para a mesa! Regiões de destaque: Estilos mais sérios em Chinon e Bourgueil, mais leves em St-Nicolas de Bourgueil. Harmonização: carré de cordeiro, filé de suíno, pato e carnes em geral.
O Vale do Loire também produz ótimos vinhos tintos e rosés (Foto: divulgação/aussieinfrance.com)
Rosés
Nos arredores da cidade Angers, Anjou é responsável por aproximadamente metade da produção dos Rosés do Loire. Normalmente são cortes entre Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon, mas podem estar presentes também: Grolleau, Gamay, Pineau d’Aunis, Malbec, Pinot Gris e Pinot Noir. Regiões que se destacam: Cabernet d’Anjou e Rosé d’Anjou produzem Rosés semi-secos com toque de açúcar residual. Já Rosé de Loire produz Rosés sempre secos
. Harmonização: Finger food, risotto de camarão, paella. Vídeo sobre os castelos no Vale do Loire
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Pode faltar vinho no mundo.....

O relatório da instituição apontou que, em 2012, a oferta mundial não superou a demanda. Houve uma sub-oferta de cerca de 3,6 bilhões de garrafas que deveriam ter sido produzidas a mais para suprir a busca do mercado. De acordo com os pesquisadores foi o maior déficit dos últimos 40 anos.
Tal queda iniciou após 2004, ano em que o pico da produção foi alcançado, tendo a oferta superado a demanda em 600 milhões de caixas. Desde então, a fabricação de vinho só vem caindo.
Motivos da escassez A Europa, por exemplo, que é responsável por produzir metade do vinho consumido no planeta, registou uma queda de 25% na produção desde 2004. De acordo com os autores do estudo, a queda na produção pode ser explicada pelo encurtamento das áreas plantadas de videiras na Europa e pelas condições climáticas desfavoráveis nos últimos anos.
Além disso, alguns produtores costumam destruir parte das vinícolas para evitar a superprodução e o achatamento dos preços. Tal prática é conhecida por Arrachage
A produção de vinho não acompanha o aumento do consumo
E o consumo? Aumentou! Desde 1996, o consumo mundial só vem aumentado, impulsionado principalmente por países como Estados Unidos, China e Rússia. Esta alta está ligada ao aumento da renda de outros países, em que a população antes optava por bebidas mais baratas e agora já possui condições de apreciar bons vinhos.
Mas... nada de pânico! O professor de Direito Romano da Universidade dos Estudantes de Ciência Gastronômica de Pollenzo explica que atribuir um estado crítico para a produção do vinho é uma avaliação equivocada.
“O vinho não é um elemento essencial à vida, como o grão e o cereal. Por isso, aplicar a lógica do grão para falar de vinho é errado. A bebida é um produto que tem tradição e um grande valor cultural”, explica.

Conheça alguns dos colecionadores de vinhos mais famosos do mundo.....

Leilão de parte da coleção de vinhos do Sir Alex Fergunson (Foto: Reprodução / The Guardian)
*por Mirella Borelli
Reunião com os amigos, almoço num dia de inverno ou um jantar à luz de velas com o amor da sua vida. Tudo isso combina com uma comida gostosa, música agradável e um bom vinho. Quem não gosta? Apreciar a companhia e os comes e bebes. Mesmo quem não é expert no assunto, consegue encontrar diversas receitas de harmonização de tipos de vinho com comidas, que podem deixar a ocasião ainda mais especial.
Há quem goste apenas de saborear o gosto do vinho, outros não o dispensam em nenhuma ocasião. Mas existem casos ainda mais extremos: os famosos enófilos, que sonham em ter a boa e velha adega num cômodo da casa com os melhores e mais caros vinhos do mundo.
Além desses, existem alguns colecionadores que são muito conhecidos no mercado e tornaram o sonho de muitos uma realidade de vida. Essas pessoas se tornaram famosas e ganharam notoriedade graças às “relíquias” guardadas em suas adegas.
Separamos alguns deles para mostrar como funciona esse vício que virou quase que um estilo de vida.
Leslie Rudd Ele possui um famoso restaurante/mercado nos Estados Unidos. O americano possui mais de 10 mil garrafas de vinhos armazenadas em sua adega de três espaços climatizados e uma sala de degustação, que fica em baixo de seu estabelecimento, desde os mais antigos e amargos, até os mais novos, leves e caros. Estima-se que esta seja a maior coleção de vinhos da região dos EUA.
Hardy Rodenstock
O alemão é um dos maiores colecionadores de vinhos raros do planeta, conhecido por suas degustações únicas e chamativas. No ano de 1985, Hardy chamou a atenção do mundo inteiro, quando colocou uma garrafa de vinho Lafite 1787 à venda em um leilão. A preciosidade foi arrematada pela bagatela de US$ 156 mil. Esse caso deu origem ao famoso livro "O vinagre mais caro da história".
Rudy Kurniawan
Esse caso é lembrado pelo ponto negativo na história dos maiores colecionadores de vinho do mundo. Isto porque, Kurniawan foi condenado a dez anos de cadeia depois de ter sido acusado e considerado culpado de vender milhões de dólares em vinhos falsificados para pessoas colecionadoras dos Estados Unidos.
Alex Ferguson
Conhecido no mundo do futebol por ter treinado durante 20 anos o time inglês Manchester United, Ferguson é um conhecido colecionador por possuir muitas de garrafas de vinhos raros guardadas em suas diversas adegas. Porém, a coleção está começando a diminuir. Apensas em 2014, cerca de 5 mil garrafas de vinho foram leiloadas para caridade, arrecadando mais de 2 milhões de libras.
Alex Fergunson foi o treinador do time do Manchester United por mais de 20 anos (foto: Reprodução / independent.co.uk)
Bom, se você é fã de um bom vinho e ficou inspirado com essas histórias, não perca tempo. Providencie uma adega, por menor que seja, e comece você mesmo com sua coleção.
Fonte de pesquisa: sonoma.com.br / artigos e sites na internet

Vinho e chocolate......

Chocolate é bom por si só e não precisa de acompanhamentos. Mas, você já pensou em harmonizá-lo com vinho? Parece estranho ou impossível?
Acredite: a mistura de chocolate e vinho tinto pode ser incrivelmente positiva.
O chocolate, por ser doce e gorduroso, é servido com os vinhos de sobremesa. Mas, que tal sair da regrinha básica e testar novos sabores?
Aposte num tinto seco para te acompanhar nesta Páscoa. O resultado pode ser surpreendente!
Vinho e chocolate fazem bem à saúde Ah, e a saúde agradece. Que beber moderadamente vinho faz bem para a saúde, você já sabe, não é? Mas você sabia que o mesmo acontece com os chocolates? Alguns estudos já comprovaram a eficácia do cacau na prevenção de doenças cardíacas e, também, como analgésico natural.
Vale dar preferência ao chocolate amargo, que tem mais benefícios para a saúde em relação aos outros por conta do cacau. Quanto maior for a quantidade de cacau, melhor, pois terá mais flavonoides – substância com poder antioxidante e que combate os radicais livres – e menos açúcar. Mas não exagere, ok? O recomendado é degustar seis gramas ao dia, equivalente a um quadrinho pequeno de uma barra. Mas, na época da Páscoa, acho que não tem problema fugir um pouquinho dessa regra, não é?
Não é de dar água na boca?

Screw cap......

“Vinho com tampa de rosca é de baixa qualidade”. Quem nunca escutou esta expressão? Tal afirmativa está muito equivocada.
A screw cap nada mais é do que uma tampa de rosca. É uma excelente alternativa para vedar uma garrafa da bebida de Baco, sendo considerada a melhor tipo de “rolha” para vinhos brancos e tintos. Nos brancos, por exemplo, a tampa permite a degustação do vinho tal como o produtor o concebeu.
Vantagem da tampa de rosca Uma das principais vantagens das screw cap é que ela não deixa o vinho bouchonné. Tal expressão significa que a bebida está contaminada por um fungo transmitido pela rolha de cortiça ou pelo próprio ambiente da vinícola.
Esta contaminação deixa o fermentado com um cheiro terrível de mofo, tornando-o intragável. O gosto do vinho pode variar do mofado ao avinagrado.
A origem do sabor desagradável vem de fungos que contaminam a cortiça. Estima-se que 5% das garrafas de vinhos de todo o mundo estejam bouchonné.
A screw cap dispensa o uso do saca-rolhas
Outras vantagens Esta não é a única vantagem da screw cap. Ela nos permite armazenar as garrafas em pé, na vertical, pois não há necessidade do líquido ficar em contato com tampa como na rolha de cortiça. Além disto, é reciclável, de fácil manuseio e torna dispensável o saca-rolha.
Em geral, a produção da tampa de rosca tem baixo custo, o que reflete no valor que você paga pela bebida. Lembrando que a screw cap não tem influência sobre a qualidade do vinho engarrafado.
Portanto, é possível usar este tipo de “rolha” para vedar vinhos de qualidade superior. A sua única contraindicação é para fermentados que sejam de longa guarda.

Vinho pode melhorar desempenho físico.....

Uma pesquisa realizada na Universidade de Alberta, no Canadá, sugere que a combinação de suplementos de resveratrol e atividades físicas aumentam os efeitos benéficos dos exercícios.
Estudo
O estudo foi realizado em camundongos. Dois grupos de animais foram submetidos às mesmas atividades físicas, sendo que um grupo recebia o suplemento do composto antioxidante e o outro, não.
Após 12 semanas de acompanhamento, os camundongos que consumiram o resveratrol apresentaram melhor rendimento em relação aos que apenas fizeram os exercícios. O relatório final concluiu que a substância ajuda a prevenir os efeitos do sedentarismo, pois evita o envelhecimento dos músculos e aumenta a densidade dos ossos.
Segundo o professor do Departamento de Pediatria e Farmacologia da Universidade de Alberta, Jason Dyck, o resveratrol pode ajudar os pacientes que queiram praticar exercícios, mas são fisicamente incapazes. “O antioxidante pode imitar os benefícios do exercício para essas pessoas ou melhorar os resultados das atividades feitas”, explica o pesquisador.
Vinho tinto
Vale ressaltar que os benefícios são para o consumo moderado de vinho tinto e que a substância não é um substituto para os exercícios. O resveratrol ajuda a desacelerar o processo de deterioração do corpo e melhora a circulação sanguínea. "É muito gratificante o avançado da pesquisa básica em laboratório. Poderemos avançar para testes em humanos, em um curto período de tempo.", completa.
O vinho tinto possui mais resveratrol que o branco
Dyck e sua equipe irão em breve começar o uso do resveratrol em pacientes diabéticos e com insuficiência cardíaca, para analisar se o composto natural pode melhorar a função cardíaca. O estudo de 10 semanas está previsto para começar nos próximos meses.
Fonte: University of Alberta

Degustação Fattoria dei Barbi.....

A degustação foi conduzida pela Raffaela Guidi Federzoni, gerente da vinícola, e pelo gerente regional da importadora, Luiz Tonin. A Fattoria dei Barbi é uma das mais antigas produtoras de vinho da Itália (1352), e desempenhou um papel importante na história dos Brunellos e no desenvolvimento da região. A Fattoria pertence à família Cinelli Colombi, desde o final dos anos 1700.
A Fattoria dei Barbi é famosa pela produção de ótimos Brunellos de Montalcino
A história, tradição e capricho são logo percebidos nos seus produtos. Cada vinho com sua personalidade, mas com uma caraterística em comum, a altíssima qualidade.
Todos ótimas opções para quem procura grandes vinhos.

Vinho quente (quentão)......

É uma ótimo opção para aproveitar o potencial que o vinho possui de reunir pessoas, aproximar os amigos, estreitar os laços familiares e criar novas amizades. Além de ser uma atitude saudável, pois beber vinho faz bem à saúde.
O vinho quente com especiarias
Outra vantagem é o maravilhoso odor, pois a bebida espalha pelo ar cheirinho doce e ao mesmo tempo picante. Ainda mais se for acrescido de frutas, como maçã sem casca e picada, alguma outra especiaria da época ou região.
Ideal para o inverno O quentão serve como uma saborosa bebida para brindar e comemorar o inverno. Tradicionalmente, também é servido durante as quermesses e festas juninas, que se realizam por todo o Brasil no período mais frio do ano. São as tradicionais festas comemorativas em homenagem aos santos, como o Santo Antônio, São José e São João.
O quentão
Neste rigoroso inverno que invadiu o solo brasileiro, o mais rigoroso dos últimos 50 anos, pode muito bem ser aquecido com um aconchegante quentão, quer seja com a família, quer seja com os amigos ou mesmo com os colegas de trabalho. Por ser aquecido, o álcool evapora e assim pode ser consumido também por crianças, no local de trabalho e por pessoas com restrição ao álcool.
O vinho quente é uma bebida importante para a cultura brasileira e seu poder de esquentar o corpo não tem uma origem comprovada, mas sabe-se que surgiu com a população rural quando passou a misturar o vinho com gengibre e outros condimentos, fervendo tudo e criando uma saborosa bebida para de aguçar o paladar.
Receita de quentão Ingredientes
2 L de vinho tinto suave
1 copo de água 200 ml
1/2 copo de cachaça
1 1/2 copo de açúcar
2 pauzinhos de canela
12 cravos da Índia (ou a gosto)
8 rodelas de gengibre picado (ou a gosto)
Modo de preparo do quentão de vinho
Coloque o açúcar em uma panela
Adicione o gengibre picado, os cravos da Índia e a canela Quando o açúcar estiver quase todo derretido (mas ainda claro, sem queimar ou caramelizar), coloque a água Acrescente o vinho e por último acrescente a cachaça Deixe ferver por 10 minutos
Use um filtro ou uma peneira para separar a bebida das especiarias utilizadas no preparo Seu vinho quente está pronto para ser servido e apreciado Apreciar a bebida enquanto estiver quente.

Vinho ajuda o homem a viver mais.....

O estudo mostrou a associação entre consumo moderado e menor risco de mortalidade por doença cardiovascular e câncer. Cerca de 35 mil homens foram acompanhados por 28 anos. O resultado, em números, foi uma redução de 40% do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares e 20% do risco de morte por câncer.
Outro estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health sugeriu que beber até metade de uma taça de vinho por dia pode aumentar a expectativa de vida dos homens em cinco anos. A comprovação aconteceu após o acompanhamento dos hábitos de bebida de alguns homens ao longo de 40 anos.
Maior efeito do resveratrol nos homens A Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, descobriu em outra pesquisa que o resveratrol teve um efeito menor em mulheres já saudáveis, que em homens. O resveratrol é um ingrediente presente no vinho tinto que está relacionado à redução do risco de doenças cardíacas.
As 29 mulheres que foram acompanhadas estavam no período pós-menopausa. Foi descoberto que a saúde delas pouco melhorou após elas receberem 75mg de resveratrol por dia, o que corresponde a quantidade presente em 8 litros de vinho tinto.
O paradoxo francês A comunidade científica ainda está dividida sobre o famoso paradoxo, onde, teoricamente, o vinho tinto anularia os malefícios de uma dieta rica em gorduras saturadas e muita propensa às doenças do coração.
A divulgação do “Paradoxo Francês” foi feita inicialmente nos Estados Unidos, no programa 60 minutes, da rede de TV CBS, em 1991, e causou uma grande repercussão, que dura até hoje. Na época, foram apresentados os resultados dos estudos do Dr. Serge Renaud e seu colega Dr. Lorgeril, que concluia: a ingestão leve e moderada de bebidas alcoólicas, sobretudo vinho, reduz o risco das doenças e da mortalidade cardiovascular de 40 a 60%.
Segundo outro especialista, o Dr. Will Clower, médico neurofisiologista, que o estudou o paradoxo durante sua estada de dois anos no Institute of Cognitive Science, em Lyon, na França. "Descobri que os franceses violam todas as regras alimentares que estipulamos para nós", afirma Clower. E, apesar de seus cremes, queijos, manteigas e pães, a taxa de obesidade na França é de apenas 11,3% da população, de acordo com pesquisa realizada em 2005 pela Internacional Obesity Task Force.
Fontes de pesquisa: Hospital Sírio Libanês - Revista Adega - Jornal Uai

Wine Folly.....

Gosto muito de acompanhar sites e blogs (com temas relacionados ao mundo do vinho) de outros países. É interessante analisar a cultura de cada local e sua relação com o nosso amado fermentado. Também tento entender como cada lugar trata dos temas, a forma que escrevem e suas ligações com a bebida.

O português que faz água do ar.....

Parece ficção científica mas através de condensação, osmose reversa, filtragem e remineralização consegue-se fazer água do ar. Pelo menos, na Amazónia, o pulmão do planeta Terra. E é isso que Paulo Ferreira, um luso-brasileiro, e mais três empresários vão fazer: retirar água da humidade do ar e torná-la não só própria para consumo humano mas também (mais) um produto gourmet, ou premium, chamado Ô Amazon Air Water.
"A água não vai ter gosto a nada", diverte-se Paulo Ferreira, nascido em 1970 em Angola, filho de portugueses das regiões de Santo Tirso e Anadia. "É isso que faz dela especial e natural, as outras águas que bebemos têm sempre gosto a alguma coisa. Esta é leve, cristalina, desce pela garganta, sem resíduos de sabor", garante ao DN, admitindo referir-se indiretamente à Évian ou Perrier, que serão concorrentes da Ô Amazon no mercado.
A água estará à venda a partir de julho ou agosto e o preço previsto de venda ao público será de 6,5 euros por uma garrafa de 250 ml e de 9,5 euros por uma garrafa de 750 ml. Entre os 200 pontos de venda em 20 cidades, incluindo Lisboa e Porto, de 12 países europeus, está o lisboeta Four Seasons Hotel, um dos primeiros a fechar contrato com os investidores da Ô Amazon Air Water. Da Europa, a "água aérea" partirá em 2018 para o mercado norte-americano.
Para já, terá pontos de venda em São Paulo mas será um produto sobretudo de exportação.

Reguengos de Monsaraz - Ciudad Europea del Vino 2015......

Gala de investidura de Reguengos de Monsaraz – CEV’15 El próximo sábado 21 de febrero será un día grande para Reguengos de Monsaraz. A las 21h se celebrará en el Parque de Ferias y Exposiciones la Gala de Investidura como Ciudad Europea del Vino 2015 a la cual acudirán representantes de la Red Europea de Ciudades del Vino (RECEVIN), promotora de este concurso, así como importantes personalidades portuguesas.
A cidade alentejana bateu as candidaturas da Bairrada e de Monção e Melgaço.
Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, foi hoje escolhida como Cidade Europeia do Vinho para 2015, pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), revelou o município alentejano.
Fonte da Câmara de Reguengos de Monsaraz disse à agência Lusa que a decisão foi tomada pelo júri reunido na assembleia-geral da RECEVIN, realizada hoje em Jerez de La Frontera (Espanha).
Além de Reguengos de Monsaraz, existiam, este ano, outras duas candidaturas portuguesas a esta distinção: uma da Bairrada, envolvendo os municípios de Cantanhede, Anadia, Mealhada, Águeda e Oliveira do Bairro, e outra das câmaras de Monção e Melgaço.
A Cidade Europeia do Vinho 2015 é uma iniciativa da RECEVIN e da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV).

Período de estiagem ajudou os produtores de vinho no Sudeste......

Antes dessa chuva toda, a estiagem na Região Sudeste ajudou muito os produtores de vinho. Em São Roque, no interior de São Paulo, o pessoal fica até com vergonha de dizer, mas, para eles, a falta de chuva tem sido boa.
“A uva gosta de estiagem, a uva gosta de pouca água na sua maturação”, diz Claudio Góes, diretor da vinícola Góes. Está na época da colheita da uva para a produção de vinhos e os fabricantes cresceram os olhos quando viram a safra no pé. A uva do vinho é bem diferente daquela que a gente compra para comer. Os bagos são bem pequenos, e isso significa que elas têm menos água e mais açúcar, o que dá um vinho melhor.
Essa é a primeira vez que os produtores do interior de São Paulo conseguem uma uva com tanta qualidade. Tanto que o tipo Cabernet Franc rendeu um vinho que trouxe um prêmio inédito para o estado.
Uva "fina" não gosta de chuva e esse já é o segundo ano seguido com tempo seco. A safra de 2014, por exemplo, já rendeu um vinho que foi reconhecido como o melhor da categoria dele na avaliação oficial dos vinhos nacionais.
“É o premiado Cabernet Franc da safra 2014. Já está prestes a ir para a garrafa, perfumado, tem uma leve passagem por madeira e agora ele já vai para garrafa e chega ao mercado nos meses de maio ou junho”, explica Claudio Góes, diretor da vinícola Góes. É um vinho com muito aroma, cor forte e um teor alcoólico mais alto por causa do açúcar.
“Como o índice pluviométrico diminuiu, vai diminuir a concentração de água dentro do fruto da videira. Consequentemente na fermentação alcoólica vai ter mais açúcar para a levedura comer e transformar em álcool. Então vai ter muito mais álcool no vinho depois”, conta o engenheiro químico Fernando Góes.
A safra 2015 começou a ser colhida agora. Como choveu pouco, o que se vê nas videiras promete um vinho ainda melhor.

sexta-feira, 13 de março de 2015

2007 é ano de Reserva Especial....

<É com natural emoção que a Casa Ferreirinha anuncia o lançamento de uma nova colheita de Reserva Especial, um icónico tinto do Douro que honra e prestigia a vitivinicultura nacional. Nascido e vinificado na Quinta da Leda, em pleno Douro Superior, chega agora ao mercado o Reserva Especial 2007, uma obra assinada pelo enólogo Luís Sottomayor que sublinha o recorte clássico, rico e complexo que lhe está na origem.
Estamos pois perante a 16ª edição do Reserva Especial, um vinho criado por Fernando Nicolau de Almeida, em 1960, e agora sob a responsabilidade direta de Luís Sottomayor, há 25 anos na casa com maior tradição de qualidade no Douro e desde 2007, precisamente, como enólogo chefe da Sogrape Vinhos para esta região. “Por toda a emoção que este vinho e ano encerram, arrisco dizer que a minha decisão foi ainda mais ponderada”, comenta o enólogo a propósito deste lançamento. Casa Ferreirinha Reserva Especial 2007 é o primeiro vinho desta categoria que assina do princípio ao fim. “Desde que assumi as funções de direção de enologia para a Casa Ferreirinha já ponderei sobre o lançamento de duas colheitas de Barca Velha e três de Reserva Especial, mas este vinho é o primeiro a nascer e ser anunciado sobre a minha supervisão”, assinala Luís Sottomayor. “Se por um lado tenho pena de não anunciar um Barca Velha, por outro estou seguro que 2007 é um dos melhores Reserva Especial de sempre”, declara o enólogo sem hesitar. “Enquanto pilares do portefólio da Casa Ferreirinha, estes são vinhos que não permitem qualquer hesitação e que desde o início, de forma constante, refletem o carisma e a maturidade que lhes dá a fama”, sublinha Luís Sottomayor.
2007 foi mesmo assim! Um ano particularmente bom, que deu origem a um vinho com uma componente aromática fora de série! No novo Reserva Especial 2007 sobressai, desde logo, a cor muito intensa, quase opaca, mas sobretudo a exuberância e qualidade aromáticas, a revelar aromas a frutos vermelhos maduros como ameixa preta, especiarias como canela e cravinho, e notas balsâmicas a resina e caixa de tabaco. Uma referência especial para a madeira de qualidade distinta, muito bem integrada. Na boca apresenta uma excelente estrutura e taninos firmes de grande qualidade, com acidez muito bem integrada e forte presença de especiarias como pimenta e canela. O final é extremamente longo e de grande complexidade. Para ficar na memória!
guardado sempre com enorme expectativa pelos consumidores, Reserva Especial 2007 apresenta-se ao mercado numa nova garrafa produzida exclusivamente para a Casa Ferreirinha, com o Brasão da marca em relevo e com uma “picadura” (concavidade no fundo da garrafa) de maiores dimensões, facilitando o serviço deste vinho nas melhores condições e permitindo uma melhor retenção dos depósitos naturais que surgem com o tempo em vinhos não filtrados e com um longo potencial de estágio, como é o caso.
De Casa Ferreirinha Reserva Especial 2007 foram produzidas cerca de 33.000 garrafas que, à semelhança de edições anteriores, serão primeiro disponibilizadas aos sócios do Clube Reserva 1500 para a partir de Novembro serem comercializadas em garrafeiras e lojas da especialidade.
Curiosidades
- As quinze colheitas de Casa Ferreirinha Reserva Especial que antecederam a agora lançada, de 2007, respeitaram aos anos de 1960, 1962, 1974, 1977, 1980, 1984, 1986, 1989, 1990, 1992, 1994, 1996, 1997 2001 e 2003;
- Em 2007, a vindima na Quinta da Leda iniciou-se a 13 de Setembro, tendo decorrido com excelentes condições climáticas que favoreceram a qualidade das uvas;
- Lançado já com 7 anos de estágio, Casa Ferreirinha Reserva Especial 2007 pode ser apreciado desde já, embora se preveja que atinja o seu apogeu entre o 10º e o 15º ano e se estime que venha a manter a sua melhor qualidade durante cerca de mais 20 a 25 anos.

Grão Vasco tem muito mais para dar!....

Veja como participar em www.graovasco.com

Sommeliers provam e reprovam vinho retirado de barco naufragado.....

Os sommeliers californianos Larry Stone e Paul Roberts participaram da degustação de um vinho feito em 1.864, recuperado dos destroços de um navio que naufragou no arquipélago das Bermudas, nas Antilhas, durante a Guerra Civil americana. O vinho foi aberto por uma equipe de especialistas, na sexta-feira, durante o festival gastronômico Winw + Food Festival, em Charleston, na Carolina do Sul.
A garrafa era uma das cinco recuperadas por arqueólogos marinhos do Mary-Celestia, um navio a vapor que afundou misteriosamente durante a guerra. Os especialistas disseram que o líquido, que estava entre amarelado e cinza, cheirada e tinha gosto de uma mistura de caldo de caranguero, gasolina, água salgada e vinagre, com notas cítricas e de álcool. As cerca de 50 pessoas que compraram ingressos para o evento caíram na gargalhada. "Já provei vinhos recuperados de navios naufragados antes", disse Roberts. Infelizmente, este não era.
Sommeliers provam e reprovam vinho retirado de barco naufragado (Foto: Randal Hill/Reuters)

Estiagem melhora qualidade e deixa uva mais doce, afirmam produtores....

A estiagem prolongada favoreceu a produção de uva e vinho na região. Produtores de Valinhos (SP) e Vinhedo (SP) afirmam que a falta de chuva ajudou a melhorar a qualidade dos produtos. O produtor de uva e vinho Ricardo Azzolin afirma que o tempo seco deixou a uva mais doce. Este ano, ele estima uma produção média de 10 mil litros de vinho e 60 mil litros de suco. "O suco parece que tem açúcar e não tem. E o vinho ficou maravilhoso, mais gostoso e macio de tomar", conta. Cresce menos
Com a estiagem, os cachos não deixaram de brotar, apenas ficaram menores. No entanto, segundo o presidente da Associação dos Vitivinicultores de Vinhedo (Avivi), Célio Compovilla, com a redução, a uva ficou mais saborosa. "A gente tem um ganho muito grande na concentração de açúcar", explica.
Ele afirma ainda que a qualidade superior acabou compensando a queda de aproximadamente 30% na produção. "Época da colheita debaixo de chuva é pior porque você tem um ataque de pragas muito grande na uva que causam podridão. Aí, esses cachos você têm que desprezar. Com a estiagem acabou isso", destaca.
http://s04.video.glbimg.com/x240/3962591.jpg Preço alto Só que com a qualidade melhor e também a queda na produção, os preços subiram para o consumidor. A uva de mesa chega a custar R$ 6 o quilo, quando a média era de R$ 4. E, consequentemente, o suco e o vinho também estão até 50% mais caros.

Português é preso com cocaína líquida misturada com vinho em SP.....

O estrangeiro foi detido com caixas de vinho com cocaína na forma líquida. Segundo a SSP, o homem trouxe a droga de Manaus, no Amazonas, e pretendia embarcar para o exterior nos próximos dias.
A ocorrência será registrada no Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), no Bom Retiro, região central de São Paulo.