sexta-feira, 20 de março de 2015

Pode faltar vinho no mundo.....

O relatório da instituição apontou que, em 2012, a oferta mundial não superou a demanda. Houve uma sub-oferta de cerca de 3,6 bilhões de garrafas que deveriam ter sido produzidas a mais para suprir a busca do mercado. De acordo com os pesquisadores foi o maior déficit dos últimos 40 anos.
Tal queda iniciou após 2004, ano em que o pico da produção foi alcançado, tendo a oferta superado a demanda em 600 milhões de caixas. Desde então, a fabricação de vinho só vem caindo.
Motivos da escassez A Europa, por exemplo, que é responsável por produzir metade do vinho consumido no planeta, registou uma queda de 25% na produção desde 2004. De acordo com os autores do estudo, a queda na produção pode ser explicada pelo encurtamento das áreas plantadas de videiras na Europa e pelas condições climáticas desfavoráveis nos últimos anos.
Além disso, alguns produtores costumam destruir parte das vinícolas para evitar a superprodução e o achatamento dos preços. Tal prática é conhecida por Arrachage
A produção de vinho não acompanha o aumento do consumo
E o consumo? Aumentou! Desde 1996, o consumo mundial só vem aumentado, impulsionado principalmente por países como Estados Unidos, China e Rússia. Esta alta está ligada ao aumento da renda de outros países, em que a população antes optava por bebidas mais baratas e agora já possui condições de apreciar bons vinhos.
Mas... nada de pânico! O professor de Direito Romano da Universidade dos Estudantes de Ciência Gastronômica de Pollenzo explica que atribuir um estado crítico para a produção do vinho é uma avaliação equivocada.
“O vinho não é um elemento essencial à vida, como o grão e o cereal. Por isso, aplicar a lógica do grão para falar de vinho é errado. A bebida é um produto que tem tradição e um grande valor cultural”, explica.

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