Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
terça-feira, 15 de março de 2016
Preço de uísque, vinho e cachaça ainda não vai aumentar, dizem vendedores.....
Os apreciadores das chamadas bebidas quentes —como vinho, cachaça, uísque e destilados em geral— ainda podem encontrar produtos sem o aumento de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que entrou em vigor no dia 31 de dezembro. As alíquotas variam de 10% a 30%, dependendo da bebida. Varejistas consultados pela Folha afirmam que só vão repassar a alta do tributo aos preços quando renovarem os estoques. A Casa da Bebida, sediada em Jandaia do Sul, no Paraná, tem estoque para aproximadamente seis meses, segundo Laion Yanagu Barbosa, sócio da empresa. "Os valores ainda não foram repassados aos consumidores, estamos trabalhando com o preço antigo ainda", diz Barbosa.
Carlos Duarte, gerente da Cia. do Whisky, só vai repassar aumento do tributo na renovação de estoque
"Como sabíamos que haveria o aumento, foi comprada uma grande quantidade [de bebidas]. Fizemos até um financiamento para estocar o máximo possível", diz. De acordo com o empresário, nenhum dos seus concorrentes havia feito alteração de valores dos produtos por causa do aumento do IPI até a semana passada. Carlos Duarte, gerente da loja da Cia. do Whisky em Moema, na zona sul de São Paulo, também diz que está trabalhando com preços antigos. "Só vai haver o repasse do aumento de IPI quando fizermos novas compras", diz. Ele prevê que a partir desta semana começará a fazer pedidos aos fornecedores.
A mesma situação ocorre na Imigrantes Bebidas, também de São Paulo. Segundo Ivaldo Lopes, responsável pela compra de vinhos junto aos fornecedores, ainda havia produtos em estoque. "Logo vou ter de comprar mais vinhos, mas vou negociar com os fornecedores para obter um preço melhor." Entre as grandes redes de supermercados, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que responde pelas bandeiras Extra e Pão de Açúcar, informou que "manterá o preço sem repasse de IPI enquanto durarem os estoques". Carrefour e Walmart não comentaram o assunto.
MUDANÇA A alta do IPI para bebidas quentes ocorreu depois que a presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos, a Medida Provisória 690, que havia sido aprovada pelo Congresso. A MP foi convertida na lei nº 13.241/2015. Houve mudança também na forma de cobrança: o IPI passou a ser cobrado com uma alíquota sobre o valor do produto (alíquota "ad valorem") e não mais por um valor fixo em relação a determinada quantidade produzida. O vinho nacional, por exemplo, pagava R$ 0,73 de IPI por garrafa. Agora, será cobrado 10% sobre o valor do produto na saída da indústria. Desta forma, uma garrafa de R$ 50 deixa de pagar R$ 0,73 de imposto e passa a pagar R$ 5.
O objetivo do governo é obter um acréscimo na arrecadação da ordem de R$ 1 bilhão em 2016 com o aumento do tributo sobre bebidas quentes. A Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) informou à Folha que "ainda avalia os possíveis impactos do novo sistema tributário para o mercado". Vinícolas na Argentina e Chile
Na gastronomia basca, 'pintxos' são servidos com vinhos e chope.....
A costa basca tem 250 quilômetros de praias pontilhadas por vilas de pescadores –algumas delas com boas ondas para surfe. Já os vales e montes têm regiões onde predominam a agricultura, o pastoreio e o cultivo da vinha. E então, com ingredientes do mar e do campo, a criativa gastronomia basca é leve e inventiva. Em todos os bares nas cidades maiores, as estrelas são os "pintxos", pequenos petiscos, similares a canapés, por € 3 ou € 4 (até R$ 20), costumam vir acompanhados por um chope ou uma taça de vinho –em geral brancos leves, como o txakoli e o verdejo, ou tintos mais encorpados.
Os endereços também servem croquetes de cogumelo e de presunto cru, tigelinhas com comidinhas que podem ter como ingredientes bacalhau, atum, camarões, pimentão, queijos de cabra etc. O normal é fazer uma ronda entre esses bares, que por vezes ficam um ao lado do outro, provando os aperitivos expostos sobre os balcões. Essa espécie de "via-sacra do bem" é uma das marcas, por exemplo, de Logroño –para os padrões da região, já uma cidade grande, com 150 mil habitantes, na província de La Rioja. Trata-se, fundamentalmente, de uma cidade para devorar, a começar pela visita a seu mercado de San Blas.
Depois, de bar em bar, o tour por entre comidinhas típicas, "pintxos" e vinhos deve passar pelos bares da calle del Laurel, com destaque para o Soriano (travesía de Laurel, 2), o Pasión por Ti (calle del Laurel, 5) e o Letras de Laurel (calle del Laurel, 22). Mas há tantos locais que chega a ser ocioso recomendar, pois a dinâmica da gastronomia basca passa pela "inspeção" pessoal: o importante é ver em cada bar o que há para comer naquele dia. Depois, como que para se redimir do pecado da gula, Logroño tem igrejas que são monumentos, como a de Santa María de la Redonda, do século 16, a de São Bartolomeu, do século 13, e a de Santiago El Real, do século 16, ao lado da fonte do peregrino.
VINHOS EM LA RIOJA Mas, além da gastronomia boêmia dos "pintxos", o País Basco também abriga bistrôs chiques, especialmente nas cidades maiores, como Bilbao. E só San Sebastián (leia mais aqui) tem seis estreladas casas no guia "Michelin". Para acompanhar os pratos, as opções mais típicas são a sidra (bebida de maçã tradicional, feita desde muitos séculos) e o vinho. Este é talvez o principal monumento da pequena cidade de Haro, banhada pelo rio Oja –que tem, além de seu casario permeado de pracinhas, importantes edificações barrocas, como a imensa basílica de Nossa Senhora de Haro e o palácio dos Condes. O lugar, de 11,4 mil habitantes, atrai muitos turistas com uma festa chamada de "Batalha do Vinho", anualmente realizada no dia 29 de junho (ainda que alguns digam que jogar vinho fora seja um rematado desperdício).
Vocacionada para a enograstromia, Haro é sede de restaurantes típicos e populares. Um deles tem nome que soa atípico para um estabelecimento basco, o Beethoven (beethovenharo.com). Aliás são três, e todos servem os aperitivos "pintxos": há especialidades como as batatas riojanas, carnes assadas e as minestras à base de cordeiro, que os proprietários dizem ser pratos com receitas que vêm desde o século 16. Aliás, nem precisa ser no Beethoven. Em toda Haro, é uma tradição às quintas-feiras: sair para comer um "pintxo" e tomar uma pequena taça de vinho, ou "copa" –elas valem € 1,50 (R$ 7).
Produção de sidra na região data do século 13 A região de Sagardoaren Lurraldea (território da sidra, em euskera), tem em Astigarraga um museu (sagardoetxea.com) que conta a história da bebida. Lá, depois de entender rudimentos da fabricação, prova-se a sidra, bebida a dez graus, e o suco não alcoólico de maçã. Há registros da produção das bebidas de maçã na região, hoje demarcada, que datam do século 13.
Exportada pelo porto de San Sebastián, a sidra era levada por baleeiros no século 16, porque evitava que marinheiros adoecessem de escorbuto, causada pela carência de vitamina C –cada indivíduo tomava cerca de 2 litros por dia. Amarga e ideal para ser consumida no ano que foi produzida, a sidra basca dura no máximo dois anos após engarrafada. Também é possível visitar, em Astigarraga, o Petritegi (petritegi.com), estalagem que fabrica sidra desde 1527; hoje, são 900 mil litros por ano. No rústico salão são servidos pratos como omelete de bacalhau, embutidos, suculentas bistecas e queijo com marmelada. A sidra é servida diretamente de barris.
ABC DOS VINHOS Para vivenciar as colheitas no País Basco, o ideal é viajar entre agosto e outubro. Em La Rioja, que reúne 400 produtores, as visitas devem ser agendadas e vale contratar serviços como o Enobus (thabuca.com). Veja abaixo uma relação de boas vinícolas para visitar R. LÓPEZ DE HEREDIA Tradicional e algo antiquada, a vinícola faz um tour por túneis subterrâneos cavados à mão MAIS lopezdeheredia.com
MARQUÉS DE CÁCERES Contemporânea, produz tintos que podem custar até € 300 MAIS marquesdecaceres.com MARQUÉS DE RISCAL A produtora, que remonta a 1862, inaugurou em 2006 em meio aos vinhedos um hotel projetado por Frank Gehry. Recebe 60 mil visitantes por ano MAIS marquesderiscal.com
MUGA Moderna, apesar de tradicional e familiar, a Bodegas Muga jacta-se de produzir 'vinhos de caráter' MAIS bodegasmuga.com TALAI BERRI A produtora familiar faz, em região de clima temperado e solo arenoso, os vinhos do tipo txakoli MAIS talaiberri.com
Sócios faturam R$ 18 milhões vendendo vinhos pela internet.....
Chegando a vender 80 mil garrafas no mês, fundadores da Evino querem tirar da bebida a fama de cara e torná-la um produto do cotidiano dos brasileiros
Marcos Leal e Ari Gorenstein estudaram na mesma faculdade, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), durante o mesmo período, mas não se conheciam. Não lembram sequer de ter trocado alguma palavra. Hoje, os empresários, ambos de 35 anos, são sócios na EVino e faturam alto vendendo vinhos pela internet.
Ari Gorenstein e Marcos Leal faturam alto com o comércio eletrônico de vinhos
Fundado em abril de 2013, o e-commerce é um dos maiores do setor no Brasil. No ano passado, registrou o faturamento de R$ 18 milhões e atingiu a marca de mais de 80 mil garrafas vendidas em um só mês.
Formados em engenharia - Marcos na Elétrica e Ari, na de Produção -, os dois viram no mercado uma boa oportunidade, devido ao aumento nas vendas de vinho e ao crescimento do comércio eletrônico no Brasil. “Queríamos atuar em uma área com potencial de crescimento grande. A importação da bebida no Brasil tem crescido arrebatadoramente nos últimos 20 anos. O e-commerce cresce uns 20, 25% ao ano. Essa combinação de fatores torna o mercado muito saudável”, afirma Marcos.
Veja também: Fuja da crise: comprar depois do dia 17 pode sair mais barato
O empresário trabalhava em um fundo de investimentos e começou a sondar a possibilidade de trazer para o País um modelo de flash-sales (ofertas relâmpagos e rotativas). Conversando com pessoas do mercado e procurando por mais informações, encontrou o perfil de Ari no LinkedIn. “Como costumo dizer, ele é um dos poucos que sabe falar de vinho e também sabe fazer contas”, brinca Marcos.
Ari tem mestrado em vitivinicultura, enologia e marketing de vinhos na Europa e já tinha experiência em outras empresas do ramo.
“Com 20, 21 anos, consegui uma bolsa de estudos e fui morar na França, onde comecei a experimentar vinhos. Minha verba era de estudante, mas certamente experimentei vinhos que jamais teria tido acesso se estivesse no Brasil. Acabei vendo a possibilidade de entrar nos ciclos sociais franceses, aprender a língua. Participei de confrarias e clubes de enologia na faculdade, que organizavam viagens para as rotas mais interessantes de vinícolas. Acabou se tornando uma paixão”, conta Ari.
Investimento em e-commerce
Para tirar a ideia do papel, os empresários, que hoje se dedicam integralmente ao site, contaram com um investimento inicial de um fundo e viram o negócio crescer rapidamente, como relata Marcos: “Testamos e adaptamos o nosso caminho. Tivemos a vantagem de estar trabalhando com um e-commerce, onde o risco é mais controlado. No varejo tradicional, você paga pelo ponto, faz toda a reforma, monta a identidade visual, as prateleiras, etc. Você gasta todo o dinheiro antes de abrir a lojinha. O risco é maior porque você precisar fazer todo o investimento antes de saber se vai funcionar.”
Leia também: Como evitar armadilhas ao comprar pela internet
Em 2013, ano em que a loja entrou no ar, o faturamento foi de aproximadamente R$ 4 milhões. Em 2015, de acordo com os sócios, deve bater na casa dos R$ 46, 48 milhões. Mesmo com a crise, as perspectivas são boas. “O produto funciona bem na crise. Às vezes, a pessoa troca uma compra maior, como por exemplo a aquisição de um carro, pelo prazer de tomar um vinho”, defende Marcos.
Apesar da impossibilidade de experimentar a bebida antes de comprá-la, Marcos garante que é possível realizar uma compra satisfatória pela internet: “Do mesmo jeito que o cliente não pode provar conosco, ele não pode provar no supermercado. Existe uma barreira, mas aí que entra a confiança na nossa seleção. Há cinco anos, se você fosse comprar sapatos pela internet, iam perguntar se você estava louco. Mas a Dafiti e outras grandes estão aí para provar o contrário”.
Desmitificando o vinho
O objetivo da loja é tirar o preconceito de que o vinho é uma “bebida de luxo”, apenas para algumas pessoas. O site oferece ofertas especiais para os clientes, com descontos que variam de 30% a 65%.
O vinho, tradicionalmente, é popular. No interior da França e da Itália, os camponeses levam vinho no vasilhame para tomar durante a colheita. Sempre fez parte do dia a dia dessas culturas. Queríamos ajudar a simplificar, tornar acessível. Tomar vinho é mais fácil do que parece”, garante Marcos. “Sempre brincamos com o vinho. Comparamos com personalidades famosas, músicas, filmes. Procuramos inserir a bebida em universo mais próximo do cliente”, acrescenta Ari.
Entre os serviços da Evino estão ainda os planos de assinatura. Um deles é o Clube Evino Red, que disponibiliza uma seleção exclusiva de ofertas feita por sommeliers, com vinhos de várias nacionalidades. A entrega acontece uma vez ao mês e o número de garrafas, sempre de dois rótulos diferentes, varia de acordo com os planos, que vão de R$ 136 a R$ 384 mensais.
Além das vendas, o investimento em conteúdo é prioridade para os sócios. Ari acredita que, dessa forma, o cliente pode conhecer melhor o produto que pretende comprar: “Temos fotos com alta qualidade, muito bem produzidas, textos jornalísticos, um conteúdo editorial muito bem escrito, numa linguagem que seja próxima do nosso cliente. Tentamos fugir de todos os tecnicismos e jargões e apresentar o vinho de forma despojada, como uma bebida que pode ser consumida corriqueiramente.”
Via Navegável do Douro apresentada em Bruxelas.....
A APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo esteve na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER), em Bruxelas, onde apresentou o ‘Douro´s Inland Waterway 2020’, projeto de modernização e promoção da Via Navegável do Douro.
Sob o mote ‘Douro’s Inland Waterway in 2020: A new route for the river’, a APDL deu a conhecer aos decisores da União Europeia os mais recentes desenvolvimentos atingidos pelo projeto, que promete transformar o Douro num curso de água seguro e com excelentes rotas de comércio.
Com um investimento global estimado em 75 milhões de euros, os objetivos são claros: alcançar, no prazo de cinco anos, uma completa e segura navegabilidade fluvial, de acordo com as normas e objetivos europeus, que permita às empresas de transporte de mercadorias, para além das turísticas, incrementar a sua operação no rio, 24 sob 24 horas, retirando total vantagem desta modalidade de transporte.
A primeira fase do projeto já arrancou e tem a duração de dois anos, tendo recebido recentemente, no âmbito do Mecanismo Interligar a Europa (MIE) do programa CEF-Transport, o financiamento de 2,3 milhões de euros por parte da União Europeia.
A iniciativa, que pretendeu evidenciar os impactos que este investimento desempenhará, enquanto vetor de desenvolvimento dos transportes e da economia nacional e europeia, e concretamente na região norte do país, contou ainda com a participação de Manuel Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e do Coordenador Europeu das Auto-Estradas do Mar, Brian Simpson.
Luís Pato foi o grande vencedor dos Óscares do Vinho.....
Consagrado com a estatueta ‘Senhor do Vinho’, Luís Pato foi o grande vencedor na cerimónia de entrega dos prémios ‘Os Melhores do Ano 2015’.
Foi com muito orgulho e satisfação que o bairradino recebeu das “mãos” da Revista de Vinhos este que é o “Prémio Carreira”, ainda mais porque a Gala deste ano teve lugar na sua região natal, a Bairrada.
Este foi o último prémio desta noite de estrelas, mas a segunda ida de Luís Pato ao palco, uma vez que já havia ido receber um dos trinta ‘Prémios de Excelência’ com o ‘Luís Pato Vinha Pan tinto 2011’. Viu ainda o ‘Luís Pato Vinha Barrosa tinto 2012’ a destacar-se como um dos ‘Melhores de Portugal’ e arrecadou cinco selos de ‘Boa Compra’.
O discurso do produtor foi extenso, mas as palavras proferidas nas redes sociais mais parcas: “Primeiro veio o jovem sem medo, depois o Sr. Baga, agora o Senhor do Vinho… Trinta e cinco anos de amor e dedicação ao vinho, na região onde nasci e sempre vivi, a Bairrada. Obrigado à Revista de Vinhos”.
Segundo a Revista de Vinhos, Luís Pato foi agraciado com o prémio de carreira ‘Senhor do Vinho’ pela sua contribuição na divulgação e afirmação dos vinhos portugueses em todo o mundo e cuja influência no sector foi e continua a ser muito grande. É caso para dizer que este prémio “soube a pato”!
No que toca aos ‘Prémios de Excelência’, a Bairrada subiu ainda ao palco com o ‘Quinta das Bágeiras Garrafeira tinto 2010’ de Mário Sérgio Alves Nuno, produtor que esteve em destaque ao arrecadar cinco galardões de ‘Melhores de Portugal’: um espumante, o ‘Quinta das Bágeiras Grande Reserva Bruto Natural branco 2011’, e quatro DO Bairrada, o ‘Quinta das Bágeiras Avô Fausto branco 2014’, o ‘Quinta das Bágeiras Avô Fausto tinto 2012’, o ‘Quinta das Bágeiras Garrafeira branco 2013’ e o ‘Quinta das Bágeiras Pai Abel branco 2013’. O seu espumante ‘Super Reserva branco 2012’ e os tintos ‘Garrafeira’ de 2010 e ‘Reserva’ de 2011 foram ainda agraciados com o selo de ‘Boa Compra’.
Os ‘Melhores de Portugal’ distinguiram os melhores dentro de cada região vinícola e Bairrada foi a terceira região mais premiada. Se aos vinhos de consumo juntarmos os espumantes, elevam-se de 16 para 26 os galardoados (e mais um, que embora sem DOC ou IGP é produzido pelo bairradino Campolargo). Uma cerimónia onde foram ainda entregues os diplomas relativos aos selos ‘Boa Compra’ atribuídos aos vinhos provados pela equipa da Revista de Vinhos ao longo do ano de 2015; na Bairrada ficaram 61, sendo que 27 foram paras os efervescentes espumantes.
A Revista de Vinhos elegeu, pela primeira vez, o coração Bairrada para a realização do majestoso evento de entrega de prémios ‘Os Melhores do Ano’. Coincidência, ou não, esta foi uma edição épica, com mais de 1000 pessoas a aplaudir os vencedores distinguidos no Velódromo Nacional – Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, no concelho de Anadia.
Para Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, este é um marco de extrema importância para a região, que é de raiz vinícola. Segundo as suas palavras “O sector vitivinícola em Portugal é, sem dúvida, um dos mais importantes da economia agroindustrial. Simultaneamente, tem-se tornado cada vez mais determinante no desenvolvimento e na preservação da nossa gastronomia e na valorização do turismo, contribuindo, de forma decisiva, para a identidade e reforço da marca “Portugal”. Na Bairrada, o sector é verdadeiramente “efervescente”, assumindo a produção de espumante um lugar de destaque, que se vem fortalecendo nos últimos anos, como mostram os dados mais recentes. O “Mundo do Vinho” caracteriza-se pela capacidade que que evidencia de aliar ao profissionalismo a amizade, o gosto pela partilha e pelo bem-receber. É, pois, com enorme prazer que hoje acolhemos todos os “Amigos do Vinho” na nossa Região, para aquela que muitos consideram ser a maior celebração do Mundo do Vinho em Portugal. Que se erga bem alto uma “Taça” de Espumante Bairrada, brindando não só à amizade, mas neste caso especial, a todos quantos contribuíram de forma decisiva para este outro “Encontro com o Vinho””.
Pesquisadores tentam dar certificado de origem à cachaça, assim como acontece com o vinho......
A aguardente e a cachaça são bebidas alcoólicas brasileiras por excelência. A diferença entre elas está em seu método de produção. A aguardente é produzida industrialmente em grandes quantidades com destilação em coluna e tem teor alcoólico de até 54 graus. Já a cachaça é artesanal, destilada em coluna ou alambique e costuma ter maior qualidade, com teor de até 48 graus.
No exterior a cachaça brasileira foi e ainda é muitas vezes confundida com o rum caribenho – as duas bebidas são produzidas a partir da cana de açúcar. Daí decorre que a cachaça brasileira não possui nem de perto a “aura” que os runs cubano ou jamaicano desfrutam no mercado internacional. Esse problema tem algumas explicações. A principal delas é a falta de controle de qualidade e de origem das 5 mil a 7 mil marcas comercializadas no Brasil.
Desde os anos 1990, diversos grupos de pesquisa tentam desenvolver marcadores químicos que possam tanto tipificar a cachaça nacional quanto traçar a sua origem geográfica, a região e o estado onde é produzida. A necessidade de garantias de procedência e de qualidade é defendida pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), que tem interesse em utilizá-las para classificar a produção nacional e alavancar as exportações. De acordo com o Ibrac, o Brasil produz 700 milhões de litros de cachaça por ano, com movimentação de R$ 1,4 bilhão. O total exportado é de apenas 10 milhões de litros, equivalentes a US$ 17 milhões.
Uma vez disponíveis tais marcadores químicos, será possível outorgar aos produtores de cachaça artesanal um Certificado de Origem, a exemplo do que ocorre com o vinho europeu, chileno e argentino. Avanços importantes nessa direção têm sido alcançados pelos pesquisadores do Laboratório para o Desenvolvimento da Química da Aguardente, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP).
A equipe do IQSC já desenvolveu marcadores químicos para verificar várias propriedades da cachaça, como publicado na Food Chemistry.
As conquistas mais recentes são a detecção da origem do fermento usado na composição da cachaça, conforme artigo publicadono Journal of Food Composition and Analysis, e a primeira tentativa bem-sucedida de detecção de origem geográfica da cachaça, com procedência nos estados de São Paulo e Minas Gerais ou na região Nordeste, trabalho que acaba de ser publicado noJournal of Food Science.
Como no Brasil não existe um padrão para a fabricação de destilado de cana-de-açúcar, diversos processos regionais e até mesmo locais são usados, gerando destilados com diferentes perfis sensoriais e químicos, diz Douglas Wagner Franco, do IQSC. “A cachaça possui mais de 300 compostos químicos. A distinção que estabelecemos é baseada na análise quantitativa desses compostos químicos e como variam as proporções dessas concentrações nas diferentes amostras.” (Da agência Fapesp)
Pesquisa revelou que pessoas mais ricas bebem com mais frequência.....
A relação é diretamente proporcional: quanto mais as pessoas ganham, mais querem beber.
Você adora comprar bebida? Separa uma parte do seu orçamento para comprar seu vinho ou cerveja preferida? De acordo com uma pesquisa britânica, as pessoas mais ricas são as que bebem com mais frequência. A relação é diretamente proporcional: quanto mais as pessoas ganham, mais querem beber em, pelo menos, 05 dias da semana. Este resultado foi demonstrado por um estudo britânico.
Segundo os dados coletados do Órgão Nacional de Estatística do Reino Unido, 18% dos britânicos que ganham mais de 40 mil libras ingerem álcool nesta frequência. Ao contrário, as pessoas que têm uma renda de até 9.999 libras bebem apenas 8%.
Além disso, outra pesquisa realizada pela Gallup, nos Estados Unidos, 78% dos norte-americanos que recebem US$ 75 mil ou mais tendem a beber mais do que aqueles que têm uma renda inferior a US$ 30 mil, 45%.
Sabia que existem algumas bebidas que são raras e, extremamente, caras? Que tal ficar por dentro?
A Tequila Ley.925 custa nada menos que um milhão de euros. Achou muito caro? Além disso, a garrafa ainda é de platina e cheia de diamante. Você compraria, se tivesse dinheiro?
A Vodca Diva possui pedras preciosas no interior da garrafa, que tem a finalidade de filtrar a bebida. Dependendo do quilate, o preço pode chegar a 1 milhão de dólares. Teria coragem?
O Rum Wray and Nephew foi, simplesmente, a última garrafa fabricada em 1940. O preço? 5 milhões de euros.
Que tal um champanhe para celebrar as boas coisas da vida? A garrafa francesa Heidsiek & Co. Monopole foi resgatada de um naufrágio e cada uma das 3 mil garrafas custam, em média, 3,5 milhões de euros. Elas foram fabricadas em 1907, mas retiradas do mar após muito tempo.
Uma das bebidas mais caras da atualidade é o vinho Romanée-Conti, que pode ser encontrado em restaurantes muito sofisticados, inclusive no Brasil. Uma garrada do ano de 1787 pode ser encontrada em 360 mil dólares. O motivo? Exclusividade da safra e da técnica de fabricação. As garrafas mais recentes custam, em média, 20 mil reais. Você já ouviu falar deste vinho?
A cachaça Havana / Anísio Santiago é o único exemplar da safra de 1943 e não tem valor estimado, porque o dono não tem interesse em vendê-la.
Considerado presente dos deuses, vinho é alimento essencial da dieta grega....
Pode soar estranho, mas os gregos antigos acreditavam que o vinho era um presente dos deuses. Na verdade, ele era tão importante que uma das 12 divindades olímpicas foi batizada em função da bebida: Dionísio, deus do vinho e da colheita das uvas. Sua utilidade ia muito além do prazer da bebida: o vinho funcionava como antisséptico, cura para febre, analgésico, diurético, tônico e digestivo. "Os antigos tomavam até duas taças de vinho por dia, mas o consumiam de uma maneira diferente da atual. A bebida, naquele tempo, era geralmente mais doce e aromática, enriquecida de ervas e flores", escrevem Sarah Toland e Maria Loi em "A Dieta Grega".
No livro, a chef grega Maria Loi compartilha sua experiência de vida. Ela passou por uma mudança radical (e emagrecedora) com o retorno à simplicidade dos ingredientes e alimentos típicos da tradição mediterrânea. Para ela, a alimentação deve ser saborosa e ao mesmo tempo saudável, o que é possível com um toque caseiro e sem conservantes, utilizando alimentos frescos e de boa procedência.
Uma das mudanças foi acrescentar o consumo de vinho ao seu novo estilo de vida. Razões não faltam: a bebida ajuda a diminuir os riscos de ataque cardíaco e derrame, previne diabetes e até evita alguns tipos de câncer. Além disso, pesquisas recentes mostram que o consumo moderado de vinho ajuda a refrear a vontade de comer, aumentar o metabolismo e evitar o ganho de peso em longo prazo. Parece bom, não é?
E fica melhor: enquanto diversos programas de emagrecimento cortam o consumo de bebidas alcoólicas em jantares e festas (e em qualquer outra ocasião social), na dieta grega é possível aproveitar uma taça de vinho com a família e se sentir bem com isso. O motivo é simples. "O álcool desperta uma resposta termogênica do corpo, ou seja, aumenta os batimentos cardíacos e, por isso, ativa o metabolismo [...] O efeito dura até 90 minutos depois de uma dose e ajuda o vinho consumido no jantar a queimar de fato as calorias da refeição".
As autoras ressaltam que a bebida também afeta nossa visão da vida e da comida. "Tomar um drinque durante o jantar ou com os amigos dá uma sensação de contentamento que ajuda a suprir nosso desejo por doces e outros alimentos muito calóricos. Se uma taça de vinho saudável com 120 calorias satisfaz os receptores de prazer do corpo, é uma escolha mais inteligente que uma fatia de cheesecake de 500 calorias, capaz de entupir as artérias". Mas é importante lembrar que menos é mais (e apreciar com moderação é sempre válido). A dieta grega recomenda uma ou duas traças de vinho toda noite, e apenas isso. Beber mais pode comprometer a saúde e os esforços para emagrecer.
"A Dieta Grega" apresenta os 12 alimentos básicos da culinária tradicional mediterrânea e reúne dicas para perder peso sem passar fome, sem contar calorias, sem cortar carboidratos, gordura, nem mesmo álcool. Afinal, como os gregos já sabem há milênios, é possível emagrecer sem abandonar os alimentos que tornam a vida deliciosa.
A DIETA GREGA AUTOR Sarah Toland e Maria Loi TRADUTOR Maria Gabriela Ribeiro Erbetta EDITORA Harper Collins QUANTO R$ 25,90 (preço promocional *) * Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques.
segunda-feira, 7 de março de 2016
VINHOS | Em defesa dos vinhos ruins.....
<Às vezes tenho a impressão de acordar como Marty McFly, pensando que tudo está normal, mas o mundo ao meu redor está em outra época. Ouço barbaridades medievais; leio notícias do velho oeste americano; recebo anúncios da vinda do messias (ou da sua volta), como no oriente médio antigo; vejo homens comportarem-se como se ainda vivessem nas cavernas; percebo posicionamentos políticos do auge da guerra fria.
Marty McFly
Por falar em guerra fria, um dos medos mais comuns de quem vivia a paranoia da ameaça comunista é não encontrar variedade de produtos para a sua escolha. Dá para entender, o estilo de vida ocidental exige que tenhamos liberdade e uma das liberdades mais importantes é, justamente, a liberdade de escolhermos o que consumimos. Queremos carros de diferentes cores, bebidas de diferentes gostos e entretenimento com diferentes amores.
Baseando-se nisso, um ocidental jamais se sentiria atraído por, por exemplo, um sanduíche que se pretendesse igual em qualquer parte do mundo, independentemente do país, dos ingredientes ou da cultura local. Seria um absurdo usar roupas com os mesmos cortes e cores que a maioria das outras pessoas. E seria absurdo, simplesmente absurdo, trabalhar seguindo estritamente as instruções de um manual.
Imi é um personagem húngaro, criado num orfanato no interior do país comunista no fim dos anos de chumbo. Ao completar 18 anos, na primeira oportunidade foge do mundo padronizado e rigoroso, imposto pela potência soviética, para buscar os seus sonhos, abrigados no mundo ocidental. Sua primeira impressão ao entrar num supermercado austríaco não poderia ser melhor.
“É impressionante, há 10 diferentes rótulos de água!” – escreveu aos seus amigos, que ainda estão sob os cuidados do orfanato comunista.
Ao, chegar a Londres, encontra emprego na Proper Coffee (café adequado, em tração livre), uma rede de cafeterias que prima pela padronização dos seus cafés, guloseimas e serviços. Estuda atentamente o manual, esforça-se para ser um bom funcionário. Esforça-se a ponto de fazer um cappuccino melhor que seus colegas, melhor que as outras lojas da rede. A gerente da loja, Victoria, chama a sua atenção:
– O café tem de ser igual, não melhor.
Capa do livro “A pirâmide do café”
A partir deste momento, o livro de Nicola Lecca traz a reflexão: qual é o ponto de trabalhar tanto, seguir tantas regras se for para consumir as mesmas coisas, cumprir a mesma rotina? O protagonista passa a aprofundar as suas reflexões, conduzindo o leitor para uma busca profunda sobre o que significa viver.
https://youtu.be/dHBPvgOO29M
Reflexões que o mundo do vinho também pode despertar. O documentário Mondovino (Jonathan Nossiter, 2004) mostra o enólogo Michel Rolland dizendo “Isso se chama diversidade. É por isso que há tantos vinhos ruins.” Ele tem razão, ao menos em certa medida. Mas a pergunta é: vinho bom para quem?
Sabe aquela pessoa que você acha feia, chata e estúpida? Alguém vai se apaixonar por ela. Se ainda ninguém se apaixonou, ela não encontrou o número de pessoas suficiente. Assim é com os vinhos, com os cafés e com os restaurantes. Cada um deles esperando o bebedor ou o momento certo. Um dia, sem que tu vejas o rótulo, um vinho ruim pode conquistar o teu coração.
DRINKS | Faltando uma semana pro nosso 3º Bar Itinerante, conheça o French 75....
Ele está sempre entre os mais pedidos do Bar Itinerante! Presente desde a primeira edição do evento, o French 75 é um dos drinks queridinhos do nosso cardápio – que, é bom lembrar, muda a cada edição. Mas, com tanta fama, tanto sucesso, ele não poderia ficar de fora do próximo evento: o 3º Bar Itinerante As Boas Coisas da Vida acontece no próximo sábado (12/03), a partir das 19h, no Haus Burger Bar, em Porto Alegre.
Ficou curioso pra provar o drink queridinho do momento? Então anote aí os ingredientes:
FRENCH 75
30 ml de gin
15 ml suco de limão siciliano
10 ml de xarope de açúcar
espumante brut
twist de limão pra decorar
Agora, aperte o play e acompanhe como fazer com o nosso especialista em drinks:
https://youtu.be/ki4EkDUBzSk
Com preguiça de fazer em casa? Então apareça no nosso Bar Itinerante ABCV e prove a versão feita pelo nosso mixologista Walter Garin! 😉
O QUÊ: 3º Bar Itinerante As Boas Coisas da Vida
QUANDO: 12 de março (sábado), a partir das 19h
ONDE: Haus Burger Bar (rua Dr. Prudente de Moraes, 555 – Três Figueiras – Porto Alegre)
QUANTO: entrada gratuita, você paga apenas pelos drinks e hambúrgueres que consumir.
VINHOS | Um vinhedo, 400 variedades de uvas e cinco continentes.....
Colheita simbólica no Vinhedo do Mundo acontece no dia 23 de janeiro no Ecomuseu da Cultura do Vinho
Todos os anos, entre os meses de janeiro, fevereiro e março, a Serra Gaúcha comemora a colheita da uva. São meses de intenso trabalho para centenas de famílias que têm nessa atividade seu sustento. No dia 23 de janeiro, o Instituto R. Dal Pizzol também celebrará esse momento único, que enaltece o trabalho do viticultor, com a colheita simbólica no Vinhedo do Mundo.
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VINHOS | Dirceu Scottá, enólogo da Dal Pizzol, é o novo presidente do Ibravin
Vinhedo do Mundo: Antônio Dal Pizzol e o italiano Luigi Soini, inspirador do projeto.
– Segue nosso Canal no Youtube!
Pelo sexto ano consecutivo, o Instituto convidará um seleto grupo de pessoas para brindar o vinho e a solidariedade entre as nações, enaltecendo as tradições e o patrimônio da cultura do vinho. O evento acontece no Ecomuseu da Cultura do Vinho, da vinícola Dal Pizzol, na Rota Cantinas Históricas, no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves/RS.
Considerada uma das três maiores coleções de uvas privadas do planeta, a maior da América Latina, o Vinhedo do Mundo promete se tornar um dos ícones da civilização do vinho no Brasil. A coleção já reúne 400 variedades de mais de 30 países dos cinco continentes, sendo 350 em plena produção. O objetivo é cultivar as variedades no pequeno espaço de 0,7 hectare, cuja colheita tornou-se, a partir de 2011, um ritual cultural do Instituto R. Dal Pizzol.
Lilian Lima, editora do As Boas Coisas da Vida, na colheita do ano passado.
Após a colheita, as uvas passarão pelo processo de vinificação e serão envasadas para comporem o VINUMMUNDI 2015, resultado da vinificação de 165 variedades de uvas de 28 países colhidas no ano anterior no Vinhedo do Mundo. O VINUMMUNDI não é um vinho comercial, mas cultural, ou seja, expressa e simboliza a solidariedade dos povos e sua cultura.
Dirceu Scottá, enólogo, da Dal Pizzol, na colheita simbólica do Vinhedo do Mundo em 2015
Durante o ano, o Vinhedo do Mundo pode ser visitado por aficcionados, estudiosos e interessados de segunda à sexta-feira, das 9h às 11h40min e das 13h30min às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h30min. Para grupos é preciso agendar reserva pelo telefone 54 3449 2255/ Fax 54 3449 2222 ou e-mail dalpizzol@dalpizzol.com.br
VINHOS | Nos jardins do vinhedo: Wine Garden celebra 1 ano com drinks exclusivos.....
Está marcada para o dia 5 de fevereiro (sexta-feira) a comemoração do 1° ano do Wine Garden, o charmoso wine bar móvel que todos os finais de semana estaciona nos belos jardins da vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos (RS).
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O destaque da celebração – além, claro, do lindo cenário – fica por conta do Bar Itinerante As Boas Coisas da Vida, que vai levar seu especialista em drinks, o mixologista Walter Garin, para preparar coquetéis especiais com espumantes Miolo, Grappa, Brandy e o suco de uva Sunny Days.
Wine Garden: criação exclusiva do evento leva grappa, xarope de frutas, suco de uva, folhas de alecrim e espumante moscatel.
“Há um ano decidimos inovar no segmento do enoturismo e criamos o Wine Garden. É um espaço descontraído, integrado à natureza e que oferece aos turistas um piquenique com serviço de alimentação e bebidas, espaço kids – uma novidade na região – e a oportunidade de apurar os sentidos através do contato com a natureza e a harmonização dos vinhos Miolo com um cardápio desenvolvido especialmente para o espaço. Vamos comemorar um ano de muito sucesso”, celebra Adriano Miolo, presidente do Miolo Wine Group.
O mixologista Walter Garin
Para o aniversário do Wine Garden, Walter Garin criou drinks exclusivos e fez releituras de receitas clássicas. “O drink ‘Wine Garden’ proporciona uma verdadeira experiência com os produtos Miolo. Na composição da bebida entram a Grappa Miolo, o suco de Uva Sunny Days e o espumante Terranova. Os convidados também poderão degustar uma bebida exclusiva do Bar Itinerante: o Red Bubble, que leva shrub de morango, xarope de pimenta, suco de limão, espumante rosé, e geleia de morango e frutas vermelhas em passas na decoração”, explica o mixologista.
French 75: sucesso da primeira edição do Bar Itinerante ABCV
Sanduíches, quiches da estação e deliciosas brusquetas são alguns dos itens do menu que vão harmonizar com a ‘carta de bebidas’ da festa, que acontece a partir das 18 horas e promete oferecer, além dos quitutes e dos drinks de alta qualidade, um belo cenário de fim de tarde com mesas, tapetes e almofadas espalhados pelos jardins da Miolo no simbólico Lote 43, o primeiro terroir da vinícola.
SAZERAC (releitura): Brandy Imperial Miolo, Shake Nova Orleans Bitter, xarope de açúcar, absinto para aromatizar o copo e twist de laranja.
“O Bar Itinerante foi criado para proporcionar experiências com a infinita mistura de sabores que podemos propor com nossas bebidas. É um conceito que está em harmonia com o principal objetivo do Wine Garden, que é trazer uma forma diferente de vivenciar experiências com o vinho. Nos alegra estar nessa festa de aniversário tão especial”, finaliza Lilian Lima, editora-chefe do site ‘As Boas Coisas da Vida’.
SERVIÇO
Aniversário de 1 ano do Wine Garden e Bar Itinerante As Boas Coisas da Vida
Dia 5 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 18 horas
Endereço: RS 444 Km 21, Vale dos Vinhedos
Entrada gratuita. Paga-se consumação.
Menu: De R$ 18,00 a R$ 68,00
Drinks: R$ 20,00 cada (veja o cardápio aqui!)
MIOLO WINE GROUP
O Miolo Wine Group é um dos maiores e mais reconhecidos grupos do Brasil. A vinícola iniciou seus trabalhos em 1897, quando o italiano Giuseppe Miolo chegou ao Brasil. Hoje, possui projetos em diferentes regiões: Vale dos Vinhedos (RS), Campanha (RS), Campos de Cima da Serra (RS) e Vale do São Francisco (BA). Informações: www.miolo.com.br.
AS BOAS COISAS DA VIDA
Plataforma digital com produção de conteúdo sobre vinhos, gastronomia, viagens e cervejas. Desde 2013 está no ar na internet com o site asboascoisasdavida.com.br. Os vídeos e reportagens também podem ser acessados no Youtube (/asboascoisasdavida), Instagram (@asboascoisas), Twitter (@asboascoisas) e Facebook (/asboascoisas). Desde dezembro de 2015, o projeto Bar Itinerante As Boas Coisas da Vida leva para diferentes bares os drinks mais acessados do site, com criações exclusivas e releitura de clássicos. O anfitrião e autor dos coquetéis é o mixologista e colunista do ABCV, Walter Garin.
O copo influencia o sabor do café?.....
O português pai de mais de 300 vinhos.....
Luis Duarte comanda a Rapariga da Quinta, sua vinícola própria, a Herdade dos Grous, de que é diretor-chefe, e faz consultoria para um punhado de casas. Tudo no Alentejo, região que ajudou a moldar e onde está há trinta anos
Luis Duarte não sabe direito quantos rótulos de vinho já criou. Algo entre 300 e 400, ele chuta, em seus mais de 30 anos de carreira. Sua onipresença em vinícolas portuguesas chegou a irritar o crítico responsável por vinhos lusitanos de uma importante publicação.
Em visita a Portugal para degustar a safra de seu primeiro ano no cargo, o tal crítico encontrou-se com Duarte pela manhã. Duas horas depois, em outra vinícola para o almoço. Na sequência, seguiram em carros separados para a terceira vinícola do dia e, por fim, jantaram juntos para a quarta degustação, de uma quarta casa. “Mas que diabos, está me perseguindo? Se soubesse que era você de novo nem teria vindo”, teria dito o crítico indignado, conta Duarte aos risos em São Paulo, antes de conduzir a degustação de algumas de suas criações em um restaurante em Pinheiros.
A anedota faz entender um pouco quem é este enólogo, um homem franco e direto. E que aos 50 anos não para. Exerce três diferentes papéis ao mesmo tempo: é empresário (produz seus próprios vinhos desde 2003, o Rapariga da Quinta); é consultor (criou rótulos para vinícolas como a Herdade da Malhadinha Nova e a Quinta do Mouro); e é funcionário (diretor-geral da Herdade dos Grous).
Sua história profissional está intimamente ligada à do Alentejo, que ajudou a transformar em importante celeiro vinícola. Nos anos 80, recém saído da primeira turma de enologia de Portugal, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o hoje acumulador de títulos de melhor enólogo lusitano (eleito em 1997, 2007, e 2014) foi convidado a desbravar a região. Duarte havia ganhado uma bolsa de três meses em Champagne e a ideia era dar só uma olhadinha no local. Afinal, o que seria melhor para um jovem enólogo que um estágio na França?
Aparentemente, a resposta a essa pergunta seria uma terra quente sem grandes projetos de vinicultura até então. Dias depois da primeira visita, Duarte mudou-se para o Alentejo para, do alto de seus 18 anos, comandar o que seria uma das mais importantes vinícolas da região, a Herdade do Esporão.
Trabalhava todas as horas em que estava acordado, sem fins de semana, nos primeiros anos do Esporão. Em uma passagem inacreditável, conta que foi chamado para alistar-se no Exército uma semana antes de sua primeira vindima e, por não conseguir a dispensa do chefe, um tipo paternalista, caricato, ao mesmo tempo afetuoso e esquentado, nunca se apresentou ao exército. Por anos teve medo de ser preso como desertor.
Quando estava confortável no trabalho, uma reviravolta: o chefe paternalista vendeu sua parte e Duarte, então manda-chuva, passou a ter que responder a outro enólogo recém-contratado pela nova administração, o australiano David Baverstock. Duarte (franco e direto como já sabemos) não esconde que foi difícil engolir o novo chefe – hoje o australiano e o português são amigos íntimos. A nova realidade o fez mudar de casa após 18 anos, assumindo a adega da Herdade dos Grous.
Se não sabe direito quantos rótulos já criou, ele arrisca um número para quantas casas ergueu do zero: 15. “Estou fazendo agora uma para mim, será a décima sexta. Não conheço ninguém que tenha feito tantos projetos quanto eu. E quem permitiu isso foi a região. Se eu vivesse no Douro, onde está tudo pronto, não seria o caso. Foi um conjunto de sorte e de coincidência”, diz, de forma a confundir o interlocutor – seria modéstia ou orgulho?
Pouco depois, a dúvida aumenta: Duarte conta que é raro participar de concurso e não levar prêmios. “Tenho mais chances porque vou logo com dez, 15 rótulos. Não lembro de ir a concursos e voltar sem prêmios. Não digo isso com vaidade, mas faço muitos vinhos.”
Rapariga da Quinta foi criado para ser simples e com bom preço
Por insistência de seu primeiro importador no Brasil, que acabou virando amigo, Luis Duarte passou a investir em um projeto solo. Conhecido como um ótimo custo-benefício português, com preços de menos de R$ 50 para seu vinho de entrada, o Rapariga da Quinta nasceu em 2004 com o nome escolhido com a ajuda do brasileiro (seria Rapariga da Fonte, mas por erro de um colunista social virou “da Quinta”) e o objetivo de não ser um grande vinho.
Isso mesmo, ao criar sua própria marca, Duarte não quis se repetir. “Não estou nessa do grande vinho. Não é um sacrifício, mas de uns anos para cá resolvi que a minha linha seria mais adaptada ao futuro”, afirma.
O que ele quer dizer é que não tem a intenção de fazer vinhos que custem fortunas e que não cheguem ao grande público. “Não quero fazer ícones porque já faço isso em outros projetos. Se fizer a mesma coisa em minha linha, concorro diretamente com outros vinhos que criei”, afirma fortalecendo a alcunha de “enólogo racional”, pela qual ficou conhecido em Portugal.
Duarte em quatro rótulos
Rapariga da Quinta Select
Origem: Alentejo, Portugal
Preço: R$ 45, na Épice
É a opção mais barata para quem quer provar um vinho com a assinatura de Luiz Duarte, um corte de Aragonez, Trincadeira e Syrah. As vinhas são regadas gota-a-gota em regime controlado, a colheita é selecionada e a vinificação é feita em cubas de aço inox com temperatura controlada. De cor rubi e aromas de frutas vermelhas, é fresco e vai bem com carnes e massas – 13,5% de álcool.
Rubrica Branco 2013
Origem: Alentejo, Portugal
Preço: R$ 190, na Épice
Este corte de Verdelho, Antão Vaz e Viognier, com uvas colhidas manualmente, é fermentado parte em barrica de carvalho francês, parte em tanques de aço inox, onde ficam seis meses e passam por bâtonnage (técnica de misturar o vinho). Com aromas de frutas brancas frescas, tem corpo médio, ótima acidez e persistência. Vai bem com peixes e carnes brancas (13,5% de álcool).
Moon Harvested Herdade dos Grous
Origem: Alentejo, Portugal
Preço: R$ 287, na Épice
Se achou que este vinho foi batizado a partir da música de Neil Young, errou. Ele foi feito de acordo com os preceitos da Potential Maximum Harvest, que se guia pela evolução da lua para escolher o momento de colheita. Duarte escolheu a Alicante Bouschet, cepa difícil de domar, para testar a técnica e se diz mais que satisfeito com o resultado. Com 14% de álcool, é ideal com carne.
Tamari dos Mundos
Origem: Vale de Uco, Argentina
Preço: R$ 290, na Épice
Fruto da colaboração do português com uma bodega argentina. Aqui, Duarte não acompanhou a vindima, mas elaborou o corte no estilo do Velho Mundo a partir de uvas populares no Novo Mundo: a predominância de um Malbec rústico é equilibrado por parcelas menores de Tannat, Cabernet Franc, Petit Verdot e Cabernet Sauvignon, que lhe conferem elegância. Estagia 18 meses em barrica.
Para enólogo português o Brasil quer vinhos mais consensuais.....
Luis Duarte, enólogo português, criou mais de 300 vinhos e ajudou a colocar a região do Alentejo no mapa dos vinhos
Luis Duarte comanda a Rapariga da Quinta, sua vinícola própria, a Herdade dos Grous, de que é diretor-chefe, e faz consultoria para um punhado de casas. Tudo no Alentejo, região que ajudou a moldar e onde está há trinta anos Foto: Divulgação
Ao fazer tantos vinhos, se preocupa em dar diferentes identidades a eles?
É preciso ter respeito ao que temos: o solo da fazenda, a escolha das uvas. Não posso fazer vinhos iguais com diferentes cepas. Não posso fazer em um solo com um tipo de exposição ao sol o mesmo que faço com a exposição contrária. É preciso respeitar, não tento mudar. O que sei fazer melhor, com toda modéstia, é trabalhar com as condições dadas.
Consegue manter sua marca e respeitar essas características?
Acho que existe a marca de enólogo. E eu, como enólogo, não posso permitir que o vinho seja sujo. Isto é duro, fechado, com muito enxofre. Tenho que pensar que a madeira A, com a altitude B e a característica de terroir C pode fazer um vinho limpo, bem feito.
O Brasil é seu principal mercado hoje. Tem uma avaliação sobre o gosto dos brasileiros?
O Brasil está passando por uma fase diferente atualmente. Em tudo na vida quando há uma moda, há também a antimoda. A gastronomia tem isso: uma boa comida japonesa é, muitas vezes, a antítese da gastronomia tradicional europeia. E o Brasil está em busca de algo diferente, algo distante do que se produz no Novo Mundo, na Argentina, vinhos mais consensuais, que todos gostamos, fáceis de degustar – o que explica tanto sucesso de italianos e portugueses. Os brasileiros andam em busca de vinhos mais elegantes. Não querem marmelada, goiaba, e então eu tento fugir disso, embora esteja no baixo Alentejo, que é a região mais quente que há em Portugal, o que favorece notas como essas.
Após 40 minutos de prova e tensão, Diego Arrebola é sommelier bicampeão brasileiro.....
Eram 40 minutos para degustar três vinhos às cegas e concluir seus produtores e safras, provar cinco líquidos em taças pretas e dizer do que se tratava cada um deles, realizar serviço de espumante - e certamente o estouro da rolha seria uma gafe imperdoável -, passar por uma rodada de harmonizações com ingredientes pegadinha, decantar um vinho antigo cheio de sedimentos e apontar erros em uma carta de vinho com mais de 10 deles. E, no meio disso tudo, dizer de onde vêm as uvas Pecorino, o que é um vinho laranja e do se trata o tucupi negro mesmo? Diante de tamanho desafio, até campeões tremeram.
Diego Arrebola, vencedor da última edição do concurso de melhor sommelier do país, realizada em 2012 pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), subiu ao pódio mais uma vez: tirou o primeiro lugar no Concurso Brasileiro de Sommeliers 2016, realizado nesta quarta-feira, 6, na ABS-SP.
Alcançou a melhor pontuação entre seis candidatos. Mas isso não significa que ele estava tranquilo ou que as provas fossem fáceis. Havia truques em todo lugar: uma taça suja de batom entre as que deveriam ser utilizadas dá uma ideia de em que tipo de casca de banana os desatentos poderiam escorregar.
Em segundo lugar ficou Ramon Rodrigo Justino Piemonte, do Sofitel do Rio, e em terceiro Lerizandra Salvador, do Vicolo Nostro.
Em um mês, Arrebola, que atua como consultor autônomo, vai passar por tudo de novo em Mendoza, onde participa, também pela segunda vez, do campeonato mundial de sommeliers, realizado pela Association de la Sommelerie Internationale (ASI). Diz que se ficar entre os 20 primeiros, fica feliz. “Almejar o primeiro ou segundo lugar seria um delírio”, diz.
Papa do vinho branco, Denis Dubourdieu é homem do ano da 'Decanter'......
Uma das maiores honrarias do mundo do vinho, homenagem da revista inglesa foi dada a francês com propriedades em Bordeaux e consultor de vinícolas como Château d'Yquem
Um cientista, proprietário de vinhedos e produtor de vinhos que também é agrônomo e professor de enologia. Às designações acima, todas a respeito do francês Denis Dubourdieu, pode-se acrescentar "homem do ano" da revista inglesa Decanter, uma das maiores honrarias (se não a maior) do mundo do vinho.
Considerado um dos maiores especialistas em vinificação de brancos, ele administra as propriedades da família em Bordeaux (entre elas Château Reynon, Doisy-Däene e Clos Floridène) com o auxílio da mulher e dos dois filhos, além de prestar serviços como consultor para inúmeras vinícolas como Château d’Yquem, Cheval Blanc e Margaux (Pavillon Blanc).
Francês Denis Dubourdieu recebeu uma das maiores honrarias do mundo do vinho. Foto: Divulgação
Nascido em 1949, é professor de enologia na Universidade de Bordeaux desde 1987, responsável por formar gerações de enólogos, publicou mais de 200 artigos científicos, e fundou o Institut des Sciences de la Vigne et du Vin em 2009, um prestigioso centro de pesquisa.
Vinhos da Dubourdieu, como Le Rosé de Floridene e Le Clos de Reynon Foto: Tiago Queiroz|Estadão
Seus estudos têm se concentrado principalmente em leveduras, aromas e colóides. Pesquisa também as causas da oxidação prematura em tintos e brancos, as notas vegetais e de pimentão verde típicas da submaturação, as moléculas responsáveis pelos aromas da Sauvignon Blanc e outras variedades, a estrutura molecular de vinhos com podridão nobre, e as melhores práticas no vinhedo e durante a fermentação para assegurar os vinhos mais aromáticos na taça. Por essas e por outras, foi citado em mais de 7 mil artigos ao redor do mundo.
Em uma entrevista à publicação inglesa, Dubourdieu se mostrou um amante da inovação. “Um dos maiores prazeres de ser um produtor de vinhos é que sempre há espaço para experimentação. A última coisa que você quer de um piloto de avião é inovação, mas na vinificação você pode se divertir experimentando diferentes técnicas”, afirmou.
Entre suas muitas alcunhas - o Professor de Bordeaux, o Papa do Vinho Branco - é também conhecido como o socialista do vinho, pelos preços que pratica em seus rótulos. Veja alguns vinhos de Denis Dubourdieu:
CHÂTEAU REYNON SAUVIGNON BLANC 2013
Local: Bordeaux, França
Preço: R$ 87,26 na Casa Flora
Com grande potencial de envelhecimento, este Sauvignon Blanc é seco, tem corpo médio e é bastante mineral. Uma ótima opção de custo benefício para se conhecer o trabalho de Dubourdieu.
CLOS FLORIDENE TINTO 2012
Local: Bordeaux, França
Preço: R$ 133,86 na Casa Flora
Este tinto estagia por 12 meses em barricas de carvalho. Encorpado, tem 13% de álcool e vai bem com carnes.
SAUTERNES CHÂTEAU DOISY DAENE 2005
Local: Sauternes, França
Preço: R$ 373,57 na Casa Flora
Feito com Semillon (70%) e Sauvignon Blanc (30%) é um ótimo exemplo de outra vertente a que Dubourdieu se dedicou em sua carreira - uma curiosidade é que seu trabalho de final de curso foi sobre o estilo.
Nunca vendemos tanto vinho tão caro como em 2015....
Portugal exportou mais de 737 milhões de euros de vinho, o valor mais alto de sempre. Setor dos espumantes é o mais rentável
Portugal está a exportar menos vinho, mas está a vendê-lo mais caro. Pelo sexto ano consecutivo, as exportações portuguesas de vinho cresceram em valor. E em 2015 novo máximo histórico foi atingido com 737,3 milhões de euros vendidos aos mercados internacionais. O preço médio é de 2,63 euros, o mais elevado de sempre. Cada litro foi vendido, em média, 2,8% acima de 2014.
Os dados são do Instituto da Vinha e do Vinho, cujo presidente considera os números "muito positivos", sobretudo atendendo à performance do mercado angolano. "É o principal destino extracomunitário dos vinhos portugueses e caiu no ano passado quase 24%", frisa Frederico Falcão, que destaca o crescimento sustentado do valor dos vinhos portugueses no mundo nos últimos seis anos.
De facto, desde 2010, Portugal aumentou em mais de 20% as suas exportações de vinho, o correspondente a mais 123 milhões de euros arrecadados em seis anos. Já no que ao preço médio diz respeito, o crescimento contínuo data apenas de 2011, mas desde então aumentou 23,4%. Em 2014, Portugal tinha o quarto maior preço médio de exportação, só ultrapassado pela França, pela Nova Zelândia e pelos Estados Unidos.
Os maiores contributos para esta evolução advêm dos espumantes, cujo preço médio é já de 8,25 euros por litro, uma valorização de quase três vezes mais face a 2011. O vinho da Madeira é o segundo no ranking dos mais bem pagos, com um preço médio de 6,31 euros por litro (um crescimento de 26,5% nos últimos cinco anos). Já o vinho do Porto, que ocupa a terceira posição, só se valorizou 11% e está nos 4,69 euros.
Em termos de mercados de destino, saiba que o Reino Unido, com 4,02 euros de preço médio, os Estados Unidos e o Canadá, ambos com quatro euros por litro, e Espanha, com 3,87 euros, são os países que mais caro estão dispostos a pagar o vinho português.
E a que se deve a redução das exportações em volume? Essencialmente a uma quebra de vendas no vinho sem origem, engarrafado e a granel. No total, venderam-se menos 62 272 hectolitros deste vinho, habitualmente designado por corrente e, como tal, de preço baixo. O maior crescimento, em volume, coube ao segmento do vinho da Madeira, mais 9,1%, e do vinho com indicação geográfica, que cresceu 4%.
E quanto a 2016, o que se perspetiva para o setor do vinho? "O nosso intuito é, claramente, continuar a crescer todos os anos e temos fortes esperanças de que isso se verifique novamente em 2016", sublinha o presidente do IVV. Frederico Falcão reconhece as debilidades do mercado angolano, bem como do brasileiro, mas acredita que será possível ultrapassar essas limitações.
"É natural que as exportações para Angola venham a cair ainda um pouco mais, mas esperemos que o mercado comece a estabilizar. De qualquer forma, temos imensos destinos novos a crescer muito, como os casos da China e da Polónia, que poderão ajudar a suprir essas debilidades. Sem falar, claro, de mercados estratégicos para Portugal, como os Estados Unidos e o Canadá, que estão, também, a crescer muito [16,3% e 14,6% respetivamente]", frisa este responsável.
Festa da Uva 2016 oferece cursos de degustação de vinhos e derivados......
Promovida pela Revinsul, atividades são oferecidas na Casa do Vinho.
Evento de Caxias do Sul segue até 6 de março no Parque de Exposições.
Além de todas as atrações da 31ª Festa Nacional da Uva, os visitantes também podem participar de cursos de degustação de vinhos, espumantes e sucos de uva. Esse atrativo é oferecido na Casa do Vinho, localizada ao lado das arquibancadas do espetáculo Som e Luz, e está a cargo da Rede de Vinícolas de Caxias do Sul - Revinsul, associação que reúne 12 vinícolas na serra gaúcha. A festa segue até este domingo (6), no Parque de Exposições.
Conforme o vice-presidente da Revinsul, André Gasperin, os cursos são uma novidade desta edição, uma forma de valorizar o vinho e a uva da região. “As pessoas de Caxias do Sul mesmo, às vezes, não conhecem as vinícolas”, comenta. Além de participar da degustação, os visitantes poderão adquirir os produtos expostos.
Os interessados poderão degustar e comprar vinhos, espumantes e sucos, em sua maioria premiados em recentes concursos realizados pela Secretaria da Agricultura do Município, Ibravin, Embrapa e outras instituições.
Com a orientação de enólogos e sommeliers, a Revinsul oferecerá as seguintes atrações: cursos de degustação de vinhos, sucos e espumantes, com dicas de harmonização com pratos e temáticas específicas como vinhos de mesa, finos e espumantes moscatéis, além de degustações harmonizadas.
Os cursos ocorrem de segunda à sexta-feira, sempre às 17h, e aos sábados e domingos em três diferentes horários: às 14h, às 16h e às 18h. Os ingressos, com valor de R$ 35 por pessoa, podem ser adquiridos no próprio local.
Quem participar de uma das atividades receberá um bônus de desconto para compra dos produtos expostos.
sexta-feira, 4 de março de 2016
Como começar uma coleção de vinhos em 2016 - e por quê......
Talvez você tenha perdido interesse por causa dos números dos leilões (“uma caixa de Romanée-Conti arrematada por US$ 59.000!”) e pense que coleções de vinhos são para aquele 1 por cento mais rico da população.
Mas não, os vinhos não são só para quem tem uma conta bancária recheada.
Apesar de uma grande inflação nos preços ter atingido grand cru e o premier cru da Borgonha, ainda há itens colecionáveis de pouco destaque para quem está começando ou tentando decidir o que fazer com o bônus deste ano.
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Eis o que você precisa saber.
Tenha um plano
Sim, por favor. Como muitas amantes de vinho, eu comecei a esmo, esbanjando em um punhado de vinhos tintos premiados, e acabei com uma mistura desorganizada de garrafas e caixas em um canto do porão.
Desde então, eu me tornei sistemática em relação a meu estoque, que está envelhecendo tranquilamente.
Há vários motivos para colecionar. Por exemplo, é prático ter vinhos finos à mão, assim você não precisa correr no último minuto em busca de boas garrafas para um jantar especial.
E você economiza muito comprando os melhores produtos quando eles são jovens e estão baratos -- para envelhecê-los por conta própria -- em vez de pagar preços inflados por exemplares raros e maduros.
Embora a maioria dos itens seja produzida para ser consumida em meses, os melhores tintos têm um sabor melhor depois de envelhecidos pelo menos alguns anos, uma década ou até mais.
Os taninos nervosos dos vinhos amadurecem e os sabores frutais evoluem em camadas de complexidade terrosa que compensam o tempo de espera para bebê-los. (Vários vinhos brancos, preservados pela alta acidez, também melhoram com o passar do tempo).
Siga seu gosto
Comprar vinho é como comprar obras de arte, com a exceção de que você precisa consumir pelo menos parte deles em algum momento para desfrutar. Por isso, escolha algo que você goste.
Os únicos vinhos que de fato valem a pena colecionar são aqueles que você realmente gosta de tomar. Está pensando no potencial de investimento? Lembre-se de que o vinho não é tão líquido (trocadilho acidental) quanto as ações e de que não há garantias de que os preços por suas garrafas subirão a níveis gloriosos quando você quiser vender.
Experimente antes de comprar
Compre uma garrafa para provar antes de comprar uma caixa.
Mas eu não aconselharia a compra de mais de duas caixas de um mesmo vinho.
O motivo? O gosto dos colecionadores evolui. Já vi antigos fanáticos do cultuado cabernet liquidarem caixas e caixas em um leilão para poderem esbanjar em sua nova paixão, o Burgundy.
Pense no armazenamento
Não tem sentido manter vinhos finos parados em uma estante elegante na cozinha. Infelizmente, já vi muitos tintos caros exibidos como objetos de decoração serem destruídos aos poucos por temperaturas altas demais (o ideal é mantê-los a uma temperatura estável de 12 graus Celsius) ou porque a baixa umidade secou as rolhas.
Invista em uma unidade com temperatura controlada, mantenha um inventário daquilo que você compra e não se esqueça de listar tudo em seu seguro em caso de queda de energia.
Consiga um vendedor confiável
Comprar de um vendedor confiável, ou diretamente de uma vinícola, é melhor do que correr para um leilão, pelo menos quando você está começando.
E não se deixe seduzir por preços que são bons demais para ser verdade. A loja californiana Premier Cru ofereceu ofertas incríveis em vinhos Bordeaux de classe cru e agora está sendo processada por clientes furiosos que nunca receberam seus vinhos.
E agora... por onde começar?
O que colecionar? Esqueça os troféus muito cobiçados e busque vinhos de regiões que os grandes colecionadores tradicionais ignoram.
Escolha um lugar que você ame (como Provença) ou vinhedos que você visitou.
Quer emagrecer enquanto dorme? Beba uma taça de vinho antes.....
Já está mais do que comprovado que beber vinho com moderação, claro, pode trazer incontáveis benefícios à saúde. Mas o que talvez muita gente não saiba é que consumir a bebida antes de dormir pode auxiliar na perda de peso durante o sono.
Parece milagre, mas não é. Uma pesquisa da Washington State University apontou que o resveratrol, presente principalmente na casca e na semente da uva roxa, é capaz de converter o excesso de gordura branca em gordura marrom - mais fácil de ser eliminada pelo organismo.
O resveratrol é um polifenol, que age como antioxidante e pode ser encontrado na maioria das frutas, principalmente nas escuras ou de cascas escuras, como amora, morango e até maça.
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A pesquisa foi publicada no International Journal of Obesity e durante o estudo ratos foram alimentados com uma dieta altamente gordurosa. Parte deles, no entanto, recebeu diariamente uma dose concentrada de resveratrol, outra parte não. Os ratos que receberam resveratrol engordaram 40% menos que os roedores que só se alimentaram com a dieta calórica.
"Os polifenóis em frutas aumentam a oxidação de gorduras na dieta de modo que o corpo fica sobrecarregado", afirmou Min Du, professor e cientista da Washington State University. Segundo ele, converter gordura branca em gordura marrom auxilia na queima lipídios e ajuda a manter o corpo em equilíbrio e prevenir a obesidade e disfunção metabólica.
Mas o que o vinho tem a ver com a perda de peso? Embora, o resveratrol esteja presente em diversas frutas, no vinho há uma grande concentração da substância – quanto mais escuro for o vinho, mais polifenóis ele contém.
O resveratol não auxilia apenas na perda de peso, mas está associado também a outros benefícios para a saúde, como na diminuição do colesterol LDL e no aumento dos níveis de lipoproteínas de alta densidade, o colesterol HDL, tendo assim importante papel na redução do risco de doenças cardiovasculares, como o infarto.
Produção recorde de Prosecco não diminui o preço dos vinhos.....
A Itália acaba de produzir a maior safra de uvas da história para o Prosecco, um vinho espumante que estabeleceu recordes de vendas nos últimos anos. Mas é improvável que os preços caiam a curto prazo porque as vinícolas estão estocando o excedente.
As condições de cultivo próximas à ideal neste verão (Hemisfério Norte) levaram a colheitas excepcionais de uva por toda a Itália, que deverá superar a França como maior produtora de vinho do mundo.
Com a produção do Prosecco aumentando até 56% neste ano, para 3,5 milhões de hectolitros (467 milhões de garrafas), a organização que gerencia a denominação espera que 300.000 a 500.000 hectolitros sejam colocados em tanques de armazenagem por um ano ou mais.
Os vinicultores dizem que precisarão do excedente depois, porque a demanda está indo às alturas. A indústria de Prosecco projeta que as vendas globais subirão 20% neste ano, para 1,68 bilhão de euros (US$ 1,84 bilhão).
A cerca de US$ 12 a garrafa, o vinho tem ganhado cada vez mais popularidade entre os consumidores jovens no Reino Unido e nos EUA como alternativa ao champanhe francês, que custa US$ 52, em média.
Para atender a demanda, as vinícolas expandiram o plantio nas regiões nordeste de Veneto e Friul-Veneza Giulia, designadas para as uvas Prosecco.
“Nunca houve tantas uvas colhidas para a produção dos nossos vinhos”, disse Stefano Zanette, presidente do Consórcio de Prosecco DOC, com sede em Treviso, Itália, por e-mail.
Apesar de a produção ter mais do que triplicado desde 2009 -- em grande parte pelo aumento do plantio, que agora cobre 20.000 hectares --, os novos vinhos levam cerca de três anos para atingir a colheita plena.
Os governos regionais restringem a parcela do rendimento anual que pode ser usada para a produção de Prosecco, normalmente de 18 toneladas por hectare, disse Luca Giavi, diretor do consórcio. Isso ajuda a controlar a oferta e a preservar a qualidade, porque a utilização de muitas uvas no vinho pode afetar o sabor da fruta.
Explosão de uvas
Neste ano, o consórcio alterou esses limites e pela primeira vez permitiu uma reserva, porque os vinhedos estavam transbordando de uvas de qualidade, inclusive da variedade glera, que por lei precisa compor pelo menos 85% do vinho.
As chuvas estáveis do verão e as temperaturas apenas um pouco acima da média haviam permitido que os frutos amadurecessem com muito poucas pragas.
Lucro engarrafado: a indústria de Prosecco projeta que as vendas globais subirão 20% neste ano, para 1,68 bilhão de euros (US$ 1,84 bilhão)
O limite de rendimento foi elevado para um recorde de 21,6 toneladas por hectare, sendo qualquer produção acima de 18 toneladas levada para estocagem, disse Zanette. Uma pesquisa recente com os produtores mostrou que eles estavam destinando cerca de 2,5 toneladas por hectare às reservas.
Os vinhos regulares são fermentados uma vez em um grande tanque ou barril, mas as variedades espumantes passam pelo processo duas vezes para que sejam criadas as bolhas.
No caso do champanhe, que é produzido com as uvas da região francesa de mesmo nome, a segunda fermentação ocorre nas garrafas individuais e o produto é capaz de manter a efervescência durante anos.
A fermentação secundária do Prosecco se dá em cubas de aço conhecidas como autoclaves, que são mais rápidas e baratas, e o vinho deve ser consumido em um ano.
Tanques de armazenagem
Até 20% da colheita será fermentada para obter um vinho básico e armazenada em tanques de aço até janeiro de 2017, disse Zanette. Com os novos vinhedos, a produção continuará aumentando até 2018, mas o excedente deste ano poderá não redundar em preços mais baixos para o vinho.
O estoque será necessário para atender o aumento das vendas nos próximos anos, disse ele.
“Eu não esperaria nenhum declínio no preço”, disse Stephen Rannekleiv, diretor-executivo de pesquisa alimentar e agronegócio do Rabobank International em Nova York. “Eles estão fazendo tudo o que podem no momento para suprir a crescente demanda mundial”.
As vendas do vinho espumante italiano amarelo-palha estão subindo, especialmente depois que a recessão forçou os consumidores a buscarem alternativas mais baratas para o champanhe, disse Jonny Forsyth, analista da empresa de pesquisas de mercado Mintel em Londres.
terça-feira, 1 de março de 2016
Garrafeira Internacional muda de mãos......
A Garrafeira Internacional, situada em Lisboa, na R. da Escola Politécnica, mudou de sócios e a Casa Santos Lima passou a deter 100% do capital. A garrafeira continuará a dispor de um leque muito alargado de produtos, do champanhe ao Porto e whisky, passando por vinhos de todas as regiões, agora com uma oferta ainda mais variada.
José Luís Oliveira da Silva, contactado pela Revista de Vinhos, afirmou que “a ideia não é fazer da loja um outlet da Casa Santos Lima e por isso continuaremos a ter vinhos de todas as regiões. Naturalmente haverá mais disponibilidade do que havia antes de algumas das nossas marcas e, seguramente, já temos aqui vinho das cinco regiões onde já estamos a produzir”. Para o consumidor e apreciador deste grande produtor da região de Lisboa fica a certeza que poderá aqui encontrar muitas referências que até aqui apenas se encontravam em alguns pontos de venda.
Os Melhores Vinhos de Portugal em 2011......
Os melhores em cada região
ESPUMANTES
Luís Pato Vinha Formal Bairrada Espumante branco 2009
Quinta da Mata Fidalga Reserva Pessoal Espumante branco 2006
Murganheira Cuvée Reserva Especial Távora Varosa Espumante branco 1998
Murganheira Czar Távora-Varosa Espumante rosé 2005
Quinta dos Carvalhais Dão espumante Reserva rosé 2007
VINHO VERDE ALVARINHO
Muros de Melgaço Vinho Verde Alvarinho branco 2010
Soalheiro Primeiras Vinhas Vinho Verde Alvarinho branco 2010
Deu-la-Deu Estagiado Vinho Verde Alvarinho branco 2007
Soalheiro Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Portal do Fidalgo Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Quinta do Regueiro Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Castrus de Melgaço Vinho Verde Alvarinho branco 2010
VINHO VERDE
Quinta de San Joanne Reg. Minho Superior branco 2009
Quinta do Ameal Reg. Minho Loureiro Escolha branco 2009
Muros Antigos Vinho Verde Loureiro branco 2010
Quinta de San Joanne Reg. Minho Escolha branco 2009
Quinta do Ameal Vinho Verde Loureiro branco 2010
Follies Reg. Minho Alvarinho Loureiro branco 2010
Afros Vinho Verde Loureiro branco 2010
DOURO
Duas Quintas Douro Reserva tinto 2008
Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo Douro tinto 2009
Zom Colecção Douro tinto 2008
Churchill’s Estates Douro Grande Reserva tinto 2007
Conceito Douro branco 2010
Quinta dos Frades Vinhas Velhas Douro tinto 2009
Dona Berta Vinha Centenária Douro tinto 2008
Três Bagos Douro Grande Escolha tinto 2008
CV Douro tinto 2009
Quinta dos Murças Douro Reserva tinto 2008
Robustus Douro tinto 2007
Charme Douro tinto 2009
Quinta do Crasto Old Vines Reserva tinto 2009
Quinta do Infantado Douro Reserva tinto 2009
Quinta Nova Referência Douro Grande Reserva tinto 2008
Pôpa VV Douro tinto 2008
Quinta do Vallado Field Blend Douro Reserva tinto 2009
Aneto Douro Grande Reserva tinto 2009
Grandes Quintas Douro Reserva tinto 2009
Quinta da Romaneira Douro Reserva tinto 2008
Portal Douro Grande Reserva tinto 2007
Guru Douro branco 2010
Quinta da Manoella Vinhas Velhas Douro tinto 2009
TRÁS-OS-MONTES
Valle Pradinhos Reg. Transmontano tinto 2007
Quinta de Arcossó Trás-os-Montes Reserva branco 2009
DÃO
Ribeiro Santo Dão Grande Escolha tinto 2008
QUINTA DA PELLADA Dão tinto 2007
Vinha Paz Dão Reserva tinto 2008
Pedro & Inês Dão branco 2009
Pedra Cancela Dão Malvasia-Fina Encruzado branco 2010
Pedra Cancela Dão Touriga Nacional tinto 2009
Quinta de Pinhanços Altitude Dão tinto 2007
Pape Dão tinto 2008
Condessa de Santar Dão branco 2010
Quinta dos Carvalhais Dão Reserva tinto 2007
Munda Dão Touriga Nacional tinto 2008
BAIRRADA
Campolargo CC Bairrada tinto 2008
Campolargo Bairrada Bical branco 2009
Campolargo Bairrada branco 2010
Quinta das Bágeiras Bairrada Garrafeira tinto 2004
Quinta de Baixo Bairrada Grande Escolha tinto 2008
Quinta de Baixo Bairrada Private Collection tinto 2007
Quinta das Baceladas Bairrada tinto 2007
BEIRA INTERIOR
Quinta dos Termos “O pecado de Virgílio Loureiro”
BEIRAS
BTT Reg. Beiras tinto 2009
LISBOA
Syrah 24 Reg. Lisboa tinto 2007
Erva Pata Arruda tinto 2007
Quinta de Pancas Reg. Lisboa Touriga Nacional tinto 2008
Quinta de Pancas Reg. Lisboa Grande Escolha tinto 2008
Quinta do Boição Old Vineyards Bucelas Arinto Special Selection branco 2009
Fonte das Moças Reg. Lisboa Grande Escolha tinto 2007
Aurius Reg. Lisboa Touriga Nacional tinto 2007
Vale da Mata Reg. Lisboa Reserva tinto 2008
TEJO
Mythos Reg. Tejo tinto 2008
DifferentRed Reg. Tejo tinto 2008
Marquesa de Alorna Do Tejo branco 2009
Marquesa de Alorna Do Tejo tinto 2008
Tributo Reg. Tejo tinto 2009
Quinta do Alqueve Do Tejo Touriga Nacional-Syrah tinto 2008
Quinta de São João Do Tejo Syrah tinto 2008
Vale d´Algares Selection Reg. Tejo tinto 2008
Quinta da Lagoalva de Cima Reg. Tejo Grande Escolha Syrah tinto 2008
PENÍNSULA DE SETÚBAL
António Saramago Reg. Península de Setúbal reserva tinto 2008
Cova da Ursa Reg. Pen. de Setúbal Chardonnay branco 2009
Palácio da Bacalhôa Reg. Pen. de Setúbal tinto 2008
Berardo Reserva Particular Reg. Pen. de Setúbal tinto 2009
ALENTEJO
Altas Quintas Reserva-DO Reg. Alentejano tinto 2005
Herdade Grande Reg. Alentejano Reserva tinto 2008
Dúvida Reg. Alentejano tinto 2008
Herdade do Esporão TN Reg. Alentejano Touriga Nacional tinto 2008
J de José de Sousa Reg. Alentejano tinto 2009
Gloria Reynolds Reg. Alentejano tinto 2004
Júlio B. Bastos Reg. Alentejano Alicante Bouschet tinto 2007
Furtiva Lágrima Reg. Alentejano tinto 2008
Dorina Lindemann Limited Edition Reg. Alentejano Touriga Nacional e Touriga Franca tinto 2009
Pai Chão Reg. Alentejano Garrafeira tinto 2008
Pêra-Manca Alentejo branco 2009
Cortes de Cima Reg. Alentejano Touriga Nacional tinto 2007
“T” de Terrugem Reg. Alentejano tinto 2008
Herdade dos Grous Reg. Alentejano Reserva tinto 2009
Paulo Laureano Talhão 24 Vinea Julieta Alentejo tinto 2009
ALGARVE
Onda Nova Reg. Algarve Alicante Bouschet tinto 2009
Marquês dos Vales Grace Reg. Algarve Viognier branco 2010
VINHO DE MESA
Doda Vinho de Mesa tinto 2008
PL/LR Vinho de Mesa branco 2009
Quinta de Sant’Ana Vinho de Mesa Pinot Noir tinto 2009
VINHO DO PORTO
Fonseca Guimaraens Vinho do Porto Vintage 2001
Taylor’s Vinho do Porto Vintage 2009
Warre’s Vinho do Porto Vintage 2009
Quinta do Vale Meão Vinho do Porto Vintage 2008
Poças Vinho do Porto tawny 30 anos
Fonseca Guimaraens Vinho do Porto Vintage 2008
Taylor´s Terra Feita Vinho do Porto Vintage 2008
Taylor’s Vargellas Vinho do Vinho do Porto Vintage 2001
Quinta da Romaneira Vinho do Porto Vintage 2008
Quinta do Vesúvio Vinho do Porto Vintage 2008
MOSCATEL DO DOURO
Secret Spot Moscatel do Douro
Adega de Favaios Moscatel do Douro 10 Anos
MOSCATEL DE SETÚBAL
Adega de Palmela Moscatel de Setúbal 2005
Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2000
Casa Agrícola Horácio Simões Moscatel de Setúbal Superior 10 Anos
MADEIRA
Barbeito Madeira Malvasia 20 Anos Lote 10292
Blandys Madeira Frasqueira Boal 1968
AGUARDENTES
Alvarinha Aguardente Vínica Velha de Vinho Verde
Ferreirinha Aguardente Vínica Velha de Vinho Verde
Aliança XO Aguardente Vínica Velha 40 anos
Quinta do Rol XO Lourinhã Aguardente Velha
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