Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Degustação Top
Nunca houve uma degustação como esta. O corpo de jurados da revista, geralmente bastante sovina ao distribuir estrelas, empolgou-se com os tops chilenos. Não à toa. Entre os vinhos aqui apresentados certamente figuram alguns dos melhores vinhos hoje produzidos no mundo, sem nenhum exagero!
Outro dia, Patricio Tápia, um dos mais conhecidos críticos de vinho do Chile, em uma apresentação de vinhos chilenos, em Jerez de La Frontera, Espanha, saiu-se com uma forte.
Patricio, ele também jornalista, respondia a perguntas de colegas europeus quando se enervou com um deles. “Ok, seria demais pedir a vocês que soubessem que o Chile, além de fazer alguns dos melhores tintos do mundo, também é capaz de fazer grandes vinhos de sobremesa...”, disse.
Vinhos doces –e irritações– à parte, Tápia tem razão quanto aos tintos, como esta degustação comprovou.
De diferentes uvas, e de diferentes regiões chilenas, o nível de qualidade do painel se mostrou elevadíssimo. Os vinhos mais caros do Chile compuseram o painel mais estrelado jamais publicado por Vinho Magazine desde a sua inauguração, em 1999.
Só de vinhos com cinco estrelas foram onze, recorde em um só painel, e nenhum dentre os 42 vinhos avaliados deixou de obter no mínimo quatro estrelas. Não houve vinho com três ou duas estrelas.
Como não poderiam deixar de ser, são vinhos novo-mundistas, com muita concentração, passagens enriquecedoras por barricas de carvalho, bastante estrutura e complexidade, mas com taninos de fruta fenolicamente madura, capazes de prover estrutura, corpo, cor e aromas, mas de saída macios, adocicados, sem amargor e com adstringência apenas suficiente para harmonizar com uma boa comida.
Uma exceção: o Magnificum
lembra em tudo um vinho europeu, talvez influência da língua italiana falada preferencialmente pela signora Luciana Canepa em sua bodega.
Os grandes ícones do Chile se fizeram presentes, com exceção dos vinhos da Lapostolle e da Montes, cuja importadora preferiu não participar.
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