Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
"Fiasco" está retornando
Itália (Florença) - O termo fiasco significa fracasso, falha ou avaria - e na grafia italiana, com "c", significa uma garrafa de vinho especial que costumava ser sinônimo de vinho Chianti, mas já não é mais produzida há 30 anos. Mas agora o vinho vai retornar e podemos comemorar seu regresso!
A casa de vinho Ruffino, que costumava ser líder na venda do "Fiasco" e que marca lugar não só na Itália, mas também nas exportações, teve agora a coragem de lançar um remake. Isto revela coragem, já que as outras adegas utilizavam este formato de garrafa, e nem sempre as enchiam com vinho de qualidade superior. Como resultado, algumas degustações foram verdadeiros fiascos. O fato de que, desde 1965, o "Fiasco" só ter sido enchido com os vinhos DOC não alterou a sua reputação.
Na verdade, o nome vem de "flasco" (pequeno barril). A forma foi desenvolvida no final do período medieval a partir dos jarros de argila usados na antiguidade. O revestimento de palha da garrafa, que tradicionalmente contém 2,28 litros, serviu sobretudo como protecção contra danos. Uma vez, o "Fiasco" entrou literatura (poeta Boccaccio o mencionou em seu "Decamerone") e na arte visual (pintores como Botticelli e Ghirlandaio o retraram em suas obras).
No início dos anos oitenta, quando a viticultura na Itália experimentava um ponto de viragem, a garrafa desapareceu de cena. O remake é diferente da garrafa tradicional, no que toca ao conteúdo. O vinho engarrafado é um Chianti DOCG de 2011. A cesta foi feita sem palha; foi usado um papel certificado como amigo do ambiente. A fábrica de vidros que produz essa nova garrafa exclusivamente para Ruffino tem vindo a trabalhar em conjunto com esta adega de renome (fundada em 1877) há já cem anos.
O Chianti não é um vinho barato. O preço ao consumidor recomendado é de 14,90 €. Vamos ver se chega ao Brasil.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário