Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Na loja Pescadero essa semana esta com promoção imperdivel.
Veja algumas fotos de produtos em promoção ..
PRODUTOS COM 20% DE DESCONTO.
VINHO RESERVA CHILENO DE $42,50 POR $36,90.
VODKA SMIRNOFF DE $33,50 POR $29,90.
CERVEJA STELLA ARTOIS COM UM PREÇO INCRIVEL $2,10 Promoção validas ate durar o estoque..
Para ser vinho têm de ser tinto...
Para ser vinho têm de ser tinto...", ouve-se muitas vezes. Eu próprio comi algum peixe com vinho tinto numa altura em que estava a fazer a minha iniciação ao vinho e em que o vinho branco português não parecia assim tão interessante como é agora. Atualmente bebe-se em minha casa tanto vinho branco ou rosé como tinto, dão-me tanto ou mais prazer do que os tintos e normalmente a um custo mais baixo. O Verão está aí e os vinhos brancos e rosés são os companheiros ideais para as refeições nestes dias mais quentes.
Historicamente o vinho branco português nunca foi muito forte embora em meados do seculo XX já se produzissem em Portugal alguns vinhos brancos de classe mundial com destaque para as regiões do Vinho Verde e no Dão. Os vinhos brancos e rosés beneficiam de fermentar a temperaturas mais baixas para que se preserve a sua acidez e frescura e só com generalização das cubas de fermentação refrigeradas é que começou a ser possível produzir vinho branco e rosé de qualidade de uma forma consistente em todo o território português.
Um dos primeiros vinhos brancos que me lembro bem é o JP, ainda a marca não pertencia ao José Berardo. Era um vinho com um perfil muito floral provavelmente à custa de uma boa percentagem de moscatel no lote. Na altura eu dizia que era um vinho bom mas que não era o meu tipo de vinho. Ainda tinha a cultura do vinho tinto muito entranhada na pele. Provavelmente atualmente diria o mesmo mas por razões diferentes... Mas a partir daí comecei progressivamente a beber mais vinho branco.
O Couteiro-Mor Antão Vaz terá sido dos primeiros vinhos brancos que eu apreciei sem preconceitos. Tinha um carácter mais mineral e menos floral que o JP sem deixar de ser fresco e ter aromas com notas de fruta tropical. Foi o vinho branco servido no meu casamento e terá sempre um lugar especial na minha garrafeira.
Pelo meio provei pela primeira vez um vinho branco com madeira, também um Couteiro-Mor, mas desta vez um Chardonnay, que talvez tenha sido feito apenas na colheita de 2000 e engarrafado em garrafas de meio litro. A untuosidade ou gordura de um vinho branco com madeira é um pouco contranatura e inicialmente não me entusiasmou muito mas com o tempo consegui apreciar a complexidade e riqueza que a madeira pode trazer a um vinho branco servido à temperatura correta. A temperatura num vinho destes deve ser um pouco mais elevada que num branco mais leve mas sem ser demasiado alta de modo a deixar o vinho enjoativo. Há uns tempos encontrei uma destas garrafas de Couteiro-Mor Chardonnay 2000 numa garrafeira. Obviamente, comprei para recordar. Mas um branco com essa idade já não estaria em condições, dirão vocês... Era um vinho diferente daquele que bebi originalmente, já com um perfil quase de um colheita tardia, mas ainda bastante vivo e deu-me bastante prazer bebe-lo. Voltei à garrafeira e comprei a última garrafa da loja, quiçá a última existente no mercado. Tenho-a aqui para beber um dia com um foie-gras ou um salmão fumado.
Nos rosés haverá 3 vinhos que marcaram a minha evolução como apreciador. O primeiro que apreciei a sério terá sido o Conde Vimioso. Era um vinho um pouco encorpado demais para um rosé mas que na altura me fez sentir que havia algo para além dos brancos e dos tintos. O Couteiro-Mor Rosé é desde há alguns anos o vinho rosé tenho sempre em casa. Têm uma relação qualidade preço fantástica não ficando aquém de outros rosés vendidos pelo dobro ou triplo do preço. Há uns anos atrás apareceu no mercado aquele que eu acho que será um dos melhores rosés portugueses, o Domingos Soares Franco Coleção Privada Moscatel Roxo Rosé. Este é um daqueles vinhos especiais que dão um prazer imenso a beber e que pela sua diferença e originalidade eu nunca me canso de provar.
Especialmente durante o verão valerá a pena dar uma atenção redobrada ao vinho branco e rosé, sem preconceitos.
Chã Vinho do Fogo Branco 2011 ....
Quando, no Bazar Internacional do Corpo Diplomático, me deparei com um vinho de Cabo Verde não podia deixar de comprar para provar. As minhas expectativas não eram muito elevadas embora o comentário da menina que me vendeu a garrafa, que dizia que o vinho era bastante bom, me tivesse espicaçado a curiosidade.
Foi por isso, com alguma expectativa, que abri a garrafa num dos meus almoços familiares. Ao cortar a capsula, a rolha sintética que a garrafa trazia refreou a minha expectativa, embora tenha de concordar que a rolha sintética usada era das melhores com que me deparei até agora.
Cor amarelo pálido ligeiramente esverdeado. Um dos receios que tinha relativamente a este vinho era que sendo um monocasta de Moscatel se tornasse muito enjoativo, mas não, este apresentava uma ligeira untuosidade que equilibrava a exuberância do Moscatel. Isto apesar de, tanto quanto saiba, este vinho não tenha qualquer estágio em madeira. Uma expressão do terroir provavelmente. Muito bom. Diferente e agradável revelando-se uma bela surpresa.
Novidades de Fevereiro de 2013 ....
As novidades de Fevereiro de 2013 são as seguintes:
Sites & Blogs
A lista completa pode ser consultada na página Sites & Blogs
Salt of Portugal
saltofportugal.wordpress.com
Blog em inglês sobre sítios, comida, vinho e outras coisas que dão sal a Portugal
Newsletter, RSS Feed, Facebook e Twitter
Quinta das Carrafouchas
quintadascarrafouchas.com
Site do produtor
Facebook
Quinta das Carrafouchas
quintadascarrafouchas.blogspot.pt
Blog do produtor
RSS Feed, Facebook
Estado Líquido
estadoliquido-garrafeira.blogspot.pt
Blog da garrafeira
RSS Feed, Facebook
Garrafeiras
A lista completa pode ser consultada na página Garrafeiras
Adega Portuguesa
www.adegaportuguesa.com
Apenas online em Português faz entregas para todo a Europa, Brasil e Angola.
Seleção de vinhos de produtores portugueses pesquisável.
Provas
A lista completa pode ser consultada na página Provas
BG Bar Restaurante
www.bardoguincho.pt
Estrada do Abano 547, Praia do Guincho
Provas ocasionais
Consultar site e seguir no Facebook
Clara Chiado
www.clarachiado.net
Largo Rafael Bordalo Pinheiro 27, Lisboa
Provas ocasionais
Consultar site e seguir no Facebook
Jantares Vínicos
A lista completa pode ser consultada na página Jantares Vínicos
Restaurante dos Artistas
www.lagos-artistas.com
Rua Cândido dos Reis 68, Lagos
Jantares vínicos ocasionais
Seguir Facebook
BG Bar Restaurante
www.bardoguincho.pt
Estrada do Abano 547, Praia do Guincho
Jantares vínicos ocasionais
Consultar site e seguir no Facebook
Sushic
www.sushic.pt
Rua Salgueiro Maia 19G, Almada
Jantares vínicos ocasionais
Consultar site e seguir no Facebook
Eventos
A lista completa pode ser consultada na página Eventos
8 a 10 de Março de 2013
Mercado de Gourmet
Campo Pequeno, Lisboa
www.campopequeno.com
Pretende recriar o espírito dos mercados antigos portugueses, onde então se comprava tudo directamente aos produtores, adaptando-o à temática gourmet.
14 a 24 de Março de 2013
Portugal Restaurant Week - Edição de Primavera
www.sabordoano.com
Menus especiais para a Restaurant Week por 20€ em alguns dos melhores restaurantes de Portugal.
Artigos Publicados
Últimos artigos publicados.
Novidades de Janeiro de 2013
Páginas mais Populares em Janeiro de 2013
Açorda Alentejana
Divulgação: Pacote para Vindima em Mendoza, a Cidade do Malbec!
A Murta, o Pato e a Laranja Chez Jules
Ferreira Dona Antónia Alourado Adamado
Belcanto
Lisboa à Prova 2012 - Finalistas
Divulgação: Duorum - Revista de Vinho Premeia Viticultura
Eventos de Março de 2013
Tweets
Tweets sobre vinhos e gastronomia que fiz recentemente no perfil do blog e no meu perfil pessoal.
18 of the Most Outrageously Expensive Dishes and Drinks Around the World
The 14 Most Expensive Tasting Menus in America
Fat & Furious Burger
Para ler, discutir e partilhar!
No Blog, Papel
Leonel Pereira sai do Sheraton
Elizabeth McGovern's Lisbon
Restaurante Qosqo: Peru voa para Lisboa
@AdegaBorba
Hoje temos um robalo fresquinho com 7,2 KG e as sugestões para o acompanhar...
Glorious fish market in Olhão. So much choice for fresh fish! One of this was perfectly grilled for lunch!
Restaurante Narcissus: A primeira Noite #1
airdiogo num copo: Chez Jules, La Charcuterie de Paris
#PlanetaVinico A palheira do Ti Zé Bicadas: A poda da vinha centenaria
airdiogo num copo: Estrella Damm Inedit e moelas estufadas
@Jojojoli Carregarem nos impostos ainda vá, agora cortarem nos Janquinzinhos é entrar em terreno minado...
No Blog e na Papel, o Espumante Terras do Demo
As ovas do robalo com um aspecto simplesmente fantástico!
@HUGOmsMENDES Muita gente fala em paixão pelo vinho! mas que raio é isso? È beber até cair?
No Blog, A Cabana. Em Lx era um café sofisticado da moda, assim é só um local obrigatório em andanças praqueles lados
Leonel Pereira é o novo chef do São Gabriel
Papel needs YOU!
A ginginha de Carnaval...
...com elas
airdiogo num copo: Leituras recomendadas
Restaurante Narcissus: Os Makinamarela Chegaram
E Tudo o Vinho Levou: Vinhos Quinta da Murta no Chez Jules
Mourinho oferece Barca Velha a Ferguson
Revista de Vinhos: Ambotic de lampreia no Delicias de Goa
#PlanetaVinico Amável Vinho: Sociedade do Desassossego
#PlanetaVinico JÓJÓJOLI: Cabriz Encruzado 2011
Os grandes prémios do vinho de 2012
Os Melhores vinhos de Portugal em 2012
Foi assim, mais ou menos que assisti ao espectáculo! #wine #vinho #twa #twawine #winelover #rvmelhores12
The Last Barfighter - Big Boss Brewing
Em busca do Pho
À Mesa: Experiência #1
Holy Water - "think outside the box"
Heineken - The Candidate
#PlanetaVinico Amável Vinho: Cheiro de cachorro molhado
Tuberas
Espargos
No Blog, 48 horas em Colónia
Swordfish treatment by @keimatsushima on #rotadasestras #thestarsroute event at #cliffbayhotel #funchal
Referencias
Páginas que referenciaram este blog recentemente.
airdiogo num copo: Estrella Damm Inedit e moelas estufadas
airdiogo num copo: Leituras Recomendadas
Estado Líquido Blog: Vinhas Velhas de Santa Maria 2007: Melhor Vinho do Mundo
Quinta da Murta Club: O que dizem...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Talharim cortado a faca ao tomate e manjericão ...
A base da culinária italiana são bons ingredientes. A técnica fica em segundo plano. Importante é termos elementos de qualidade para compor o prato. Uma prova é esse talharim com tomate e manjericão. Nada mais simples e saboroso. Ainda mais se escoltado com um vinho que combine com a receita.
O prato foi elaborado pelo chef Mauro Cingolani e publicado pela revista Bon Vivant, que nos cedeu também as imagens (feitas pela fotógrafa Tatiana Cavagnolli). Para ler a matéria completa com o enólogo, é só acessar o site da revista.
Ingredientes
(porção para 10 pessoas)
- 800 gramas de tomate
- 100ml de azeite extravirgem
- 3 gramas de alho
- 10 gramas de alecrim
- 4 gramas de sal
- 1 grama de pimenta preta
- 120 gramas de manjericão
- 250 gramas de queijo grana padano
- Meio quilo de pastas fresca base
Procedimento
1. Estique a massa com espessura muito fina, enrole e corte finamente com a faca.
2. Retire a pele e as sementes dos tomates e corte-os em cubos. Pique o alho até que vire uma pasta. Pique finamente o alecrim. Lave o manjericão e separe as folhas, depois corte em pequenas tiras. Misture tudo com o tomate. Incorpore o azeite e o queijo.
3. Cozinhe a massa, escorra e acrescente o molho com a mistura do azeite. Sirva imediatamente.
Combina com
Espumante Prosecco
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Bastardo, mas delicioso!
Na noite de terça-feira aconteceu mais um Winebar. Os vinhos da vez foram os portugueses "Bastardo" e "Voyeur", da linha Wine With Spirits, trazidos pela importadora abflug.
Nomes curiosos, não é mesmo? Pois é, a Wine With Spirits criou esses produtos, justamente com a ideia de fazer do vinho algo despretensioso, para ser bebido nas ocasiões mais inusitadas e, o melhor, sem cerimônias. E vou dizer uma coisa, eles conseguiram!
O primeiro que degustamos foi o "Bastardo 2010"
Que cor linda, não? E esse rótulo? Já não bastasse a inscrição "Bastardo", eles vão além e colocam uma poesia na sequência, como se fora o brinde necessário para expurgar o bastardo da sua vida... Quase como uma catarse!!
Vamos ao vinho: Da região de Setúbal, esse rótulo foi produzido a partir das castas Castelão (45%), Aragonez (25%) e Trincadeira (30%). No nariz apresentou aromas bem frutados, principalmente de cereja. Na boca mostrou médio corpo, notas de frutas vermelhas e média acidez. Confesso que essa falta de acidez me incomoda um pouco. Mas o mais legal de tudo é perceber como paladar é algo pessoal: Degustei esse vinho junto dos meus pais, irmãos e marido e todos eles, sem exceção, foram categóricos - "Nossa!! Que vinho delicioso!".
Vinho bem feito, correto, feito para um momento de descontração com amigos, familiares, em um final de tarde, para brindar à vida!
Voyeur...
Dando sequência ao post anterior, depois do vinho Bastardo, fomos para o Voyeur.
Esse rótulo também segue o mesmo conceito que os demais vinhos da Wine With Spirits - vinho para ser bebido nas mais diversas situações. Veja só o breve texto que aparece no contra-rótulo dessa garrafa:
"Já se sentiu observado?
No trânsito, no escritório, pela janela do seu quarto? De certeza que em alguma ocasião alguém tinha os olhos postos em si. Ninguém lhe tocou, mas foi alvo de desejo sem saber.
À sua frente tem um objecto de prazer. Olhe bem... Não resista à provocação! Toque, sinta, cheire e beba. Não vai ter muitos momentos assim."
Inusitado, não é mesmo? Mas vamos às impressões - elaborado com as castas Castelão (48%), Touriga Nacional (28%) e Touriga Franca (24%), esse vinho se mostrou bastante aromático e sedutor: aromas de frutas vermelhas, pimenta, um leve tostado e azeitonas pretas. Na boca mostrou-se suculento, com bastante notas de frutas vermelhas. Vinho fácil de beber! Harmonizei com filet mignon grelhadinho e ficou ótimo...
Sorvete de vinho?
Já que o calor está matando, que tal um sorvete de vinho para refrescar!
A sorveteria Mercer’s Dairy criou um sorvete elaborado com vinho, para delírio dos enófilos! O produto, disponível apenas nos EUA (infelizmente), não possuí apenas sabor de vinho. Segundo seus produtores, a bebida é utilizada na elaboração da sobremesa, tanto que os sorvetes podem chegar a ter até 5% de álcool, dependendo do sabor escolhido. Por isso, segundo a legislação norte-americana, esse sorvete só pode ser apreciado por maiores de 21 anos!
Veja só os sabores:
Cherry Merlot
Chocolate Cabernet
Peach White Zinfandel
Port
Red Raspberry Chardonnay
Riesling
Quem é leitor desse blog sabe qual o meu sabor favorito. E o seu, qual é?
O mito! Château d'Yquem na taça!
Como se constrói um mito? Não sei! Eu sou formada em Letras, fiz Literatura Grega, estudei os mitos, mas nunca me ensinaram o que é necessário para se criar um. É claro que sabemos que se tratam de histórias transmitidas de geração para geração e que chegaram até nós. Mas por que algumas sobreviveram e nos alcançaram e outras ficaram perdidas no tempo? Não tenho essa resposta!
Mas o mito que me propus a escrever aqui hoje foi criado a partir de alguns cachos de uvas botritizados e selecionados manualmente. Estou falando do grande Château d'Yquem.
Esse vinho, que é elaborado a partir de uvas que sofrem um ataque de fungos - a Botrytis cinerea - é tão famoso, que até grandes escritores já fizeram menção a ele em suas obras, como Fiodor Dostoievski, Marcel Proust, Júlio Verne, Alexandre Dumas Filho e Vladmir Nabokov. Afinal, não se constrói um mito sem uma boa divulgação!
O vinho em questão é o único vinho branco a receber uma classificação premier grand cru. E posso afirmar, após experimentar esse vinho ontem que ele merece essa honraria.
Estávamos reunidos no Bardega, para brindar o início de 2013, quando nosso amigo Evandro, do blog Confraria dos Panas, se levantou e foi encher sua taça com esse precioso líquido! Ele voltou para mesa e claro, todo mundo experimentou o famoso Yquem.
Com coloração amarelo ouro, logo se vê que se trata de uma joia mesmo. Seus aromas são mágicos... A cada nova agitada na taça, novos aromas se destacavam: damasco, pêssegos, amêndoas, nozes, cogumelos, mel, um toque enferrujado (não riam! eu achei que tinha uma pegada enferrujadinha bem interessante).
Na boca um equilíbrio incrível. A acidez e o açúcar se complementam. É untuoso, enche, envolve a boca. E só ontem consegui aprender o que é realmente um vinho persistente... Pude senti-lo em minha boca por um bom e delicioso tempo.
''O vinho não envelhece, ele se fortalece!"
Essa frase do título foi uma das grandes lições que adquiri ao conhecer a vinícola Cave Geisse. Mas antes de explicá-la, vamos "começar do começo".
No último post afirmei que uma grande surpresa começava a se arquitetar. Orestes, assessor de imprensa do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) conseguiu agendar uma visitação na Cave Geisse, mas só recebemos essa notícia minutos antes de chegarmos lá... Essa já era uma grata surpresa para todos nós, que não esperávamos por essa oportunidade. Quando lá chegamos, o Sr. Mario estava nos esperando! Sim, por essa ninguém esperava.
A vinícola Geisse foi fundada em 1979 pelo enólogo e engenheiro agrônomo Mario Geisse. Esse chileno veio para o Brasil para ser responsável pelo projeto da Chandon quando esta ainda era uma sociedade entre o grupo brasileiro Monteiro Aranha, a Cinzano do Brasil, e a Möet Chandon da França. Isso foi em janeiro de 1977. Conhecendo a região do Vale dos Vinhedos (especificamente a região de Pinto Bandeira) percebeu que se tratava de uma boa área para o plantio de uvas. Comprou uma área para produzir uvas primeiramente, mas depois resolveu experimentar elaborar um espumante pelo método tradicional. Gostou tanto do resultado que decidiu criar a sua própria vinícola.
E que vinícola! Simpático como só ele, fez questão de nos acompanhar durante toda a visitação, não só mostrando, mas também explicando todo o processo de elaboração dos seus espumantes. Uma aula e tanto. Duas horas de conversa com o Sr. Mario nos traz a absoluta certeza de que quando trabalhamos com afinco, com vontade de ser o melhor, os objetivos são alcançados.
Explicou o método utilizado no trato dos vinhedos (o TPC -Thermal Pest Control - uma máquina de jato de ar quente que sai a 200 km/h a 130ºC. É o que há de mais moderno no tratamento de uvas), além de dar detalhes de como se dá o processo de produção. Disse que cada parcela do vinhedo é fermentado separadamente, a fim de se identificar um terroir. Depois dessa fermentação é feita uma degustação às cegas das bases dos espumantes e então, selecionam quais darão origem aos seus já famosos rótulos. Afirmou também que a colheita 2013 já foi encerrada, pelos motivos já comentados em posts anteriores: Sol intenso levou a um brotamento antecipado.
No final da visitação nos convidou para irmos até a casa da vinícola, e abriu uma garrafa magnum Cave Geisse Brut 1998. Simplesmente delicioso e inesquecível. O espumante estava tão bom que decidimos comprar uma garrafa para levarmos para o hotel, na tentativa de eternizar aquele instante.
Com coloração amarelo ouro, aromas de frutas, flores, castanhas e mel, o vinho estava incrivelmente refrescante e saboroso. Acidez equilibrada e bastante complexidade na boca. Foi nesse momento em que comentamos o quanto o vinho estava bom e o Sr. Mario afirmou, categoricamente: "o vinho não envelhece, ele se fortalece!"
Águas! Mais uma degustação de
Estou interrompendo a sequência de posts sobre minha visita ao Vale dos Vinhedos para relatar o resultado de mais uma degustação de águas feita pelo nosso grupo de amigos e blogueiros. Aliás, essas degustações tem rendido muitos comentários: tem gente querendo participar, querendo conhecer a fundo como acontecem essas análises. Graças ao sucesso, essa pauta será conteúdo recorrente aqui no blog.
realizarmos nossa segunda degustação de águas em suas dependências (viu como a pauta está famosa?). Estamos gostando tanto da repercussão, que agora temos até uma ficha técnica, com informações e orientações de degustações.
Dessa vez selecionamos 10 rótulos de águas, sendo 5 de águas sem gás e outras 5 águas com gás.
Dentre os rótulos sem gás, tivemos Bonafont (Brasil), Thonon (Suiça - sem importação para o Brasil, trazido por um casal de amigos que passaram férias na Europa e se lembraram das nossas degustações), São Lourenço (Brasil), Evian garrafa de vidro (França) e Virgen (Uruguai). Dentre os rótulos de água com gás, tivemos: Pedras Salgadas (Portugal), Perrier (França), Cambuquira (Brasil), Voss (Noruega), Schin (Brasil).
As campeãs da noite foram a Evian (sem gás) e a Cambuquira (com gás). A minha favorita sem gás foi a Thonon e entre as "com gás" houve um empate: gostei tanto da Cambuquira quanto a Pedras Salgadas.
O mais interessante disso tudo é perceber a presença do Magnésio, do Bicarbonato. Sentir o amargor ou o adocicado ou ainda o salgado de cada amostra. E o retrogosto, então! Não, as águas não são iguais! Sugiro que você faça a experiência e depois nos conte!
Vinho canônico. Você conhece?
Você sabe o que é vinho canônico? Eu não sabia até visitar a Vinícola Salton, durante a minha estada no Vale dos Vinhedos, no último mês.
O sommelier da vinícola, Vinícius - que nos acompanhou durante toda a visitação - explicou que vinho canônico é o vinho utilizado pelos padres nas missas católicas, durante o sacramento da eucaristia. Explicou também que a Igreja Católica tem regras bastante rígidas para a execução/ elaboração desse vinho.
E eu que achava que o vinho utilizado na missa era qualquer um que estivesse em promoção no supermercado.
Elaborado 50% com a casta Isabel (uva de mesa) e 50% com a casta Cabernet Sauvignon, esse vinho deve ser, obrigatoriamente, branco ou rosé. A proibição do vinho tinto é uma questão bem religiosa: se o vinho pingar na toalha ou na vestimenta do padre essas peças não poderão ser lavadas, pois não se lava o "sangue de Cristo". Diante deste impasse, eles optam por vinhos claros que não deixam as manchas tão evidentes.
Confesso que adorei a história do vinho e suas regras, mas o vinho...
Nos aromas já era previsível a decepção: tem cheiro de suco de uva com álcool. Na boca esse aroma se repete - Imaginem um suco de uva misturado com um pouquinho de vinho do Porto. Esse é o sabor. Esqueci de dizer que ele é elaborado como um vinho fortificado Ou seja, em um determinado momento a fermentação do vinho é interrompida para a adição de aguardente vínica. O teor alcoólico do vinho é de 16%.
Encontro de vinhos no Rio de Janeiro ...
O primeiro Encontro de Vinhos de 2013 será no Rio de Janeiro, e já acontece agora, no dia 28 de fevereiro.
Depois do grande sucesso em 2012, a dupla Beto Duarte e Daniel Perches traz de volta o evento no mesmo local, o Real Astória, um espaço que tem uma belíssima vista para a Baía de Guanabara!
Os convites serão vendidos na hora, mas se você quiser comprar com antecedência, veja aqui como adquiri-los. E lembre-se: se você é associado da SBAV ou da ABS, tem 50% de desconto.
Encontro de Vinhos Rio de Janeiro 2013
Data: 28 de fevereiro (quinta-feira)
Local: Real Astoria – Av. Repórter Nestor Moreira, 11 – Botafogo
Horário: das 14h as 22h
Convite: R$ 60,00
Nos vemos lá!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Varanda do Conde - Vinho Verde - Portugal....
Varanda do Conde -
Vinho Verde - Portugal
Este Vinho Verde apresenta bastante tipicidade, com as características marcantes da regiāo.
O aroma é discreto e cítrico, limāo, maracujá, um leve adocicado e amanteigado. Na boca tem leve sensaçāo gasosa, com acidez presente, e bastante refrescância.
Um vinho bem gostoso, que foi degustado com Risoto de Frutos do Mar e Cogumelos Frescos.
Recomendado.
Cassal del Ronco - Rosso - Itália...
Cassal del Ronco - Rosso - Itália
Tinto.
Aroma vegetal marcante e adocicado.
Na boca tem acidez acentuada, corpo leve, taninos medianos, com sensaçāo frisante.
Sua persistência é mediana e é levemente desequlibrado pela acidez.
Pata Negra - Valdepeñas - Espanha ...
Pata Negra - Valdepeñas - Espanha
2009.
Tinto.
Aroma discreto, mentolado, levemente amadeirado e frutado.
É um vinho de corpo leve, com sensaçāo quase frisante, taninos medianos mas bem perceptíveis, acidez acentuada. Tem persistência mediana, e é equilibrado.
É um tempranillo um pouco atípico, pela leveza e falta de aroma, e deixa um pouco a desejar, mas nāo é ruim.
Ramirana Reserva - Cabernet Sauvignon - Chile..
Ramirana Reserva - Cabernet Sauvignon - Chile
2009.
Tinto.
Um vinho no autêntico estilo novo mundo, de aroma aberto, frutado, cassis, defumado, levemente lácteo. Na boca é alcoólico, corpo mediano, acidez acentuada, com taninos marcantes e final amargo. Tem persistência mediana a prologada, fino e razoavelmente equilibrado.
O vinho é agradável e interessante, mas nāo é livre de defeitos, principalmente pela sensaçāo alcoólica. Mas nada que atrapalhe demais sua apreciaçāo, pois no geral é um bom vinho.
Foi tomado em família com minha querida māe, e com os fantásticos Thelmo e Aloisio, também conhecidos como Eduardo Santos (pai) e Eduardo Santos (filho), pai e irmāo da Anny, respectivamente.
Rabada com redução de vinho & purê de mandioquinha com gengibre ..
Criado pelo chef de cozinha e gastrônomo, Eugenio Francisco da Silva, a Rabada com redução de vinho purê de mandioquinha aromatizado com gengibre “é um prato bem brasileiro e deve ser apreciado com cervejas com maior nível de fermentação, com aparência mais dourada”. O sabor desse tipo de cerveja combina também com massas e carnes.
Ingredientes:
1 rabo de boi, cortado em pedaços
6 grãos de pimenta-do-reino inteiros
3 tomates batidos no liquidificador
4 dentes de alho amassados
1 cebola picada
3 folhas de louro
250gr de manteiga
250gr de farinha de trigo
½ copo americano de vinho tinto
salsinha à gosto
sal
1 kg de mandioquinha
50 gramas de gengibre em lascas
100gr de manteiga de garrafa
Modo de preparo:
Rabada:
Colocar a rabada na panela de pressão e cobrir com água, cozinhar com todos os ingredientes, por uma hora, ou até amaciar, sem soltar dos ossos.
Após cozinhar, coar e reservar o molho. Colocar a rabada e o molho na geladeira. Quando o molho gelar, retirar a gordura que endureceu na superfície.
Reserve o molho da rabada para fazer a redução com vinho.
Para a redução de vinho:
Reaqueça o molho da rabada acrescente meio copo americano de vinho tinto de mesa e deixe e fogo baixo por 40 minutos. Neste meio tempo torre, 250 gramas de farinha de trigo com 250 gramas de margarina e prepare o roux. Engrosse a redução por mais dez minutos usando um fuet para não empelotar.
Para o purê de mandioquinha:
Lave e tire a casaca da mandioquinha colocando-as na pressão por 20 minutos, junto com o gengibre. Retire, descarte o gengibre e amasse as mandioquinhas, com ajuda de um batedor. Misture a manteiga de garrafa e acerte o sal.
Montagem:
Em um prato redondo coloque no centro uma colher bem cheia de purê e dois pedaços da rabada, despeje duas colheres de sopa da redução por cima e decore com a salsinha.
Chianti Fiasco Dal Campo 2009, uma tradição na taça!
Sempre tive a curiosidade de provar um Chianti Fiasco, aqueles em garrafas com fundo de palha, que antigamente se via muito nas trattorias pendurados no teto. Por muito tempo, esse estilo de garrafa foi a mais popular na região. Porém nos últimos anos, o Chianti mudou bastante seu estilo, o fiasco deu lugar a outros mais modernos, dentre eles alguns “Super Toscanos” (feitos com uvas internacionais – fora da lei) em garrafas do tipo Bordeaux.
Segundo o Oxford English Dictionary, a palavra fiasco significa fracasso ou colapso completo, provém da expressão fare fiasco, fazer uma garrafa. Não se sabe como essa expressão italiana passou a significar fracasso. Alguns especialistas especulam ser pela má qualidade do Chianti no passado.
Recentemente ao preparar um Spaguetti ao Pomodo i Basilico em casa me lembrei de uma garrafa que tinha do produtor Sensi – Del Campo e logo botei para refrescar. Surpreendi-me, estava delicioso, um casamento perfeito com o prato.
Avaliação Pessoal:
ST (88) – Itália – Toscana – DOCG – Chianti – 80% Sangiovese – 20 % Canaiolo – 12,5% – R$ 80,00 – Importadora Da Confraria.
Visual rubi, com reflexo acastanhado e discretamente turvo. Nariz franco, alegre, com notas de frutas vermelhas maduras, especiarias, e uma nota de madeira intrigante, já que segundo informa a ficha técnica informa que é fermentado em inox. O Paladar é seco, austero. Ótima acidez. Equilibrado. Taninos firmes. Confirma as notas do nariz, predominando a fruta. Persistência média. Vale a pena reviver essa história na taça.
Você sabe quantas calorias tem uma taça de vinho?
Você sabe quantas calorias tem uma taça de vinho? Será que o vinho branco é menos calórico? Ou é melhor beber champanhe? Quem está de dieta sempre tem essas dúvidas, principalmente quando se está em uma festa. Escolha sua bebida de preferência e consuma com moderação. Fique de olho também no número de calorias. Veja aqui os valores calóricos de vinhos e espumantes, publicados na revista BOA FORMA. A referência é uma taça de 125 ml:
• Vinho rosé: 93 calorias
• Champanhe brut rosé: 95 calorias
• Vinho tinto: 105 calorias
• Prosecco: 106 calorias
• Vinho branco seco: 107 calorias
• Champanhe demi-sec: 110 calorias
Torre 2007 foi considerado “outstanding” por Mark Squires da Wine Advocate – RP ..
Mark Squires, responsável por avaliar os vinhos de Portugal para Wine Advocate de Robert Parker considerou o Alentejano Torre 2007 da vinícola Herdade do Esporão um vinho com “grande estrutura e complexidade, com taninos bem presentes, demonstrando alto potencial de envelhecimento”. O crítico destaca o seu longo estágio em barrica e garrafa, que lhe permite apresentar “paladar e aromas maduros”, com uma “elegância e persistência notáveis”, equiparando o seu perfil aos melhores vinhos de Bordeaux (França) e Ribera del Duero (Espanha). Avaliou com 95 pontos.
Produzido apenas em anos excepcionais e lançado no final de 2012, o TORRE é apenas a segunda colheita deste vinho de topo do Esporão, produzido a partir de vinhas com uma média de 20 anos. Combinando castas tradicionais alentejanas, como o Aragonez e o Alicante Bouschet, e ainda Touriga Nacional e Syrah. Este vinho estagiou 18 meses em barricas de carvalho francês e mais 3 anos em garrafa e da colheita de 2007 do TORRE foram apenas produzidos 3 mil litros.
Como se pode ver na foto acima, eu provei, e gostei bastante, realmente um vinhaço!
Porto Vallado Adelaide Tributa 1866 foi classificado com 99 pontos por Mark Squires ..
O Porto Vallado Adelaide Tributa, produzido pela Quinta do Valado, foi provado por Mark Squires que lhe atribuiu 99 pontos em 100 possíveis.
O Vallado Adelaide Tributa foi produzido em 1866 a partir de vinhas pré-filoxéricas, sendo um vinho raro e limitado a 1300 decanters. As notas de prova ao vinho podem ser visualizadas na página do crítico.
Mark Squires é o provador oficial de vinhos Portugueses na publicação “The Wine Advocate“, publicação que até ao final de 2012 tinha como editor Robert Parker, um dos críticos mais influentes do mundo.
Osama Bin Laden Reserva 1999 ....
A vinícola portuguesa Esporão utiliza como recurso marketing e estratégia visual reproduzir obras de artistas nos rótulos dos vinhos da linha Reserva e Private Selection a cada safra. Em 2001 o artista foi Pedro Proença que homenageou os mouros que ocuparam a região. O rótulo tinha a figura de um árabe de barba com uma taça na mão, muito parecido com o então desconhecido líder terrorista Bin Laden. Porém, em setembro daquele ano, aconteceu atentado nas Torres Gêmeas, em Nova Iorque, que teve como mandante Bin Laden, se tornando odiado pelos americanos. Nessa época o Esporão Reserva 1999 estava chegando à Nova Iorque. Resumindo, todas as garrafas foram recolhidas e mandadas de volta para troca de rotulo. A garrafa se tornou item de colecionador e por consequência teve seu preço elevado, de 300 a 350 euros.
Vinho brasileiro entra na avenida nesta sexta como enredo da escola de samba paulista Vai-Vai ...
Vinho brasileiro entra na avenida nesta sexta como enredo da escola de samba paulista Vai-Vai
Após terem sido o tema da Escola de Samba Estado Maior da Restinga, campeã do Carnaval de Porto Alegre em 2012, os vinhos brasileiros voltam à passarela do samba nesta sexta feira, como enredo de uma das principais escolas do Carnaval Paulista. A Vai-Vai decidiu defender esse tema na avenida, aceitando a sugestão do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), que tem o objetivo de democratizar, valorizar e aumentar o consumo dos vinhos elaborados no Brasil.
De acordo com o Ibravin, o consumo per capita de vinho pelo brasileiro é de apenas 1,8 litro, bem inferior ao consumo de países vizinhos, como Uruguai (cerca de 33 litros) e Argentina (26 litros). Embora o consumo per capita seja relativamente baixo em relação aos vizinhos, não há como negar que a bebida tem ocupado um lugar especial no paladar do brasileiro. Prova disso é o aumento de vendas no mercado nacional, tanto do produto elaborado localmente quanto do importado. Em quanto os números de 2012 não saem, em 2011 tivemos a comercialização de 97 milhões de litros de vinhos finos nacionais e estrangeiros – uma alta de 8% sobre o ano anterior. Incluindo ai os espumantes, uma categoria que cresce de 20% a 30% todos os anos. Alguns dos obstáculos apontados para popularização do consumo da bebida de Baco são os rituais sofisticados de degustação e a questão cultural do povo brasileiro, que ainda prefere a cerveja e a cachaça.
Dentre as ações previstas pelo Ibravin para aproximar a população da cultura do vinho no país está uma campanha promocional ousada para aumentar as vendas da bebida durante o Carnaval em São Paulo, principal mercado consumidor. Serão oferecidos vinhos em caixinhas (Tetra Pak) a preços populares nos eventos da Vai-Vai e nas arquibancadas do Anhembi durante o Carnaval 2013. Foram produzidas 180 mil embalagens das variedades branco aromático, tinto seco e tinto suave, que serão vendidas ao preço de R$ 4 (250ml).
A escolha dos vinhos foi realizada por um grupo de 80 convidados que, após uma degustação às cegas com 16 tipos de vinhos, selecionaram por meio de uma votação simples os três “Vinhos Oficiais do Carnaval 2013″. São eles os vinhos Aurora Saint Germain Branco Assemblage, da Aurora (Bento Gonçalves); o Arbo Merlot, da Vinícola Perini (Farroupilha); e o Quinta Jubair Tinto Suave, da Goés (SP). Depois de São Paulo, a meta é chegar ao Carnaval do Rio de Janeiro e, num futuro próximo, ao Nordeste.
Com os mega eventos marcados para o Brasil, como Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíadas em 2016, a atenção para o vinho brasileiro e, de resto, para todos os rótulos vendidos no Brasil irão, com certeza, aumentar. É agora ou nunca!
Para você que vai ficar em Vitória a coluna indica 4 rótulos brasileiros para você comprar sem medo.
Espumante Viapiana 192 – Serra Gaúcha – R$ 52,00 – Enótria
Aroma lembra fermento, comum em bons espumantes com ótimo perlage. Encorpado, com boa fruta. Bom para acompanhar muitos pratos. Refrescante e cremoso.
Espumante Cave Pericó Brut Rosé – Santa Catarina – R$ 39,80 – Perim
Um espumante rosé muito agradável, com um corte atípico de 60% de Cabernet Sauvignon e 40% de Merlot. Belo perlage,notas de goiaba madura, estruturado, com ótima acidez. Final agradável, sem amargor.
Casa Valduga Chardonnay Leopoldina – Vale dos Vinhedos – R$ 46, 20 – DZ emporium
Um vinho que surpreendeu a mim e alguns amigos às cegas. Leve, com boa. Deixa sensação gostosa em boca. Leve toque de manteiga e frutas tropicais. Bem elegante, pede outra taça.
Miolo RAR Collezione Pinot Noir 2011 – Campos de Cima da Serra (RS) – R$ 61,00 – www.wine.com.br
Aroma intenso, com muitas frutas típicas da casta (morango e cereja). Melhorou com tempo na taça, precisa de decanter com antecedência. Paladar agradável, com muita fruta, redondo. Sem dúvida, um bom vinho.
Pannonhalmi Apátsági Pincészet Rajnai 2011, um Riesling húngaro na taça!
Não é só do maravilhoso vinho doce “Tokaji” que vive o mundo vínico húngaro. Atualmente, vários vinhos secos, elaborados de diversas uvas, dentre elas a Riesling vem fazendo vinhos bem interessantes por lá. Infelizmente ainda são difíceis de serem encontrados no Brasil. Esse rótulo, o Pannonhalmi Apátsági Pincészet Rajnai Rizling 2011 é importado pelo clube de vinhos winelands. Um varietal (100% Riesling) de vinhas localizadas na região Pannonhalma, mais precisamente em Tavaszó na comuna de Écs com solo arenoso e argiloso preparado somente com fertilizantes orgânicos.
Avaliação Pessoal:
ST (87)
- Pannonhalmi Apátsági Pincészet Rajnai Rizling – 13% – Hungria – onde comprar www.winelands.com.br
Um belo vinho com aroma potente, gostoso, mineral (petróleo – característica da casta) e frutas brancas. O Paladar é seco, com boa acidez, e sabores confirmando o nariz. Sem estágio em barricas. Abriu bem uma noite quente aqui em Vitória.
Jacopo Biondi Santi Sassoalloro 2003, definitivamente não me convence na taça!
No início da década de 90, Jacopo Biondi Santi teve a ideia de elaborar um vinho para ser consumido novo, pronto, fácil de beber em relação ao seu Brunello di Montalcino, que precisa envelhecer bastante para ser apreciado. Procurou um local dentro dos 50 km da Tenuta Greppo e finalmente encontrou o Castello di Montepó, que na época era propriedade do escritor inglês Graham Greene. Dentro dos chamados supertoscanos, Montepó hoje tem vinhos internacionalmente famosos como o Schidione e o em questão, Sassoalloro.
Avaliação Pessoal: ST (83) – 13,5% (100% Sangiovese) – Jacopo Biondi Santi Sassoalloro 2003
Já tive várias experiências com esse vinho e cheguei a conclusão que não me convence na taça. Nariz de baixa intensidade e complexidade, nota láctea enjoada e uma fruta escura encoberta pela madeira. No paladar segue a mesma linha, não encanta. Esperava por uma acidez típica dos bons vinhos italianos, que não veio. Dai para frente nem preciso falar mais nada. Acredito ser um vinho para ser apreciado bem novo. As safras mais novas degustadas foram melhores, porém tb não convenceram.
Pisano Arretxea Grand Reserve 2004 e Pisano Axis Mundi 2002, os melhores vinhos do Uruguai na taça!
Recentemente fui recebido na casa do meu amigo Welington Andrade para uma noite de churrasco regado a bons caldos. Lá posso dizer que provei os melhores vinhos do Uruguai. O primeiro foi o Pisano Arretxea Grand Reserve 2004 (corte) e logo depois o Pisano Axis Mundi 2002 (100% Tanat).
A vinícola Pisano está localizada na região de Canelones desde 1914. É controlada pelos irmãos Eduardo (viticultura), Daniel (vendas e marketing) e Gustavo Pisano (enologia). Junto à sede da vinícola, cultivam-se Tannat, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Torrontés, mais algumas outras castas em pequena quantidade. Há também duas parcelas de vinhas velhas, com aproximadamente 60 anos, que dão origem ao Axis Mundi, o vinho TOP da Pisano.
Em geral seus vinhos são estruturados e tânicos, ideais para um bom Churrasco. Site: www.pisanowines.com
Pisano Arretxea Grand Reserve 2004 – ST (92)
- 14,5% – Importadora Mistral – Não consegui informação sobre o tempo em barrica – R$ 130,00
•
Um corte de Cabernet Sauvignon (1/3), Merlot (1/3) e Tannat (1/3). A ideia é balancear a potência e a agressividade da Tannat. A meu ver conseguiram. Aroma de inicio muito fechado, que foi melhorando com tempo de taça, liberando notas de baunilha, pimenta negra e floral. Paladar bastante encorpado, firme e concentrado. Redondo, não enjoativo. Ótima acidez. Álcool bem equilibrado.
Pisano Axis Mundi 2002 – ST (93+)
– 15% – Importadora Mistral – Não consegui informação sobre o tempo em barrica – R$ 275,00
•
Axis Mundi é o vinho Top da vinícola, um super-Tannat, elaborado com 100% uvas de vinhas muito velhas de Tannat, de baixo rendimento.
Um tinto realmente de respeito. Aroma que com tempo se mostrou complexo, com várias nuances (fumo, couro, madeira nobre, frutas negras..ameixa). Toque licoroso. Paladar estruturado, potente, mas muito elegante. Equilibrado. Um tinto saboroso, que enche a boca. Ótima acidez. Bastante longo. Muito bem elaborado, o melhor Tannat que já passou pela minha taça.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Guide to Cabernet Sauvignon Red Wine..
Cabernet Sauvignon Red Wine Profile
MAJOR REGIONS: France (~124k acres), Chile (~100k acres), United States (~95k acres), Australia (~65k acres), Italy (unknown), South Africa (~41k acres), Argentina (~16k acres)
Over 650,000 acres worldwide*
Cabernet Sauvignon Characteristics
FRUIT: black cherry, black currant and blackberry
OTHER: black pepper, tobacco, licorice, vanilla and violet
OAK: Yes. Usually 9-18 months French oak. Some American & Hungarian oak
TANNIN: Medium (+)
ACIDITY: Medium (+)
ABV: 13.5-15.5%
COMMON SYNONYMS: In France, Bordeaux wines often blend with Cab. In Italy, it’s common to see Supertuscan wines containing Cab. In Spain, Priorat wines often use Cab.
OTHER NAMES (rare):
Bouchet, Bouche, Petit-Bouchet, Petit-Cabernet, Petit-Vidure, Vidure, Sauvignon Rouge
What does Cabernet Sauvignon Taste Like?
Since Cabernet Sauvignon is grown in a wide range of climates and regions throughout the world it has varied flavors. Fundamentally speaking, Cab is a full-bodied red wine with dark fruit flavors and savory tastes from black pepper to bell pepper. Let’s take a look at two regions that make two very different styles of Cabernet Sauvignon to understand how the flavors differ.
From Bordeaux and the Old World
A 100% Cabernet Sauvignon from the Old World is rare because Old World winemakers are awesome at blending varietals together. That said, Cabernet Sauvignon from Bordeaux tastes more like the herbal/floral flavors of graphite, violets and tobacco than fruit. When you smell a Bordeaux, you’ll often get hints of black cherries and licorice along with the earthiness. Imagine you’ve filled a new leather bag with a pound of black cherries and held it to your chest while rolling down a hill. Yum.
Imagine you’ve filled a new leather bag with a pound of black cherries and held it to your chest while rolling down a hill. Yum.
Despite the natural full-bodied traits of Cab, Bordeaux wines are kings of subtlety, they tend to taste a little lighter but have strong tannins and acidity that will last on your tongue. Good recent vintages from Bordeaux include 2009, 2008 and 2005.
From California and the New World
Cabernet Sauvignon from New World countries are often a touch fruitier than their Old World cousins. Expect flavors of Black Cherry, Licorice and Black Pepper all wrapped together with a dash of Vanilla. The wines tend to have a little bit less tannin and acidity but also have more alcohol, ranging from 13.5-15.5% ABV
Cabernet Sauvignon Food Pairing
Cabernet Sauvignon is one of the more complex and layered wines out there. It has higher tannins and a savory character often described as black pepper and tobacco. Because of Cab’s traits, look for foods high in fat and umami flavors for Cabernet Sauvignon food pairing.
The “Umami Burger” with gruyere cheese and mushroom sauce can be found at Nshery in Melbourne, AU. pic by Alpha
Try Cabernet Sauvignon with a charred gruyere burger, a mushroom pizza with tomato sauce or some marinated ribeye steak. To champion the fruit flavors in Cabernet Sauvignon, don’t pair it with chocolate. Instead, pair wine with braised short ribs or mushroom stroganoff. The powerful umami flavors overcome the savory quality of Cabernet Sauvignon leaving the berry flavors out in the open to shine.
8 Surprising Facts About Cabernet Sauvignon
Cabernet Sauvignon is a cross!
Cabernet Sauvignon is actually a natural crossing of Cabernet Franc and Sauvignon Blanc that occured during in the 1600′s. Since then, it’s evolved to become what it is today. DNA testing at UC Davis discovered this relationship in 1996. American Cab may contain 25% other grapes. It’s legal in the US to permit up to 25% of another grape to be blended into a wine labeled as “Cabernet Sauvignon.” Some producers blend for better flavor – others blend for better value. Why is Cabernet Sauvignon wine so expensive? Demand. In 2008, Napa Valley grape grower, Piña, said their Rutherford Cabernet Sauvignon was ringing in $6,000/ton whereas neighboring Merlot vineyards were selling at $1,300/ton.
Want to celebrate Cabernet? There’s a day for that. Cabernet Day is held on the Thursday before Labor day at the end of August each year. #CabernetDay started in 2010 as a social media stint to celebrate the variety. Since then, it has grown to include grand tastings in major cities from San Francisco to Sydney.
The green bell pepper smell in Cabernet Sauvignon has been linked!The bell pepper aroma in Cabernet Sauvignon has been traced to an organic compound group called pyrazines. Pyrazines are higher in unripe Cabernet Sauvignon grapes and are noticable at just 10-20 parts/trillion. Wine growers often prune the canopy leaves to increase sun exposure to the grapes.
Cabernet Sauvignon is high yield. At Chateau Latour, producer of the world’s most expensive Cabernet Sauvignon, they harvest 3.5 tons per acre. Comparatively, the most expensive Pinot Noir in the world, from DRC, harvests just over 1 ton of grapes per acre. Proven to grow well in a desert! In Eastern Washington State, a region that gets just 6-8 inches of rain a year, Cabernet Sauvignon wines made from Champoux Vineyards have received multiple 100 point scores. The Gobi Desert in China has several wineries growing Cabernet Sauvignon including Chateau Hanson.
A rare Cabernet Sauvignon taint is linked to ladybugs. Researchers studying Cabernet Sauvignon in Canada discovered that wines made from vineyards infested with Asian ladybugs affect the flavor of the wine greatly. Ladybug taint occurs when ladybugs are inadvertedly added into the fermenting wines. –Ladybugs were originally introduced to North America to reduce aphid populations.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Diversify Your Taste With Mourvedre Wine..
You try Cabernet Sauvignon and love it. In fact, you love it so much you stockpile an arsenal of wine in your closet. Bottle after bottle, you will eventually get bored. Fortunately for you, wine is not marriage; your wine won’t ask for a divorce if you spend the evening with another bottle.
Time to get some strange wine.
If you love Cabernet Sauvignon then Mourvedre is your bag. Mourvedre (aka Monastrell) is a full-bodied and rustic wine that originated in Spain. Rumor has it that the seafaring Phoenicians brought it over as early as 500 B.C. Seemingly obscure, Mourvedre is actually used quite often as a blending grape in popular wines such as Châteauneuf du Pape. It’s one of the major grapes of the Rhône along with Grenache and Syrah.
Mourvedre Wine Guide
Mourvedre Red Wine Profile
MAJOR REGIONS: Less than 190,000 acres worldwide.
Spain (~150,000+ acres) Alicante, Jumilla, Almansa
France (~25,000 acres) Bandol (Provence), Rhône
Australia (~2500 acres) South Australia
United States (~1000+ acres) California, Washington
Mourvedre Wine Characteristics
FRUIT: Blueberry, Blackberry, Plum,
OTHER: Black Pepper, Violet, Rose, Smoke, Gravel, Meat
OAK: Yes. Usually medium to long oak aging.
TANNIN: High
ACIDITY: Medium (+)
ABV: 12-15%
COMMON SYNONYMS: Monastrell, Alicante, Mataró, Damas Noir, Pinot Fleri, Mataro, Torrentes, Monastre, Mourves,
REGIONAL NAMES: Bandol(France) and Alicante (Spain) are dominantly Mourvedre. The Rhône, Provence and Corbieres regions use Mourvedre as a blending grape.
What does Mourvedre Taste Like?
Mourvedre is a meaty and full-bodied red wine. The smell of Mourvedre is an explosion of dark fruit, flowers like violet and herbaceous aromas of black pepper, thyme, and red meat. In regions such as Bandol, France and Jumilla, Spain, Mourvedre wine can have a very gamey taste. Some believe the unctuous aromas in many Mourvedre wines are in part due to a wine fault called reduction. Because of this, Mourvedre benefits from decanting and is best enjoyed at around 67-71 °F.
2 Different Examples of Mourvedre Wine
Spanish Monastrell Wine Tarima Hill on wine.com
Full-bodied and fruit-forward with blackberry/blueberry notes as well as tasting a bit juicy. Behind the fruit there are faint hints of perfume and orange zest as well as an underlying smell of gravel. Overall the wine has a large profile. Producing a total of 7000 cases, Tarima Hill is a wine by Bodegas Volver, one of Jorge Ordonez’s wines.
French Mourvedre Wine Domaine Tempier Bandol on klwines.com
Consisting of 80% Mourvèdre, 10% Grenache and 10% Cinsault, Domaine Tempier has very rich and meaty aromas followed by chocolate and mocha overtones and hints of tarragon and dried herbs. The balance of this particular wine is awesome and the tannin, while hefty, is well integrated with the rest of the wine’s components. This one knocks you off your feet. A note about Bandol: generally not for fruit-forward wine drinkers.
short ribs… mmmmmourvedre! photo by anotherpintplease
Mourvedre Wine Food Pairing
Full-bodied red wines like Mourvedre beg for rich foods to absorb the high tannin. Look for meats with lots of umami like beef short ribs, pork shoulder, barbeque, lamb, rabbit, pork sausage and veal. The spices that complement the floral character in Mourvedre are regional spices found in Provence, France such as lavendar, rosemary and thyme.
Vegetarian Food Pairing with Red Wine
Vegetarians should look towards lentils, wild rice and shitake/portabello mushrooms for their flavor base to create a dish for any full-bodied red wine. Using black pepper and soy sauce is also a great way to add umami to vegetarian cuisine.
4 Interesting Facts About Mourvedre Wine
Blended into Paso Robles’ Cult Wine Saxum Vineyards use up to 30% Mourvedre wine for their famous red blends. Saxum was made famous for their 100 point wine called 2007 James Berry Vineyard, a red wine of Grenache, Syrah and Mourvedre.
A Perfect Grape for Hot Regions Mourvedre is a very structured and thick-skinned grape that ripens very late in the season. It is moderately drought-tolerant, making it an ideal grape for warm climates. It’s Super Undervalued in Spain Southeastern Spain was hit by the Phylloxéra louse in 1989. The vines have recently recovered and are now being offered in the US for bargain basement prices. You can easily find $10 Monastrell from Yecla, Jumilla and Alicante. The Secret Ingredient in Cava Rosé Cava is Spain’s answer to Champagne. There are now several Cava rosé sparkling wines which use Monastrell to add the perfect pinky color.
Tested: Wine with Spicy Food (Video)...
Pairing Wine with Spicy Food
Get your burn on. by hpstyles
There’s been a rumor floating around about pairing wine with spicy food. It started on
facebook as a casual conversation with a sommelier buddy of mine. He had a good argument in favor of a higher-alcohol wine with spicy foods. He said:
Alcohol is a solvent to capsicum and thus, a high-alcohol wine may actually work better with a spicy meal.
This little nugget of information swirled around in my brain because the science behind it seemed logical. The only way I felt like getting behind high-alcohol wines with spicy food was to test it myself. See the video below.
Video: Wine with Spicy Food
In the video we tested 4 wines with 5-Star rated Spicy Thai Noodles with Beef from In The Bowl restaurant. This restaurant has a warning on their menu stating that their spice ratings are higher than most Seattle restaurants. We agree.
Q: What is the best wine with spicy food?
Answer: An ice-cold low-alcohol sweet white wine.
But Why?
This type of wine is the best spicy food pairing, but not for the reasons you might think.
Ice-cold Most importantly the wine must be cold to help quench your palate.
Sweet The sweetness helps by coating your burning tongue.
Easy-to-drink A low-alcohol wine permits you to drink more wine to alleviate the burn.
Recommended Sweet White Wines with Spicy Food
Bex Riesling, Germany $9.99 on wine.com
Saracco Moscato d’Asti, Italy $14.99 on wine.com
S.A. Prum Wehlener Sonnenuhr Kabinett Riesling, Germany $25.99 on wine.com
Testing dry red wine with spicy food in the name of science. We swear.
Red Wine With Spicy Food
We were surprised to discover that a very full-bodied dry red wine with high alcohol worked rather well with spicy food. We would recommend a dry red wine with richly spiced meats, such as cumin-pepper ribs or spicy barbeque, which works as long as the wine is bold enough to stand up to the food. To make this pairing work, put your wine bottle in the fridge and chill it. The colder the better.
Spicy food and high tannin wine
We were surprised to discover that the presence of highly spiced foods nearly elemented the taste of tannin in our demo dry red wine.
Recommended Dry Red Wines with Spicy Food
Razor’s Edge Shiraz, Australia $10.99 on wine.com
Seven Deadly Zins Zinfandel, USA $17.99 on wine.com
Montes Alpha Carmenere, Chile $21.99 on wine.com
Myth Busted? What We Concluded After Testing
I tested a high-alcohol sweet red wine, Sandeman Port, with spicy food as well as a glass of Bourbon. I advise that this is a horrible idea. Don’t do it.
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