Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
As pragas e complicações regionais !
Existem algumas regiões que são mais fáceis para a viticultura ecológica, por exemplo os altos vinhedos em Salta e Catamarca, desérticos e secos. Em certas regiões da Europa com condições favoráveis, o cultivo orgânico tem razões culturais, com uso de pesticidas e fertilizantes químicos simplesmente não fazendo parte da tradição. Mas existem também regiões bem complicadas, com alta umidade, onde pragas podem destruir uma safra inteira se não forem combatidas. Champagne e Serra Gaúcha pertencem às regiões com bastante umidade, o que complica.
Antracnose, escoriose, míldio e oídio são doenças fúngicas. Antracnose, escoriose e míldio são comuns em clima úmido e oídio comum em clima seco, mas podem aparecer em conjunto em várias regiões. Míldio penetra no interior da planta, mas oídio fica na superfície. No cultivo orgânico e biodinâmico, o uso da calda bordolesa (mistura de sulfato de cobre e limão hidratado) e pó de enxofre são permitidos para combater essas pragas. Adeptos de viticultura biológica usam também bactérias naturais contra míldio e vermes, mas às vezes, especialmente em lugares úmidos, isso pode ser uma luta difícil e com risco de altas perdas.
Diferentes variedades de uvas tem diferentes resistências contra vários tipos de pragas. A Cooperativa Garibaldi na Serra Gaúcha, consegue cultivar orgânico mesmo nessa região úmida, com uvas mais resistentes a pragas como Bordô, Isabel e Lorena. Juan Carrau, com os vinhos orgânicos Velho do Museu, tem condições climáticas mais favoráveis para viticultura orgânica em Cerro do Chapéu, na fronteira do Uruguai.
Em Champagne, onde o clima é complicado e o risco de pragas é alto, há os que cultivam de maneira biodinâmica e orgânica, mas sem ser certificado, para ter o recurso de usar em último caso pesticidas para não perder uma safra inteira. Esse conceito de lutar contra as pragas apenas nos momentos em que realmente é necessário, chamado ‘lutte raisonnée’, resulta em uma agricultura mais saudável, mas sem as grandes perdas catastróficas. ( Ver: agricultura sustentável ) O conceito é às vezes criticado por não ser regulado, e viticultores que usam agrotóxico de um jeito mais regular podem também alegar usar um método de ‘lutte raisonnée’, depende do ponto de vista e como você define o uso limitado de pesticidas.
Mas existem também normas e recomendações. O conceito é normalmente chamado controle integrado de pragas (Integrated Pest Management). A ideia é combinar cultivo sustentável com responsabilidade social e sustentabilidade econômica. Existem várias diferentes iniciativas para ajudar os viticultores a reducir o uso de pesticidas. Na Europa existe o programa 'Integrated Production' (IP), na África do Sul, 'Integrated Production of Wine System (IPW), na Austrália o programa chamada 'Sustaining Success', na Nova Zelândia o 'Integrated Wine Growing', e nos EUA vários diferentes programas. Em Champagne, a organização regularizadora CIVC, conseguiu baixar o uso geral de pesticidas na região com a programa 'viticulture raisonée', com instruções e recomendações de métodos melhores para o meio ambiente.
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