Vinho e uma arte ele tem que ser respeitado como se respeita a uma mulher tem que ser valorizado como se valoriza uma mulher tem que ser guardado no lugar certo como se guarda uma mulher tem que ser bebido como se beija uma mulher e se você fizer tudo isso e um pouco mais você vai perceber o enorme prazer de ter tido paciência e respeito por esse que e uma experiência única, pois vinhos são como as mulheres se bem tratados se mostram com enorme formosura e elegância.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
DUNAMIS MERLOT BRANCO - O PRIMEIRO BLANC DE NOIR BRASILEIRO .
O único vinho Merlot Branco do Brasil é o novo lançamento da Dunamis Vinhos e Vinhedos. A novidade tem a marca da inovação que vem caracterizando esta vinícola, nos seus dois anos de existência completados neste último dia 26 de novembro.
A base para elaboração de vinhos brancos de uvas tintas está no cuidado de proceder à espremedura e, imediatamente, separar as cascas da uva, vinificando apenas a polpa que é totalmente branca.
O Dunamis Merlot Branco complementa a coleção “Shall We Dance?”,uma linha de vinhos varietais que, pela alegria e leveza, convidam o apreciador para dançar. “O frescor, a leveza e a brasilidade são os principais elementos desta linha”, define o diretor-executivo da empresa Júlio César Kunz. Segundo ele, os vinhos “Shall We Dance?” buscam a melhor expressão da natureza nos terroirs da Dunamis, da cultura colorida do Brasil nos seus rótulos e a alegria do brasileiro no jeito descontraído de consumo. Além da tradicional Merlot, a coleção conta com as variedades Cabernet Franc e Pinot Grigio, pouco cultivadas em solo brasileiro.
Júlio Kunz revela que a opção por vinificar em branco uma variedade tinta (Merlot) segue a postura de oferecer oportunidades de descobertas ao público. “Também procuramos uma expressão completamente diferente desta variedade, acompanhando a balada da coleção “Shall We Dance?”, mostrando a todos que ainda há muito a ser descoberto no mundo do vinho, especialmente no Brasil”, afirma. Agora, o consumidor pode comparar os dois vinhos Dunamis “Shall We Dance?” com a uva Merlot, percebendo as diferenças entre uma vinificação tradicional em tinto e a alternativa, em branco.
O proprietário da Dunamis, José Antônio Peterle, acrescenta que para seguir a filosofia de simplificar o momento de consumo dos vinhos, o preço será convidativo: R$ 39,90. Foram elaboradas apenas 4 mil garrafas do produto.
Vinificação em branco
Há várias maneiras de vinificar em branco uma uva tinta. A mais popular talvez seja a separação da casca depois de prensar a uva no tanque de fermentação (tecnicamente, logo no início da fermentação as cascas ficam suspensas e se diz que o “o chapéu subiu”, possibilitando a separação do líquido). No caso da Dunamis foi diferente. O especialista em vitivinicultura e consultor da Dunamis, Emílio Kunz Neto, explica que a uva Merlot sofreu uma prensagem leve, sem desengace, para extração do suco, chamado de mosto-flor. Os cachos não foram retirados, a exemplo do que se faz na região de Champagne, na França, porque auxiliam na drenagem do suco. Assim, a tinta da casca da uva Merlot não se mistura ao mosto, evitando a transferência de cor. O mosto branco foi então fermentado a baixas temperaturas para garantir maior frescor e aromaticidade. “Desse modo obtemos naturalmente uma cor mais clara, preservando os precursores dos aromas”, argumenta.
A elaboração de um vinho branco com uva tinta (“blanc de noir”) traz algum risco. É comum encontrar na Europa vinhos à base de uvas tintas com um tom rosa claro (“blush”). Emílio Kunz Neto observa que após a vinificação em branco, é preciso um cuidado redobrado, porque o processo não evita a presença de uma pequena quantidade de polifenóis e flavonóides – extraídos da casca da uva tinta – no vinho branco, que, reduzidos, são incolores. Mas como ocorre nas frutas (uva, maçã, entre outras), com a maturação existe um ganho de cor. “A oxidação gradativa leva os vinhos brancos com uvas tintas a ficarem rosés com o tempo”, observa Kunz. “É o mesmo processo que faz vinhos brancos ganharem uma cor amarela mais evidente com o passar dos anos”, acrescenta. Em Champagne, onde a Pinot Noir é utilizada amplamente, a segunda fermentação resolve esta questão. “Tivemos de simular uma segunda fermentação para retirar seletivamente esses componentes sem alterar a estrutura e o sabor do vinho”, explica. A técnica usada é mantida em sigilo pelo consultor.
Outra singularidade deste novo lançamento da Dunamis é que a uva Merlot foi preparada desde o vinhedo para se tornar um vinho branco. Cultivada em Dom Pedrito, na Campanha Gaúcha, no vinhedo de solo argilo-arenoso, as uvas Merlot foram colhidas manualmente na safra de 2012 depois de uma maturação especial para vinhos brancos, ou seja, a condução foi feita de modo que as uvas tivessem uma acidez mais alta. O resultado é um vinho fresco e aromático, com 12% de álcool, seguindo a filosofia de álcool moderado dos rótulos da Dunamis.
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