segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Vinho do ano 2012: Barca Velha 2000 ..

Um dos tintos lendários de Portugal, o Barca-Velha é o de mais alta qualidade da Casa Ferreirinha e começou a ser produzido em 1952.
Durante muito tempo foi o único vinho de mesa respeitado do Douro. Até agora, foram lançadas apenas 16 safras e a mais recente surgiu em 2004 e só agora está no mercado. O Barca-Velha era de propriedade de Antonia Adelaide Ferreira, a Ferreirinha, mas em 1987 a casa foi vendida à Sogrape. O vinho sempre foi feito com uvas do Douro Superior e por grande tempo as uvas vinham da Quinta do Vale Meão. Atualmente, a maior parte da mescla vem da Quinta da Leda, comprada por Ferreirinha em 1978, onde é feito. O estilo se mostra bem antigo, mas nada rústico e o vinho envelhece muito bem (ele deve passar algum tempo na garrafa). Também vale à pena provar o segundo vinho, o Casa Ferreirinha e o relativamente novo Quinta da Leda. Ambos causam boa expressão. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Publifolha – 1ª edição, agosto de 2012
A audaciosa Dona Antónia Ferreira (1811 – 1896) construiu, no Douro, um império que permanece até hoje. A empresa continuou nas mãos da família até 1987 quando foi vendida à Sogrape. Líder em Portugal, a Ferreira construiu sua reputação com Tawnies e com o Barca Velha, um Douro tinto não fortificado vendido ao preço dos melhores portos vintage, feito com cepas do Porto (principalmente Tinta Roriz, com um pouco de Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Amarela) e somente nas melhores safras – 14 desde o lançamento em 1952. Fonte: Coleção Veja Vinhos do Mundo – volume 10 – Portugal e Grécia
Degustação Barca Velha 2000 – álcool: 13,5% – uvas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinto Cão - preço: 140 Euros – Cor densa, profunda, carregada, denotando uma juventude extraordinária para um vinho de 12 anos. Aroma com fruta negra bem marcada, chocolate e tabaco sobre uma nota balsâmica. Na boca é muito texturado, de ótima acidez, pleno, encorpado e cheio, com taninos vivos, aveludados e expansivos bem envolvidos e entrosados com os demais elementos. Final longo, complexo, interminável, remetendo o degustador às sensações aromáticas e gustativas iniciais. Leve toque de chocolate. Impressionou pela longevidade e pelo frescor, já que não demonstrou sinais de cansaço apesar dos 12 anos. Avaliação: 96/100 pts.++

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